A potencia USA esconde problemas profundos >>
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Os Estados Unidos prevêem um défice de 8,8% do PIB este ano, mais 1,7% do que em 2010.
(...)
A Alemanha sugeriu aos Estados Unidos apoiar a ideia de uma taxa sobre as transacções financeiras, que permitem libertar os fundos necessários, mas o secretário norte-americano recusou a proposta.
O ministro da Finanças belga, Didier Reynders, defendeu hoje que esta taxa sobre transacções financeiras seria útil, “importante, não somente para financiar o orçamento (europeu), mas para estabilizar os fluxos dos mercados financeiros”.
Serei apenas eu que achei estes dois pontos problemáticos?!!??!
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Trichet: Zona Euro está a portar-se melhor economicamente do que grandes países desenvolvidos Escreveu:17 Setembro 2011 | 14:49
A Zona Euro está a porta-se melhor economicamente do que outros grandes países desenvolvidos, afirmou hoje o presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, depois da reunião dos ministros da Finanças da União Europeia (UE), na Polónia.
"No conjunto, a UE e a Zona Euro estão numa situação provavelmente melhor do que as economias de outros grandes países desenvolvidos”, referiu. Trichet, que respondeu a uma questão de um jornalista chinês, reconheceu que “houve erros ao nível dos países individualmente, mas esses erros “estão a ser corrigidos.”
O responsável pelo Banco Central Europeu lembrou que o défice da Zona Euro ficará em torno de 4,5% do PIB este ano, enquanto que “em outras importantes economias desenvolvidas é de cerca de 10%”.
Os Estados Unidos prevêem um défice de 8,8% do PIB este ano, mais 1,7% do que em 2010.
As declarações de Trichet surgem como resposta aos comentários feitos, na véspera, pelo secretário do Tesouro norte-americano, Timothy Geithner, que participou na reunião do Eurogrupo.
Geithner pediu à zona euro para que acabasse com as divisões sobre os meios de resolução desta crise, particularmente entre o BCE e os Governos europeus, alertando para o risco "catastrófico" de desunião.
O secretário do Tesouro norte-americano também pediu para a UE dar mais poder ao seu Fundo de Assistência Financeira (EFSF) para os países mais frágeis.
A Alemanha sugeriu aos Estados Unidos apoiar a ideia de uma taxa sobre as transacções financeiras, que permitem libertar os fundos necessários, mas o secretário norte-americano recusou a proposta.
O ministro da Finanças belga, Didier Reynders, defendeu hoje que esta taxa sobre transacções financeiras seria útil, “importante, não somente para financiar o orçamento (europeu), mas para estabilizar os fluxos dos mercados financeiros”.
Uma proposta da Comissão Europeia deve ser feita no início de Outubro sobre a matéria.
O ministro belga disse que se não for possível implantá-la ao nível mundial, será aplicada na União Europeia e, se também não for possível, será na zona euro.
Entretanto, “há divisões importantes sobre esta questão”, reconheceu o ministro das Finanças polaco, Jacek Rostowski.
A reunião dos ministros das Finanças europeus foi encurtada para permitir que os responsáveis pudessem partir antes da chegada ao local de milhares de manifestantes, para protestar contra as medidas de austeridade implementadas na Europa.
No que diz respeito à Grécia, a reunião na Polónia não permitiu avançar com a concretização de um segundo plano de ajuda prometido ao país.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=506665
Já alguém estava a par do défice dos States ter subido este ano para 8,8 o que é mais 1,7 do que em 2010 (e é o dobro da UE)?
Para o rating dos estados unidos isto não será péssimo (no caso das agencias terem coragem de baixar...)?
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Elias Escreveu:EuroVerde Escreveu:Além disso, EUA vão reduzir dívida e défice, o que obriga a uma valorização a longo prazo de dólar deles, como moeda sã em que investidores confiam.
A especulação contra o dólar acabou.
Achas que sim? Olha que esta semana o par USD/JPY fez um novo mínimo de sempre abaixo dos 76.
Pode até ainda descer mais um pouco.
Os chineses e japoneses vão ter que apreciar sua moedas porque tem excedentes e vão sentir o que é inflação. O Japão também.
Nota que os juros de referência dos EUA estão a 0,25% quando subirem em 2013 sobem para o dobro.
