Até quando irá a China manter a sua moeda desvalorizada?
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O iuan vai poder flutuar 1 por cento todos os dias
China reforma iuan e dá mais liberdade à moeda
PEQUIM, 14 Abr (Reuters) - A China deu neste sábado um passo histórico para tornar o iuan uma divisa global, dobrando sua variação em relação ao dólar e realizando uma reforma crucial que vai liberalizar ainda mais seu jovem mercado financeiro.
O Banco Popular da China afirmou que permitirá que o iuan valorize ou desvalorize 1 por cento todos os dias, a partir de segunda-feira. O limite passado era de 0,5 por cento.
A medida mostra que Pequim acredita que o iuan está perto de seu nível de equilíbrio e que a economia chinesa, embora em desaceleração, é robusta o suficiente para aceitar importantes reformas estruturais, disseram especialistas.
"O banco central escolheu uma boa hora para aumentar sua variação monetária. A expectativa do mercado de um iuan forte está enfraquecendo", afirmou Dong Xian'an, economista-chefe da Peking First Advisory, em Pequim.
Investidores esperavam que a China aumentasse o limite de variação do iuan neste ano, graças a repetidas pistas dadas por Pequim de que essa mudança deixaria o país a um passo mais de atingir sua meta financeira: um iuan conversível até 2015.
Ter uma moeda que é usada com poucas restrições também eleva o status de Xangai como centro financeiro. A China quer transformar a cidade em um centro bancário mundial até 2020.
Em pequeno comunicado em seu website, o Banco Popular da China disse: "Neste momento, o desenvolvimento do mercado de câmbio da China está amadurecendo, a habilidade do mercado de precificar independentemente e controlar riscos está crescendo diariamente".
A meta final do governo é de que o iuan comece a rivalizar com o dólar como moeda de reserva mundial.
O iuan, também conhecido como "dinheiro do povo", atingiu um recorde de alta a 6,2884 em relação ao dólar no dia 10 de fevereiro, mas mudou pouco no ano, enfraquecendo 0,14 por cento desde janeiro.
"O iuan está próximo de um equilíbrio. Esperamos que ganhe apenas 1,4 por cento em relação ao dólar neste ano", afirmou Lan Shen, economista do Standard Chartered Bank, em Xangai.
O valor do iuan sempre foi ponto de discussão entre a China e seus parceiros comerciais, principalmente os Estados Unidos, que alegam que o país asiático suprime a moeda para aumentar as exportações. A China rejeita tal acusação.
A última vez que o país modificou sua política monetária foi em junho de 2010.
(Reportagem de Koh Gui Qing, com reportagem adicional de Fang Yan, Kevin Yao e Aileen Wang em Pequim, e Doug Palmer em Washington)
Uma das maiores dificuldades é saber esperar. A impaciência é inimiga do êxito.
forte valorização do yuan
http://fr.reuters.com/article/businessNews/idFRPAE7BT01R20111230
um bom 2012 para todos
.
http://fr.reuters.com/article/businessNews/idFRPAE7BT01R20111230
um bom 2012 para todos
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Palmix Escreveu:FilipeTouro Escreveu:Xitonhane Escreveu:Esta questão da moeda chinesa estar subavaliada, tem muito que se diga...
Não é tao linear como parece...
Então?
A subavaliação da moeda chinesa não é tao simples assim.
Esta subavaliação tem sido conseguida através de mecanismos de mercado que têm as suas consequências no longo prazo.
Não tenho a menor dúvida de que um dia a moeda chinese vai disparar...a performance da sua economia interna e externa tem falado por si, e todos os indicadores apontam para uma subida da moeda. Quando é que ninguém sabe.
Há a possibilidade de a China conseguir manter a paridade da sua moeda com o euro ou o dollar. Aí, só daqui a muitos anos, quando começarmos a assistir à queda da economia americana em deterimento da chinesa é que veremos a moeda crescer.
