Guerras civis e ditaduras se o euro se desintegrar
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A criação dos Estados Unidos da América passou pelo mesmo processo (dívida excessiva de alguns estados) e teve o fim que teve. A diferença na altura é que havia uma unidade linguístico-cultural, que não existe na Europa.
Nós (os países todos da Europa) ainda padecemos do mal "mais vale sozinho que mal acompanhado". Afinal, somos o "velho" continente.
Nós (os países todos da Europa) ainda padecemos do mal "mais vale sozinho que mal acompanhado". Afinal, somos o "velho" continente.
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- Registado: 29/11/2007 3:26
Alguma coisa vai ceder. O que nasce torto tarde ou nunca se endireita.
A UE nunca teve intenção de se unir , queria sim era um mercado global para vender produtos mais facilmente.
Enquanto existiu dinheiro tudo correu bem, agora é que vão ser elas.
Os Gregos saem a UE implode , os Gregos ficam a UE implode.E agora?
A UE nunca teve intenção de se unir , queria sim era um mercado global para vender produtos mais facilmente.
Enquanto existiu dinheiro tudo correu bem, agora é que vão ser elas.
Os Gregos saem a UE implode , os Gregos ficam a UE implode.E agora?
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Lion_Heart
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Marco Martins Escreveu:Nesse sentido, neste momento, acredito que a união mais forte será o caminho... embora os medos e os problemas que ainda teremos de enfrentar sejam grandes.... mas isso é o processo normal na formação de um novo país chamado União Europeia!!!
Será mais algo tipo.. ''uma federação chamada de Estados Unidos da Europa''..

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Sim, esta é uma realidade possível.
O facto de um dos países fortes sair do euro, automaticamente irá criar um pânico nos que ficarem no euro, potenciando o euro para grandes quedas... assim, começariam a surgir problemas mais acentuados entres esses países, propiciando a pobreza e conflitos internos e a necessidade do aparecimento de um ditador ou algum governo muito forte...
O facto de um país fraco sair do euro, criará uma pressão na europa para se tentar descobrir qual o próximo debilitado a sair, promovendo-se a especulação sequencial até ao desmoronamento do euro...
Nesse sentido, neste momento, acredito que a união mais forte será o caminho... embora os medos e os problemas que ainda teremos de enfrentar sejam grandes.... mas isso é o processo normal na formação de um novo país chamado União Europeia!!!
O facto de um dos países fortes sair do euro, automaticamente irá criar um pânico nos que ficarem no euro, potenciando o euro para grandes quedas... assim, começariam a surgir problemas mais acentuados entres esses países, propiciando a pobreza e conflitos internos e a necessidade do aparecimento de um ditador ou algum governo muito forte...
O facto de um país fraco sair do euro, criará uma pressão na europa para se tentar descobrir qual o próximo debilitado a sair, promovendo-se a especulação sequencial até ao desmoronamento do euro...
Nesse sentido, neste momento, acredito que a união mais forte será o caminho... embora os medos e os problemas que ainda teremos de enfrentar sejam grandes.... mas isso é o processo normal na formação de um novo país chamado União Europeia!!!
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Guerras civis e ditaduras se o euro se desintegrar
Guerras civis e ditaduras se o euro se desintegrar
Um relatório de choque do banco UBS aponta para as consequências políticas da fragmentação e desintegração da zona euro. Saída da zona monetária poderá custar entre 40 a 50% do PIB de um "periférico"
As consequências políticas de uma fragmentação de uma zona monetária são muito sérias. Aos efeitos monetários e económicos associar-se-ão provavelmente um de dois resultados: "Ou se caminha para uma resposta mais autoritária de governo para conter ou reprimir a desordem social - um cenário que tenderá a exigir uma mudança de governo democrático para autoritário ou militar -, ou, em alternativa, a desordem social se misturará com fraturas na sociedade para dividir o país, redundando em guerra civil".
Estes cenários são apresentados num relatório de choque do banco UBS, da autoria de Stephane Deo, Paul Donovam e Larry Hatheway, a que o Financial Times e o Business Insider tiveram acesso.
Apesar do cenário negro, o relatório admite que a zona euro acabará por evoluir, mesmo que lentamente (o ministro das Finanças alemão falava hoje no Financial Times dos alemães serem adeptos de "pequenos passos") e muito dolorosamente, para a integração orçamental e a governação económica.
Mas as conclusões para que o relatório aponta merecem reflexão no detalhe:
1- A zona euro não pode continuar com esta estrutura e com estes membros atuais. "Ou a estrutura atual muda, ou os membros terão de mudar". Mas a fragmentação ou liquidação da zona monetária única tem um custo ainda mais elevado.
2- O custo para um "periférico" ronda os 40 a 50% do seu produto interno bruto (PIB) no primeiro ano depois da saída do euro. Para cada cidadão do país que sai, o custo dessa saída rondará os 9500 a 11500 euros no primeiro ano e entre 3000 a 4000 euros por ano nos anos subsequentes.
3- No caso de um país do "núcleo duro" da zona euro, uma saída do euro implicaria uma bancarrota de empresas de referência, a re-estruturação do sistema bancário e o colapso do seu comércio internacional. O impacto, no caso da Alemanha, por exemplo, seria de 20 a 25% do PIB.
4- Em termos comparativos, para o caso germânico, a saída do euro implicaria para cada alemão um custo de 6000 a 8000 euros no primeiro ano e entre 3500 a 4500 euros por ano nos anos subsequentes, enquanto que um resgate completo da Grécia, Portugal e Irlanda, em caso de bancarrota, custaria, apenas, 1000 euros de uma só vez.
5- Mas o custo económico e monetário deve ser "a última das preocupações dos investidores". Porquê? Porque as consequências políticas são mais gravosas ainda: "Merece a pena salientar que quase nenhuma união monetária moderna se dissolveu sem alguma forma de governo autoritário ou militar, ou guerra civil".
Acresce ainda um outro detalhe que não é referido pelo relatório. Para além das consequências políticas de regime ou de guerra civil, a turbulência nos países "periféricos" da atual zona euro traria consequências geopolíticas, em situações de caos político e desagregação do estado e da sociedade. Estes países encontram-se no que se designa em geoestratégia de zonas de embate (shatterbelt) entre grandes potências, frequentemente sujeitas, ao longo da história, a serem palcos de disputas diretas ou indiretas de terceiros próximos ou longínquos.
http://clix.expresso.pt/guerras-civis-e ... ar=f672167
“When it is obvious that the goals cannot be reached, don't adjust the goals, adjust the action steps.”
― Confucius
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