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Caldeirão da Bolsa

Défice do Estado quase triplica até Fevereiro

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por artista_ » 22/3/2012 11:14

Oberon__ Escreveu:
artista Escreveu:
Oberon__ Escreveu:Artista, trata-se apenas de um cenário. É absolutamente normal em macroeconomia construir estimativas que apontem para um cenário central, outro pessimista e outro optimista. Em macro constroem-se balizas, não se tenta acertar no Euromilhões. O próprio OE elabora tb essas balizas.

Essa notícia não acrescenta nada ao que já se sabe e é praticamente irrelevantes para o estado actual das coisas.

Espero ter ajudado.

Abraço


Ajudaste sim, eu admito a minha ignorância na análise destes assuntos! :wink:

Ainda assim fico com uma dúvida, porque é que é a primeira vez que se fala nesse cenário mais pessimista? Foi por acaso ou já se falou e eu não dei por isso? :)


Vou falar de cabeça, e espero que me perdoes se estiver enganado, mas penso que as balizas têm tendência a permanecer em documentos de trabalho internos (BCE, Comissão, Estados-Membros, Troikas, INE, Eurostat). Penso que não é costume divulgá-las nos documentos oficiais, no sentido de não gerar confusão massificada, e assim aumentar o foco no cenário central. Fui procurar no OE2012, mas apenas encontrei o cenário central. Mas sei que essas balizas são construídas.

Qt à notícia, ela refere-se a uma análise de sensibilidade da sustentatibilidade da dívida portuguesa. "O BCE vem agora dizer que Portugal fica sempre abaixo deste valor, mesmo considerando uma recessão bem maior que a esperada (cerca 5% este ano e 2 % em 2013). Nesse caso, a dívida atingiria os 124,4 % do PIB em 2013, caindo a partir daí até 110% do PIB em 2020." Baseando-me na notícia do Negócios e não no doc oficial do BCE, eles nem sequer admitem que existe tal cenário para Portugal, mas assim de algibeira suporia que para fazer esta análise eles se terão socorrido da previsão mais pessimista que eles teriam já estudado para o PIB português deste ano. Pelo menos se fosse eu a fazer essa análise de sensibilidade era isso q eu faria :)

A notícia do Negócios está bem construída.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... 45489&pn=1

E lá se foi a minha hora de almoço, lol.

Abraços


Ontem voltei a ouvir falar nesses 5%, foi na TSF e falava alguém por quem não tenho grande apreço, embora não tenha nada a ver com questões de economia ou finanças. Foi Maria de Lurdes Rodrigues quem mostrou as mesmas preocupações que eu sobre essa projeção de queda de 5% do PIB. Estava lá outro convidado, não consegui perceber quem era, mas concordou com a Milu... mas eu vi apenas 5 minutos do programa no carro, num pequeno percurso, não pude ouvir mais!
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por jjmm » 22/3/2012 2:53

"...Para além do descalabro global nas despesas e nas receitas do Estado que consta da Síntese da Execução Orçamental da Direcção Geral do Orçamento, o dado mais escandaloso é o do IVA. De facto, a quebra das receitas fiscais não é pior do que 5,3% porque houve uma travagem na devolução dos reembolsos do IVA, como é referido expressamente na Síntese (p. 9):

“Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) – verifica-se um decréscimo de 1,1% na receita acumulada. Esta variação explica-se por: (i) decréscimo de 1,3% na receita bruta, (ii) parcialmente compensada pelo decréscimo de 2,3% nos reembolsos.”


Ou seja, é à custa das empresas, e nomeadamente das empresas exportadoras, que o resultado orçamental não é ainda mais desastroso. E eram estes senhores os paladinos da redução dos prazos de pagamentos há pouco mais de um ano!"

Fonte:http://corporacoes.blogspot.pt/2012/03/os-contabilistas-malabaristas-custe.html
 
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Li a entrevista ao Interior Beirão (Manteigas) Rabaça Gaspar

por gorgo » 21/3/2012 23:03

Pergunta a Jornalista - Maria joão Avilez

Estamos a meio da Ponte?
Responde o Beirão. Estamos a aproximarmo-nos do meio da ponte.

Há 12 meses e diria: a procissão ainda vai no Adro.

Já agora para ir de Lisboa para Almada - vou dar a volta por onde sem passar numa ponte.

