CRESCE Fosso entre RICOS e pobres

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Elias » 20/10/2011 13:28

Como as crianças reagem a um prato vazio.

Se todos reagíssimos assim, o mundo seria certamente diferente...

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Os ricos .....

por ocart » 17/10/2011 19:12

Que o são pelas Empresas e ruiqueza que criaram e pelos empregos que dão não nos ppreocupam.....MAS os ricos que o foram em meia duzia de anos e alguns na politica esses sim deveriam ser expropriados dos bens e capitais que lógicamente não consigam justificar e que foram sacados ao Povo que agora tem que andar a pagar os que outros roubaramn e que até á data continuam impunes!!!!!!!!
 
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por Mares » 17/10/2011 14:31



Dia Internacional para Erradicação da Pobreza

A pobreza é uma violação dos direitos humanos. Todas as crianças, jovens, homens e mulheres têm o direito humano a um nível de vida adequado à sua saúde e bem-estar, a comida, roupa, alojamento, tratamento médico e serviços sociais. Estes direitos fundamentais são definidos na Declaração Universal dos Direitos Humanos e outras declarações e tratados internacionais de direitos humanos. A Assembleia Geral das Nações Unidas declarou o dia 17 de Outubro como o Dia Internacional para Erradicação da Pobreza e convidou todos os países a dedicar o Dia Internacional à apresentação e promoção, de modo apropriado e no contexto nacional, de actividades concretas no âmbito da erradicação da pobreza e indigência.

Em homenagem ao 60o aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, o tema para 2008 é "Os Direitos Humanos e a Dignidade das Pessoas Vivendo na Pobreza”. As pessoas vivendo na pobreza, pela sua condição, não têm poder e são excluídas da sociedade; a sua capacidade para garantir os seus próprios direitos é extremamente limitada, devido à sua situação. Como resultado, a erradicação da pobreza é não apenas um objectivo de desenvolvimento, mas também um desafio central para os direitos humanos.

Fonte: Departamento de Assuntos Económicos e Sociais das Nações Unidas


http://www.hrea.org/index.php?doc_id=906

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por rubini » 16/10/2011 22:45

Pousada Escreveu:
rubini Escreveu:
Pousada Escreveu:
Mares Escreveu:

Desde 1974 salário mínimo aumentou apenas 88 euros


O salário mínimo nacional teve um acréscimo de apenas 88 euros desde 1974, enquanto que as pensões mínimas de velhice e invalidez aumentaram apenas 38 euros nos últimos 36 anos, segundo dados da Pordata.


Alguma coisa não está a bater certo.

Em 1974 o salário mínimo era da 3.300 escudos.
Em 2003 quando entrou o euro o salário mínimo era de 356.6 €, como é que com estes valores só dá um aumento de 88 euros.

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Não estás familiarizado com o conceito de inflação?


Rubini

Então quer dizer que o nosso poder de compra aumentos 88€ para o salário mínimo, ou seja temos mais 88€ ao fim do mês para gastar que em 1975. Correct?

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Salário mínimo 1974: 16,50 €
Salário mínimo 2011: 485,00 €

Aumento nominal de rendimento: 468,50 €

Se:
Aumento real de rendimento: 88,00 €

Então:
A diferença (468,50 - 88,00 = 380,50 €) foi "comida" pela inflação.


Parece muito, e de facto é, mas não é mais do que a maravilha da função exponencial. Quem diz que inflação de 4% ou 5% é pouco? E chegamos a ter 15% lá pelo meio...
 
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por Mares » 16/10/2011 12:54

rubini Escreveu:
Pousada Escreveu:
Mares Escreveu:

Desde 1974 salário mínimo aumentou apenas 88 euros


O salário mínimo nacional teve um acréscimo de apenas 88 euros desde 1974, enquanto que as pensões mínimas de velhice e invalidez aumentaram apenas 38 euros nos últimos 36 anos, segundo dados da Pordata.


Alguma coisa não está a bater certo.

Em 1974 o salário mínimo era da 3.300 escudos.
Em 2003 quando entrou o euro o salário mínimo era de 356.6 €, como é que com estes valores só dá um aumento de 88 euros.

