Tecnologia, o perigo escondido
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Parte da entrevista do autor do livro "O Crash de 2010", que defende que a quarta crise sistémica do capitalismo terá lugar para o ano e será a penúltima antes do fim do sistema.
Então será esta a ultima crise?!
Não estamos já a recuperar?
A dois dias de acabar 2009, pode parecer pouco credível que 2010 traga um colapso económico mais severo. Apesar de números como os do desemprego ainda serem alarmantes, os restantes sinais apontam para uma recuperação. Segundo Becerra, os últimos meses não foram mais do que uma pausa na tendência de descida.
"A tendência continua a apontar para o mesmo: um crash", explica o economista ao i. "Esta interrupção da queda foi motivada pela decisão de ignorar o estado de ruína de um grande número de activos financeiros e os estímulos directos e indirectos injectados pelos Estados e bancos centrais".
O que é uma crise sistémica?
Tratam-se de eventos transformadores que acompanham a evolução dos sistemas. São inevitáveis e normalmente violentos. "Desde os primórdios da nossa era os sistemas apresentaram uma duração média de duzentos e cinquenta anos", afirma Becerra. Mais: "Uma crise sistémica é um acontecimento extremamente raro." O economista defende que esta será a a 19ª crise sistémica na História da Humanidade.
O que irá desencadear a crise?
"O sistema chegou ao ponto de esgotamento", sublinha o autor. "O gatilho pode ser qualquer facto." Desde um ataque israelita ao Irão, a um grande produtor de petróleo revelar que as suas reservas são menores do que o esperado, até ao anúncio de um grande banco de que a qualidade dos seus activos é pior do que se pensava.
Como será esta crise sistémica?
"A crise, a verdadeira crise, quando rebentar, em meados de 2010, será tremenda, paralisante, uma autêntica queda a pique; será deflação, depressão, nada comparável a passadas recessões que você tenha vivido. Será algo semelhante ao sentimento que se reflecte nos rostos das pessoas que mostram as imagens tiradas durante a Grande Depressão", escreve Santiago Becerra em "O Crash de 2010".
É o fim do capitalismo?
Ainda não. O professor de economia defende que, apesar das alterações profundas que irão ocorrer na próxima década e de já se ter chegado à curva descendente do sistema, o seu fim só será concretizado em meados deste século. Acrescenta Santiago Becerra: "O sistema capitalista está em fase de transição [...] não é alegre nem é triste. É assim e pronto."
De quem é a culpa?
Para o economista espanhol não podem ser apontadas culpas a ninguém, nem a banqueiros nem a governantes. E dificilmente o percurso poderia ter sido outro: "Trata-se de um esgotamento da forma de fazer as coisas."
O que vem aí?
Na opinião de Santiago Becerra, o conceito-chave para a sociedade pós-2010 será utilidade. Ser eficiente nos meios de produção. "Entre 60% e 70% do PIB dos países desenvolvidos baseia-se no consumo de bens e serviços que, na maioria, não são necessários, considerando a quantidade de commodities requerida para a sua fabricação" [...]. Quase ninguém no mundo rico está acostumado a pensar por que gasta, para que gasta e o que vai obter com o gasto que vai realizar."
Então será esta a ultima crise?!
Não estamos já a recuperar?
A dois dias de acabar 2009, pode parecer pouco credível que 2010 traga um colapso económico mais severo. Apesar de números como os do desemprego ainda serem alarmantes, os restantes sinais apontam para uma recuperação. Segundo Becerra, os últimos meses não foram mais do que uma pausa na tendência de descida.
"A tendência continua a apontar para o mesmo: um crash", explica o economista ao i. "Esta interrupção da queda foi motivada pela decisão de ignorar o estado de ruína de um grande número de activos financeiros e os estímulos directos e indirectos injectados pelos Estados e bancos centrais".
O que é uma crise sistémica?
Tratam-se de eventos transformadores que acompanham a evolução dos sistemas. São inevitáveis e normalmente violentos. "Desde os primórdios da nossa era os sistemas apresentaram uma duração média de duzentos e cinquenta anos", afirma Becerra. Mais: "Uma crise sistémica é um acontecimento extremamente raro." O economista defende que esta será a a 19ª crise sistémica na História da Humanidade.
O que irá desencadear a crise?
