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Caldeirão da Bolsa

Vêm aí mais cortes na despesa do Estado

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por fcaseiro » 7/9/2011 14:29

O melhor ensino secundário da Europa está na Irlanda, onde não há uma escola secundária pública, existe sim gestão privada, com contratação privada de professores privados sujeitos a despedimento por incompetência e sem promoção a não ser por competência.
O melhor ensino universitário europeu está na Inglaterra tb gestão privada com os seus defeitos; Portugal tem o sistema público de ensino igual aos dos regimes ex-comunistas, só há publico, o ensino privado é asfixiado, não se distinguem os óptimos dos péssimos professores, são ambos funcionários públicos, são promovidos automaticamente ou mais acima, pela cor do cartão, onde o péssimo e o excelente ensino recebem o mesmo do Estado.
Se houvesse metade do ensino público superior e secundário, promovia-se a qualidade, porém o caminho de Portugal foi o do socialismo com os resultados actuais, Portugal nos últimos lugares da Europa.
;quote="artista"]
fcaseiro Escreveu:Cuba e Portugal, são os únicos países onde só há praticamente ensino publico, tanto no superior como no secundário e por alguma razão são os países com o pior ensino, com mais problemas com professores que são funcionários públicos, que dao 9 horas de aulas por semana e vao para as empresas ou escritorios trabalhar, ao contrario professor Harvard ou Oxford, ganha mesmo e trabalha todos os dias da 9 as 18, onde o estado gasta mais por aluno na Europa, onde temos os piores resultados na qualidade, nao tendo uma universidade no top 200 europeu!!!!!


Acho que nem vou comentar, não há um único facto verdadeiro neste texto... a não ser que o autor encontre fontes para tais afirmações! :roll:[/quote]
 
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por artista_ » 7/9/2011 14:18

JMHP Escreveu:Hospitais em falência técnica

Paulo Macedo, ministro da Saúde, dramatizou esta quarta-feira a situação dos hospitais públicos, afirmando que um terço dos hospitais EPE estão em falência técnica e que têm um défice estimado de 300 milhões de euros em 2011.


Obviamente que o país tem de poupar, ainda assim custa bem menos ter de pagar um défice de 300 milhões que resulta da prestação de cuidados de saúde do que os milhares de milhões do BPN... e mais do que ainda virá ai para os outros bancos!! Mesmo que os montantes envolvidos fossem idênticos, seriam muito mais aceitáveis, pelo menos na minha perspectiva, os "excessos" na saúde!
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...e que drama !

por bboniek33 » 7/9/2011 14:10

JMHP Escreveu:Hospitais em falência técnica

Paulo Macedo, ministro da Saúde, dramatizou esta quarta-feira a situação dos hospitais públicos, afirmando que um terço dos hospitais EPE estão em falência técnica e que têm um défice estimado de 300 milhões de euros em 2011.

Paulo Macedo falava na comissão parlamentar de Saúde, na sua primeira audição obrigatória. O governante falou de um défice de 222 milhões de euros em 2010, de um défice estimado para 2011 de 300 milhões de euros e de "uma dívida acumulada que é o défice acumulado dos mesmos".
Falando na redução de despesas, Paulo Macedo anunciou ainda que reduzirá em 30 por cento os cargos de dirigentes do SNS e uma poupança estimada de 100 milhões de euros só ao nível dos prestadores de saúde privados.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/notic ... ia-tecnica


Paulo Macedo aa frente da Sauude ee o mesmo que poor um trolha judeu a fazer-me um jazigo de famiilia:
Faz em madeira e sem porta para sair mais barato.

O homem ee um bocado unhas-de-fome... 8-)
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por JMHP » 7/9/2011 13:55

Hospitais em falência técnica

Paulo Macedo, ministro da Saúde, dramatizou esta quarta-feira a situação dos hospitais públicos, afirmando que um terço dos hospitais EPE estão em falência técnica e que têm um défice estimado de 300 milhões de euros em 2011.

Paulo Macedo falava na comissão parlamentar de Saúde, na sua primeira audição obrigatória. O governante falou de um défice de 222 milhões de euros em 2010, de um défice estimado para 2011 de 300 milhões de euros e de "uma dívida acumulada que é o défice acumulado dos mesmos".
Falando na redução de despesas, Paulo Macedo anunciou ainda que reduzirá em 30 por cento os cargos de dirigentes do SNS e uma poupança estimada de 100 milhões de euros só ao nível dos prestadores de saúde privados.

