Exposição da banca ao BCE
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Duas realidades diferentes: capital e desalavancagem/liquidez.
Capital para reforçar o capital próprio, logo os rácios prudenciais e de solvabilidade.
Desalavancagem tem de baixar dos atuais 140% para 120%
Necessário reduzir os empréstimos e aumentar os depósitos. Por outro lado os bancos portugueses emitiram obrigações próprias (forma de financiamento) que se vão vencendo e têm de devolver os capitais. Os capitais estrangeiros estão a sair da nossa economia, não permitindo aos bancos fazer o revolving das obrigações. Foram estes financiamentos que permitiram a alavancagem.
Os bancos vão ao BCE para liquidarem estas obrigações. Têm de dar colaterais como garantias. Enquanto não reduzirem os empréstimos vão continuar com problemas de liquidez e a usar o BCE como último recurso.
Capital para reforçar o capital próprio, logo os rácios prudenciais e de solvabilidade.
Desalavancagem tem de baixar dos atuais 140% para 120%
Necessário reduzir os empréstimos e aumentar os depósitos. Por outro lado os bancos portugueses emitiram obrigações próprias (forma de financiamento) que se vão vencendo e têm de devolver os capitais. Os capitais estrangeiros estão a sair da nossa economia, não permitindo aos bancos fazer o revolving das obrigações. Foram estes financiamentos que permitiram a alavancagem.
Os bancos vão ao BCE para liquidarem estas obrigações. Têm de dar colaterais como garantias. Enquanto não reduzirem os empréstimos vão continuar com problemas de liquidez e a usar o BCE como último recurso.
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big bang
Parece-me que estamos perto pertinho do CREDIT CRUNCH..
O problema é o tempo que as instituições demoram a processar os indicadores. O paciente já morreu e os políticos julgam que está apenas com 38º de febre..
Posso estar muito enganado, mas isto que chamamos "economia" vai mesmo rebentar dentro de semanas..
Aguardemos..
O problema é o tempo que as instituições demoram a processar os indicadores. O paciente já morreu e os políticos julgam que está apenas com 38º de febre..
Posso estar muito enganado, mas isto que chamamos "economia" vai mesmo rebentar dentro de semanas..
Aguardemos..
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Exposição da banca ao BCE
Temos assistido a uma tendência crescente desta exposição de capitais da nossa banca junto do BCE.
Para onde está a ser canalizado todo este capital visto a desalavancagem na economia real ser uma realidade.
Não querendo expecular mas podemos ter aqui uma ida aos mercados de dívida pública encapotada!!!!
Tema interessante para se acompanhar num futuro próximo visto a banca estar a solicitar ajuda estatal para se capitalizar!!!!
"Exposição da banca portuguesa ao BCE aumenta para novo recorde
11 Junho 2012 | 13:08
Sara Antunes - saraantunes@negocios.pt
Os bancos nacionais aumentaram a sua dependência do Banco Central Europeu (BCE) para mais de 58,7 mil milhões de euros. Este é o valor mais elevado de sempre e representa um aumento de 24% face ao mesmo período do ano passado.
A banca portuguesa tem empréstimos no valor de 58.704 milhões de euros junto da autoridade monetária. Estes números, revelados hoje pelo Banco de Portugal, reportam-se a Maio e corresponde ao nível mais elevado de sempre.
Os números de Maio representam um aumento de 5,91%, ou 3,28 mil milhões de euros, face a Abril, e um acréscimo de 24,36%, ou 11,5 mil milhões quando comparado com igual período do ano passado.
O acesso ao mercado de financiamento por parte da banca nacional é inexistente, pelo que para se financiar a banca tem de recorrer ao banco central que está a disponibilizar crédito às instituições com uma taxa de juro de 1%, sem qualquer “spread”.
O mês de Maio tornou o acesso aos mercados ainda mais difíceis uma vez que a especulação em torno da necessidade de Espanha ter de ser resgatada aumentaram. Só este fim-de-semana houve desenvolvimentos sobre este assunto, com Madrid a acordar com os seus parceiros europeus a injecção de 100 mil milhões de euros para recapitalizar a banca."
"Bancos cortaram o crédito à economia em mais de 12%
11 Junho 2012 | 14:15
Sara Antunes - saraantunes@negocios.pt
Os bancos financiaram 4,3 mil milhões de euros em novas operações de crédito, em Abril. Este valor corresponde a menos dinheiro concedido à economia. A queda homóloga foi de 12,26%. À excepção dos empréstimos a grandes empresas, todos os segmentos viram o seu financiamento ser reduzido.
O financiamento da economia continua em queda. Em Abril, os bancos emprestaram um total de 4,3 mil milhões de euros, com as empresas a representarem mais de 86% deste bolo (3,76 mil milhões de euros).
Os novos empréstimos caíram 12,26% em termos homólogos, ou 604 milhões de euros, e desceram 25,56%, quando comparado com o mês anterior, ou seja, 1,48 mil milhões de euros.
A contribuir para esta evolução estiveram todos os segmentos, à excepção dos grandes empréstimos a empresas (acima de um milhão de euros). Neste destino de financiamento observou-se um acréscimo homólogo de 5%, ou 106 milhões de euros, para 2,24 mil milhões de euros.
No caso das pequenas e médias empresas a tendência foi oposta, com os novos financiamentos a caírem 12,69% para 1,52 mil milhões de euros.