"O sistema chegou ao ponto de esgotamento", sublinha o autor. "O gatilho pode ser qualquer facto." Desde um ataque israelita ao Irão, a um grande produtor de petróleo revelar que as suas reservas são menores do que o esperado, até ao anúncio de um grande banco de que a qualidade dos seus activos é pior do que se pensava.
Como será esta crise sistémica?
"A crise, a verdadeira crise, quando rebentar, em meados de 2010, será tremenda, paralisante, uma autêntica queda a pique; será deflação, depressão, nada comparável a passadas recessões que você tenha vivido. Será algo semelhante ao sentimento que se reflecte nos rostos das pessoas que mostram as imagens tiradas durante a Grande Depressão", escreve Santiago Becerra em "O Crash de 2010".
É o fim do capitalismo?
Ainda não. O professor de economia defende que, apesar das alterações profundas que irão ocorrer na próxima década e de já se ter chegado à curva descendente do sistema, o seu fim só será concretizado em meados deste século. Acrescenta Santiago Becerra: "O sistema capitalista está em fase de transição [...] não é alegre nem é triste. É assim e pronto."
De quem é a culpa?
Para o economista espanhol não podem ser apontadas culpas a ninguém, nem a banqueiros nem a governantes. E dificilmente o percurso poderia ter sido outro: "Trata-se de um esgotamento da forma de fazer as coisas."
O que vem aí?
Na opinião de Santiago Becerra, o conceito-chave para a sociedade pós-2010 será utilidade. Ser eficiente nos meios de produção. "Entre 60% e 70% do PIB dos países desenvolvidos baseia-se no consumo de bens e serviços que, na maioria, não são necessários, considerando a quantidade de commodities requerida para a sua fabricação" [...]. Quase ninguém no mundo rico está acostumado a pensar por que gasta, para que gasta e o que vai obter com o gasto que vai realizar."
patacas Escreveu:Não estou a falar em robots.Isso é dos filmes de ficção cientifica. Estou a falar de Tecnologia em sentido lato:
- Aquela que permite fazer estudos de mercado
- Aquela que permite a um retalhista reduzir ao minimo investimentos
- Aquela que permite a uma radio ou televisão funcionar com meia dúzia de pessoas.
Os exemplos são ínúmeros e lanço então um desafio. Exemplos concretos onde a tecnologia está a destruir postos de trabalho.
Começo com um trivial : Sites de apostas "arrasam" receitas de casinos.
A reflexão é interessante, acho que seria era importante arranjarem-se dados mais concretos que nos pudessem chegar a conclusões mais bem fundamentadas...
É óbvia redução de empregos em muitos sectores por causa da evolução tecnológica. Por outro lado isso tem originado o aparecimento de novos negócios ligados a serviços, que também ser tornam mais caros... se houver crescimento económico parece-me que a preocupação estará sobretudo na distribuição do capital, que deverá tentar combater as desigualdades sociais! Sem crescimento é que estamos todos lixados!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Não estou a falar em robots.Isso é dos filmes de ficção cientifica. Estou a falar de Tecnologia em sentido lato:
- Aquela que permite fazer estudos de mercado
- Aquela que permite a um retalhista reduzir ao minimo investimentos
- Aquela que permite a uma radio ou televisão funcionar com meia dúzia de pessoas.
Os exemplos são ínúmeros e lanço então um desafio. Exemplos concretos onde a tecnologia está a destruir postos de trabalho.
Começo com um trivial : Sites de apostas "arrasam" receitas de casinos.
- Aquela que permite fazer estudos de mercado
- Aquela que permite a um retalhista reduzir ao minimo investimentos
- Aquela que permite a uma radio ou televisão funcionar com meia dúzia de pessoas.
Os exemplos são ínúmeros e lanço então um desafio. Exemplos concretos onde a tecnologia está a destruir postos de trabalho.
Começo com um trivial : Sites de apostas "arrasam" receitas de casinos.
