Itália pode ter "mexido" nas contas para poder ent
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A ser verdade isto só pode correr mal, com os mafiosos todos encaixados em lugares estratégicos. Estamos bem entregues, quem será pior? Estes incompetentes que nos governam ou os outros que fizeram a ordem dos trabalhos?
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Lion_Heart Escreveu:Adivinhem la quem foi considerado um dos Bancos que tem "risco sistémico" Mundial , logo NUNCA pode falir:
pois é , a nossa grande amiga Goldman Sachs. Onde existe "marosca" eles estão lá.
Pode não falir, mas pode ser desmembrada para ficar em peças mais pequenas.... o que deveria ser forçado para acontecer...
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Adivinhem la quem foi considerado um dos Bancos que tem "risco sistémico" Mundial , logo NUNCA pode falir:
pois é , a nossa grande amiga Goldman Sachs. Onde existe "marosca" eles estão lá.
pois é , a nossa grande amiga Goldman Sachs. Onde existe "marosca" eles estão lá.

" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
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Itália pode ter "mexido" nas contas para poder ent
Itália pode ter "mexido" nas contas para poder entrar no euro
11 Novembro 2011 | 17:09
Carla Pedro - cpedro@negocios.pt
A Grécia falseou os seus números para poder adequar-se aos critérios de adesão à união monetária europeia. Isso já se sabe. Mas parece que Itália terá feito o mesmo.
Nos últimos dias, vários meios de comunicação social pegaram no caso. Itália pode ter falseado as suas contas para poder entrar no euro. E, tal como aconteceu com a Grécia, pode ter sido o Goldman Sachs a assessorar as operações. Nessa altura, o presidente do Tesouro italiano era Mario Draghi, que assumiu a 1 de Novembro a presidência do BCE, sucedendo assim a Jean-Claude Trichet. E Draghi foi vice-chairman do Goldman Sachs International.
Numa notícia intitulada “Itália cometeu fraude para entrar no euro?”, o “Cinco Días” refere que o país ainda liderado por Silvio Berlusconi utilizou artimanhas financeiras com derivados para receber antecipações de dinheiro sobre emissões de dívida e reduzir o seu défice em 1997 (que passou de 7% para 2,7%), podendo assim ser membro da Zona Euro.
Estas suspeitas, sublinha o jornal espanhol, já têm uma década. Isto porque em 2001 o economista italiano Gustavo Piga publicou um estudo intitulado “Derivatives and Public Debt Management” - em colaboração com o “think tank” Conselho de Relações Externas e com a Associação Internacional de Mercados de Valores – onde faz precisamente essa referência.
O estudo, que se debruçou sobre o uso dos derivados na gestão da dívida pública, fala de um país (cujo nome Piga não cita devido a um acordo de confidencialidade) que celebrou um acordo de permuta financeira com um banco de investimento numa elaborada artimanha que se assemelha à que foi utilizada pela petrolífera norte-americana Enron – protagonista de um dos grandes escândalos contabilísticos dos EUA.
O referido país, apesar de não ser oficialmente enunciado, é Itália, sublinha o “Cinco Días”. Isto porque, entre outros aspectos, a divisa fictícia usada por Piga para explicar a operação tem o mesmo tipo de câmbio face ao iene que a lira italiana. Um dos directores do Conselho de Relações Externas estabeleceu também, em 2002, um paralelismo entre Itália e a Enron, refere o jornal.
Assim, com este esquema, Itália conseguiu cumprir o critério de Maastricht relacionado com a dívida pública, ao conseguir que esta se fixasse abaixo dos 3% do PIB. “De facto, de 1996 a 1997, segundo os dados do Eurostat, que validou este tipo de maquilhagem, o défice público italiano passou de 7% para 2,7%. O modelo é semelhante ao utilizado pela Grécia com a assessoria do Goldman Sachs”, diz o jornal.
Apesar de não se saber oficialmente se terá sido mesmo o Goldman Sachs a mediar estas operações, visto que essa informação também é confidencial, muitos estudiosos apontam para aí (se bem que jornais como o “Financial Times” e “New York Times” já tenham referido que se tratou do JP Morgan).
E a propósito deste banco de investimento norte-americano, o “National Journal” publicou ontem uma reflexão sobre o mesmo assunto, numa peça intitulada “’Government Sachs’, Italian Style”. “É apenas uma coincidência que algumas das figuras-chave da crise europeia sejam ‘Goldman guys’? Não. É provavelmente por essa razão que estamos metidos nesta confusão”, sublinha aquela publicação norte-americana.