As famílias conseguiram captar apenas 563 milhões de euros do total dos novos empréstimos concedidos. São 13% do total. E ainda que as empresas tenham sempre conseguido angariar mais fundos do que as famílias, a verdade é que a diferença é actualmente muito maior do que antes da crise, quando os novos créditos às famílias correspondiam a 25% ou mais de 30% do total.
E uma das grandes justificações para este comportamento está relacionada com a quebra do crédito à habitação, Em Abril, foram concedidos 156 milhões de euros para novas operações. Menos 67% do que em igual período do ano passado e menos 17% do que em Março.
No crédito ao consumo a quebra também é notória, com as novas operações a descerem 38% para 149 milhões de euros. E nos empréstimos para outros fins, que inclui a educação, a energia e os empresários por conta própria, a quebra foi de 23% em termos homólogos para 258 milhões de euros.
A concessão de crédito está cada vez mais restrita devido, por um lado, à actual situação da banca, que está com dificuldades em conseguir aceder a financiamento, por outro lado à própria situação das famílias e empresas que se tem agravado, devido a rendimentos menores, impostos maiores e taxa de desemprego em níveis nunca antes vistos."
Para onde está a ser canalizado todo este capital visto a desalavancagem na economia real ser uma realidade.
Não querendo expecular mas podemos ter aqui uma ida aos mercados de dívida pública encapotada!!!!
Tema interessante para se acompanhar num futuro próximo visto a banca estar a solicitar ajuda estatal para se capitalizar!!!!
"Exposição da banca portuguesa ao BCE aumenta para novo recorde
11 Junho 2012 | 13:08
Sara Antunes - saraantunes@negocios.pt
Os bancos nacionais aumentaram a sua dependência do Banco Central Europeu (BCE) para mais de 58,7 mil milhões de euros. Este é o valor mais elevado de sempre e representa um aumento de 24% face ao mesmo período do ano passado.
A banca portuguesa tem empréstimos no valor de 58.704 milhões de euros junto da autoridade monetária. Estes números, revelados hoje pelo Banco de Portugal, reportam-se a Maio e corresponde ao nível mais elevado de sempre.
Os números de Maio representam um aumento de 5,91%, ou 3,28 mil milhões de euros, face a Abril, e um acréscimo de 24,36%, ou 11,5 mil milhões quando comparado com igual período do ano passado.
O acesso ao mercado de financiamento por parte da banca nacional é inexistente, pelo que para se financiar a banca tem de recorrer ao banco central que está a disponibilizar crédito às instituições com uma taxa de juro de 1%, sem qualquer “spread”.
O mês de Maio tornou o acesso aos mercados ainda mais difíceis uma vez que a especulação em torno da necessidade de Espanha ter de ser resgatada aumentaram. Só este fim-de-semana houve desenvolvimentos sobre este assunto, com Madrid a acordar com os seus parceiros europeus a injecção de 100 mil milhões de euros para recapitalizar a banca."
"Bancos cortaram o crédito à economia em mais de 12%
11 Junho 2012 | 14:15
Sara Antunes - saraantunes@negocios.pt
Os bancos financiaram 4,3 mil milhões de euros em novas operações de crédito, em Abril. Este valor corresponde a menos dinheiro concedido à economia. A queda homóloga foi de 12,26%. À excepção dos empréstimos a grandes empresas, todos os segmentos viram o seu financiamento ser reduzido.
O financiamento da economia continua em queda. Em Abril, os bancos emprestaram um total de 4,3 mil milhões de euros, com as empresas a representarem mais de 86% deste bolo (3,76 mil milhões de euros).
Os novos empréstimos caíram 12,26% em termos homólogos, ou 604 milhões de euros, e desceram 25,56%, quando comparado com o mês anterior, ou seja, 1,48 mil milhões de euros.
A contribuir para esta evolução estiveram todos os segmentos, à excepção dos grandes empréstimos a empresas (acima de um milhão de euros). Neste destino de financiamento observou-se um acréscimo homólogo de 5%, ou 106 milhões de euros, para 2,24 mil milhões de euros.
No caso das pequenas e médias empresas a tendência foi oposta, com os novos financiamentos a caírem 12,69% para 1,52 mil milhões de euros.
As famílias conseguiram captar apenas 563 milhões de euros do total dos novos empréstimos concedidos. São 13% do total. E ainda que as empresas tenham sempre conseguido angariar mais fundos do que as famílias, a verdade é que a diferença é actualmente muito maior do que antes da crise, quando os novos créditos às famílias correspondiam a 25% ou mais de 30% do total.
E uma das grandes justificações para este comportamento está relacionada com a quebra do crédito à habitação, Em Abril, foram concedidos 156 milhões de euros para novas operações. Menos 67% do que em igual período do ano passado e menos 17% do que em Março.
No crédito ao consumo a quebra também é notória, com as novas operações a descerem 38% para 149 milhões de euros. E nos empréstimos para outros fins, que inclui a educação, a energia e os empresários por conta própria, a quebra foi de 23% em termos homólogos para 258 milhões de euros.
A concessão de crédito está cada vez mais restrita devido, por um lado, à actual situação da banca, que está com dificuldades em conseguir aceder a financiamento, por outro lado à própria situação das famílias e empresas que se tem agravado, devido a rendimentos menores, impostos maiores e taxa de desemprego em níveis nunca antes vistos."
Cumpts.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
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