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por artista_ » 31/8/2011 11:13

quimboio Escreveu:Em Cuba os professores trabalharem 9 horas e depois irem trabalhar para empresas e escritórios, acho que é como dizer que os Esquimós passam o tempo ao sol na praia a bronzear... :?


É melhor que o Fidel que não veja isto... :mrgreen: :mrgreen:
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por quimboio » 31/8/2011 11:02

Em Cuba os professores trabalharem 9 horas e depois irem trabalhar para empresas e escritórios, acho que é como dizer que os Esquimós passam o tempo ao sol na praia a bronzear... :?
 
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por artista_ » 31/8/2011 10:37

fcaseiro Escreveu:Cuba e Portugal, são os únicos países onde só há praticamente ensino publico, tanto no superior como no secundário e por alguma razão são os países com o pior ensino, com mais problemas com professores que são funcionários públicos, que dao 9 horas de aulas por semana e vao para as empresas ou escritorios trabalhar, ao contrario professor Harvard ou Oxford, ganha mesmo e trabalha todos os dias da 9 as 18, onde o estado gasta mais por aluno na Europa, onde temos os piores resultados na qualidade, nao tendo uma universidade no top 200 europeu!!!!!


Acho que nem vou comentar, não há um único facto verdadeiro neste texto... a não ser que o autor encontre fontes para tais afirmações! :roll:
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por Sinner » 31/8/2011 10:13

fcaseiro Escreveu:Cuba e Portugal, são os únicos países onde só há praticamente ensino publico, tanto no superior como no secundário e por alguma razão são os países com o pior ensino, com mais problemas com professores que são funcionários públicos, que dao 9 horas de aulas por semana e vao para as empresas ou escritorios trabalhar, ao contrario professor Harvard ou Oxford, ganha mesmo e trabalha todos os dias da 9 as 18, onde o estado gasta mais por aluno na Europa, onde temos os piores resultados na qualidade, nao tendo uma universidade no top 200 europeu!!!!!


-----Agradecia saber a fonte desta informação. :?

-----Deve datar de 1970. :mrgreen:
A volatilidade dos mercados é a maior aliada do “verdadeiro investidor”.
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por paulop2009 » 31/8/2011 8:40

fcaseiro Escreveu:Cuba e Portugal, são os únicos países onde só há praticamente ensino publico, tanto no superior como no secundário e por alguma razão são os países com o pior ensino, com mais problemas com professores que são funcionários públicos, que dao 9 horas de aulas por semana e vao para as empresas ou escritorios trabalhar, ao contrario professor Harvard ou Oxford, ganha mesmo e trabalha todos os dias da 9 as 18, onde o estado gasta mais por aluno na Europa, onde temos os piores resultados na qualidade, nao tendo uma universidade no top 200 europeu!!!!!


Valha-me a santinha... tanta asneira no mesmo post (desculpa a frontalidade, mas não encontrei outra forma de o dizer). Alguns pontos

1 - Aconselhava a veres o filme "waiting for superman" que te vai dar uma perspectiva da educação americana... talvez não tão cor-de-rosa como a que possas julgar...

2 - Não sei que rankings consultas, mas aqui vão uns quantos
(vê quem está em #50, 111, 120, 133) http://www.webometrics.info/top500_euro ... offset=100
(vê quem está em #46)
http://www.4icu.org/topEurope/

3 - Mais... se o Instituto Superior Técnico fosse avaliado em separado da UTL (que tem lá algumas carcaças velhas tipo as agronomias e afins) estaria concerteza numa posição de topo

4 - Para terminar, pasmem-se as almas, os melhores exemplos educacionais na Europa são os Nórdicos onde, sabemos à exaustão, o sistema é eminentemente público.

Não quero com isto dizer que o sistema de educação portugues é bom, mas apenas demonstrar que a culpa não é da falta de privados e, também, que a abundância de privados não é a receita do sucesso.
 
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por fcaseiro » 31/8/2011 7:32

Cuba e Portugal, são os únicos países onde só há praticamente ensino publico, tanto no superior como no secundário e por alguma razão são os países com o pior ensino, com mais problemas com professores que são funcionários públicos, que dao 9 horas de aulas por semana e vao para as empresas ou escritorios trabalhar, ao contrario professor Harvard ou Oxford, ganha mesmo e trabalha todos os dias da 9 as 18, onde o estado gasta mais por aluno na Europa, onde temos os piores resultados na qualidade, nao tendo uma universidade no top 200 europeu!!!!!
 
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por artista_ » 31/8/2011 0:40

majomo Escreveu:E não é?! Quantos contratos a prazo podes fazer com o estado, sem ter direito a vinculo?!.


