Soros: "Autoridades europeias perderam o controlo da si
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A ideia que tenho é que andam a tapar buracos conforme eles vão aparecendo , fazendo da economia uma colcha de retalhos.
Ninguém sabe exatamente o que fazer.Muitas bocas, mas ao final vamos vivendo um dia atrás do outro.
Mas isso eu que não entendo um boi disto...
A330
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Soros: "Autoridades europeias perderam o controlo da si
Não vejo esta entrevista...
Soros: "Autoridades europeias perderam o controlo da situação"
29 Setembro 2011 | 17:39
Ana Luísa Marques - anamarques@negocios.pt
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"Os mercados financeiros estão a conduzir o mundo para uma nova Grande Depressão com incalculáveis consequências políticas", escreve George Soros num artigo de opinião intitulado "Como parar uma segunda Grande Depressão", onde sugere diversas medidas "corajosas" que podem travar a crise da dívida na Europa.
Neste artigo, o investidor começa por apelar às autoridades para que actuem o mais rápido possível. "As autoridades, em particular na Europa, perderam o controlo da situação. Precisam de recuperar o controlo e precisam de o fazer já", defende George Soros.
Para isso são precisas três medidas "corajosas": "Em primeiro lugar, os governos da Zona Euro devem definir as linhas principais de criação de um Tesouro comum para a região".
Mas até que essa entidade seja uma realidade, "os principais bancos da região devem ser colocados sob a alçada do Banco Central Europeu (BCE)". Este deverá forçar as instituições bancárias a manter as linhas de crédito e monitorizar de perto os riscos de cada uma.
"Em terceiro lugar, o BCE deveria permitir que países como a Itália e a Espanha refinanciassem, temporariamente, a sua dívida a custos muito baixos". "Estas medidas permitiriam acalmar os mercados e dariam à Europa tempo para desenvolver uma estratégia de crescimento. Sem isso o problema da dívida não pode ser resolvido", escreve George Soros.
Travar a principal causa da crise: a desalavancagem
Para Soros a tarefa mais imediata e urgente da Zona Euro passa por criar mecanismos de protecção face a um "possível incumprimento grego". De seguida é necessário proteger os bancos e as obrigações governamentais de países em dificuldades, como a Espanha e a Grécia.
Para isso, o Fundo Europeu de Estabilidade Financeiro (FEEF) "deve ser usado para garantir e recapitalizar os bancos". Mas apenas os bancos que aceitem obedecer às instruções do Banco Central Europeu, sublinha George Soros neste artigo publicado hoje no "Financial Times".
Soros acredita que esta é a única forma de "parar a desalavancagem", "uma das principais causas desta crise", avança o investidor.
As três medidas sugeridas por George Soros permitiriam, segundo o próprio, superar a fase mais grave da crise da dívida. Mais complicado serão as soluções de longo prazo, já que "o regime imposto pelo BCE não deixa espaço para estímulos orçamentais e os problemas da dívida não podem ser resolvidos sem crescimento económico".
Por último, Soros faz questão de sublinhar que as medidas sugeridas "não exigem uma alavancagem ou aumento da dimensão do FEEF mas são mais radicais já que colocam os bancos sob o controlo do BCE". Soros reconhece que esta proposta pode não ser bem recebida pelos bancos e autoridades nacionais mas acredita que a pressão pública a pode tornar possível.
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