Os juros não vão ficar eternamente nisto.
euroverde eu acho que só agora começou. a verdade é que desde 2008 os USA estão a fazer tudo para dar cabo do euro. e apesar das crises todas o euro tem-se aguentado, imagina se fosse ao contrario.
basta ver as acções que os USA estão a tomar desde que o S & P desceu o rating... primeiro tentaram descredibilizar dizendo que se tinham enganado quanto a queda do défice ate 2015, depois a SEC começou a pressionar por causa de informações que podiam ter escapado em relação ao corte do rating antes do tempo e que se verificou na bolsa, depois começou a pressionar o S & P em si...
basta ver que esta semana o S & P cortou o rating à Venezuela, mesmo que seja merecido, é para acalmar um pouco os ânimos... isto não é brincadeira, são jogos de poder que estamos a falar aqui
basta ver as acções que os USA estão a tomar desde que o S & P desceu o rating... primeiro tentaram descredibilizar dizendo que se tinham enganado quanto a queda do défice ate 2015, depois a SEC começou a pressionar por causa de informações que podiam ter escapado em relação ao corte do rating antes do tempo e que se verificou na bolsa, depois começou a pressionar o S & P em si...
basta ver que esta semana o S & P cortou o rating à Venezuela, mesmo que seja merecido, é para acalmar um pouco os ânimos... isto não é brincadeira, são jogos de poder que estamos a falar aqui
EuroVerde Escreveu:Além disso, EUA vão reduzir dívida e défice, o que obriga a uma valorização a longo prazo de dólar deles, como moeda sã em que investidores confiam.
A especulação contra o dólar acabou.
Achas que sim? Olha que esta semana o par USD/JPY fez um novo mínimo de sempre abaixo dos 76.
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richardj Escreveu:Atomez Escreveu:richardj Escreveu:e se a OPEP decidir de um dia para o outro passar a vender petróleo em euros?
Ficavam com os cofres cheios de biliões em papel que não vale nada...
bem visto, assim como os chineses que tem uma grande fatia de divida americana...
EDIT: então como é que se resolve isto?
Não vale nada não! Vale sempre alguma coisa actualmente, mas a longo prazo o dólar ganha vantagem.
A situação está boa para os chineses porque a meu ver o dólar tem tudo para valorizar. Os EUA vão continuar a ser os primeiros a nivel mundial e como grandes que são vão fazer da sua moeda algo bom para o resto do mundo onde se deposita confiança e poupança. E podem dar-se ao luxo disso...
Podem? podem se conseguirem petróleo barato (abaixo de 100dilar) um tempo para relançar a economia e também para os credores ajudarem com a propria confiança emprestando a taxas baixas, que é muito importante.
Além disso, EUA vão reduzir dívida e défice, o que obriga a uma valorização a longo prazo de dólar deles, como moeda sã em que investidores confiam.
A especulação contra o dólar acabou.
Atomez Escreveu:richardj Escreveu:e se a OPEP decidir de um dia para o outro passar a vender petróleo em euros?
Ficavam com os cofres cheios de biliões em papel que não vale nada...
bem visto, assim como os chineses que tem uma grande fatia de divida americana...
EDIT: então como é que se resolve isto?
richardj Escreveu:e se a OPEP decidir de um dia para o outro passar a vender petróleo em euros?
Ficavam com os cofres cheios de biliões em papel que não vale nada...
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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JCS Escreveu:richardj Escreveu:e se a OPEP decidir de um dia para o outro passar a vender petróleo em euros?
O Saddam esteve empenhado nisso. Mataram-no. Alguém arriscará novamente?
o saddam estava sozinho e tinha cara de vilão, já estando metido na guerra do golfo...
não sei, é difícil porque os USA estão a proteger alguns governos do médio oriente como os da arábia saudita...
no entanto, a venuzuela seria capaz de o fazer primeiro, mas não sei acho que tem medo porque é a sua principal fonte de rendimentos...
os russos também podiam passar a vender gás em euros e ai acho que conseguiam-se afirmar porque tem as maiores reservas do mundo...
mas outras vez, não sei, tem medo desse jogo porque o gás é a maior receita do pais...
em movimentos de resposta os americanos rapidamente encontravam alguma coisa para substituir o gás natural mais barata e com possibilidade de produção massiva. com o petróleo é mais difícil porque os USA tem bastante petro também...
a china também é um player importante porque é o maior consumidor de matérias primas e estão mortinhos por tirar o dolar como moeda de reserva ...
richardj Escreveu:e se a OPEP decidir de um dia para o outro passar a vender petróleo em euros?
O Saddam esteve empenhado nisso. Mataram-no. Alguém arriscará novamente?
---Tudo o que for por mim escrito expressa apenas a minha opinião pessoal e não é uma recomendação de investimento de qualquer tipo---
https://twitter.com/JCSTrendTrading
"We can confidently predict yesterdays price. Everything else is unknown."