A ponte é uma passagem para a outra margem. Tem risco? Sim. Ir a nado ou de barco tem mais risco. Quem é beirão do interior sabe o que é passar ribeiras por Pontões e pedras e às vezes com água até à cintura.

Acho que nos falta o contacto com a natureza para ganhar coragem de ultrapassar obstáculos, acreditar em cada um de nós de forma individual e depois de forma coletiva.
 
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por Pata-Hari » 21/3/2012 22:32

Junto-me ao JMHP!
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por JMHP » 21/3/2012 19:25

Ao Oberon__ e ao Gorgol, o meu muito obrigado pela vossa participação positiva e esclarecedora neste tópico sobre um assunto que nos preocupa a todos os portugueses atentos e interessados por informação acertada e transparente.

:clap:

De facto com imprensa desta qualidade, quem é que necessita de inimigos?!.... :roll:
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por Opcard » 21/3/2012 16:51

Complementos de pensão, uns tem outros não !

"O secretário de Estado da Defesa afirmou esta quarta-feira que o Fundo de Pensões (FP) dos Militares tem "fundos disponíveis quase nulos", quando os compromissos anuais são de 32 milhões de euros.

Paulo Braga Lino, que intervinha na Comissão parlamentar de Defesa, adiantou que as "responsabilidades futuras" do FP com os cerca de 12 700 beneficiários já se aproximam dos 300 milhões de euros.

Daí que a resposta à questão da sustentabilidade do FP "seja não", disse Braga Lino, lembrando que a alienação de património, sendo a grande fonte de financiamento do fundo, "não é fácil" nas atuais circunstâncias de crise financeira.




271 milhões de euros eram ano, o valor das responsabilidades do FPMFA com complementos de pensão .

255 milhões de euros era, em 30 de Junho deste ano, o valor do défice de financiamento do FPMFA. Os 15,5 milhões de euros disponíveis na altura para pagar pensões representava 5,7% do total.

CRIAÇÃO

O FPMFA foi criado em 1990, para pagar os complementos de pensão aos militares com baixas pensões, com 70 anos ou mais de idade. Entrou em vigor em 1991.

RECEITAS

O FPMFA tem receitas do Orçamento do Estado, venda de património militar e contribuições dos beneficiários.
 
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por escada1 » 21/3/2012 16:34

É um comentário realista.O que pretendi dizer é que em Portugal, um ministro dar esse exemplo, é que é infeliz.
Uma ponte pode ruir a qualquer momento, e é nesse estado que estamos.
BAsta ver a execução destes dois meses.Os próximos vão ser bem piores.
 
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por PT_Trader » 21/3/2012 16:20

escada1 Escreveu:Gaspar tem memoria curta.
Infelizmente tivemos há uns anos uma terrível tragédia, e o Gaspar devia ter isso em mente.
A frase "estamos a meio da ponte", foi muito cara a Portugal, nomeadamente no grande acidente de Entre-os-Rios.
Morreu muita gente nesse acidente.
Estavam exactamente no meio da ponte, e já avistavam as suas casas, a sua aldeia.
Por falta de manutenção, foi o que foi.

Frase infeliz a do ministro.

Se for como nessa altura, Portugal estará a caminha para o abismo.


:oh:

Comentário infeliz é o teu. Mas quem é que se lembra de ir buscar tal coisa :roll:
 
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por escada1 » 21/3/2012 16:04

Gaspar tem memoria curta.
Infelizmente tivemos há uns anos uma terrível tragédia, e o Gaspar devia ter isso em mente.
A frase "estamos a meio da ponte", foi muito cara a Portugal, nomeadamente no grande acidente de Entre-os-Rios.
Morreu muita gente nesse acidente.
Estavam exactamente no meio da ponte, e já avistavam as suas casas, a sua aldeia.
Por falta de manutenção, foi o que foi.

Frase infeliz a do ministro.

Se for como nessa altura, Portugal estará a caminha para o abismo.
 
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por tava3 » 21/3/2012 15:58

Podes-me tratar por tu. Em relação ao forex, já somos 2. :wink:

O objetivo era chegar à outra margem, o caminho era opcional.
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por Adam hedge » 21/3/2012 15:49

tavaverquenao2 Escreveu:O gaspar diz que estamos a meio da ponte, mas porque é que não fomos dara a volta? O caminho era mais longo mas mais seguro. Aqueles infelizes de entre os rios, também íam a meio da ponte e não chegaram ao destino.