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em termos de industrias os robot e as maquinas podem tirar quase todos os empregos, mas nos serviços a coisa já não é assim.
porque existem empregos que requerem o contacto humano e a internação homem homem.
como um psicólogo
como a miúda que me trás as bebidas quando estou de ferias, assim como as jeitosas que me atiram ar fresco com as folhas...
em termos de lazer acho que é difícil empregar robots...
mesmo o medico de família acho difícil, pois muitas velhotas vão ao medico mais para ter com quem falar do que por alguma doença. e não é uma voz electrónica, uniforme e sem convicção que lhes vai resolver o problema.
tudo o que envolva artes, cinemas, teatros, marketing, sociologia etc... também fica de fora, porque requer imaginação e reflexão sobre a sociedade ao longo do tempo, o que requeria que o robot tivesse personalidade própria e sentido de observação e reflexão
e dai nasce uma questão muito importante que é, será que um robot pode ter vida? personalidade própria? capacidade de reflexão? quando não está ligado a energia está morto? liga-se e desliga-se, vive e morre? se tiver metade das peças pode "funcionar" como uma pessoa que não tem um braço ou uma perna também pode viver?
ou não será mais do que um sistema complexo que executa acção que são previamente definidas? e o que acontece se ocorrer uma acção não definida?
porque existem empregos que requerem o contacto humano e a internação homem homem.
como um psicólogo
como a miúda que me trás as bebidas quando estou de ferias, assim como as jeitosas que me atiram ar fresco com as folhas...
em termos de lazer acho que é difícil empregar robots...
mesmo o medico de família acho difícil, pois muitas velhotas vão ao medico mais para ter com quem falar do que por alguma doença. e não é uma voz electrónica, uniforme e sem convicção que lhes vai resolver o problema.
tudo o que envolva artes, cinemas, teatros, marketing, sociologia etc... também fica de fora, porque requer imaginação e reflexão sobre a sociedade ao longo do tempo, o que requeria que o robot tivesse personalidade própria e sentido de observação e reflexão
e dai nasce uma questão muito importante que é, será que um robot pode ter vida? personalidade própria? capacidade de reflexão? quando não está ligado a energia está morto? liga-se e desliga-se, vive e morre? se tiver metade das peças pode "funcionar" como uma pessoa que não tem um braço ou uma perna também pode viver?
ou não será mais do que um sistema complexo que executa acção que são previamente definidas? e o que acontece se ocorrer uma acção não definida?
é sem duvida uma questao muito pertinente que devia ser discutida.
eu acho que a maioria da população dos EUA e Europa ainda não perceberam que o Mundo mudou, ou melhor a economia mundial mudou, e mudou devido à entrada das economias emergentes e ao melhoramento da tecnologia.
a tecnologia - que não tira férias, não tem salario e não pede aumentos, não vai lá fora para fumar, etc - já vinha a "roubar" empregos à vários anos nas economias desenvolvidas e por isso, o seu impacto não era muito percetivel.
a entrada das economias emergentes só veio acelerar este processo, com as poucas industrias de mao de obra intensiva a irem para esses paises.
mas penso que os EUA é quem estao e vao sofrer mais, como já se está a ver pela sua tx de desemprego
eu acho que a maioria da população dos EUA e Europa ainda não perceberam que o Mundo mudou, ou melhor a economia mundial mudou, e mudou devido à entrada das economias emergentes e ao melhoramento da tecnologia.
a tecnologia - que não tira férias, não tem salario e não pede aumentos, não vai lá fora para fumar, etc - já vinha a "roubar" empregos à vários anos nas economias desenvolvidas e por isso, o seu impacto não era muito percetivel.
a entrada das economias emergentes só veio acelerar este processo, com as poucas industrias de mao de obra intensiva a irem para esses paises.
mas penso que os EUA é quem estao e vao sofrer mais, como já se está a ver pela sua tx de desemprego
Se pusermos num copo uma quantidade de champô e lhe formos acrescentando sal a determinada altura obtem-se uma pasta quase sólida. No entanto, se continuarmos a adicionar sal, o composto retorna ao estado líquido.
O processo é explicado pela Curva de Gauss.
O mesmo acontece com os impostos. Se o Estado for aumentando os impostos consegue um aumento de receita.Mas se os aumentos de impostos persistirem a partir de determinado ponto as receitas começam a diminuir.
Acredito que este princípio se aplica ao aumento da tecnologia na actividade humana.Inicialmente os benefícios são óbvios e incontestáveis mas a partir de determinada altura a situação inverte-se.
Quanto aos chineses que não utilizavam retroescavadora : certo dia John Smith foi à China e encontrou as instalações de uma empresa norte-americana repleta de trabalhadores locais. Perguntou? -"Porque é que vocês vieram para aqui, tão longe de casa?". Responderam-lhe:- "Porque aqui ele trabalham quase de borla;damos-lhe algum dinheiro,alimentação e as condições básicas para sobreviverem". John Smith respondeu: "Mas porque é que não fazem isso perto de casa com robots ?.Nem sequer precisam de gastar dinheiro com retretes. "
John Smith é um personagem inventado e quando escrevi este tópico não quis condenar a tecnologia;aliás,já fui um "fundamentalsta", um dos primeiros a ter Net com aqueles modems que guinchavam desesperadamente. Pretendi, apenas, levantar um tópico para reflexão.
