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Governador do Banco Central da Suiça demite-se na sequência de operações cambiais polémicas
Operações cambiais duvidosas, realizadas pela esposa no Verão passado, abalaram a credibilidade de Philipp Hildebrand, que decidiu hoje demitir-se do cargo de governador do Banco Central suíço.
Depois de meses de polémica, e de ter garantido na semana passada que não se demitiria, Phillipp Hildebrand anunciou hoje que vai abandonar o cargo de governador do Banco Central da Suiça.
“Ele fará uma declaração sobre a sua decisão às 15h15 (14h15, hora de Lisboa)”, informou o Banco Central em comunicado. “Ele disponibilizará também uma série de documentos”.
Phillip Hildebrand esteve debaixo de fogo nas últimas semanas, devido ao "timing" de uma operação cambial feita pela sua mulher, que acabou por abalar a credibilidade do guardião do franco suíço, levando agora ao seu pedido de demissão.
No Verão, Kashya Hildebrand aproveitou a escalada de valorização do franco suíço para comprar 500 mil dólares, moeda que estava, inversamente, em queda acelerada – “ridicualmente barata”, segundo a expressão da própria, que trabalhou no Moore Capital, um grande “hedge fund”, em Nova Iorque, onde o casal se conheceu, e que é hoje galerista.
Hildebrand voltou a trocar os dólares por francos suíços, mas só depois de o banco central ter imposto administrativamente, em Setembro, um patamar para a valorização do franco.
A operação, acompanhada da insinuação de que o governador do banco central, Philippe Hildebrand, teria passado informações à esposa sobre o limite que iria estabelecer para a moeda para lhe permitir maximizar os ganhos, foi denunciada pouco depois na imprensa.
Hildebrand foi então obrigado a revelar as suas contas pessoais ao governo federal e à empresa de auditoria PricewaterhouseCoopers, que concluíram que o presidente do banco central não poderia ser incriminado pelo sucedido, embora tenham reconhecido que a operação suscitava alguma “sensibilidade”.
Phillip Hildebrand estava no Banco Central da Suiça desde 2003, quando se tornou o mais jovem legislador de sempre nos quadros da instituição. Em Janeiro de 2010 foi nomeado governador.
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“When it is obvious that the goals cannot be reached, don't adjust the goals, adjust the action steps.”
― Confucius
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Presidente do banco central da Suíça garante que não cometeu nenhum erro
Hildebrand não se demite. Porque nada fez que ferisse as regras nem a ética.
O presidente do banco central da Suíça tentou esta tarde pôr um ponto final numa polémica que se arrasta há semanas, garantindo que não se demite porque nem ele, nem a esposa, fizeram algo legal ou eticamente condenável.
“Agi não apenas de acordo com as regras, mas também da forma adequada”, afirmou Philipp Hildebrand. Numa curta conferência de imprensa, em Zurique, o governador assegurou que não tem conhecimento de “qualquer violação da lei”, mas que “compreende que o público levante algumas questões”.
Hildebrand tem estado debaixo de fogo de alguma imprensa, académicos e dos nacionalistas do “Partido do Povo Suíço” devido ao "timing" de uma operação cambial feita pela sua mulher, mas também por si.
No Verão, Kashya Hildebrand aproveitou a escalada de valorização do franco suíço para comprar 500 mil dólares, moeda que estava, inversamente, em queda acelerada – “ridicualmente barata”, segundo a expressão da própria, que trabalhou no Moore Capital, um grande “hedge fund”, em Nova Iorque, onde o casal se conheceu, e que é hoje galerista.
Hildebrand voltou a trocar os dólares por francos suíços, mas só depois de o banco central ter imposto administrativamente, em Setembro, um patamar para a valorização do franco.
A operação, acompanhada da insinuação de que o governador do banco central, Philippe Hildebrand, teria passado informações à esposa sobre o limite que iria estabelecer para a moeda para lhe permitir maximizar os ganhos, foi denunciada pouco depois na imprensa.
Hildebrand foi então obrigado a revelar as suas contas pessoais ao governo federal e à empresa de auditoria PricewaterhouseCoopers, que concluíram que o presidente do banco central não poderia ser incriminado pelo sucedido, embora tenham reconhecido que a operação suscitava alguma “sensibilidade”.
A oposição não deixou porém o caso morrer e continua a pedir a demissão do governador, alegando que alguém num cargo de tamanha responsabilidade não pode permitir que a família mais próxima possa fazer operações desta natureza.
É o caso, em particular, do ultranacionalista Christoph Blocher que se suspeita tenha obtido informações sobre a operação cambial através do banco privado Sarasin, onde Kashya Hildebrand tem conta. O banco, aliás, revelou nesta semana ter demitido um empregado da área informática depois deste ter admitido ter quebrado a férrea lei suíça que estabelece o sigilo bancário. O Ministério Público abriu, entretanto, uma investigação sobre o caso.
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“When it is obvious that the goals cannot be reached, don't adjust the goals, adjust the action steps.”
― Confucius
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