Eu não o percebi ontem na america, ele em inglês aos americanos, disse que não tinha a certeza de ir aos mercados em 2013 mas que estavam a fazer por isso. Aos jornalistas Portugueses disse em Português que vamos voltar aos mercados em 23-9. Mas o homem achava que o pessoal não ía ver a entrevista? Ou acha que o pessoal não sabe inglês? Ou pior, é aldrabão mesmo como o paços.

Com estes numeros não vamos conseguir pagar a divida. O outro é que tinha razão, as dividas não são para pagar, gerem-se. Mas já sabemos o que a casa gasta, como saíu da boca dele só pode ser um disparate, se saísse da boca do cavaco já haviam peregrinações ate belem.

Estamos a afundar mas a banda continua a tocar.


Of post, porque não há outro.

Esta situação em toulouse, começa a parecer o circo que aznar montou aquando dos atentados em espanha, por causa das eleições. Depois do sarkozy ter incendiado a extrema direita com a conversa dos imigrantes na campanha (a saber, a mulher dele e a familia são imigrantes, assim como a familia dele próprio), temos isto. Já disseram que o meliante é da al qaeda, aquele grupo de malandros que servem de desculpa para toda a porcaria que "queremos" fazer. Vamos esperar por mais desenvolvimentos, nomeadamente, ver o bicho.


ola caro tavaver já algum tempo que não me metia com o senhor :) mas hoje as coisas no forex estao a correr bem...

quem é o outro que não paga as dividas?e será que ele ia pelo caminho mais longo? possivelmente nem chegava a atravessar a ponte. mas isto sou eu a pensar :roll:

abrç
Volta teu rosto sempre na direção do sol e então as sombras
ficarão para trás.

Lembra-te : se não tivesses lido e ouvido falar em aumento de capital tinhas entrado no bes... portanto...
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por tava3 » 21/3/2012 15:39

O gaspar diz que estamos a meio da ponte, mas porque é que não fomos dara a volta? O caminho era mais longo mas mais seguro. Aqueles infelizes de entre os rios, também íam a meio da ponte e não chegaram ao destino.

Eu não o percebi ontem na america, ele em inglês aos americanos, disse que não tinha a certeza de ir aos mercados em 2013 mas que estavam a fazer por isso. Aos jornalistas Portugueses disse em Português que vamos voltar aos mercados em 23-9. Mas o homem achava que o pessoal não ía ver a entrevista? Ou acha que o pessoal não sabe inglês? Ou pior, é aldrabão mesmo como o paços.

Com estes numeros não vamos conseguir pagar a divida. O outro é que tinha razão, as dividas não são para pagar, gerem-se. Mas já sabemos o que a casa gasta, como saíu da boca dele só pode ser um disparate, se saísse da boca do cavaco já haviam peregrinações ate belem.

Estamos a afundar mas a banda continua a tocar.


Of post, porque não há outro.

Esta situação em toulouse, começa a parecer o circo que aznar montou aquando dos atentados em espanha, por causa das eleições. Depois do sarkozy ter incendiado a extrema direita com a conversa dos imigrantes na campanha (a saber, a mulher dele e a familia são imigrantes, assim como a familia dele próprio), temos isto. Já disseram que o meliante é da al qaeda, aquele grupo de malandros que servem de desculpa para toda a porcaria que "queremos" fazer. Vamos esperar por mais desenvolvimentos, nomeadamente, ver o bicho.
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por Supermann » 21/3/2012 13:56

Não se esqueçam que o ano passado neste mesmo mês foi quando o Socrates e Companhia diferiram imensos pagamentos uns meses para apresentar "bons" números.

Ou seja, tudo o que viesse acabaria por ter uma subida grande face ao periodo homologo.
 
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por Oberon » 21/3/2012 13:53

artista Escreveu:
Oberon__ Escreveu:Artista, trata-se apenas de um cenário. É absolutamente normal em macroeconomia construir estimativas que apontem para um cenário central, outro pessimista e outro optimista. Em macro constroem-se balizas, não se tenta acertar no Euromilhões. O próprio OE elabora tb essas balizas.

Essa notícia não acrescenta nada ao que já se sabe e é praticamente irrelevantes para o estado actual das coisas.

Espero ter ajudado.