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Não estás familiarizado com o conceito de inflação?


O próprio artigo já fala do efeito da inflação.

Se alguma coisa não foi deturpada em Portugal, essa foi o Salário Mínimo.

Tudo o resto andou ao sabor de interesses e desvaneios (de políticos) que levaram o país à falência.

Projeções feitas com base no SM estarão bem fundamentadas e correspondem à realidade do país.

Muitos críticos aparecerão, mas a correção (salários e reformas na FP, mercado imobiliário, outros actívos,....) só poderá estar começando (para surpresa e indignação de muitos).
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por Pousada » 16/10/2011 12:49

rubini Escreveu:
Pousada Escreveu:
Mares Escreveu:

Desde 1974 salário mínimo aumentou apenas 88 euros


O salário mínimo nacional teve um acréscimo de apenas 88 euros desde 1974, enquanto que as pensões mínimas de velhice e invalidez aumentaram apenas 38 euros nos últimos 36 anos, segundo dados da Pordata.


Alguma coisa não está a bater certo.

Em 1974 o salário mínimo era da 3.300 escudos.
Em 2003 quando entrou o euro o salário mínimo era de 356.6 €, como é que com estes valores só dá um aumento de 88 euros.

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Então quer dizer que o nosso poder de compra aumentos 88€ para o salário mínimo, ou seja temos mais 88€ ao fim do mês para gastar que em 1975. Correct?

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por rubini » 16/10/2011 12:31

Pousada Escreveu:
Mares Escreveu:

Desde 1974 salário mínimo aumentou apenas 88 euros


O salário mínimo nacional teve um acréscimo de apenas 88 euros desde 1974, enquanto que as pensões mínimas de velhice e invalidez aumentaram apenas 38 euros nos últimos 36 anos, segundo dados da Pordata.


Alguma coisa não está a bater certo.

Em 1974 o salário mínimo era da 3.300 escudos.
Em 2003 quando entrou o euro o salário mínimo era de 356.6 €, como é que com estes valores só dá um aumento de 88 euros.

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por Pousada » 16/10/2011 12:27

Mares Escreveu:

Desde 1974 salário mínimo aumentou apenas 88 euros


O salário mínimo nacional teve um acréscimo de apenas 88 euros desde 1974, enquanto que as pensões mínimas de velhice e invalidez aumentaram apenas 38 euros nos últimos 36 anos, segundo dados da Pordata.


Alguma coisa não está a bater certo.

Em 1974 o salário mínimo era da 3.300 escudos.
Em 2003 quando entrou o euro o salário mínimo era de 356.6 €, como é que com estes valores só dá um aumento de 88 euros.

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por mfsr1980 » 16/10/2011 11:53

Quico Escreveu:Mares em campanha... :roll:

:P
 
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por Mares » 15/10/2011 16:56


Desde 1974 salário mínimo aumentou apenas 88 euros


O salário mínimo nacional teve um acréscimo de apenas 88 euros desde 1974, enquanto que as pensões mínimas de velhice e invalidez aumentaram apenas 38 euros nos últimos 36 anos, segundo dados da Pordata.

A propósito do Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, que se assinala segunda-feira, a Pordata divulgou alguns dados estatísticos relativamente à situação económica e social do país.

Comparando a evolução do salário mínimo e das pensões mínimas de invalidez e velhice desde 1974 até 2010, e descontando o efeito da inflação, constata-se que hoje em dia os beneficiários desses apoios sociais auferem apenas mais 88 euros e 38 euros respetivamente.

Nesse mesmo ano (2010), correspondia a 15 por cento da população portuguesa o número de pensionistas de invalidez e velhice da Segurança Social com pensões inferiores ao salário mínimo, o que significa que perto de um milhão e meios de pessoas estavam nessa situação.

Além disso, existia mais de meio milhão de pessoas a receber o Rendimento Social de inserção, dos quais quase metade (47%) com menos de 25 anos.