O processo é explicado pela Curva de Gauss.
O mesmo acontece com os impostos. Se o Estado for aumentando os impostos consegue um aumento de receita.Mas se os aumentos de impostos persistirem a partir de determinado ponto as receitas começam a diminuir.
Acredito que este princípio se aplica ao aumento da tecnologia na actividade humana.Inicialmente os benefícios são óbvios e incontestáveis mas a partir de determinada altura a situação inverte-se.
Quanto aos chineses que não utilizavam retroescavadora : certo dia John Smith foi à China e encontrou as instalações de uma empresa norte-americana repleta de trabalhadores locais. Perguntou? -"Porque é que vocês vieram para aqui, tão longe de casa?". Responderam-lhe:- "Porque aqui ele trabalham quase de borla;damos-lhe algum dinheiro,alimentação e as condições básicas para sobreviverem". John Smith respondeu: "Mas porque é que não fazem isso perto de casa com robots ?.Nem sequer precisam de gastar dinheiro com retretes. "
John Smith é um personagem inventado e quando escrevi este tópico não quis condenar a tecnologia;aliás,já fui um "fundamentalsta", um dos primeiros a ter Net com aqueles modems que guinchavam desesperadamente. Pretendi, apenas, levantar um tópico para reflexão.
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ninja1200 Escreveu:Com a evolução tecnológica vem também a criação de novos empregos e novas fontes de lucro. Se uns empregos se extinguem, outros logo são criados.
Cada 1000 novos empregos tecnológicos (concepção, produção e aplicação), vai parir 1 000 000 de novos desempregados.
Como diz o meu amigo X - Estamos no mato sem cachorro

E agora???
Foxconn anuncia que empresa terá um milhão de robôs na montagem até 2014
A Foxconn anunciou que planeja utilizar um milhão de robôs em sua linha de montagem na China, onde possuem 1 milhão de empregados. A empresa é a fabricante mundial de celulares responsável pela montagem dos produtos da Apple no país. A ideia é introduzir um milhão de robôs nos próximos três anos, diminuindo os custos com mão de obra. De acordo com o presidente do conselho da Foxconn, Terry Gou, em entrevista ao jornal 'China Business News', a pretensão é ter 300 mil robôs já em 2011. Atualmente, apenas 10 mil operam máquinas de soldagem, borrifo de químicos e montagem na linha de produção.
Uma das vantagens para a empresa no aumento da automação industrial é diminuir problemas com questões trabalhistas encontradas nas empresas, embora em comunicado eles aleguem que pretendem remanejar todos os funcionários para outras áreas da companhia. Recentemente, houve uma onda de suicídios na empresa, com a morte de 16 empregados, sendo 3 deles em 2011.
Especialistas apontam que as longas jornadas de trabalho, baixos salários e a falta de segurança nas linhas de montagem poderiam ser motivos para estas mortes. Um estudo realizado por 20 universidades de Hong Kong, Taiwan e China apontou que a empresa viola as leis trabalhistas chinesas e abusa de seus trabalhadores física e mentalmente.
A Foxconn anunciou que planeja utilizar um milhão de robôs em sua linha de montagem na China, onde possuem 1 milhão de empregados. A empresa é a fabricante mundial de celulares responsável pela montagem dos produtos da Apple no país. A ideia é introduzir um milhão de robôs nos próximos três anos, diminuindo os custos com mão de obra. De acordo com o presidente do conselho da Foxconn, Terry Gou, em entrevista ao jornal 'China Business News', a pretensão é ter 300 mil robôs já em 2011. Atualmente, apenas 10 mil operam máquinas de soldagem, borrifo de químicos e montagem na linha de produção.
Uma das vantagens para a empresa no aumento da automação industrial é diminuir problemas com questões trabalhistas encontradas nas empresas, embora em comunicado eles aleguem que pretendem remanejar todos os funcionários para outras áreas da companhia. Recentemente, houve uma onda de suicídios na empresa, com a morte de 16 empregados, sendo 3 deles em 2011.