Não sei, assim de cabeça não devo estar longe dos 20!

majomo Escreveu:Uma vergonha... mas, os professores também têm a sua culpa, ao não exigirem o que têm direito.


Não estou a ver como é que se faria isso?! :roll:
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por majomo » 31/8/2011 0:03

artista Escreveu:http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/ensino/provedoria-da-justica-recomenda-indemnizacao-a-professores

Provedoria da Justiça recomenda indemnização a professores

Segundo um comunicado divulgado esta terça-feira pela Federação Nacional dos Professores (Fenprof), a Provedoria de Justiça recomendou ao Ministério da Educação que os docentes que cessem os seus contratos a termo e não sejam colocados terão direito a receber a “compensação por caducidade”, prevista no diploma que regula o Regime de Contrato de Trabalho em Funções Públicas.
O Governo já tinha deliberado que nenhum docente tinha direito a qualquer compensação, ficasse ou não desempregado, por se tratar de um regime de contratação "especial".

A regularização desta questão assume especial relevância na quarta-feira, dia em que são divulgadas as colocações dos docentes para efeitos de contratação em 2011/2012.

O secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar, João Casanova de Almeida, não quis comentar esta informação.

O governante, que falava aos jornalistas no Palácio das Laranjeiras, em Lisboa, após as últimas reuniões com os sindicatos de professores para negociar o projecto de avaliação do desempenho docente, garantiu que o modelo está "mais completo e simples", pois integrou "melhorias" sugeridas pelos sindicatos.

Após a reunião com as organizações sindicais, o secretário de Estado revelou que o documento em discussão é "aberto e evolutivo" e, por isso, os sindicatos têm até à próxima sexta-feira para enviarem sugestões para a nova versão do projecto.

O Ministério da Educação vai remeter aos sindicatos uma versão final a 6 de Setembro.


Regime de contratação "especial"!!? O que não se inventa para se poupar, vale tudo!! :shock: :roll:


E não é?! Quantos contratos a prazo podes fazer com o estado, sem ter direito a vinculo?!

Uma vergonha... mas, os professores também têm a sua culpa, ao não exigirem o que têm direito.
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por artista_ » 30/8/2011 22:58

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/notic ... rofessores

Provedoria da Justiça recomenda indemnização a professores

Segundo um comunicado divulgado esta terça-feira pela Federação Nacional dos Professores (Fenprof), a Provedoria de Justiça recomendou ao Ministério da Educação que os docentes que cessem os seus contratos a termo e não sejam colocados terão direito a receber a “compensação por caducidade”, prevista no diploma que regula o Regime de Contrato de Trabalho em Funções Públicas.
O Governo já tinha deliberado que nenhum docente tinha direito a qualquer compensação, ficasse ou não desempregado, por se tratar de um regime de contratação "especial".

A regularização desta questão assume especial relevância na quarta-feira, dia em que são divulgadas as colocações dos docentes para efeitos de contratação em 2011/2012.

O secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar, João Casanova de Almeida, não quis comentar esta informação.

O governante, que falava aos jornalistas no Palácio das Laranjeiras, em Lisboa, após as últimas reuniões com os sindicatos de professores para negociar o projecto de avaliação do desempenho docente, garantiu que o modelo está "mais completo e simples", pois integrou "melhorias" sugeridas pelos sindicatos.

Após a reunião com as organizações sindicais, o secretário de Estado revelou que o documento em discussão é "aberto e evolutivo" e, por isso, os sindicatos têm até à próxima sexta-feira para enviarem sugestões para a nova versão do projecto.

O Ministério da Educação vai remeter aos sindicatos uma versão final a 6 de Setembro.


Regime de contratação "especial"!!? O que não se inventa para se poupar, vale tudo!! :shock: :roll:
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por artista_ » 30/8/2011 22:52

artista Escreveu:Acho que já perceberam que para cortar a sério na despesa têm de acontecer duas coisas (pelo menos):

- Reduzir consideravelmente a qualidade de alguns serviços, nomeadamente saúde e educação;
- Acabar com muitos "tachos" que, de uma forma ou de outra, servem sobretudo os partidos políticos.

:roll:


... porque explorar alguns funcionários do estado já eles estão a fazer!
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por artista_ » 30/8/2011 22:51

Acho que já perceberam que para cortar a sério na despesa têm de acontecer duas coisas (pelo menos):

- Reduzir consideravelmente a qualidade de alguns serviços, nomeadamente saúde e educação;
- Acabar com muitos "tachos" que, de uma forma ou de outra, servem sobretudo os partidos políticos.