O problema é que a China tem ou vai ter os mesmos problemas que os ditos Países desenvolvidos enfrentaram. O surgimento de uma classe média cada vez mais exigente, que vai obrigar a economia interna a virar-se para outros mercados, outros tipos de produtos e de mão-de-obra. Em vez de fazer martelinhos vai ter que passar a produzir automoveis, etc...
A China está muito bem enquanto poder sobreviver sozinha...e vai poder faze-lo por muito tempo...mas há de chegar o dia em que vai precisar da Europa e dos EUA...aí não há moeda que lhes valha...
Portanto, comprar moeda chinesa e esperar que aumente...provavelmente haverá melhores negócios no curto prazo para isso...no longo prazo tem muitos riscos (fala-se até do fim do euro e do sistema monetário tal como ele é)...é uma questão de medir os prós e contras e investir naquele que reunir as melhores condições.
A moeda chinesa está subavaliada em relação ao dólar? Mas a China compete com os EUA no mercado internacional com os mesmos produtos? Logo ai a subavaliação da moeda é uma falsa questão.
Esquecemo-nos que Portugal durante muito tempo usou esta artimanha de manipulação cambial para ganhar artificialmente competitividade, vejam até onde nos levou.
Os países mais afectados com esta artimanha chinesa, nem são os EUA nem a UE, mas sim Marrocos,México, e todos os países cuja competitividade baseia-se em baixos custos da mão de obra.
Julgo que este alarido em torno disto é mais politico que outra coisa.
Cumprimentos e boas entradas
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Finnish authorities have confirmed the seizure of 69 Patriot missiles manufactured by Raytheon Corporation today. During a routine search of the MS Thor Liberty, a ship flagged by the Isle of Man, at the Finnish port of Kotka, authorities found 69 Patriot missiles capable of a type capable of intercepting ICBMs, the most modern available and America’s most sensitive military technology.
These units, the most advanced Patriot system had only been supplied to nation, Israel. The 69 Patiot ICBM interceptors are believed to be a highly secret consignment demanded by Israel as protection from any retaliatory strike by Iran were war to break out in the region, Instead of deploying them, the missiles were apparently sold to China labeled as “fireworks” accoring to Interior Minister Paivi Rasanen.
Though the missiles themselves were worth only $4 billion, the technology transfer itself would be worth over $125 billion, and represent a signficant loss of defense capability for the United States. Sources termed it, “An absolute disaster, even if they only received the radar systems alone, much less the missiles. That this would go unreported though the story was broken in Europe 48 hours ago is astounding. Nobody in Washington has this although even the BBC report contains more than enough information to bring Washington to a halt.
Link: http://getsmartnews.com/news/320864 (via shareaholic.com)
These units, the most advanced Patriot system had only been supplied to nation, Israel. The 69 Patiot ICBM interceptors are believed to be a highly secret consignment demanded by Israel as protection from any retaliatory strike by Iran were war to break out in the region, Instead of deploying them, the missiles were apparently sold to China labeled as “fireworks” accoring to Interior Minister Paivi Rasanen.
Though the missiles themselves were worth only $4 billion, the technology transfer itself would be worth over $125 billion, and represent a signficant loss of defense capability for the United States. Sources termed it, “An absolute disaster, even if they only received the radar systems alone, much less the missiles. That this would go unreported though the story was broken in Europe 48 hours ago is astounding. Nobody in Washington has this although even the BBC report contains more than enough information to bring Washington to a halt.
Link: http://getsmartnews.com/news/320864 (via shareaholic.com)
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Tokyo and Beijing Agree on Currency Pact
By LINGLING WEI and BOB DAVIS in Beijing and TAKASHI NAKAMICHI in Tokyo
BEIJING—A wide-ranging currency agreement between China and Japan is expected to give the Chinese yuan a more powerful role in international trade, but Beijing still must make substantial changes in how it manages its economy before the yuan becomes a currency powerhouse on the scale of the dollar or euro.
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Japan, China Deepen Financial Ties
Economic woes in Europe and U.S. have undermined market confidence in the dollar and euro, but investors looking for a safe place to store their money have few other currency options. China, among other nations, has objected to the primacy of the dollar in international trade, and has suggested other ways to run the international monetary system, including giving a bigger role to the International Monetary Fund and a wider role for the yuan.