Especialistas apontam que as longas jornadas de trabalho, baixos salários e a falta de segurança nas linhas de montagem poderiam ser motivos para estas mortes. Um estudo realizado por 20 universidades de Hong Kong, Taiwan e China apontou que a empresa viola as leis trabalhistas chinesas e abusa de seus trabalhadores física e mentalmente.
"A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" Jean-Baptista Massilion.
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
"Só sabemos com exactidão quando sabemos pouco; à medida que vamos adquirindo conhecimentos, instala-se a dúvida"Johann Goethe
Atomez Escreveu:EM 1911, há 100 anos portanto, era assim (e isto nos States, imaginem Portugal...)The year is 1911 One hundred years ago. What a difference a century makes!
Here are some statistics for the Year 1911:
********** ******* **********
The average life expectancy for men was 47 years.
Fuel for this car was sold in drug stores only.
Only 14 percent of the homes had a bathtub.
Only 8 percent of the homes had a telephone.
There were only 8,000 cars and only 144 miles of paved roads.
The maximum speed limit in most cities was 10 mph.
The tallest structure in the world was the Eiffel Tower !
The average US wage in 1910 was 22 cents per hour.
The average US worker made between $200 and $400 per year.
A competent accountant could expect to earn $2000 per year, A dentist $2,500 per year, a veterinarian between $1,500 and $4,000 per year, and a mechanical engineer about $5,000 per year.
More than 95 percent of all births took place at HOME.
Ninety percent of all Doctors had NO COLLEGE EDUCATION!
Instead, they attended so-called medical schools, many of which were condemned in the press AND the government as 'substandard.'
Sugar cost four cents a pound.
Eggs were fourteen cents a dozen.
Coffee was fifteen cents a pound.
Most women only washed their hair once a month, and used Borax or egg yolks for shampoo.
Canada passed a law that prohibited poor people from entering into their country for any reason.
The Five leading causes of death were:
1. Pneumonia and influenza
2. Tuberculosis
3. Diarrhea
4. Heart disease
5. Stroke
The American flag had 45 stars.
The population of Las Vegas , Nevada , was only 30!
Crossword puzzles, canned beer, and iced tea hadn't been invented yet.
There was no Mother's Day or Father's Day.
Two out of every 10 adults couldn't read or write and only 6 percent of all Americans had graduated from high school.
Marijuana, heroin, and morphine were all available over the counter at the local corner drugstores.
Back then pharmacists said, 'Heroin clears the complexion, gives buoyancy to the mind, regulates the stomach and bowels, and is, in fact, a perfect guardian of health'
Eighteen percent of households had at least one full-time servant or domestic help.
There were about 230 reported murders in the ENTIRE U. S. A. !
Try to imagine what it may be like in another 100 years.
Realmente o que isto mudou em 100 anos. Se pensarmos bem não são assim tantos anos como à primeira vista parecem. Para mim é muita evolução para "só" 100anos e por comparação aos milhares ou milhões (como quiserem)de existência dos seres humanos.
O que me leva a pensar se isto no mundo não precisa de um resfriamento para o bem da panela de pressão que é neste momento o mundo.
O post anterior também levanta questões/temas muito pertinentes e interessantes, que deviam ser motivos de reflexão para todos os humanos. Mas como em tantas outras ocasiões da história, os habitantes deste maravilhoso mundo não ligaram pevide, não me parece que seja diferente desta vez.
Ás vezes penso:
O homem é mesmo inteligente.
O homem é mesmo burro.
Não sei qual das afirmações estará mais certa.

Nunca digas nunca.
Abraço
Abraço
LOL
Este tópico faz lembrar a história de Friedman:
Obama vs. ATMs: Why Technology Doesn't Destroy Jobs:
http://www.orangepower.com/threads/obama-vs-atms-why-technology-doesnt-destroy-jobs.119989/
Este tópico faz lembrar a história de Friedman:
The story goes that Milton Friedman was once taken to see a massive government project somewhere in Asia. Thousands of workers using shovels were building a canal. Friedman was puzzled. Why weren't there any excavators or any mechanized earth-moving equipment? A government official explained that using shovels created more jobs. Friedman's response: "Then why not use spoons instead of shovels?"
Obama vs. ATMs: Why Technology Doesn't Destroy Jobs:
http://www.orangepower.com/threads/obama-vs-atms-why-technology-doesnt-destroy-jobs.119989/
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EM 1911, há 100 anos portanto, era assim (e isto nos States, imaginem Portugal...)