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por Elias » 30/8/2011 21:46

Corte na despesa só é conhecido no OE

Cortes só são anunciados no OE
D.R.
30/08/2011 | 00:34 | Dinheiro Vivo

O documento de estratégia orçamental que o governo está a preparar não terá informação concreta acerca da redução da despesa em cada ministério. Numa altura em que até a troika já admite que esperava mais cortes por parte do executivo, os avaliadores externos terão de esperar mais algum tempo para conhecer onde e de que forma é que o governo pretende cortar.

Vítor Gaspar tem garantido que o documento de estratégia orçamental para os próximos quatro anos - que tem de ser apresentado até ao final de Agosto - já dará uma ideia de conjunto da redução da despesa. Porém, ao que o Dinheiro Vivo apurou, este documento será pouco concreto, reflectindo uma intenção geral do executivo a médio-longo prazo. Novidades? Provavelmente só no Orçamento do Estado para 2012.

A reunião de mais de dez horas do Conselho de Ministros de 11 de Agosto serviu para acertar os limites de despesa dos ministérios, mas deixou pontas soltas. Alguns ministros comprometeram-se a entregar o mais rápido possível ao Ministério das Finanças o seu plano de corte na despesa nas suas estruturas. Um processo que foi executado em contra-relógio, com as estruturas a sentirem dificuldades para cumprir os cortes que lhes estão a ser pedidos. "Todos ministérios estão apertados para fazer face a estas exigências", revela uma fonte do governo.

Várias fontes governamentais confirmaram ao DN/Dinheiro Vivo que nesse Conselho de Ministros foram discutidos cortes profundos da despesa do Estado, entre os mil e os 1,5 mil milhões de euros. No entanto, no dia seguinte, Vítor Gaspar acabou por não anunciar cortes na despesa, limitando-se a mais novidades do lado da receita ao antecipar a subida do IVA na electricidade e no gás para Outubro.
 
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por Pata-Hari » 22/8/2011 14:27

Governo inicia cortes nas novas concessões de auto-estradas
22 Agosto 2011 | 00:01
Maria João Babo - mbabo@negocios.pt
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Governo decidiu cancelar seis troços da Baixo Tejo e espera poupar, pelo menos 270 milhões.
(Manchete do Negócios da edição impressa de hoje)

O Ministério da Economia e Emprego vai cancelar parte do investimento contratado com a subconcessão da Baixo Tejo, eliminando seis dos 10 troços que compõem o empreendimento adjudicado em 2009 ao consórcio liderado pela Brisa.

O Negócios sabe que, com esta medida, o Governo conta poupar, no mínimo, 270 milhões de euros.

Dos troços que serão cancelados, dois são construção nova e quatro para conservação e manutenção, que tinha sido contratada pelos 30 anos da concessão e pela qual a Estradas de Portugal (EP) pagaria independentemente de ser necessária.

A intenção do ministro Álvaro Santos Pereira e do secretário das Obras Públicas, Sérgio Monteiro, é que passe a ser a EP a contratar os trabalhos de conservação e manutenção quando os considerar necessários, e não estar a assumir esses pagamentos hoje sem saber se serão precisos.

O Negócios sabe que houve já contactos informais com a concessionária, a qual irá ser notificada brevemente do cancelamento destes troços, com uma extensão total de 48,2 quilómetros. A concessão do Baixo Tejo integrava um conjunto de infra-estruturas, num total de cerca de 70 quilómetros, dos quais 32 diziam respeito a construção, conservação e exploração e 38 ao aumento do número de vias, conservação e exploração.

Além do corte da despesa, com esta decisão o Governo dá também uma resposta à comunidade local e aos ambientalistas que têm vindo a manifestar preocupação relativamente às intervenções previstas nesta concessão.

A decisão tomada para a Baixo Tejo, resultante de uma avaliação do ponto de vista técnico e jurídico, irá ser estendida às restantes subconcessões, adjudicadas pelo anterior Governo entre 2008 e 2010 e que estão neste momento a ser construídas.

O Negócios sabe que o secretário de Estado das Obras Públicas tem desenvolvido contactos com as várias concessionárias e bancos financiadores no sentido de os sensibilizar para a necessidade desta redução do esforço financeiro do Estado, designadamente para a própria sustentabilidade do modelo de financiamento do sector.