Those discussions have largely been theoretical. But during a visit to China by Japanese Prime Minister Yoshihiko Noda, which ended on Monday, China and Japan announced a series of deals that promote the use of the yuan in trade and investment between the world's second- and third-largest economies, which would limit somewhat the use of the dollar in Asia, the world's fastest growing region. Specifically, the two countries agreed to promote direct yuan-yen trade, rather than converting their currencies first to dollars, and also for Japan to hold yuan in its foreign-exchange reserves, which are now largely denominated in dollars.
Japan "seems to be acknowledging implicitly that there will be a single dominant Asian currency in the future and it won't be the yen," said Barry Eichengreen, a University of California at Berkeley economic historian. Harvard University economist Jeffrey Frankel said that "this hastens a multicurrency world, but this is just one of 100 steps along the way."
A Japanese government official said that in the future, Asian currencies "may become more important than they currently are". But Japan hasn't necessarily decided to buy Chinese government debt based on the view that the yuan is likely to become more popular and dominant than the yen. "The yen's role will rather become more important to other countries if we deepen our relationships with them," the official said.
The pact comes at a time when the yuan has faced downward pressure as investors and businesses have lowered their expectations for a continued rise in the currency. The accords suggest that China is looking to speed up its efforts to raise the yuan's profile overseas. That's especially evident in Tokyo's decision to buy up to $10 billion worth of Chinese government debt for its reserves. Though that represents only about 1% of Japan's $1.3 trillion foreign-exchange reserves—the world's second-largest after China— it's important symbolically as a sign that Japan will diversity away from the dollar in the future.
A bank clerk counts yuan notes in Suining city in China's Sichuan province. A pact with Japan is seen giving the yuan a greater role in trade
Even so, the move is likely to be quietly welcomed by the U.S. government, which has encouraged China to seek a bigger role for the yuan. That's because U.S. government officials realize—as do Chinese reformers—that for the yuan to play a much bigger role, China needs to broadly revamp its financial-sector policies. Morris Goldstein, an economist at the Peterson Institute of International Economics in Washington D.C. said those policies would include sharply reducing its exchange-rate intervention, liberalizing interest rates, reducing restrictions on capital flows and putting its banking system "on a more market-oriented basis," so the yuan can trade freely.
Such policies are likely to put upward pressure on the yuan versus the dollar, which has long been U.S. policy. According to Chinese state television, Japanese officials notified Washington of the agreement ahead of the announcement and reiterated Japan's confidence in the long-term prospects for the dollar. A U.S. Treasury spokesman didn't comment.
The deals with Japan also are in line with the goal of the Group of 20 industrial and developing nations to make the Chinese yuan more flexible.
But the agreements are unlikely to have any significant effect on the yuan's global role anytime soon. Neither China nor Japan has announced any timetable for implementing the plans. Authorities in both countries have agreed to set up a working group to discuss how to put the measures to work.
So far, China has taken some incremental steps toward setting the yuan free. Hong Kong, the only place outside mainland China where the yuan can trade freely, has become the world's fastest-growing currency market in the world.
The new agreements with Japan include measures aimed at making it easier for companies to convert the Chinese and Japanese currencies directly into the other, without requiring an intermediate conversion into dollars, the current common practice. The change should reduce costs for the companies involved. About 60% of all Japan-China trade is currently settled in the dollars.
The package also includes "pilot program" to allow the government-affiliated Japan Bank of International Cooperation to sell yuan-denominated bonds on the mainland market. No detail on the size or timing of any JBIC offering has been disclosed.
[YUAN]
JBIC, a lender charged with helping Japanese firms doing business abroad, would be the first foreign-government entity to take such a step, as China's domestic bond market—totaling more than 20.1 trillion yuan in debt outstanding ($3.2 trillion), has largely been off-limits to foreign issuers.
Thus far, the Asian Development Bank and the International Finance Corp., the financing arm of the World Bank, so far have been the only foreign issuers of yuan bonds in China. Neither is affiliated with any foreign government.
