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Caldeirão da Bolsa

Poupar não basta para Portugal sair da crise

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por MarcoAntonio » 29/7/2011 22:43

Exacto e isso faz sentido!


Já os serviços, começam a abrir às 8, alguns às 9. Praticamente nada abre mais tarde do que isso...

E o trabalhador comum tem intervalo para almoço de uma hora e já há casos de meia hora, que tenho conhecimento.



Agora, os senior managers...

:lol:



Já houve "siesta" em Portugal, já: no sector agrícola em décadas passadas quando a malta trabalhava nos campos debaixo do sol. Começavam a labutar bem cedo, por volta das 7, paravam a meio do dia e voltavam ao trabalho acabando lá para as 7 da tarde fugindo aos períodos de mais elevado calor e baixo rendimento.
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit

1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por Elias » 29/7/2011 22:38

MarcoAntonio Escreveu:Há outros casos onde o horário de entrada é mais tardio mas faz todo o sentido sê-lo (o comércio, por exemplo).


O comércio de rua abre às 9.

Nos shoppings abre às 10 (mas aí muitos trabalham por turnos e entram mais tarde).
 
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por MarcoAntonio » 29/7/2011 22:36

Elias Escreveu:
rmachado Escreveu:Mas desde quando chegar entre as 9h30 e as 10h é "mau"...

Ou será que não se sabe que na Alemanha as sextas muita gente não trabalha a partir das 15h?

Esta questão já parece um pouco para Alemão ver...

Agora a hora de almoço.. ai sim têm razão.


Pois, mas na Alemanha entra-se pelas 7h30-8h e a saída é às 16h (um pouco mais cedo à sexta).

Fazes um shift de duas horas e tens o horário português, mas como a hora de almoço é mais longa, o pessoal só sai às 19h. 8-)



Bem, convém ressalvar que se está a falar dos "senior managers" naquela passagem sobre o horário de entrada e o intervalo para almoço...

Há outros casos onde o horário de entrada é mais tardio mas faz todo o sentido sê-lo (o comércio, por exemplo). E claro que não têm intervalos de duas horas ao almoço, isso da "siesta" é em paragens espanholas e não é na espanha toda!
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2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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por vset » 29/7/2011 22:33

Penso que o problema de PT não está no total de horas de trabalho, no mínimo 40 que pode bem passar para 45 para ajudar, mas sim na produtividade, o rendimento é baixo e não fazemos bens com valor acrescentado.
 
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por Elias » 29/7/2011 22:20

rmachado Escreveu:Mas desde quando chegar entre as 9h30 e as 10h é "mau"...

Ou será que não se sabe que na Alemanha as sextas muita gente não trabalha a partir das 15h?

Esta questão já parece um pouco para Alemão ver...

Agora a hora de almoço.. ai sim têm razão.


Pois, mas na Alemanha entra-se pelas 7h30-8h e a saída é às 16h (um pouco mais cedo à sexta).

Fazes um shift de duas horas e tens o horário português, mas como a hora de almoço é mais longa, o pessoal só sai às 19h. 8-)
 
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por atomez » 29/7/2011 22:16

...in Portugal senior managers "normally arrive at work between 9:30 and 10:00 a.m." Besides, the brochure continues, lunch and the midday break are "sacred to the Portuguese." Its advice to potential investors in Portugal? "Don't try to interrupt the customary routine between 1 and 3 p.m."


Bem, essa é uma das coisas do nosso modo de ser mediterrânico que os nórdicos nunca hão-se entender!

É que é nessa altura que os negócios se fazem :mrgreen:
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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por rmachado » 29/7/2011 14:03

Mas desde quando chegar entre as 9h30 e as 10h é "mau"...

Ou será que não se sabe que na Alemanha as sextas muita gente não trabalha a partir das 15h?

Esta questão já parece um pouco para Alemão ver...

Agora a hora de almoço.. ai sim têm razão.
 
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por Mares » 29/7/2011 12:59

migluso Escreveu:É de lamentar as partes do texto que o resumo do JN omite. Se eu fosse o director do jornal despedia a pessoa que fez este trabalho.

The country lacks a tradition of competition and entrepreneurship. The government has assumed a dominant role for generations, a legacy of the right-wing dictatorship that came into power in 1936 as well as the country's Carnation Revolution in 1974, which brought an end to decades of authoritarian rule. Little remains of the daring that characterized the discoverers of the world's oceans centuries ago.


Today Portugal is a country with an oversized bureaucracy. Of its labor force of 5 million, some 750,000 work in the public sector, and they are well paid. According to the Organization for Economic Cooperation and Development (OECD), salaries for Portuguese civil servants are "far above" incomes for comparable work in the private sector.