E um dos aspectos curiosos é que o Departamento italiano do Tesouro era, nessa altura, comandado por Draghi, agora presidente do BCE. “Mario Draghi, que talvez seja agora o homem mais poderoso da Europa, na qualidade de líder do BCE, disse em Junho perante uma comissão do Parlamento Europeu que ‘não tinha nada a ver’ com aquelas transacções [referidas por Gustavo Piga] (…). Mas após Draghi ter saído do Tesouro de Itália, integrou de imediato o Goldman Sachs International (de 2002 a 2005) como vice-chairman e administrador executivo”, salienta o “National Journal”.
E vai mais longe: “acontece agora que o homem que foi designado para substituir Berlusconi num governo de emergência criado para conduzir Itália num tempo de crise fez também parte do Goldman Sachs: Mario Monti”.
In Negocios
11 Novembro 2011 | 17:09
Carla Pedro - cpedro@negocios.pt
A Grécia falseou os seus números para poder adequar-se aos critérios de adesão à união monetária europeia. Isso já se sabe. Mas parece que Itália terá feito o mesmo.
Nos últimos dias, vários meios de comunicação social pegaram no caso. Itália pode ter falseado as suas contas para poder entrar no euro. E, tal como aconteceu com a Grécia, pode ter sido o Goldman Sachs a assessorar as operações. Nessa altura, o presidente do Tesouro italiano era Mario Draghi, que assumiu a 1 de Novembro a presidência do BCE, sucedendo assim a Jean-Claude Trichet. E Draghi foi vice-chairman do Goldman Sachs International.
Numa notícia intitulada “Itália cometeu fraude para entrar no euro?”, o “Cinco Días” refere que o país ainda liderado por Silvio Berlusconi utilizou artimanhas financeiras com derivados para receber antecipações de dinheiro sobre emissões de dívida e reduzir o seu défice em 1997 (que passou de 7% para 2,7%), podendo assim ser membro da Zona Euro.
Estas suspeitas, sublinha o jornal espanhol, já têm uma década. Isto porque em 2001 o economista italiano Gustavo Piga publicou um estudo intitulado “Derivatives and Public Debt Management” - em colaboração com o “think tank” Conselho de Relações Externas e com a Associação Internacional de Mercados de Valores – onde faz precisamente essa referência.
O estudo, que se debruçou sobre o uso dos derivados na gestão da dívida pública, fala de um país (cujo nome Piga não cita devido a um acordo de confidencialidade) que celebrou um acordo de permuta financeira com um banco de investimento numa elaborada artimanha que se assemelha à que foi utilizada pela petrolífera norte-americana Enron – protagonista de um dos grandes escândalos contabilísticos dos EUA.
O referido país, apesar de não ser oficialmente enunciado, é Itália, sublinha o “Cinco Días”. Isto porque, entre outros aspectos, a divisa fictícia usada por Piga para explicar a operação tem o mesmo tipo de câmbio face ao iene que a lira italiana. Um dos directores do Conselho de Relações Externas estabeleceu também, em 2002, um paralelismo entre Itália e a Enron, refere o jornal.
Assim, com este esquema, Itália conseguiu cumprir o critério de Maastricht relacionado com a dívida pública, ao conseguir que esta se fixasse abaixo dos 3% do PIB. “De facto, de 1996 a 1997, segundo os dados do Eurostat, que validou este tipo de maquilhagem, o défice público italiano passou de 7% para 2,7%. O modelo é semelhante ao utilizado pela Grécia com a assessoria do Goldman Sachs”, diz o jornal.
Apesar de não se saber oficialmente se terá sido mesmo o Goldman Sachs a mediar estas operações, visto que essa informação também é confidencial, muitos estudiosos apontam para aí (se bem que jornais como o “Financial Times” e “New York Times” já tenham referido que se tratou do JP Morgan).
E a propósito deste banco de investimento norte-americano, o “National Journal” publicou ontem uma reflexão sobre o mesmo assunto, numa peça intitulada “’Government Sachs’, Italian Style”. “É apenas uma coincidência que algumas das figuras-chave da crise europeia sejam ‘Goldman guys’? Não. É provavelmente por essa razão que estamos metidos nesta confusão”, sublinha aquela publicação norte-americana.
E um dos aspectos curiosos é que o Departamento italiano do Tesouro era, nessa altura, comandado por Draghi, agora presidente do BCE. “Mario Draghi, que talvez seja agora o homem mais poderoso da Europa, na qualidade de líder do BCE, disse em Junho perante uma comissão do Parlamento Europeu que ‘não tinha nada a ver’ com aquelas transacções [referidas por Gustavo Piga] (…). Mas após Draghi ter saído do Tesouro de Itália, integrou de imediato o Goldman Sachs International (de 2002 a 2005) como vice-chairman e administrador executivo”, salienta o “National Journal”.
E vai mais longe: “acontece agora que o homem que foi designado para substituir Berlusconi num governo de emergência criado para conduzir Itália num tempo de crise fez também parte do Goldman Sachs: Mario Monti”.
In Negocios
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
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