Choosing mainland China to issue bonds, rather than Hong Kong, where interest rates on yuan bonds are generally lower, "shows the commitment from the Japanese side to promote the yuan," said Woon Khien Chia, an Asian analysts at the Royal Bank of Scotland.
In recent weeks, Beijing has unveiled a number of steps to promote the use of the yuan overseas, including starting to allow foreign firms to invest yuan accumulated overseas in mainland China.
The People's Bank of China, the country's central bank, has also been using so-called currency swap deals with other central banks so that foreign banks could supply more yuan to their customers. Currently, the PBOC has such deals with a dozen foreign central banks including Thailand, South Korea and New Zealand, totaling 1.2 trillion yuan.
The most significant measure China has taken so far is allowing cross-border trade to be invoiced and paid in its currency. Yuan-settled trade now accounts for about 10% of China's total trade, compared with less than 1% a year ago. Analysts at Deutsche Bank AG predict that yuan-settled trade would amount to 3.7 trillion yuan next year, or 15% of China's total trade.
Write to Lingling Wei at lingling.wei@wsj.com, Bob Davis at bob.davis@wsj.com and Takashi Nakamichi at takashi.nakamichi@dowjones.com
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Uma das maiores dificuldades é saber esperar. A impaciência é inimiga do êxito.
China e Japão fazem acordo para relações financeiras
Em domingo 25/12/2011, às 11:47
Os governos chinês e japonês revelaram hoje um pacote inovador de acordos financeiros elaborados para estreitar a ligação entre a segunda e a terceira maiores economias do globo, em uma iniciativa que pode elevar o yuan ao status de divisa internacional e solucionar as dificuldades que as empresas com sede no Japão têm com negócios na China. As diretrizes visam ainda reduzir o uso do dólar norte-americanos nas trocas cambiais entre os dois países, possibilitando limitar o papel da moeda dos EUA na região de maior ritmo de expansão do mundo.
Os acordos incluem plano para que uma entidade ligada ao governo japonês venda bônus denominados em yuans - a moeda chinesa - na China, o que representa um impulso para os esforços de Pequim de aprofundamento do mercado doméstico de capitais. Outras medidas foram elaboradas para facilitar que as companhias convertam as moedas japonesas e chinesas diretamente, sem que seja necessário cumprir a etapa intermediária de conversão para o dólar, o que é a prática habitual. Cerca de 60% das trocas cambiais entre o Japão e a China são liquidadas financeiramente em dólares norte-americanos, de acordo com informações de uma autoridade do governo japonês que explicou os termos do acordo em entrevista.
A mudança ocorre em um momento em que a China tem manifestado ambições de conquistar um papel maior de sua moeda nos mercados globais, especialmente diante das crescentes dúvidas dos investidores sobre o frágil euro e frente às preocupações sobre o constante enfraquecimento do dólar. O pacote de medidas foi formalizado pelo primeiro-ministro da China, Wen Jiabao, e o premiê japonês, Yoshihiko Noda - que viajou a Pequim - deve ajudar ainda mais nesse propósito.
No entanto, é pouco provável que os acordos tenham efeito imediato significativo e, por ora, podem ser apenas simbólicos. Os governos não anunciaram um prazo para a implementação dos itens previstos no acordo. E enquanto a China mantiver controles restritos sobre a conversibilidade de sua moeda e em relação aos investimentos em sua economia, há limitações para que o uso do yuan cresça internacionalmente.
Especialistas afirmaram que a medida mais relevante anunciada neste domingo foi a do programa piloto que permitirá que o Banco para Cooperação Internacional do Japão (JBIC, na sigla em inglês para Japan Bank for International Cooperation), o órgão oficial do governo japonês que tem como objetivo fornecer apoio financeiro para investimentos no exterior, possa emitir bônus denominados em yuans no mercado continental chinês. Este ponto é parte de uma iniciativa ampla para alavancar os bônus denominados em yuans e ienes - a moeda japonesa - globalmente. No entanto, não foi fixado nenhum prazo e nem o tamanho da oferta de títulos do JBIC.