A Pordata revela ainda que em 2009 (últimos dados disponíveis) Portugal era o quarto país da União Europeia (UE) com maiores desigualdades de rendimentos entre os mais ricos e os mais pobres, sendo que o rendimento dos mais ricos era 6 vezes superior ao dos mais pobres (a média europeia era de cinco).


http://www.dn.pt/inicio/economia/interi ... id=2059565

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por Mares » 25/9/2011 21:59

Quico Escreveu:Mares em campanha... :roll:


Os jornalistas também....

O bastonário da Ordem dos Advogados também....

Os trabalhadores também...

A oposição também...

A função pública também...

Os trabalhadores da RTP também...

E o povo?.... também!

Estamos numa democracia, onde a contestação faz parte do progresso da própria sociedade.

Certamente que a contestação já levou à prisão de muitas pessoas. Mas isso faz parte da história.

(o artigo que aqui coloquei é de um jornal, com a opinião de uma pessoa respeitada e na defesa dos seus associados e contestando uma possível mudança no acesso à justiça pelos mais desfavoreçidos. Só coloquei neste tópico pelas consequências que poderá ter na defesa das pessoas sem recursos para pagarem por um advogado. Não estamos em período de eleições e por isso mesmo não poderá ser considerado como "campanha").
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por Quico » 25/9/2011 21:32

Mares em campanha... :roll:
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por Mares » 25/9/2011 21:27


Marinho Pinto diz que ministra é 'forte com os fracos e fraca com os fortes'

O bastonário da Ordem dos Advogados acusou esta quinta-feira a ministra da Justiça de ser «forte com os fracos e fraca com os fortes», ao não pagar o apoio judiciário, mas gastar milhões de euros no subsídio de habitação dos magistrados.

Em declarações à Agência Lusa em vésperas da Assembleia Geral Extraordinária da Ordem dos Advogados (OA) para discutir e aprovar medidas que levem o Ministério da Justiça a pagar a dívida de quase 30 milhões de euros aos advogados oficiosos, Marinho Pinto referiu que o Estado «não pode remeter-se à posição de simples caloteiro», não pagando aqueles causídicos um serviço que garante o acesso dos mais pobres aos tribunais.

Confrontado com as afirmações de Paula Teixeira da Cruz de que foram detectadas «muitas irregularidades» na auditoria em curso aos honorários debitados pelos advogados oficiosos e de que é preciso dignificar as profissões judiciárias, o bastonário alegou que a ministra tem um «objectivo político que é o de acabar com este modelo de apoio judiciário».

«Primeiro, precisa de diabolizar os advogados, de lançar na opinião pública que são todos uns vigaristas, que aquilo (apoio judiciário) está cheio de irregularidades, que é para criar o caldo psicológico propício para fazer aquilo que quer fazer», ou seja, «acabar» com o actual modelo de apoio judiciário, para que as pessoas carenciadas sejam representadas em tribunal por «funcionários do Estado» ou um «qualquer jurista», disse.

Questionado sobre se o Ministério da Justiça tem capacidade para continuar a suportar as despesas do apoio judiciário, o bastonário realçou que o Estado não pode querer garantir o acesso das pessoas mais pobres aos tribunais sem suportar os custos, quando, em contrapartida, o Estado «gasta dezenas de milhões de euros com o subsídio de habitação dos magistrados para estes viverem em casa própria, mesmo depois de jubilados».

Acrescentou, a propósito, que cada um - dos quatro a cinco mil magistrados - recebe mais de nove mil euros por ano de subsídio de habitação, «totalmente isento de impostos».

«Neste privilégio escandaloso a ministra não toca, porque a ministra é subserviente em relação aos magistrados. É forte com os fracos e fraca com os fortes. Ela tem medo dos magistrados porque sabe que como advogada tem acções em tribunal e tem medo de hostilizar os magistrados e que isso se traduza num prejuízo para os clientes do seu escritório» de advogados, afirmou.

António Marinho Pinto referiu que a ministra suspendeu a inscrição como advogada, mas não vendeu a quota da sociedade de advogados de que é co-proprietária, concluindo: «Ela vai voltar à advocacia mais cedo ou mais tarde e, por isso, ela é subserviente com os magistrados. Pertence a uma classe de advogados que é subserviente com os magistrados e por isso é que está a dar todos os poderes aos magistrados e não lhes toca em nenhum dos privilégios».