Abraço


Ajudaste sim, eu admito a minha ignorância na análise destes assuntos! :wink:

Ainda assim fico com uma dúvida, porque é que é a primeira vez que se fala nesse cenário mais pessimista? Foi por acaso ou já se falou e eu não dei por isso? :)


Vou falar de cabeça, e espero que me perdoes se estiver enganado, mas penso que as balizas têm tendência a permanecer em documentos de trabalho internos (BCE, Comissão, Estados-Membros, Troikas, INE, Eurostat). Penso que não é costume divulgá-las nos documentos oficiais, no sentido de não gerar confusão massificada, e assim aumentar o foco no cenário central. Fui procurar no OE2012, mas apenas encontrei o cenário central. Mas sei que essas balizas são construídas.

Qt à notícia, ela refere-se a uma análise de sensibilidade da sustentatibilidade da dívida portuguesa. "O BCE vem agora dizer que Portugal fica sempre abaixo deste valor, mesmo considerando uma recessão bem maior que a esperada (cerca 5% este ano e 2 % em 2013). Nesse caso, a dívida atingiria os 124,4 % do PIB em 2013, caindo a partir daí até 110% do PIB em 2020." Baseando-me na notícia do Negócios e não no doc oficial do BCE, eles nem sequer admitem que existe tal cenário para Portugal, mas assim de algibeira suporia que para fazer esta análise eles se terão socorrido da previsão mais pessimista que eles teriam já estudado para o PIB português deste ano. Pelo menos se fosse eu a fazer essa análise de sensibilidade era isso q eu faria :)

A notícia do Negócios está bem construída.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... 45489&pn=1

E lá se foi a minha hora de almoço, lol.

Abraços
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Re: Tanto se opina e não se estuda!

por Oberon » 21/3/2012 13:34

remediado Escreveu:
gorgol Escreveu:Foram ao site da DGO ler o relatório?
Sabem que contas nacionais são diferentes de contabilidade pública?
Não há comparação com o orçamentado. Não é orçamentada sazonalidade, logo valores de Mês a mês.

O que interessa e importante (valores aceites pela troika)é a forma de contas nacionais e não este relatório mensal de contabilidade pública.

A diferença é que as contas nacionais contabilizam no momento do compromisso e contablidade pública no momento do pagamento. Se deixar de pagar, aumentar prazos estou a melhorar o resultado na contabilidade publica, mas neutro na contabilidade nacional.

Este resultado geral não nos diz nada de como vai ser o ano, vejamos:

Foi pago um empréstimo de € 360 milhões de euros da RTP, metado do passivo, visto ter-se vencido e o banco estrangeiro não renovou o empréstimo, logo o estado teve liquidar esta dívida. Vamos ter muito disto nas empresas publicas, todavia na contabilidade nacional esta alteração é neutra, estas dívidas já estão previstas, mas na contabilidade pública não.

O aumento do IVA só começa a ter impacto na receita em Abril, visto termos um atraso entre faturação das empresas e devolução do mesmo ao Estado.

Recebeu-se uma receita extraordinária da venda de licença 4G.

Temos impostos com coleta abaixo, mas previsível:

ISP (queda de vendas de combs.)
Menos 46% de carros vendidos, logo menos IVA e IV

No IRS ainda não foram aplicadas as novas tabelas de retenção.

Temos aumento de desemprego, logo aumento do custo dos subsídios de desemprego.

Nos aspetos correntes e despesas com salários parece estar a correr bem com redução de despesa.

Para uma visão adequada teremos de esperar pelas contas nacionais a publicar pelo INE, aceites pela Troika, e não da DGO, relativo ao primeiro trimestre só lá para Maio.

O mais importante está a verificar-se na Balança de pagamentos: mercadorias, capitais e serviços.No 4º trimestre 2011 foi positiva, embora no ano ainda 6% negativa. O INE já publicou o mês de Fevereiro para a balança de bens,

A redução de importações e o aumento de exportações mais o balanço posivivo dos serviços está a ser muito positivo e será a principal razão para a redução dos custos de financiamento futuro.


assumo a minha ignorancia a nivel técnico , eu é mais orçamento familiar e pessoal , mas se os sucessivos governos tivéssem a minha ignorancia técnica e os meus resultados prácticos...não se tinham dado nada mal (até rima :mrgreen: )
parece que mais alguem sem ser o gaspar acredita...para bem de todos nós oxalá tenham razão , o tempo o dirá...