Ainda que nalguns casos os trabalhos no terreno estejam já em estado avançado, o Governo pretende actuar, onde for possível, na maioria destas vias, seja cancelando a construção de troços que ainda não se iniciou, seja cortando a manutenção e conservação contratada pelo prazo da concessão.

Além do túnel do Marão, estão neste momento em construção sete subconcessões - Transmontana, Douro Interior, Baixo Alentejo, Baixo Tejo, Litoral Oeste, Algarve Litoral e Pinhal Interior - segundo o novo modelo de financiamento do sector rodoviário, o qual prevê que as receitas de portagem destas vias revertam para a Estradas de Portugal, que por seu lado pagará às concessionárias pela disponibilidade das infra-estruturas e pelo serviço.

A redução de despesa (270 milhões em termos imediatos), que o Governo estima obter com o cancelamento de parte do investimento que seria agora executado na Baixo Tejo, pode vir a ser superior quando forem desfeitas operações financeiras relativas a esta parte dos trabalhos que não se irá concretizar.
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por Marco Martins » 19/8/2011 10:41

Canal 1 da RTP deverá ser privatizado em 2012 Escreveu:19 Agosto 2011 | 09:15
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Jornal “Sol” noticia que o Canal 1 da RTP será privatizado no próximo ano, enquanto a RTPN será reforçada com recursos humanos e equipamentos.
O Governo pretende avançar com a privatização da RTP1 já no próximo ano, ao mesmo tempo que prepara o reforço do canal de notícias RTPN com mais recursos humanos e equipamentos.

A notícia é avançada pelo jornal “Sol”, que cita fontes do Governo. O objectivo de manter a RTPN no Estado deve-se à necessidade de produzir conteúdos informativos destinados às estações internacionais, casos da RTP África e RTP Internacional.

O Governo terá já apresentado o seu projecto à SIC e TVI, convidando as televisões privadas a contribuir com conteúdos para os canais internacionais, algo que a SIC terá recusado.

O “Sol” noticia que na corrida à privatização da RTP estão a Ongoing, Cofina (dona do Negócios), Portugal Telecom, Zon e investidores angolanos.

A RTP está na lista das privatizações do Governo para a actual legislatura, não tendo ainda sido avançada uma data oficial.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=502247


Governo acaba com Parque Expo e privatiza Pavilhão Atlântico (act) Escreveu:19 Agosto 2011 | 09:05
Jornal de Negócios Online - negocios@negocios.pt

Ministra da Agricultura disse ao “Sol” que a Parque Expo é um “mau exemplo” e por isso a empresa será extinta.
O Governo pretende fechar a Parque Expo, uma vez que a empresa “é um mau exemplo que não pode continuar”, disse a ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento. Em declarações ao jornal Sol, a Assunção Cristas afirma que a empresa, criada em 1993 e integrada no sector empresarial do Estado, “foi acumulando competências para autojustificar a sua manutenção”.

Liderada por Rolando Borges Martins, a Parque Expo transformou-se numa holding, sendo que através de várias subsidiárias, é responsável por espaços como o Oceanário de Lisboa, a sala de espectáculos Pavilhão Atlântico ou a Gare do Oriente.

Quanto ao Pavilhão Atlântico, Cristas afirmou ao semanário “Sol” que a infra-estrutura será privatizada, enquanto o Oceanário de Lisboa manter-se-á em domínio público, uma vez que “é auto-sustentável e tem uma função relevante no desígnio do mar e da economia do mar”

Quanto aos 49% que a Parque Expo detém na Gare Intermodal de Lisboa (na foto), onde se inclui a Estação do Oriente, deverão ser distribuídos pela Refer e pelo Metropolitano de Lisboa e a Marina do Parque das Nações será concessionada ou privatizada.

Em declarações esta manhã à Lusa, Cristas confirmou que "é intenção do Governo fechar a Parque Expo. A decisão política está tomada. Tem a ver com a análise que está a ser feita no seio do Governo no sentido de perceber que estruturas têm razão de existir no quadro do Estado e que estruturas devem ser extintas. Tem tudo a ver com a racionalização de estruturas e despesas".

Quanto à possibilidade de dispensa de trabalhadores, a ministra disse que ainda é "prematuro" falar sobre o assunto. "Não necessariamente, mas pode ser uma consequência [os despedimentos]. Tudo depende da solução que no final pode ser encontrada", disse.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=502241
 
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por artista_ » 15/8/2011 20:41

JMHP Escreveu:Um contrato a prazo é um contrato limitado por prazo ou objectivo do acordo e nada mais, logo não me parece sensato quaisquer compensações após terminado o contrato independentemente das entidades em causa.