Nevertheless, many government agencies are inefficient and ineffective. The processing of tax returns is often delayed, government offices are chronically late in paying invoices and the permitting process can be a waiting game


It aims to reduce the backlog of pending cases in the court system, but even the targeted new waiting period would still amount to two years. This nonchalant or even negligent approach is also evident in the private sector.


...in Portugal senior managers "normally arrive at work between 9:30 and 10:00 a.m." Besides, the brochure continues, lunch and the midday break are "sacred to the Portuguese." Its advice to potential investors in Portugal? "Don't try to interrupt the customary routine between 1 and 3 p.m."


Even banks have sometimes shown little interest in working with manufacturing companies, after years of having financed primarily retail projects, such as shopping centers.


EDIT: http://www.spiegel.de/international/eur ... 10,00.html


Não "interessava" traduzir....
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por VirtuaGod » 29/7/2011 12:21

Crómio Escreveu:
É de lamentar as partes do texto que o resumo do JN omite. Se eu fosse o director do jornal despedia a pessoa que fez este trabalho.


Ou será que quem fez este trabalho seria despedido se não omitisse partes do texto mais... difíceis de engolir...??


+1
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por richardj » 29/7/2011 12:10

Espanha vai dissolver o parlamento. impactos???

EDITADO
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por Crómio » 28/7/2011 22:48

É de lamentar as partes do texto que o resumo do JN omite. Se eu fosse o director do jornal despedia a pessoa que fez este trabalho.


Ou será que quem fez este trabalho seria despedido se não omitisse partes do texto mais... difíceis de engolir...??


Bom apanhado migluso.
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por 69daBOLSA » 28/7/2011 22:43

Atomez Escreveu:Pois sim, o diagnóstico está mais que feito, já toda a gente sabe qual é, só que ... ninguém tem tomates para fazer o que é preciso :evil:


Os funcionários públicos estão em maioria e vão continuar a CFN até ao último cêntimo... só vejo imagem, trabalho népias! :mrgreen:
 
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por migluso » 28/7/2011 22:41

É de lamentar as partes do texto que o resumo do JN omite. Se eu fosse o director do jornal despedia a pessoa que fez este trabalho.

The country lacks a tradition of competition and entrepreneurship. The government has assumed a dominant role for generations, a legacy of the right-wing dictatorship that came into power in 1936 as well as the country's Carnation Revolution in 1974, which brought an end to decades of authoritarian rule. Little remains of the daring that characterized the discoverers of the world's oceans centuries ago.


Today Portugal is a country with an oversized bureaucracy. Of its labor force of 5 million, some 750,000 work in the public sector, and they are well paid. According to the Organization for Economic Cooperation and Development (OECD), salaries for Portuguese civil servants are "far above" incomes for comparable work in the private sector.


Nevertheless, many government agencies are inefficient and ineffective. The processing of tax returns is often delayed, government offices are chronically late in paying invoices and the permitting process can be a waiting game


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...in Portugal senior managers "normally arrive at work between 9:30 and 10:00 a.m." Besides, the brochure continues, lunch and the midday break are "sacred to the Portuguese." Its advice to potential investors in Portugal? "Don't try to interrupt the customary routine between 1 and 3 p.m."


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EDIT: http://www.spiegel.de/international/eur ... 10,00.html
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por atomez » 28/7/2011 22:27

Pois sim, o diagnóstico está mais que feito, já toda a gente sabe qual é, só que ... ninguém tem tomates para fazer o que é preciso :evil:
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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Re: Poupar não basta para Portugal sair da crise

por Mares » 28/7/2011 22:04

Pata-Hari Escreveu:pois.....

"Der Spiegel": "Poupar não basta para Portugal sair da crise"



Bom artigo....é o que é....

E se mais VWs viessem para Portugal...e pq não a mercedes e a BMW?
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Poupar não basta para Portugal sair da crise

por Pata-Hari » 28/7/2011 21:37

pois.....

"Der Spiegel": "Poupar não basta para Portugal sair da crise"
28 Julho 2011 | 16:56
Carla Pedro - cpedro@negocios.pt

Portugal precisa de expandir a sua indústria e tornar-se mais atractivo ao investimento, defende a revista alemã num longo artigo sobre o país.
“Depois de viver acima das suas possibilidades durante décadas, Portugal está agora a sentir o pleno impacto da crise. O governo está a responder com um brutal pacote de austeridade. Mas só com poupanças, não vai lá – o país precisa de encontrar formas de expandir a sua indústria e de se tornar mais atractivo para o investimento. A boa notícia é que esses modelos positivos já existem dentro das suas fronteiras”.

É desta forma que a revista alemã “Der Spiegel” inicia um alargado trabalho sobre Portugal, onde identifica o que considera serem as suas debilidades e os seus pontos fortes.

“O ar cheira a salgado no Cabo da Roca, a cerca de 30 km de Lisboa. (...) Uma tabuleta anuncia: ‘O fim da Europa’. Estas palavras parecem estranhamente proféticas nesta altura”, prossegue o artigo, divulgado na edição da revista desta semana.