Caro, não é uma questão de acreditar. É somente uma questão de assumir que pouco ou nada se pode concluir dos números apresentados. Assim como nada se podia concluir há um ano atrás qd tudo era um paraíso (antes das eleições).

Infelizmente, o controlo orçamental efectuado pela DGO ainda não é o mais adequado. Carece de modernização e maior poder na monitorização.

Ora aqui está uma das reinvindicações que os eleitores deveriam fazer e não fazem. Maior e melhor monitorização orçamental!

Como gestor, de que te serviria a ti teres números concretos com não sei qts meses de atraso e mesmo assim pouco fiáveis? É o pesadelo de qq gestor!

Mas antes disso, é melhor ir ocupando as notícias sobre quem vai mandar nos fundos QREN. Ridícula a imprensa mediática deste país.
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por artista_ » 21/3/2012 13:32

Oberon__ Escreveu:Artista, trata-se apenas de um cenário. É absolutamente normal em macroeconomia construir estimativas que apontem para um cenário central, outro pessimista e outro optimista. Em macro constroem-se balizas, não se tenta acertar no Euromilhões. O próprio OE elabora tb essas balizas.

Essa notícia não acrescenta nada ao que já se sabe e é praticamente irrelevantes para o estado actual das coisas.

Espero ter ajudado.

Abraço


Ajudaste sim, eu admito a minha ignorância na análise destes assuntos! :wink:

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por Oberon » 21/3/2012 13:26

artista Escreveu:
AutoMech Escreveu:Artista, essa dos -5% não ouvi. Estarás a confundir com o impacto (positivo) que o Gaspar disse esta semana que podem ter as reformas estruturais no longo prazo ?
http://expresso.sapo.pt/impacto-das-ref ... ib=f712955


Não, o que ouvi está aqui, obrigaste-me a procurar! :x

Até acho estranho não haver muito impato desta notícia, ou não interessa muito, ou sou eu que tenho estado muito ocupado hoje e tive o azar de não ouvir falar mais disso...

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/eco ... -1730.html

BCE: recessão em Portugal pode chegar aos 5%
Autoridade monetária prevê, contudo, crescimento de 3% a partir de 2017

O Banco Central Europeu (BCE) aponta - como referência - para uma recessão da economia portuguesa de 3,3% este ano - em linha com a previsão do Governo e da Comissão Europeia - mas, num cenário bem mais pessimista, a autoridade monetária não exclui que a contração possa chegar aos 5%.

É o que consta do boletim mensal da autoridade monetária que, ainda assim, aponta para uma forte inversão da trajetória a partir de 2015, altura em que Portugal deverá iniciar um percurso ascendente.

O BCE admite mesmo que Portugal possa registar um crescimento de 3%, ao ano, a partir de 2017, a coincidir com o momento em que as reformas estruturais deverão surtir um efeito real na economia.

Os cenários servem para demonstrar que Portugal vai ter capacidade de pagar a dívida que contraiu, mesmo no cenário mais adverso.

A autoridade liderada por Mario Draghi considera ainda que a dívida pública não deverá ultrapassar os 110% da riqueza em 2020. Sendo os 120%, a barreira psicológica da «troika» para desencadear um perdão de dívida na Grécia, o BCE conclui que Portugal não deverá chegar a esse valor, estando, por isso, no limite do cumprimento.

Mais: de acordo com o mesmo relatório o desequilíbrio das contas públicas deverá atingir 0,5% daqui a 3 anos.


Artista, trata-se apenas de um cenário. É absolutamente normal em macroeconomia construir estimativas que apontem para um cenário central, outro pessimista e outro optimista. Em macro constroem-se balizas, não se tenta acertar no Euromilhões. O próprio OE elabora tb essas balizas.

Essa notícia não acrescenta nada ao que já se sabe e é praticamente irrelevantes para o estado actual das coisas.

Espero ter ajudado.

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Re: Tanto se opina e não se estuda!

por Oberon » 21/3/2012 13:23

gorgol Escreveu:Foram ao site da DGO ler o relatório?
Sabem que contas nacionais são diferentes de contabilidade pública?
Não há comparação com o orçamentado. Não é orçamentada sazonalidade, logo valores de Mês a mês.

O que interessa e importante (valores aceites pela troika)é a forma de contas nacionais e não este relatório mensal de contabilidade pública.

A diferença é que as contas nacionais contabilizam no momento do compromisso e contablidade pública no momento do pagamento. Se deixar de pagar, aumentar prazos estou a melhorar o resultado na contabilidade publica, mas neutro na contabilidade nacional.