O problema é quando as pessoas que trabalham por contratos a prazo e são sucessivamente renovados julgam-se ao fim de algum tempo trabalhadores por conta de outrem e pretendem assim os mesmos direitos que os trabalhadores por contrato sem termo.

Hoje em dia nada é garantido, nem para empresas ou trabalhadores e também assim deverá ser para o Estado. Durante décadas as pessoas viveram na ilusão que o Estado era diferente de tudo o resto, agora descobrem que não é assim, o Estado esse também pode falir, entrar em incumprimento e falhar as promessas que nunca deveria ter assumido.

Acabe-se com a pseudo-protecção ao desemprego e o país torna-se mais homogéneo e justo entre a sua classe trabalhadora, porque essa realidade é quase sempre esquecida ou oculta, que hoje vivemos em sociedade mas separados por classes operarias e etárias desiguais.


Estás a ver as coisas exactamente ao contrário, aqui não é o estado que protege mais é o estado que pode não cumprir a lei e fazes o que os privados não podem, nem fazem!

A protecção ao desemprego penso que existe em todos os países, é uma espécie de seguro de emprego para o qual todos descontam como forma de proteger os que ficam nessa situação, pode-se discutir muita coisa sobre o seu funcionamento mas duvido que a solução alguma vez pudesse passar pela sua extinção...
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por JMHP » 15/8/2011 16:49

artista Escreveu:
JMHP Escreveu:Por mim o Estado liberalizada JÁ o despedimento, diminuía drasticamente os contratos a prazo e a protecção social seria selectiva o suficiente para assegurar os mais desfavorecidos e sobretudo as familias com filhos até idade juvenil ou estudantes.

Isto é pedir muito?!.... Num país a sério não..


Não, mas o que é que isto tem a ver com o que escreveste antes?! Disseste que os professores contratados não deveriam ter direito a subsídio de desemprego...ou seja, eles não só têm sido prejudicados por os manterem em situação precária anos a fio, são prejudicados agora porque perdem o emprego e tu achas que ainda se lhes devia tirar mais direitos?! :shock: :shock:

JMHP Escreveu:Vivemos numa sociedade faz de conta, em que as pessoas e sobretudo o Estado procuram manter uma falsa ilusão de protecção social, que os tempos actuais e a realidade dos factos colocam a nu..


Sem dúvida, mas a culpa é do professor que foi colocado numa escola a dar umas aulas disto ou daquilo?! ou do enfermeiro que foi colocado num hospital a prestar serviços de saúde?! ou do motorista que foi contratado para conduzir um dos Mercedes de um qualquer ministério?! ou...

JMHP Escreveu:A tranquilidade social que ainda possuímos deve-se sobretudo aos países da CE que tem evitado o pior. Infelizmente não nos colocaram travão mais cedo, certamente nunca chegaríamos a cometer os erros que ignoramos de forma irresponsável ao longo de duas décadas e hoje não estaríamos sem soberania e em risco de afundar o país num caos financeiro e social.

Para mim a solução é simples embora muito difícil, mude-se o país o mais rápido possível através das reformas que foram sempre sucessivamente adiadas e ignoradas, antes que os nossos amigos europeus se aborreçam e coloquem um ponto final neste país enquanto mantém aparência de soberano.

Para aqueles que gostariam de o país voltar a ter uma ordem de ditadura é simples: revoltem-se contra o governo, coloquem o país num caos social e imobilizado através de greves e manifestações contra o poder politico, esperem que nos empurrem para fora do Euro e.... Temos a ditadura de volta para colocar este "circo" na ordem.


Muito bem, mas agora não podemos é mudar isto a torto e a direito e esquecer tudo e mais alguma coisa, muito menos colocar as culpas em quem não as tem!


Um contrato a prazo é um contrato limitado por prazo ou objectivo do acordo e nada mais, logo não me parece sensato quaisquer compensações após terminado o contrato independentemente das entidades em causa.

O problema é quando as pessoas que trabalham por contratos a prazo e são sucessivamente renovados julgam-se ao fim de algum tempo trabalhadores por conta de outrem e pretendem assim os mesmos direitos que os trabalhadores por contrato sem termo.

Hoje em dia nada é garantido, nem para empresas ou trabalhadores e também assim deverá ser para o Estado. Durante décadas as pessoas viveram na ilusão que o Estado era diferente de tudo o resto, agora descobrem que não é assim, o Estado esse também pode falir, entrar em incumprimento e falhar as promessas que nunca deveria ter assumido.