Quanto aos causídicos que prestam apoio judiciário e que têm honorários a receber, o bastonário indicou que o universo de advogados que presta aquele serviço ronda os 9.800 profissionais.

A ministra da Justiça revelou na quarta-feira que, na auditoria em curso às verbas reclamadas pelos advogados que prestam apoio judiciário, «têm sido detectadas muitas irregularidades», apontando a necessidade de «lutar pela dignificação» das profissões judiciárias.

Paula Teixeira da Cruz reconheceu que existe uma «dívida muito substancial ao apoio judiciário», mas recordou que as dívidas estão por pagar desde Dezembro de 2010, quando só assumiu funções em Junho deste ano.

Lusa/SOL

http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Int ... t_id=29131

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por mfsr1980 » 21/5/2011 16:53

É a classe média que está a ficar pobre!
É o número de pobres que está a crescer, não é o "fosso" que cresce!
Abraço
 
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por Mares » 21/5/2011 9:51


Estado gasta menos 184 milhões em subsídios de emprego e apoios sociais (act)

Os gastos do Estado com prestações sociais diminuiu até Abril. Excluindo as pensões, o Estado gastou menos 6% do que em 2010. Abono de família, subsídio de desemprego e Rendimento Social de Inserção são onde se verificam as principais quedas, depois de terem sido implementados cortes nestas áreas.
Os cortes implementados em alguns apoios sociais estão a reduzir as despesas do Estado com estas prestações.

Os gastos com estes apoios, excluindo pensões, totalizaram 2,8 mil milhões de euros nos primeiros quatro meses do ano, o que corresponde a menos 6,12%, ou 184 milhões de euros do que em igual período de 2010, de acordo com os dados da execução orçamental divulgados pela Direcção-Geral do Orçamento (DGO).

Menos gastos com subsídio de desemprego apesar da taxa estar em máximos

Depois de ter introduzido alterações aos cálculos do subsídio de desemprego e de ter apertado as regras no acesso a outras prestações, como o subsídio social de desemprego, o Estado diminuiu em 8,7% os gastos com estas prestações.

No total, saíram dos cofres do Estado 702,9 milhões de euros em subsídios de desemprego e apoio ao emprego, menos 8,7% do que em igual período do ano passado.

A contribuir para esta evolução estarão vários factores. Em Agosto do ano passado entrou em vigor um decreto-lei que reduz o valor dos novos subsídios de desemprego e que obriga os beneficiários a aceitarem propostas de emprego mais baixas.

Por outro lado, em Julho entrou em vigor a nova lei da condição de recursos, que estabelece regras mais apertadas de acesso às prestações não contributivas, incluindo o subsídio social de desemprego.

E por fim, a contribuir para esta evolução estará igualmente algum desemprego de longa duração, cujos beneficiários deixam de ter acesso a estas prestações.

A descida dos apoios sociais nesta área não é expressiva da realidade do mercado laboral. Os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) revelam que a taxa de desemprego em Portugal aumentou para 12,4%, no primeiro trimestre do ano, depois do instituto ter alterado o método de cálculo.

As estimativas da Comissão Europeia, divulgadas na semana passada, apontavam para uma taxa de desemprego em Portugal de 12,3% no final do ano. Uma previsão que foi já superada logo no primeiro trimestre do ano. Para 2012 as estimativas apontam para uma subida para 13%.

Menos 51 milhões de euros gastos com Rendimento Social de Inserção

O aperto nas condições de acesso a esta prestação social também está a reduzir os encargos do Estado.

Até Abril, o Estado gastou 138,2 milhões de euros com esta prestação, o que corresponde a menos 51 milhões de euros do que há um ano.

Este subsídio tem gerado alguma polémica na pré-campanha eleitoral, essencialmente depois do CDS/PP ter apresentado uma proposta para se passar a pagar parte destes apoios em vales alimentares. Já o PSD defende que os beneficiários deste tipo de subsídios trabalhe para a comunidade.