Este resultado geral não nos diz nada de como vai ser o ano, vejamos:

Foi pago um empréstimo de € 360 milhões de euros da RTP, metado do passivo, visto ter-se vencido e o banco estrangeiro não renovou o empréstimo, logo o estado teve liquidar esta dívida. Vamos ter muito disto nas empresas publicas, todavia na contabilidade nacional esta alteração é neutra, estas dívidas já estão previstas, mas na contabilidade pública não.

O aumento do IVA só começa a ter impacto na receita em Abril, visto termos um atraso entre faturação das empresas e devolução do mesmo ao Estado.

Recebeu-se uma receita extraordinária da venda de licença 4G.

Temos impostos com coleta abaixo, mas previsível:

ISP (queda de vendas de combs.)
Menos 46% de carros vendidos, logo menos IVA e IV

No IRS ainda não foram aplicadas as novas tabelas de retenção.

Temos aumento de desemprego, logo aumento do custo dos subsídios de desemprego.

Nos aspetos correntes e despesas com salários parece estar a correr bem com redução de despesa.

Para uma visão adequada teremos de esperar pelas contas nacionais a publicar pelo INE, aceites pela Troika, e não da DGO, relativo ao primeiro trimestre só lá para Maio.

O mais importante está a verificar-se na Balança de pagamentos: mercadorias, capitais e serviços.No 4º trimestre 2011 foi positiva, embora no ano ainda 6% negativa. O INE já publicou o mês de Fevereiro para a balança de bens,

A redução de importações e o aumento de exportações mais o balanço posivivo dos serviços está a ser muito positivo e será a principal razão para a redução dos custos de financiamento futuro.


Grande gorgol! Já ia começar a escrever para tentar ajudar os colegas caldeireiros, mas tu adiantaste-te. Bom post!
Aos restantes, e principalmente aos mais experientes no mundo da análise de números e gráficos, suponho que nunca será de mais dizer que a análise deste tipo de notícias tem de ser feita de uma forma muito crítica, tentando ir ao cerne das questões e conceitos que estão por trás dos números.

Quero apenas acrescentar que a análise efectuada nesta notícia carece de comparação com o previsto no orçamento para que se possam tirar mais conclusões.

Resumindo, os números apresentados pela DGO não permitem retirar as conclusões que tenho visto a passar neste tópico. Esta notícia é inconclusiva e poderia ter sido melhor construída. Peca pela omissão. Esperemos pelo INE e pela UTAO.

Mais importante que os nmrs absolutos, são as percentagens de execução orçamental apresentadas no relatório da DGO. Mas mesmo isso é extremamente falível, porque apesar de podermos aferir se estamos melhor ou não em relação ao previsto, não conseguimos perceber o que se anda a empurrar com a barriga pra frente (pagamentos que se assumiram, mas q não foram efectivamente pagos, tão a ver?)

Até lá tentar retirar grandes conclusões é disparatar como aconteceu há uma ano atrás com os nmrs da DGO, antes das eleições, lembram-se? Depois vieram a UTAO e o INE e afinal o panorama já não era assim tão espectacular como se pensava e dizia o Socras, lol

Para mais detalhe, leiam o post do Gorgol.

Espero ter ajudado

Abraços
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Re: Tanto se opina e não se estuda!

por remediado » 21/3/2012 13:10

gorgol Escreveu:Foram ao site da DGO ler o relatório?
Sabem que contas nacionais são diferentes de contabilidade pública?
Não há comparação com o orçamentado. Não é orçamentada sazonalidade, logo valores de Mês a mês.

O que interessa e importante (valores aceites pela troika)é a forma de contas nacionais e não este relatório mensal de contabilidade pública.

A diferença é que as contas nacionais contabilizam no momento do compromisso e contablidade pública no momento do pagamento. Se deixar de pagar, aumentar prazos estou a melhorar o resultado na contabilidade publica, mas neutro na contabilidade nacional.

Este resultado geral não nos diz nada de como vai ser o ano, vejamos:

Foi pago um empréstimo de € 360 milhões de euros da RTP, metado do passivo, visto ter-se vencido e o banco estrangeiro não renovou o empréstimo, logo o estado teve liquidar esta dívida. Vamos ter muito disto nas empresas publicas, todavia na contabilidade nacional esta alteração é neutra, estas dívidas já estão previstas, mas na contabilidade pública não.