Acabe-se com a pseudo-protecção ao desemprego e o país torna-se mais homogéneo e justo entre a sua classe trabalhadora, porque essa realidade é quase sempre esquecida ou oculta, que hoje vivemos em sociedade mas separados por classes operarias e etárias desiguais.
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por artista_ » 15/8/2011 16:28

JMHP Escreveu:Por mim o Estado liberalizada JÁ o despedimento, diminuía drasticamente os contratos a prazo e a protecção social seria selectiva o suficiente para assegurar os mais desfavorecidos e sobretudo as familias com filhos até idade juvenil ou estudantes.

Isto é pedir muito?!.... Num país a sério não..


Não, mas o que é que isto tem a ver com o que escreveste antes?! Disseste que os professores contratados não deveriam ter direito a subsídio de desemprego...ou seja, eles não só têm sido prejudicados por os manterem em situação precária anos a fio, são prejudicados agora porque perdem o emprego e tu achas que ainda se lhes devia tirar mais direitos?! :shock: :shock:

JMHP Escreveu:Vivemos numa sociedade faz de conta, em que as pessoas e sobretudo o Estado procuram manter uma falsa ilusão de protecção social, que os tempos actuais e a realidade dos factos colocam a nu..


Sem dúvida, mas a culpa é do professor que foi colocado numa escola a dar umas aulas disto ou daquilo?! ou do enfermeiro que foi colocado num hospital a prestar serviços de saúde?! ou do motorista que foi contratado para conduzir um dos Mercedes de um qualquer ministério?! ou...

JMHP Escreveu:A tranquilidade social que ainda possuímos deve-se sobretudo aos países da CE que tem evitado o pior. Infelizmente não nos colocaram travão mais cedo, certamente nunca chegaríamos a cometer os erros que ignoramos de forma irresponsável ao longo de duas décadas e hoje não estaríamos sem soberania e em risco de afundar o país num caos financeiro e social.

Para mim a solução é simples embora muito difícil, mude-se o país o mais rápido possível através das reformas que foram sempre sucessivamente adiadas e ignoradas, antes que os nossos amigos europeus se aborreçam e coloquem um ponto final neste país enquanto mantém aparência de soberano.

Para aqueles que gostariam de o país voltar a ter uma ordem de ditadura é simples: revoltem-se contra o governo, coloquem o país num caos social e imobilizado através de greves e manifestações contra o poder politico, esperem que nos empurrem para fora do Euro e.... Temos a ditadura de volta para colocar este "circo" na ordem.


Muito bem, mas agora não podemos é mudar isto a torto e a direito e esquecer tudo e mais alguma coisa, muito menos colocar as culpas em quem não as tem!
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por JMHP » 15/8/2011 16:19

artista Escreveu:
JMHP Escreveu:
vdap Escreveu:
JMHP Escreveu:
pascoa Escreveu:-400 milhões no ME e +400 milhões na segurança social, resultado igual a 0 pelo menos durante um ano.


Desde quando contratos a prazo dão direito a subsidio de desemprego?!...


Desde sempre, a não ser que sejam contratos inferiores a 12 meses, penso que agora está em 12 meses...

Por isso todo o professor que não seja colocado pode ir para o fundo de desemprego!


Possivelmente, afinal trata-se do nosso sistema social generoso e falido... Pior so o grego. :roll: .



Por ti o estado podia tornar-se em algo muito pior que os piores privados, desde que não gastasse dinheiro estava bem!

Então achas aceitável que o estado contrate pessoas a prazo anos após anos (em alguns casos há mais de 15) com horários e prazos que lhes interessa?! Que os contrate dando-lhes infinitas menores regalias que aos profissionais de igual categoria que já estão no quadro?! Não só achas isso aceitável como ainda achas que se ao fim de 1, 3, 7 ou 10 anos não lhe renovar o contrato não lhe deve dar subsídio de desemprego?! :shock: :shock:

Tanta porcaria mal neste país, tanto dinheiro mal gasto e é preciso ser-se miserável a este ponto!? :shock:




Por mim o Estado liberalizada JÁ o despedimento, diminuía drasticamente os contratos a prazo e a protecção social seria selectiva o suficiente para assegurar os mais desfavorecidos e sobretudo as familias com filhos até idade juvenil ou estudantes.

Isto é pedir muito?!.... Num país a sério não.

Vivemos numa sociedade faz de conta, em que as pessoas e sobretudo o Estado procuram manter uma falsa ilusão de protecção social, que os tempos actuais e a realidade dos factos colocam a nu.