The year is 1911 One hundred years ago. What a difference a century makes!
Here are some statistics for the Year 1911:
********** ******* **********
The average life expectancy for men was 47 years.
Fuel for this car was sold in drug stores only.
Only 14 percent of the homes had a bathtub.
Only 8 percent of the homes had a telephone.
There were only 8,000 cars and only 144 miles of paved roads.
The maximum speed limit in most cities was 10 mph.
The tallest structure in the world was the Eiffel Tower !
The average US wage in 1910 was 22 cents per hour.
The average US worker made between $200 and $400 per year.
A competent accountant could expect to earn $2000 per year, A dentist $2,500 per year, a veterinarian between $1,500 and $4,000 per year, and a mechanical engineer about $5,000 per year.
More than 95 percent of all births took place at HOME.
Ninety percent of all Doctors had NO COLLEGE EDUCATION!
Instead, they attended so-called medical schools, many of which were condemned in the press AND the government as 'substandard.'
Sugar cost four cents a pound.
Eggs were fourteen cents a dozen.
Coffee was fifteen cents a pound.
Most women only washed their hair once a month, and used Borax or egg yolks for shampoo.
Canada passed a law that prohibited poor people from entering into their country for any reason.
The Five leading causes of death were:
1. Pneumonia and influenza
2. Tuberculosis
3. Diarrhea
4. Heart disease
5. Stroke
The American flag had 45 stars.
The population of Las Vegas , Nevada , was only 30!
Crossword puzzles, canned beer, and iced tea hadn't been invented yet.
There was no Mother's Day or Father's Day.
Two out of every 10 adults couldn't read or write and only 6 percent of all Americans had graduated from high school.
Marijuana, heroin, and morphine were all available over the counter at the local corner drugstores.
Back then pharmacists said, 'Heroin clears the complexion, gives buoyancy to the mind, regulates the stomach and bowels, and is, in fact, a perfect guardian of health'
Eighteen percent of households had at least one full-time servant or domestic help.
There were about 230 reported murders in the ENTIRE U. S. A. !
Try to imagine what it may be like in another 100 years.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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patacas estas a falar do dark side da tecnologia, como os telemóveis que todos usamos e que provocam cancro no cérebro quando falamos ao telefone com ele encostado à orelha (diversos estudos já o demonstraram) mas também não te esqueças que existe um light side:
estou-me a referir ao uso da tecnologia para permitir uma melhor qualidade de vida e uma vida mais longa de nos humanos. Estou a falar de vacinas, lutas contra o cancro, alimentação mais saudável, possibilidade de fazer operações cirurgias para retirar, trocar órgãos etc... nunca como no pós guerra houve uma evolução tão grande na esperança media de vida da nossa espécie.
para não falar também numa melhoria na qualidade de vida em termos de infra-estruturas, estradas para toda a gente, veículos que permitem uma mobilidade como nunca foi possível, rede eléctrica, rede telefónica, rede de esgotos, recolha de lixo, tratamento de aguas etc ...
sem duvida que o avanço tecnológico leva a que empregos não sejam mais necessários, potenciando lucros as empresas, como por exemplo agora a substituição das pessoas que estavam nas portagens por maquinas.
mas repara para substituir maquinas por pessoas é preciso que pessoas criem as maquinas. nesse sentido mais maquinas ou "aparelhos" levam há necessidade de criar mais postos de trabalho na cadeira de produção de "aparelhos". este ciclo só termina quando para produzir maquinas só precisas de maquinas. para poder chegar a este ponto é preciso que no limite uma maquina tenha todas as capacidade "racionais" que um homem tenha, o que levanta a questão de se as maquinas não ganharão "consciência" e sentido de reflexão, ganhando personalidade própria.
se as maquinas não o tiverem continuas a precisar de homens, porque as maquinas poderiam ter uma "inteligência" igual há tua, mas perante uma situação imprevista não saberiam actuar, tipicamente quando da "erro"
nesse sentido podemos pensar que o factor de empreendorismo pertence unicamente ao homem e que perante situações novas os homens pensaram sempre numa maneira de melhorar um aspecto ou uma actividade qualquer. assim nunca deixaríamos de produzir maquinas que tivessem novas capacidades para adaptar há nova realidade. mesmo que tivéssemos maquinas teríamos de criar uma nova maquina, que as maquinas actuais não conseguem criar, para satisfazer uma nova necessidade.
entretanto existe outro problema relacionado com este que tem haver com a sustentabilidade da terra, que se esgota muito antes de nos chegarmos ao ponto de produzirmos robots com capacidade iguais as nossas. esse sim é um problema com o qual temos de ligar e pensar no curto prazo.