Outra iniciativa deve estimular o crescimento as trocas cambiais entre yuans e ienes para ajudar as companhias a realizarem negócios com as moedas a custos transacionais mais baixos. Atualmente, a maioria das trocas de yuans e ienes é executada por intermédio do dólar. Por exemplo, se um banco comercial receber uma ordem para vender yuans e trocá-los por ienes, primeiramente, tem que vender a moeda chinesa e trocá-la por dólares e, na sequência, vender esses dólares para trocá-los por ienes. Eliminando o dólar desse processo, isso deve ajudar na redução dos custos de transação e diminuição dos riscos cambiais para as companhias, informaram autoridades japonesas.
Os governos do Japão e da China não planejam, porém, adotar essa diretriz imediatamente, mas só o fato de mostraram apoio ao mercado cambial de ienes-yuans deve ser suficiente para encorajar o setor privado a expandir esse mercado, afirmaram autoridades japonesas. Há demanda do investidor estrangeiro por essa troca direta, mas apreensões sobre a possibilidade de o governo chinês aplicar punições sobre essa estratégia mantinha vários grupos privados avessos a essa troca direta, afirmaram as autoridades japonesas.
As informações são do The Wall Street Journal e da agência Dow Jones.
Uma das maiores dificuldades é saber esperar. A impaciência é inimiga do êxito.
FilipeTouro Escreveu:Xitonhane Escreveu:Esta questão da moeda chinesa estar subavaliada, tem muito que se diga...
Não é tao linear como parece...
Então?
A subavaliação da moeda chinesa não é tao simples assim.
Esta subavaliação tem sido conseguida através de mecanismos de mercado que têm as suas consequências no longo prazo.
Não tenho a menor dúvida de que um dia a moeda chinese vai disparar...a performance da sua economia interna e externa tem falado por si, e todos os indicadores apontam para uma subida da moeda. Quando é que ninguém sabe.
Há a possibilidade de a China conseguir manter a paridade da sua moeda com o euro ou o dollar. Aí, só daqui a muitos anos, quando começarmos a assistir à queda da economia americana em deterimento da chinesa é que veremos a moeda crescer.
O problema é que a China tem ou vai ter os mesmos problemas que os ditos Países desenvolvidos enfrentaram. O surgimento de uma classe média cada vez mais exigente, que vai obrigar a economia interna a virar-se para outros mercados, outros tipos de produtos e de mão-de-obra. Em vez de fazer martelinhos vai ter que passar a produzir automoveis, etc...
A China está muito bem enquanto poder sobreviver sozinha...e vai poder faze-lo por muito tempo...mas há de chegar o dia em que vai precisar da Europa e dos EUA...aí não há moeda que lhes valha...
Portanto, comprar moeda chinesa e esperar que aumente...provavelmente haverá melhores negócios no curto prazo para isso...no longo prazo tem muitos riscos (fala-se até do fim do euro e do sistema monetário tal como ele é)...é uma questão de medir os prós e contras e investir naquele que reunir as melhores condições.
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Re: O problema sao "os outros"
C.N. Escreveu:pisão Escreveu:Julgo que são questões distintas, a Suiça está a ser vitima dos problemas da zona euro.
Pisao, os media do lado ocidental tendem a atacar os outros apenas. Se calhar escreves o que escreves pela influencia que os media tem em ti.
Como foi aqui referido, a Suica manipula o Franco Suico; os Americanos idem para o dollar; o Britanicos also; os Japoneses tambem; e os Europeus vao faze-lo ja a seguir atraves de QE para salvar --durante uns bons meses pelo menos-- a eurozone.
Para resumir, se sao os outros (Chineses, Brazileiros, etc.) a violar o "free market" toca a criticar, mas se somos nos toca a dizer "porque somos vitimas de...".
Abraco aqui da Asia
CN
C.N. não sou tão inocente que não saiba que todos violam o "free market", mas os efeitos dessas intervenções geralmente são temporários porque o mercado é mais forte e acaba por corrigir esses desvios.