Quebra de 30% nos subsídios familiares a crianças e jovens

O Governo limitou o acesso ao abono de família e a majoração desta prestação, uma medida que entrou em vigor ainda em 2010.

Com estas medidas, o Estado conseguiu poupar 101,6 milhões de euros, ou seja menos 30% do que nos quatro primeiros meses do ano.

O Governo decidiu eliminar o abono de família aos dois escalões mais altos. Significa que quem tiver rendimentos brutos na ordem dos 630 euros mensais perdeu este apoio social. Assim, os escalões 4º e 5º, que correspondem a rendimentos brutos anuais superiores a 8.803,63 euros, deixaram de receber o abono de família.

No caso da majoração do abono, as famílias que o perderam foram as que estão incluídas nos escalões 1 e 2, o que corresponde a valores anuais brutos que oscilam entre os 2.934,54 euros e os 5.869,08 euros.

O número de famílias que recebeu abono de família voltou a baixar em Março: menos 70 mil crianças foram abrangidas por este apoio social, que em seis meses foi retirado a 645 mil jovens, segundo a Segurança Social, citada pela Lusa.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=485823

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por Mares » 12/5/2011 22:11


FMI: Desigualdades sociais em Portugal agravaram-se cinco vezes mais do que na Zona Euro

A forte subida do desemprego, decorrente da crise financeira e económica, explica o essencial do agravamento das desigualdades sociais na generalidade dos países periféricos.
Nos cálculos do Fundo Monetário Internacional (FMI), que hoje divulgou o seu relatório sobre as perspectivas económicas para a Europa, a subida do desemprego aumentou as desigualdades em cerca de dois pontos percentuais no conjunto da Zona Euro, mas o seu impacto foi de dez pontos percentuais em Portugal, Grécia, Irlanda e Espanha “onde a situação do mercado de trabalho se degradou de forma muito mais acentuada”.

O aumento das desigualdades na periferia é ainda explicado pelo facto de a crise ter levado muitos a abandonar o mercado de trabalho e de ter atingido com particular intensidade os jovens, os com baixas qualificações e os trabalhadores temporários.

Portugal é o país do euro – e foi, até pelo menos 2005, o da União Europeia – onde o fosso entre os mais ricos e os mais pobres é mais profundo.

Nas mais recentes previsões da troika (Comissão, BCE e FMI) que negociou a ajuda externa a Portugal, a taxa de desemprego vai elevar-se a 13%. Está actualmente em 11,1%. A economia deverá, por seu turno, sofrer uma recessão acentuada, com o PIB a cair em torno de 2% neste ano e no próximo.

Perante esta realidade, o FMI recomenda que, a par da austeridade necessária para reduzir o endividamento e superar a crise da dívida soberana, os países da periferia do euro reformem as suas economias e mercados de trabalho para impedir que esta vaga de desemprego se torne estrutural.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=484187

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por Mares » 2/5/2011 22:17


645 mil crianças perderam abono de família nos últimos seis meses

02.05.2011 - 08:27 Por Lusa


Com a entrada em vigor das alterações às regras de atribuição do abono de família, a 1 de Novembro do ano passado, milhares de famílias perderam ou viram reduzido este subsídio. Por exemplo, os casais com um filho com rendimentos acima dos 1257 euros deixaram de receber abono, tal como os agregados com duas crianças que ultrapassassem os 1886 euros.

De acordo com os dados do Instituto de Segurança Social (ISS) relativos a 2010, todos os meses havia um aumento residual do número de crianças a quem era atribuído o subsídio. No último trimestre, a tendência inverteu-se.

Ao eliminar os dois últimos escalões da prestação e o pagamento adicional de 25 por cento a famílias com rendimentos mais baixos, o ISS deixou de pagar mais de 384 mil prestações de um mês para o outro.

Em Outubro do ano passado, a Segurança Social processou 1.764.512 abonos e no mês seguinte apenas 1.379.893. Ou seja, 384.619 crianças deixaram de receber.