"Every trade is a test"
"Price is the aggregation of everyone's expectations"
"I don't define a good trade as a trade that makes money. I define a good trade as a trade where I did the right thing". (Trend Follower Kevin Bruce, $5000 to $100.000.000 in 25 years).
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Falava-se do petróleo acima de 120dolar e que a crise energética levaria esta commodity ao céu e coisas do género.
O que é certo é que os EUA estão a conseguir petróleo barato (abaixo de 100 dolar) e assim determinar o rumo que querem dar à economia e ao resto do mundo, numa altura de grande crise da dívida ao exterior.
São eles que também impedem o petróleo ser negociado noutra moeda senão no dólar. O dólar estará muito forte nos próximos tempos devido a que a confiança dos credores será grande na economia nº1. Isso só é possivel com petroleo barato.
O que é certo é que os EUA estão a conseguir petróleo barato (abaixo de 100 dolar) e assim determinar o rumo que querem dar à economia e ao resto do mundo, numa altura de grande crise da dívida ao exterior.
São eles que também impedem o petróleo ser negociado noutra moeda senão no dólar. O dólar estará muito forte nos próximos tempos devido a que a confiança dos credores será grande na economia nº1. Isso só é possivel com petroleo barato.
JCS Escreveu:Só cá é que não se pode fechar um banquito...
Pois, parece que é mais fácil o povo pagar!

Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Só cá é que não se pode fechar um banquito... 

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Encerramento de três bancos eleva para 68 o total de falências este ano Escreveu:20 Agosto 2011 | 11:05
Os reguladores do sector bancário norte-americano encerraram na sexta-feira três bancos na Flórida, Geórgia e Illinois, elevando para 68 o total de bancos declarados falidos este ano.
A Federal Deposit Insurance, fundo de garantia dos depósitos bancários norte-americanos, assumiu o Lydian Private Bank, com sede em Palm Beach, na Flórida, que detinha 1.700 milhões de dólares em activos e 1.240 milhões de dólares em depósitos, indica num comunicado. Os reguladores fecharam ainda duas instituições mais pequenas: a First Southern National Bank na Geórgia e o First Choice Bank no Illinois.
Segundo o canal MSNBC, em 2008, ano em que estalou a crise financeira nos Estados Unidos, 25 bancos declararam falência.
Apesar dos 68 encerramentos este ano, verifica-se uma diminuição face a 2010, atendendo a que no mesmo período do ano passado foram fechados 118 bancos, refere o MSNBC.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=502427
Cada vez mais me parece que os States estão bem pior que Portugal e que a Espanha!!!
Quando em 2010 a Fitch e a Moodys previram recessão em Portugal, trataram logo de baixar os ratings (basta procurar por "recessão rating portugal" no google), no entanto para os States continua tudo debaixo do tapete...
Não tenho nada contra os States... acho apenas que os mais pequenos devem ser tratados de igual forma que os grandes e vice-versa!!
Fazendo uma analogia entre os países e as pessoas, qual a diferença entre uma pessoa com um grande salário e uma pessoa com um salário pequeno?
A diferença não é nenhuma!!! dado que o que recebe muito tem tendência para gastar proporcionalmente ao que ganha... mas quando a fonte de receitas termina, o período de tempo que vai desde a ausência de receita até ao incumprimento é idêntica...
A única diferença é na esperança dos credores, que acham que pelo menos irão receber uma parte considerável da sua dívida!!!
Neste momento parece-me que é esta a esperança de uma parte considerável do mundo... que os States lhes paguem...
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Nuclear Event in USA on Thursday Escreveu:
18 August, 2011 at 08:46 (08:46 AM) UTC
Health officials say a radioactive form of hydrogen that leaked from a Vermont nuclear plant into soil and groundwater has reached the nearby Connecticut River. State Department of Health Commissioner Dr. Harry Chen said Wednesday water samples from the shoreline near the Vermont Yankee nuclear plant last month tested positive for small amounts of tritium, a radioactive isotope of hydrogen that’s been linked to cancer when ingested in large amounts. Gov. Peter Shumlin wants more wells to pull contaminated water from the ground on the Vermont Yankee site. He says he’s “very concerned.” Tritium has leaked from nuclear plants around the country. It’s particularly problematic for Vermont Yankee as it seeks to renew its license. New Orleans-based plant owner Entergy Corp. is suing Vermont in federal court over the state’s efforts to shut the plant down.
http://hisz.rsoe.hu/alertmap/site/?page ... -32001-USA
Virá aí uma nova crise energética com origem nos USA, por causa da segurança nuclear?
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Um artigo economico interessante sobre os USA (para francofonos e/ou francofilos...)