Quando escrevi que a Suiça estava a ser vitima dos problemas da zona euro poderia dizer o mesmo em relação ao Japão e a outros países.
Abraço
Uma das maiores dificuldades é saber esperar. A impaciência é inimiga do êxito.
China celebra 10 anos na OMC com promessas e exigências de um gigante
efe
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Internacional
Política Econômica
Em domingo 11/12/2011, às 9:57
Antonio Broto.
Pequim, 11 dez (EFE).- A China, que em uma década passou do sexto ao segundo lugar das maiores economias mundiais, celebrou neste domingo o décimo aniversário de sua entrada na Organização Mundial do Comércio (OMC) com promessas de liberalização para ajudar a combater a crise econômica mundial, mas pedindo contrapartidas do Ocidente.
O diretor-geral da OMC, Pascal Lamy, e o presidente da China, Hu Jintao, lideraram a cerimônia comemorativa no Grande Palácio do Povo, em Pequim, onde o francês aproveitou para pedir mais maturidade ao gigante asiático nos conflitos comerciais internacionais, enquanto o chefe de Estado reivindicou o pleno reconhecimento do país como economia de mercado.
Lamy, que enfatizou a importância de a China impulsionar sua economia para depender mais do consumo interno e menos das exportações, destacou que, após dez anos na organização, este é o momento para que o país contribua mais em questões como a regulação comercial internacional e se consagre como "um membro-chave da família da OMC".
Hu, por sua vez, insistiu que a comunidade internacional - especialmente seus principais parceiros comerciais, Estados Unidos e União Europeia (UE) - deve dar à China o desejado status de economia de mercado e relaxar as restrições na exportação de alta tecnologia ao país.
O líder ressaltou que a entrada de Pequim na OMC representou "um marco no processo de reforma e abertura" do regime comunista, iniciando "uma nova etapa histórica" para a potência asiática.
Ele destacou que a China continuará a liberalização de seu comércio, processo iniciado desde a adesão na OMC. E diante da reputação de país meramente exportador, Hu lembrou que as importações chinesas devem superar os US$ 8 trilhões nos próximos cinco anos (no ano passado, chegaram a US$ 1,39 trilhão).
Também ressaltou, após os pedidos de Lamy, a estimativa de que o consumo interno da nação crescerá a um ritmo de 15% por ano, podendo chegar aos US$ 5,05 trilhões em 2015.
A China ingressou na Organização Mundial do Comércio no dia 11 de dezembro de 2001, mesmo dia que Taiwan - ilha separatista, mas administrada por Pequim -, após um árduo processo de 15 anos de negociações, um dos mais longos que um país teve de superar para entrar no organismo.
A adesão significou a incorporação da economia da China, maior mercado do mundo, às regras do comércio internacional, embora de uma forma progressiva, ainda não plenamente concluída em muitos setores superprotegidos por Pequim (bancário e energético, por exemplo).
No tempo transcorrido, a China se transformou no maior exportador mundial e no segundo maior importador. Seu comércio exterior passou dos US$ 509 bilhões em 2001 para US$ 2,97 trilhões em 2010.
"(A OMC) deu à China um acesso mais transparente, seguro e previsível ao mercado mundial, e, ao mesmo tempo, o país se transformou em uma importante parte da economia do planeta, dando enormes oportunidades a outros membros", analisa um artigo recente do jornal oficial "China Daily".
Algumas medidas foram cruciais para isso, como a redução de tarifas às importações. A média delas era de 15% antes do ingresso na OMC, enquanto agora é de 9,5%.
Os dez anos foram testemunhas, por exemplo, da criação da maior zona de livre-comércio do mundo - formada pela China e pelos membros da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean) - e da assinatura de tratados de livre-comércio entre Pequim e Chile, Peru, Costa Rica, Paquistão, Cingapura, Nova Zelândia e Taiwan.