Depois do corte abrupto sentido em Novembro, a tendência decrescente continuou de forma mais ténue: de Novembro para Dezembro foram “excluídas” apenas 817 crianças. Mas em Janeiro houve uma redução de mais de 100 mil beneficiários (1.276.160).

Como o processo de reavaliação extraordinária de rendimentos acabou por se prolongar, a redução de beneficiários continuou em Fevereiro (menos 88 mil titulares). E os últimos dados disponibilizados agora no site do ISS indicam que em Março foram processados 1.118.953 abonos (menos 70 mil).

O presidente da Cáritas Portuguesa, Eugénio Fonseca, lamentou a decisão governamental de se eliminar mais uma prestação social, apesar de reconhecer que se trata de “um mal menor”, uma vez que “só cortaram às famílias que têm mais rendimentos”.

No entanto, Eugénio Fonseca deixou o alerta: “Não se pode pedir mais esforços às famílias, porque muitas já deram tudo o que tinham para dar”. O responsável lembrou os últimos dados da Caritas - relativos a 8 das 20 dioceses - que “em Abril estava a ajudar 25 mil famílias, ou seja, mais de 63 mil pessoas”.

Apesar de o executivo socialista ter decidido cortar em alguns apoios sociais, o programa de Governo do PS, revelado esta semana, promete “um novo apoio público às famílias trabalhadoras com filhos”, reforçar os abonos de família das famílias monoparentais e proceder ao “aumento extraordinário do abono de família das famílias com dois ou mais filhos”.

http://www.publico.pt/Sociedade/645-mil ... es_1492211

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por Mares » 27/4/2011 12:44


Portugal tem a oitava maior taxa de pobreza infantil dos países da OCDE

27 Abril 2011 | 10:52
Lusa

A taxa de pobreza infantil em Portugal é de 16,6%, um valor superior à média dos países da OCDE (12,7%) e a oitava maior do grupo, refere um estudo da Organização hoje publicado.
Portugal apresenta a oitava maior taxa de pobreza infantil entre os 34 países da OCDE, atrás de Israel, do México, da Turquia, dos Estados Unidos, da Polónia, do Chile e de Espanha.

De acordo com o relatório "Doing better for families", hoje publicado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), referindo dados da última década, Dinamarca, Noruega e Finlândia têm as menores taxas de pobreza infantil, com 3,7%, 4,2% e 5,5%, respectivamente.

Para a generalidade dos países da OCDE, as crianças que vivem em famílias monoparentais em que apenas um adulto aufere rendimentos tendem a ter taxas de pobreza mais elevadas do que as que vivem em famílias duo-parentais em que apenas um adulto trabalha. No entanto, Portugal configura uma excepção a esta tendência, a par da Dinamarca, da Noruega e da Suécia.

A percentagem de crianças que vivem em famílias em que os dois pais estão empregados é, regra geral, elevada, com destaque para a Eslovénia, Portugal e os Estados Unidos, onde mais de 60% das crianças vivem em famílias cujos pais trabalham a tempo completo.

A taxa de mortalidade infantil caiu em quase todos os países da OCDE, com Portugal a apresentar a descida mais acentuada da mortalidade entre crianças dos 0 aos 14 anos desde 1970, tanto por ferimentos acidentais como intencionais.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=481093

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por frodovic » 12/4/2011 17:24

Luquinhos Escreveu:Boa noite,

Portugal, mais parece um país de ricos, ora vejam:

http://www.youtube.com/watch?v=N5Sa6ravE1w

Cumprimentos,


Exemplo de um povo inteligente e honesto. Coisa que nós não somos. Aqui é só burros e aldrabões ...
 
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por Mares » 12/4/2011 13:34


Portugal é o país europeu com mais crianças pobres

2010 foi um ano em que Portugal também deu a cara pelo Ano Europeu Contra a Pobreza. Só o site oficial desta campanha contou com 135 mil visitas e a página do Facebook tem 18 mil fãs. Mas este foi também um ano em que a situação de muitas famílias se agravou. Portugal lidera mesmo a tabela dos países europeus com mais crianças pobres. E 2011 não deverá ser melhor.