La puissance financière des Etats-Unis cache des problèmes économiques profonds :
© AFP Nicholas Kamm
La puissance financière inégalée des Etats-Unis, qui donne au dollar un statut quasi intouchable, cache les problèmes structurels de la première économie mondiale: son endettement, sa désindustrialisation, sa perte de compétitivité et ses inégalités.
La perte vendredi de la note "AAA" attribuée par l'agence Standard and Poor's à la dette de l'Etat fédéral est un sérieux avertissement.
Lundi, le président Barack Obama a dit qu'il l'entendait. "Nos problèmes peuvent être résolus. Et nous savons ce que nous devons faire pour les résoudre", déclarait-il, parlant du déficit budgétaire.
Il réaffirmait toute sa confiance dans l'économie du pays: "Nous continuons à avoir les meilleures universités, certains des travailleurs les plus productifs, les sociétés les plus innovantes, les entrepreneurs les plus aventureux de la terre".
Ce tableau patriotique occulte quelques vérités moins agréables à entendre.
Si comme le croit M. Obama, les investisseurs de toute la planète donnent aux Etats-Unis un statut "AAA", le pays le doit d'abord à la suprématie incontestée de sa monnaie. Soutenu par un secteur financier national surpuissant et la confiance des banques centrales étrangères, le statut du dollar est quasi intact.
"L'économie des Etats-Unis a ses problèmes propres, que nous avons soulignés avec l'abaissement de la note", rappelait lundi le président du comité de notation des Etats de S&P, John Chambers.
Mais "le dollar restera la monnaie internationale de réserve maîtresse dans tous les scénarios plausibles", ajoutait-il.
A en juger par sa valeur, il a perdu du lustre. Le Fonds monétaire international soulignait dans son rapport annuel sur l'économie américaine en juillet qu'il est aujourd'hui "à son plus bas niveau depuis des décennies" face aux monnaies des grands partenaires commerciaux.
Le secrétaire au Trésor des Etats-Unis, Timothy Geithner, le 13 mai 2011 lors d'une conférence de presse à Washington
© AFP/Archives Saul Loeb
Cette baisse a pu masquer en partie l'érosion de la compétitivité du pays, ressentie par ses habitants quand la grande majorité de leurs produits de consommation quotidiens sont "made in China".
"Ils commencent vraiment à s'inquiéter de voir que l'Amérique a perdu son avantage compétitif. Les emplois fuient à l'étranger", déplorait vendredi le maire de New York, Michael Bloomberg.
Selon l'Organisation mondiale du commerce, la part des Etats-Unis dans les exportations mondiales de biens a chuté de 12,1% en 2000 en à 8,4% en 2010. Le pays a fermé plus de 10.000 usines depuis 2003, selon le décompte d'une publication spécialisée, "Plant Closing News".
La perte de ces emplois industriels n'a cessé de creuser les inégalités entre diplômés et travailleurs non qualifiés, entre régions, entre groupes ethniques.
L'économie américaine est certes la reine du secteur tertiaire. Et de la finance en particulier.
Le secrétaire au Trésor, Timothy Geithner, confiait en février au magazine The New Republic qu'il n'avait "aucun enthousiasme" à l'idée "d'essayer de réduire l'importance relative du système financier" dans l'économie. Il espérait que les banques américaines profitent de l'ouverture des pays émergents aux services financiers étrangers.
Erreur fondamentale, lui répliquait l'ancien économiste en chef du FMI, Simon Johnson. "C'est une vision profondément alarmante, qui équivaut à un pari énorme et mal avisé avec l'avenir de l'économie américaine", écrivait-il, rappelant les déboires de l'Islande ou de l'Irlande dans la mondialisation financière.
Accroître l'influence de la finance revient à cribler une économie de dettes, le produit que vendent les banques, dénoncent certains économistes. Les crédits utiles cohabitent avec d'autres nuisibles voire destructeurs, comme l'a démontré la crise financière.
Aux Etats-Unis, "vous avez un énorme excès de dette privée, en l'occurrence des ménages", disait samedi l'économiste Carmen Reinhart sur la chaîne Bloomberg TV.
Interrogée pour savoir ce que cela signifiait pour l'avenir, elle répondait "des problèmes tenaces de chômage" et "une croissance qui n'est pas à la hauteur des autres reprises économiques".
