63% dos investidores dizem que Portugal vai incumprir
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63% dos investidores dizem que Portugal vai incumprir
63% dos investidores dizem que Portugal vai entrar em incumprimento
Eudora Ribeiro
07/12/11 19:42
economico
Sondagem da Bloomberg mostra que mais de metade dos investidores acredita que Portugal não vai ser capaz de cumprir as suas obrigações.
Da Grécia, praticamente todos os sondados esperam que entre em ‘default'. Em relação à Irlanda, apenas um terço dos investidores diz que não vai honrar os seus compromissos com os credores - o número mais baixo desde Junho do ano passado.
Já em relação a Portugal, os investidores estão mais pessimistas face à última sondagem de Setembro. É que agora 63% dos inquiridos pela Bloomberg acreditam que Portugal vai entrar em incumprimento, contra os 56% que tinham a mesma opinião há três meses.
Mas o pessimismo também aumentou em relação a outros países: 41% dos sondados temem que a Itália vai entrar em 'default', acima dos 32% que pensavam o mesmo em Setembro, e 40% acreditam que Espanha também vai seguir o mesmo caminho.
Apenas 9% dos sondados escolheram a França e outros 4% optaram pelo Reino Unido como possíveis incumpridores.
A sondagem foi realizada nos dias 5 e 6 de Dezembro junto de 1.097 investidores, operadores e analistas que são clientes da agência de notícias Bloomberg.
De acordo com a mesma 'poll', só 3% dos investidores dizem que o reforço do fundo de resgate europeu vai evitar o contágio da crise das dívidas soberanas na Europa, enquanto 16% dos inquiridos consideram que a solução passa pela aplicação de mais medidas de austeridade, uma opção que se revelou mais popular entre os inquiridos norte-americanos (26%) do que europeus (8%).
Já 44% dos europeus dizem que uma união orçamental é a forma de sair da crise; 32% dos norte-americanos e 33% dos asiáticos têm a mesma opinião.
A decisão dos seis principais bancos centrais do mundo, de descer o juro cobrado aos bancos europeus nos empréstimos em dólares, foi considerada por 88% dos sondados apenas como um "paliativo temporário" que não faz nada para resolver as causas da crise, enquanto 10% a avalia como "um ponto de viragem".
Eudora Ribeiro
07/12/11 19:42
economico
Sondagem da Bloomberg mostra que mais de metade dos investidores acredita que Portugal não vai ser capaz de cumprir as suas obrigações.
Da Grécia, praticamente todos os sondados esperam que entre em ‘default'. Em relação à Irlanda, apenas um terço dos investidores diz que não vai honrar os seus compromissos com os credores - o número mais baixo desde Junho do ano passado.
Já em relação a Portugal, os investidores estão mais pessimistas face à última sondagem de Setembro. É que agora 63% dos inquiridos pela Bloomberg acreditam que Portugal vai entrar em incumprimento, contra os 56% que tinham a mesma opinião há três meses.
Mas o pessimismo também aumentou em relação a outros países: 41% dos sondados temem que a Itália vai entrar em 'default', acima dos 32% que pensavam o mesmo em Setembro, e 40% acreditam que Espanha também vai seguir o mesmo caminho.
Apenas 9% dos sondados escolheram a França e outros 4% optaram pelo Reino Unido como possíveis incumpridores.
A sondagem foi realizada nos dias 5 e 6 de Dezembro junto de 1.097 investidores, operadores e analistas que são clientes da agência de notícias Bloomberg.
De acordo com a mesma 'poll', só 3% dos investidores dizem que o reforço do fundo de resgate europeu vai evitar o contágio da crise das dívidas soberanas na Europa, enquanto 16% dos inquiridos consideram que a solução passa pela aplicação de mais medidas de austeridade, uma opção que se revelou mais popular entre os inquiridos norte-americanos (26%) do que europeus (8%).
Já 44% dos europeus dizem que uma união orçamental é a forma de sair da crise; 32% dos norte-americanos e 33% dos asiáticos têm a mesma opinião.
A decisão dos seis principais bancos centrais do mundo, de descer o juro cobrado aos bancos europeus nos empréstimos em dólares, foi considerada por 88% dos sondados apenas como um "paliativo temporário" que não faz nada para resolver as causas da crise, enquanto 10% a avalia como "um ponto de viragem".
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