O aumento do IVA só começa a ter impacto na receita em Abril, visto termos um atraso entre faturação das empresas e devolução do mesmo ao Estado.

Recebeu-se uma receita extraordinária da venda de licença 4G.

Temos impostos com coleta abaixo, mas previsível:

ISP (queda de vendas de combs.)
Menos 46% de carros vendidos, logo menos IVA e IV

No IRS ainda não foram aplicadas as novas tabelas de retenção.

Temos aumento de desemprego, logo aumento do custo dos subsídios de desemprego.

Nos aspetos correntes e despesas com salários parece estar a correr bem com redução de despesa.

Para uma visão adequada teremos de esperar pelas contas nacionais a publicar pelo INE, aceites pela Troika, e não da DGO, relativo ao primeiro trimestre só lá para Maio.

O mais importante está a verificar-se na Balança de pagamentos: mercadorias, capitais e serviços.No 4º trimestre 2011 foi positiva, embora no ano ainda 6% negativa. O INE já publicou o mês de Fevereiro para a balança de bens,

A redução de importações e o aumento de exportações mais o balanço posivivo dos serviços está a ser muito positivo e será a principal razão para a redução dos custos de financiamento futuro.


assumo a minha ignorancia a nivel técnico , eu é mais orçamento familiar e pessoal , mas se os sucessivos governos tivéssem a minha ignorancia técnica e os meus resultados prácticos...não se tinham dado nada mal (até rima :mrgreen: )
parece que mais alguem sem ser o gaspar acredita...para bem de todos nós oxalá tenham razão , o tempo o dirá...
 
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por artista_ » 21/3/2012 13:08

AutoMech Escreveu:Artista, essa dos -5% não ouvi. Estarás a confundir com o impacto (positivo) que o Gaspar disse esta semana que podem ter as reformas estruturais no longo prazo ?
http://expresso.sapo.pt/impacto-das-ref ... ib=f712955


Não, o que ouvi está aqui, obrigaste-me a procurar! :x

Até acho estranho não haver muito impato desta notícia, ou não interessa muito, ou sou eu que tenho estado muito ocupado hoje e tive o azar de não ouvir falar mais disso...

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/eco ... -1730.html

BCE: recessão em Portugal pode chegar aos 5%
Autoridade monetária prevê, contudo, crescimento de 3% a partir de 2017

O Banco Central Europeu (BCE) aponta - como referência - para uma recessão da economia portuguesa de 3,3% este ano - em linha com a previsão do Governo e da Comissão Europeia - mas, num cenário bem mais pessimista, a autoridade monetária não exclui que a contração possa chegar aos 5%.

É o que consta do boletim mensal da autoridade monetária que, ainda assim, aponta para uma forte inversão da trajetória a partir de 2015, altura em que Portugal deverá iniciar um percurso ascendente.

O BCE admite mesmo que Portugal possa registar um crescimento de 3%, ao ano, a partir de 2017, a coincidir com o momento em que as reformas estruturais deverão surtir um efeito real na economia.

Os cenários servem para demonstrar que Portugal vai ter capacidade de pagar a dívida que contraiu, mesmo no cenário mais adverso.

A autoridade liderada por Mario Draghi considera ainda que a dívida pública não deverá ultrapassar os 110% da riqueza em 2020. Sendo os 120%, a barreira psicológica da «troika» para desencadear um perdão de dívida na Grécia, o BCE conclui que Portugal não deverá chegar a esse valor, estando, por isso, no limite do cumprimento.

Mais: de acordo com o mesmo relatório o desequilíbrio das contas públicas deverá atingir 0,5% daqui a 3 anos.
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por pocoyo » 21/3/2012 12:56

mapaman Escreveu:As receitas do IVA e produtos petroliferos devem estar a levar uma chimbalada de outro mundo,enquanto isso,tudo o que é actividade comercial está a afundar,basta entrar num centro comercial ou rua de comércio para perceber que gente existe mas não gastam.

Como diria o António Borges,as crises são momentos de limpeza,eu diria que o algodão não engana e isto vai ficar a brilhar.

Entretanto o Gaspar com aquela cara de quem nunca se engana e raramente têm dúvidas diz que estamos no meio da ponte,ok se é assim já durmo descansado,é pena é a miséria que se vai instalando de norte a sul mas isso são apenas efeitos colaterais e até necessários para um futuro auspicioso reservado a esta grande Nação.