Enquanto isso, nesses dez anos, o Produto Interno Bruto (PIB) chinês foi progressivamente ultrapassando os da França, Reino Unido e Alemanha. Esse processo foi acompanhado pelo aumento do "soft power" (poder brando) do gigante asiático, marcado pela progressiva internacionalização de sua imagem, com a ajuda dos Jogos Olímpicos de Pequim (2008) e da Exposição Universal de Xangai (2010).
A ascensão comercial não esteve isenta de tensões diplomáticas, sobretudo com EUA e UE, por questões como a chamada "guerra cambial" - devido à desvalorização do câmbio do iuane (artificialmente baixa, segundo Washington e Bruxelas) -, escândalos sanitários em produtos "Made in China" e a velha questão da violação de direitos de propriedade intelectual, ainda pouco protegidos no país.
A década como membro da OMC culminou em 2011 com uma China assumindo um papel impensável nos primórdios do milênio: por ter superado bem a crise financeira de 2008, Pequim se transformou no maior credor dos EUA e no alicerce fundamental para ajudar a Europa a combater a crise da dívida soberana. EFE
Uma das maiores dificuldades é saber esperar. A impaciência é inimiga do êxito.
O problema sao "os outros"
pisão Escreveu:Julgo que são questões distintas, a Suiça está a ser vitima dos problemas da zona euro.
Pisao, os media do lado ocidental tendem a atacar os outros apenas. Se calhar escreves o que escreves pela influencia que os media tem em ti.
Como foi aqui referido, a Suica manipula o Franco Suico; os Americanos idem para o dollar; o Britanicos also; os Japoneses tambem; e os Europeus vao faze-lo ja a seguir atraves de QE para salvar --durante uns bons meses pelo menos-- a eurozone.
Para resumir, se sao os outros (Chineses, Brazileiros, etc.) a violar o "free market" toca a criticar, mas se somos nos toca a dizer "porque somos vitimas de...".
Abraco aqui da Asia
CN
Marco Martins Escreveu:pisão Escreveu:ul Escreveu:Culpar os chineses quando a culpa é toda nossa...
Eu não culpei os chineses de nada.
Não entendo é como é que podem continuar a ter uma moeda sem estar sujeita ás flutuações dos mercados, sendo que isso é um dos seus principais factores de competividade.
Se a sua economia é forte devem de ter uma moeda valorizada de acordo com ela, e não com outro valor qualquer que lhes dê jeito.
Então o que poderemos dizer da Suiça? Neste momento eles também estão a intervir para que a moeda não valorize e tenha uma paridade constante com o euro.
Julgo que são questões distintas, a Suiça está a ser vitima dos problemas da zona euro.
Uma das maiores dificuldades é saber esperar. A impaciência é inimiga do êxito.
pisão Escreveu:ul Escreveu:Culpar os chineses quando a culpa é toda nossa...
Eu não culpei os chineses de nada.
Não entendo é como é que podem continuar a ter uma moeda sem estar sujeita ás flutuações dos mercados, sendo que isso é um dos seus principais factores de competividade.
Se a sua economia é forte devem de ter uma moeda valorizada de acordo com ela, e não com outro valor qualquer que lhes dê jeito.
Então o que poderemos dizer da Suiça? Neste momento eles também estão a intervir para que a moeda não valorize e tenha uma paridade constante com o euro.
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Devia ter sido imposta uma data para China acabar com câmbio fixo quando em 11 de Dezembro de 2001, se tornou o 143º membro da OMC, mais uma vez culpa nossa .
pisão Escreveu:ul Escreveu:Culpar os chineses quando a culpa é toda nossa...
Eu não culpei os chineses de nada.
Não entendo é como é que podem continuar a ter uma moeda sem estar sujeita ás flutuações dos mercados, sendo que isso é um dos seus principais factores de competividade.
Se a sua economia é forte devem de ter uma moeda valorizada de acordo com ela, e não com outro valor qualquer que lhes dê jeito.
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ul Escreveu:Culpar os chineses quando a culpa é toda nossa...
Eu não culpei os chineses de nada.