A tranquilidade social que ainda possuímos deve-se sobretudo aos países da CE que tem evitado o pior. Infelizmente não nos colocaram travão mais cedo, certamente nunca chegaríamos a cometer os erros que ignoramos de forma irresponsável ao longo de duas décadas e hoje não estaríamos sem soberania e em risco de afundar o país num caos financeiro e social.

Para mim a solução é simples embora muito difícil, mude-se o país o mais rápido possível através das reformas que foram sempre sucessivamente adiadas e ignoradas, antes que os nossos amigos europeus se aborreçam e coloquem um ponto final neste país enquanto mantém aparência de soberano.

Para aqueles que gostariam de o país voltar a ter uma ordem de ditadura é simples: revoltem-se contra o governo, coloquem o país num caos social e imobilizado através de greves e manifestações contra o poder politico, esperem que nos empurrem para fora do Euro e.... Temos a ditadura de volta para colocar este "circo" na ordem.
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por Marco Martins » 15/8/2011 16:15

artista Escreveu:
Marco Martins Escreveu:O dinheiro colocado no BPN de certeza que não foi para garantir os 1700 postos de trabalho. Creio que o estava em causa seriam todos os depósitos e aplicações que lá estão depositados e que de certeza serão bem mais que 20000!


Depósitos, aplicações, e outros produtos tóxicos e buracos, pagámos todos nós! Achas que foi dinheiro bem empregue!?


Não digo que tenha sido bem empregue... contudo também não podemos avaliar apenas à posteriori o que se gastou no BPN...
A nacionalização foi feita num momento muito conturbado dos mercados e onde a ideia que existia era que se o BPN fechasse, a onde de levantamentos nos bancos iria acentuar-se... o que poderia contaminar todos os outros bancos e isso seria bem pior...

Agora que houve um tempo excessivo em que o estado teve em seu poder o BPN e que poderia ter tido um comportamento diferente e ter feito as coisas de outra forma, isso sim, concordo!
 
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por fcaseiro » 15/8/2011 15:52

Arte-Sacra Escreveu:
AutoMech Escreveu:
Be Cool Escreveu:
asterisco77 Escreveu:Acompanhei nos últimos anos serviços que saíram da esfera do estado e passaram para profissionais liberais e a produtividade aumentou em muitos casos 3, 4 ou 5 vezes com metade dos colaborados.


Magnífico!! Podes exemplificar?


Nem é preciso ir muito longe. Não está relacionado com os profissionais independentes, mas basta ver o que aconteceu com a privatização dos notários e da Portugal Telecom.


Concordo com o exemplo da Portugal Telecom.
Discordo da melhoria na privatização dos Notários.

Foi uma Privatização à Russa. Ganhos brutais para os Notários e custos acrescidos exponencialmente para o cidadão.








Concordo com exemplo da privatização dos Notários era caso de sucesso e o modelo a seguir para outros servicos publicos nao essencias devido:

- os preços estavam tabelados por D.Republica enquanto foram da exclusividade notários e eram 21 porcento inferiores aos que se praticavam nos Notarios públicos;

-os serviços Notários privados sofreram uma melhoria acentuada, com novos espaços modernos, mais produtividade, metade dos funcionários e facilidade nas marcações de escrituras sem as gasolinas, para ajudantes dos notários públicos como em Angola,senão eram 6 meses espera;

- estudo da delloite onde o Estado ganhava 100 milhões de euros anuais directa e indirectamente e preços inferiores para o cidadão quando regime exlusividade como em toda a Europa;

Um exemplo a seguir em outros serviços públicos, ao contrário do que fizeram depois da privatização notários em 2006, foi nacionalização do serviço notarial nas conservatorias publicas em 2008, causando um prejuízo ao estado de 30 milhões em 2010 e milhares desempregados nos privados, fora os 100 milhões perdidos segundo o estudo da delloite, que se foram!!!!

caso típico de serviço publico bem privatizado onde Estado segundo estudo da Delloite ganhava cem milhões euros anuais, via IVA, IRS e em salários de funcionários públicos que acompanharam a privatização mas eram geridos por privados.
 
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por artista_ » 15/8/2011 14:20

Marco Martins Escreveu:O dinheiro colocado no BPN de certeza que não foi para garantir os 1700 postos de trabalho. Creio que o estava em causa seriam todos os depósitos e aplicações que lá estão depositados e que de certeza serão bem mais que 20000!


Depósitos, aplicações, e outros produtos tóxicos e buracos, pagámos todos nós! Achas que foi dinheiro bem empregue!?
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