Apenas se esqueceram de dizer que um QE3 funcionaria mal (tal como o QE2 , um falhanço) jà que uma grande parte do dinheiro dos QE 'injectado' na economia US sai para artigos importados, jà que a batalha da produçao foi perdida para as economias emergentes......
abraço
luka
La puissance financière des Etats-Unis cache des problèmes économiques profonds :
© AFP Nicholas Kamm
La puissance financière inégalée des Etats-Unis, qui donne au dollar un statut quasi intouchable, cache les problèmes structurels de la première économie mondiale: son endettement, sa désindustrialisation, sa perte de compétitivité et ses inégalités.
La perte vendredi de la note "AAA" attribuée par l'agence Standard and Poor's à la dette de l'Etat fédéral est un sérieux avertissement.
Lundi, le président Barack Obama a dit qu'il l'entendait. "Nos problèmes peuvent être résolus. Et nous savons ce que nous devons faire pour les résoudre", déclarait-il, parlant du déficit budgétaire.
Il réaffirmait toute sa confiance dans l'économie du pays: "Nous continuons à avoir les meilleures universités, certains des travailleurs les plus productifs, les sociétés les plus innovantes, les entrepreneurs les plus aventureux de la terre".
Ce tableau patriotique occulte quelques vérités moins agréables à entendre.
Si comme le croit M. Obama, les investisseurs de toute la planète donnent aux Etats-Unis un statut "AAA", le pays le doit d'abord à la suprématie incontestée de sa monnaie. Soutenu par un secteur financier national surpuissant et la confiance des banques centrales étrangères, le statut du dollar est quasi intact.
"L'économie des Etats-Unis a ses problèmes propres, que nous avons soulignés avec l'abaissement de la note", rappelait lundi le président du comité de notation des Etats de S&P, John Chambers.
Mais "le dollar restera la monnaie internationale de réserve maîtresse dans tous les scénarios plausibles", ajoutait-il.
A en juger par sa valeur, il a perdu du lustre. Le Fonds monétaire international soulignait dans son rapport annuel sur l'économie américaine en juillet qu'il est aujourd'hui "à son plus bas niveau depuis des décennies" face aux monnaies des grands partenaires commerciaux.
Le secrétaire au Trésor des Etats-Unis, Timothy Geithner, le 13 mai 2011 lors d'une conférence de presse à Washington
© AFP/Archives Saul Loeb
Cette baisse a pu masquer en partie l'érosion de la compétitivité du pays, ressentie par ses habitants quand la grande majorité de leurs produits de consommation quotidiens sont "made in China".
"Ils commencent vraiment à s'inquiéter de voir que l'Amérique a perdu son avantage compétitif. Les emplois fuient à l'étranger", déplorait vendredi le maire de New York, Michael Bloomberg.
Selon l'Organisation mondiale du commerce, la part des Etats-Unis dans les exportations mondiales de biens a chuté de 12,1% en 2000 en à 8,4% en 2010. Le pays a fermé plus de 10.000 usines depuis 2003, selon le décompte d'une publication spécialisée, "Plant Closing News".
La perte de ces emplois industriels n'a cessé de creuser les inégalités entre diplômés et travailleurs non qualifiés, entre régions, entre groupes ethniques.
L'économie américaine est certes la reine du secteur tertiaire. Et de la finance en particulier.
Le secrétaire au Trésor, Timothy Geithner, confiait en février au magazine The New Republic qu'il n'avait "aucun enthousiasme" à l'idée "d'essayer de réduire l'importance relative du système financier" dans l'économie. Il espérait que les banques américaines profitent de l'ouverture des pays émergents aux services financiers étrangers.
Erreur fondamentale, lui répliquait l'ancien économiste en chef du FMI, Simon Johnson. "C'est une vision profondément alarmante, qui équivaut à un pari énorme et mal avisé avec l'avenir de l'économie américaine", écrivait-il, rappelant les déboires de l'Islande ou de l'Irlande dans la mondialisation financière.
Accroître l'influence de la finance revient à cribler une économie de dettes, le produit que vendent les banques, dénoncent certains économistes. Les crédits utiles cohabitent avec d'autres nuisibles voire destructeurs, comme l'a démontré la crise financière.
Aux Etats-Unis, "vous avez un énorme excès de dette privée, en l'occurrence des ménages", disait samedi l'économiste Carmen Reinhart sur la chaîne Bloomberg TV.
Interrogée pour savoir ce que cela signifiait pour l'avenir, elle répondait "des problèmes tenaces de chômage" et "une croissance qui n'est pas à la hauteur des autres reprises économiques".
Apenas se esqueceram de dizer que um QE3 funcionaria mal (tal como o QE2 , um falhanço) jà que uma grande parte do dinheiro dos QE 'injectado' na economia US sai para artigos importados, jà que a batalha da produçao foi perdida para as economias emergentes......
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