Ps. por outro lado o crescimento da população humana faz aumentar a procura de todos os produtos e serviços, atenuando o efeito de despedimento por causa de maquinas apesar de atirar o problema para o futuro quando essa nova população chegar há fase adulta.
estou-me a referir ao uso da tecnologia para permitir uma melhor qualidade de vida e uma vida mais longa de nos humanos. Estou a falar de vacinas, lutas contra o cancro, alimentação mais saudável, possibilidade de fazer operações cirurgias para retirar, trocar órgãos etc... nunca como no pós guerra houve uma evolução tão grande na esperança media de vida da nossa espécie.
para não falar também numa melhoria na qualidade de vida em termos de infra-estruturas, estradas para toda a gente, veículos que permitem uma mobilidade como nunca foi possível, rede eléctrica, rede telefónica, rede de esgotos, recolha de lixo, tratamento de aguas etc ...
sem duvida que o avanço tecnológico leva a que empregos não sejam mais necessários, potenciando lucros as empresas, como por exemplo agora a substituição das pessoas que estavam nas portagens por maquinas.
mas repara para substituir maquinas por pessoas é preciso que pessoas criem as maquinas. nesse sentido mais maquinas ou "aparelhos" levam há necessidade de criar mais postos de trabalho na cadeira de produção de "aparelhos". este ciclo só termina quando para produzir maquinas só precisas de maquinas. para poder chegar a este ponto é preciso que no limite uma maquina tenha todas as capacidade "racionais" que um homem tenha, o que levanta a questão de se as maquinas não ganharão "consciência" e sentido de reflexão, ganhando personalidade própria.
se as maquinas não o tiverem continuas a precisar de homens, porque as maquinas poderiam ter uma "inteligência" igual há tua, mas perante uma situação imprevista não saberiam actuar, tipicamente quando da "erro"

nesse sentido podemos pensar que o factor de empreendorismo pertence unicamente ao homem e que perante situações novas os homens pensaram sempre numa maneira de melhorar um aspecto ou uma actividade qualquer. assim nunca deixaríamos de produzir maquinas que tivessem novas capacidades para adaptar há nova realidade. mesmo que tivéssemos maquinas teríamos de criar uma nova maquina, que as maquinas actuais não conseguem criar, para satisfazer uma nova necessidade.
entretanto existe outro problema relacionado com este que tem haver com a sustentabilidade da terra, que se esgota muito antes de nos chegarmos ao ponto de produzirmos robots com capacidade iguais as nossas. esse sim é um problema com o qual temos de ligar e pensar no curto prazo.
Ps. por outro lado o crescimento da população humana faz aumentar a procura de todos os produtos e serviços, atenuando o efeito de despedimento por causa de maquinas apesar de atirar o problema para o futuro quando essa nova população chegar há fase adulta.
É um tema sem dúvida muito interessante e com imenso pano para mangas. Já tive esta discussão muitas vezes e chego sempre àquele ponto em que caio na ignorância do desconhecido que o futuro nos trará.
As propostas para a resolução deste dilema civilizacional também são escassas. Lembro-me de uma vez ter ouvido falar de um "imposto sobre a tecnologia". Serviria como uma almofada que amorteça o efeito colectivo negativo da sucessão de decisões individuais de substituição de pessoas por tecnologia. Qual a sua amplitude e destino, e em que moldes e condições se aplicaria, ainda é alvo de intensa discussão. Mas a realidade é que é impossível resolver um problema sem o conhecer na sua plenitude.
As propostas para a resolução deste dilema civilizacional também são escassas. Lembro-me de uma vez ter ouvido falar de um "imposto sobre a tecnologia". Serviria como uma almofada que amorteça o efeito colectivo negativo da sucessão de decisões individuais de substituição de pessoas por tecnologia. Qual a sua amplitude e destino, e em que moldes e condições se aplicaria, ainda é alvo de intensa discussão. Mas a realidade é que é impossível resolver um problema sem o conhecer na sua plenitude.
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