Não se esqueçam: Custe o que custar

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por remediado » 21/3/2012 12:55

acho que a perda de receita fiscal era previsivel , já a ferreira leite tinha avisado ainda em 2011, o que é frustrante é a incapacidade de conter a despesa , já nem digo reduzir... :cry:
e como já foi aqui dito com tanto aperto de cinto para os do costume e todos os outros a passar ao lado deixa de haver crédito moral e de confiança por parte do governo... mais do mesmo :evil: nem com a troika cá ...
só resta a esperança que estes numeros tenham sido uma conjugação de factores deste curto espaço temporal a que se referem e se vão diluindo com o passar do tempo :roll: mas... ninguem acredita nisso, pois não...
só se for o gaspar , com tanto optimismo lá fora (publicidade enganosa para os mercados ver), de certeza que já conhecia os numeros...
 
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Tanto se opina e não se estuda!

por gorgo » 21/3/2012 12:52

Foram ao site da DGO ler o relatório?
Sabem que contas nacionais são diferentes de contabilidade pública?
Não há comparação com o orçamentado. Não é orçamentada sazonalidade, logo valores de Mês a mês.

O que interessa e importante (valores aceites pela troika)é a forma de contas nacionais e não este relatório mensal de contabilidade pública.

A diferença é que as contas nacionais contabilizam no momento do compromisso e contablidade pública no momento do pagamento. Se deixar de pagar, aumentar prazos estou a melhorar o resultado na contabilidade publica, mas neutro na contabilidade nacional.

Este resultado geral não nos diz nada de como vai ser o ano, vejamos:

Foi pago um empréstimo de € 360 milhões de euros da RTP, metado do passivo, visto ter-se vencido e o banco estrangeiro não renovou o empréstimo, logo o estado teve liquidar esta dívida. Vamos ter muito disto nas empresas publicas, todavia na contabilidade nacional esta alteração é neutra, estas dívidas já estão previstas, mas na contabilidade pública não.

O aumento do IVA só começa a ter impacto na receita em Abril, visto termos um atraso entre faturação das empresas e devolução do mesmo ao Estado.

Recebeu-se uma receita extraordinária da venda de licença 4G.

Temos impostos com coleta abaixo, mas previsível:

ISP (queda de vendas de combs.)
Menos 46% de carros vendidos, logo menos IVA e IV

No IRS ainda não foram aplicadas as novas tabelas de retenção.

Temos aumento de desemprego, logo aumento do custo dos subsídios de desemprego.

Nos aspetos correntes e despesas com salários parece estar a correr bem com redução de despesa.

Para uma visão adequada teremos de esperar pelas contas nacionais a publicar pelo INE, aceites pela Troika, e não da DGO, relativo ao primeiro trimestre só lá para Maio.

O mais importante está a verificar-se na Balança de pagamentos: mercadorias, capitais e serviços.No 4º trimestre 2011 foi positiva, embora no ano ainda 6% negativa. O INE já publicou o mês de Fevereiro para a balança de bens,

A redução de importações e o aumento de exportações mais o balanço posivivo dos serviços está a ser muito positivo e será a principal razão para a redução dos custos de financiamento futuro.
 
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por mapaman » 21/3/2012 11:58

As receitas do IVA e produtos petroliferos devem estar a levar uma chimbalada de outro mundo,enquanto isso,tudo o que é actividade comercial está a afundar,basta entrar num centro comercial ou rua de comércio para perceber que gente existe mas não gastam.

Como diria o António Borges,as crises são momentos de limpeza,eu diria que o algodão não engana e isto vai ficar a brilhar.

Entretanto o Gaspar com aquela cara de quem nunca se engana e raramente têm dúvidas diz que estamos no meio da ponte,ok se é assim já durmo descansado,é pena é a miséria que se vai instalando de norte a sul mas isso são apenas efeitos colaterais e até necessários para um futuro auspicioso reservado a esta grande Nação.

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por tava3 » 21/3/2012 11:20

Renegade Escreveu:...só algum apolitico como o Gaspar ou Álvaro com a ajuda da Troika poderão ter (algum) sucesso.

Bendita Troika, podia ficar cá para sempre.



Isto é mais do que ser manso, estão a ser roubados à bruta e estão a gostar. Começo a desconfiar que meteram qualquer coisa na água. 8-)
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