Não entendo é como é que podem continuar a ter uma moeda sem estar sujeita ás flutuações dos mercados, sendo que isso é um dos seus principais factores de competividade.
Se a sua economia é forte devem de ter uma moeda valorizada de acordo com ela, e não com outro valor qualquer que lhes dê jeito.
Uma das maiores dificuldades é saber esperar. A impaciência é inimiga do êxito.
Culpar os chineses quando a culpa é toda nossa estava aqui a ver as contas da França:
1974 à aujourd'hui, la dette française est passée de 21,2% du PIB à 86,2% du PIB ,1 692,7 milliards d'euros
2010 dépenses en milliards d'euros 363,4
Enseignement et recherche
87,0
Collectivités territoriales
58,0
Charge de la dette
45,4
Défense
37,4
Union européenne
18,2
Sécurité
16,8
Solidarité, insertion et égalités de chances
12,4
Gestion des finances publiques et des ressources humaines
11,7
Travail et emploi
11,6
Ecologie et développement durable
9,5
Ville et logement
7,6
Justice
7,1
Autres missions
40,7
2010 recettes en milliards d'euros 271,8
TVA
130,9
Impôt sur le revenu
52,2
Impôt sur les sociétés
44,8
Taxe d'Importation des Produits Pétroliers (TIPP)
14,1
Autres recettes fiscales
12,9
Autres recettes
16,9
1974 à aujourd'hui, la dette française est passée de 21,2% du PIB à 86,2% du PIB ,1 692,7 milliards d'euros
2010 dépenses en milliards d'euros 363,4
Enseignement et recherche
87,0
Collectivités territoriales
58,0
Charge de la dette
45,4
Défense
37,4
Union européenne
18,2
Sécurité
16,8
Solidarité, insertion et égalités de chances
12,4
Gestion des finances publiques et des ressources humaines
11,7
Travail et emploi
11,6
Ecologie et développement durable
9,5
Ville et logement
7,6
Justice
7,1
Autres missions
40,7
2010 recettes en milliards d'euros 271,8
TVA
130,9
Impôt sur le revenu
52,2
Impôt sur les sociétés
44,8
Taxe d'Importation des Produits Pétroliers (TIPP)
14,1
Autres recettes fiscales
12,9
Autres recettes
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Só para deixar uma auto-crítica.
Depois de ler o teu lema :
"Uma das maiores dificuldades é saber esperar. A impaciência é inimiga do êxito."
Lembrei-me que demorei 18 meses a aprender isto... como posso ter sucesso nos mercados se demoro tanto a aprender as coisas mais simples?
Agora tenho umas algemas sempre por perto para me acorrentar e não fazer asneiras...
Depois de ler o teu lema :
"Uma das maiores dificuldades é saber esperar. A impaciência é inimiga do êxito."
Lembrei-me que demorei 18 meses a aprender isto... como posso ter sucesso nos mercados se demoro tanto a aprender as coisas mais simples?

Agora tenho umas algemas sempre por perto para me acorrentar e não fazer asneiras...
Lose your opinion, not your money
Até quando irá a China manter a sua moeda desvalorizada?
Hong Kong: internacionalização do yuan está distante
Em domingo 4/12/2011, às 11:07
Um yuan com circulação internacional não acontecerá em breve e não é algo que o governo chinês realmente deseja agora, disse uma autoridade de Hong Kong em entrevista à agência de notícias estatal Xinhua publicada neste domingo.
"Não tenho dúvidas de que em algum momento o renminbi vai se tornar uma moeda internacional muito importante", disse o secretário para Serviços Financeiros e do Tesouro de Hong Kong, K C Chan. Entretanto, a adoção do yuan na arena internacional ainda é uma tarefa gradual, disse ele.
Em busca de um papel maior para sua moeda, a China tem usado Hong Kong como centro de testes para um yuan negociado livremente, mas mantém forte controle sobre a conta de capital do país.
As informações são da Dow Jones.
Editado pela última vez por pisão em 4/12/2011 23:40, num total de 1 vez.
Uma das maiores dificuldades é saber esperar. A impaciência é inimiga do êxito.
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