Quando foi idealizado, o Ano Europeu de Combate à Pobreza e Exclusão Social seria uma forma de marcar na agenda a questão da pobreza. No entanto, «por surpresa, chega a crise e o ano europeu aparece como que a vir dar resposta a ela», lembra o padre Jardim Moreira, presidente da Rede Europeia Anti-Pobreza, citado pela Lusa.

«Vemos a pobreza a aumentar de forma desmesurada, causada pelas falências, desemprego e falta de apoio a muita gente que não recebe subsídios porque não descontava. Temos um mundo de gente em maus lençóis».

Jardim Moreira aponta as crianças como o grupo mais frágil e lembra os últimos dados do Eurostat que colocam «Portugal à frente na Europa com a maior percentagem de crianças pobres»: um em cada quatro meninos que vivem no país passa dificuldades.

«É a falta de habitação, de higiene, de saúde, de acompanhamento familiar... São um conjunto de situações que levam a que a criança não tenha as condições necessárias para um crescimento integral e equilibrado».

Pobreza não implica só ter falta de dinheiro. Estas crianças são «filhas de mães adolescentes, solteiras, divorciadas, que ficam muito debilitadas no seu apoio». Depois, «abandonam a escola» ou «têm insucessos escolares». No futuro «terão necessariamente dificuldades de reinserção».

É ainda cedo para perceber se foi o agravamento da crise que fez com que a problemática ganhasse destaque ou se foi o Ano Europeu que fez com que o tema passasse a ser mais falado. Certo é que em 2010 a palavra «pobreza» passou a estar diariamente nos meios de comunicação social.

De acordo com números do gabinete responsável pelo ano europeu do Instituto da Segurança Social, na imprensa escrita e online, as notícias sobre o tema ultrapassaram as 3300. Na televisão, 220 notícias falaram no Ano Europeu. E na rádio mereceu 139 notícias. Estes números só dizem respeito a peças em que tenha sido referido expressamente o Ano Europeu de Luta Contra a Pobreza. Existem muitas outras sobre pobreza que não estão aqui contabilizadas, alertam os responsáveis pelo ano europeu em Portugal.

Houve também uma «mobilização muito elevada» das associações e da sociedade civil. Mas o cenário não deverá melhorar no ano que vem.


http://www.agenciafinanceira.iol.pt/eco ... -1730.html

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por Cardos » 9/4/2011 23:24

Boa noite,

Portugal, mais parece um país de ricos, ora vejam:

http://www.youtube.com/watch?v=N5Sa6ravE1w

Cumprimentos,
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por LTCM » 9/4/2011 20:57

EuroVerde Escreveu:... chineses que vieram para cá ... negócios livres de pagar impostos


Os mitos urbanos custam a morrer :roll:
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por Mares » 9/4/2011 20:03

"Na luta contra a pobreza..."

<iframe title="YouTube video player" width="480" height="390" src="http://www.youtube.com/embed/mT-FY6gyI4Q" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
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por EuroVerde » 2/4/2011 21:06

Tou a dizer que conheço chineses que vieram para cá à cerca 3 ou 4 anos a montar grandes negócios livres de pagar impostos e neste momento estão a pensar ir para Angola e Brasil porque Portugal chegou a um ponto, não conseguem desenvolver nem expandir porque vendem muito pouco. Se para os chineses não dá, dará para um comerciante ou PME? E digo isto na eminência de que se fala numa possível entrada do FMI.

Eu digo que alguns pobres deviam estar cada vez mais ricos (mas só alguns) aqueles que aprendem com as crises e começam a ter o conhecimento e a saber movimentar-se para sair de uma situação percária e de ritual monotona. Embora saibamos que com esta crise houve ricos que ficaram menos ricos, mas com esses eu não me preocupo muito...
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por Mares » 2/4/2011 20:47

EuroVerde Escreveu:Mesmo se houver incentivos para a generalidade à poupança e à ordem... num país onde os chineses nem pagam impostos e já há alguns a dizerem que vão mudar mas é tudo para Angola ou Brasil...

entendes? :oops:


desculpa, mas não entendi.
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