Alexander Jung, o seu autor, descreve depois o corredor "com duas pistas" onde "raramente se vêem ciclistas", até "porque o vento é simplesmente demasiado forte". Fala dessa via que "abraça a faixa costeira durante vários quilómetros, entre Cascais e o Guincho" para começar a desfiar exemplos dos excessos a que o país outrora se permitiu.

“Este luxuoso corredor para bicicletas é uma recordação de tempos melhores, daqueles anos em que os portugueses ainda conseguiam captar recursos ilimitados. Construíram o Colombo em Lisboa, o maior centro comercial da Europa naquela época. Também construíram moderníssimos estádios de futebol e muitas novas estradas, incluindo 2.700 km de autoestradas em duas décadas, muitas delas com seis faixas de rodagem – que estão, muitas vezes, completamente vazias”.

“Muitas coisas em Portugal estão sobredimensionadas e as drásticas consequências deste estilo de vida exorbitante estão agora a manifestar-se”, sublinha a “Der Spiegel”. “O país teve de recorrer ao fundo de resgate da Zona Euro, em Abril, mas isso só lhe concedeu um breve alívio no que respeita aos seus apuros financeiros”.

É Portugal uma segunda Grécia?

“A gravidade da situação tornou-se fortemente clara quando a agência Moody’s, depois de se questionar sobre se o país conseguiria honrar o pagamento das suas dívidas, cortou a dívida soberana de Portugal para o estatuto de lixo no início deste mês. (...) Estará a Zona Euro perante uma segunda Grécia?”, questiona a revista, que dedica cinco páginas a Portugal.

O artigo qualifica de “brutais" as
medidas de austeridade entretanto adoptadas, mas sublinha que estas se revelaram necessárias depois de o país ter vivido “acima das suas possibilidades durante décadas”.

Com a adesão à UE, em 1986, “repentinamente Portugal viu-se com o mesmo acesso ao crédito que os principais países, como a Alemanha e França”. “Consequentemente, as pessoas ficaram habituadas a automóveis velozes e apartamentos pomposos, tudo pago pelo crédito. Mas a aparente riqueza de Portugal era ilusória, porque não tinha qualquer ligação com a real solidez económica do país”.

Agora, explica a revista, “os portugueses não têm qualquer escolha senão poupar dinheiro de todas as formas possíveis. Até mesmo os fumadores reduziram consumo, conforme se observa pela queda de 20% nas receitas provenientes dos impostos sobre o tabaco, em Maio. Os anúncios nas vitrinas das lojas, que dizem “liquidação total”, especialmente nas comunidades mais pequenas, são um outro indicador de declínio”.

Portugueses estão em "estado de choque"

“O país está num profundo estado de crise, mas parece previsível que o pior ainda está para vir. As taxas de juro estão a subir, pedir crédito é cada vez mais caro, os bancos estão a emprestar menos dinheiro, as empresas pararam de investir, algumas estão a desmoronar-se devido ao aperto do crédito, e a taxa de desemprego continua a aumentar. (...) Muitos portugueses estão, simplesmente, em estado de choque”.

O artigo continua, realçando o facto de – ao contrário dos gregos – os portugueses não se terem envolvido em práticas questionáveis. “Os seus bancos não emitem tantos empréstimos de alto risco como os congéneres irlandeses. E não houve bolha do mercado imobiliário em Portugal, pelo menos com a dimensão que se verificou em Espanha. Mas agora os portugueses estão no mesmo barco que várias outras economias europeias actualmente em dificuldades”.

Entre as causas desta crise, a “Der Spiegel” salienta que os portugueses foram vítimas da globalização e que “Portugal é demasiado caro para aquilo que é capaz de produzir”. Com efeito, segundo este artigo, Portugal “é um país que produz muito pouco e consome demasiado”. A publicação alemã aponta igualmente “uma falta de competitividade e de empreendedorismo”, bem como a “escassez de trabalhadores qualificados”.

As rolhas como exemplo

Para finalizar, o artigo sublinha a Corticeira Amorim como sendo “um modelo para Portugal”. Um exemplo a seguir, já que se trata da maior produtora mundial de cortiça natural. “Uma em cada quatro rolhas vem das suas fábricas, que produzem cerca de três mil milhões de unidades por ano”.

O próprio Amorim acredita que a sua empresa pode servir de exemplo para todo o país, acrescentando que Portugal deve identificar os seus pontos fortes e apostar neles. “Temos tantos tesouros. Só temos de os desenterrar”, declarou o “chaimar” da corticeira à “Der Spiegel”.

“As medidas de austeridade, isoladamente, não irão recompor Portugal – ou a Grécia, a Irlanda ou Espanha. Uma abordagem possível para revitalizar a economia seria definir a indústria da madeira e do papel como nuclear para a produção, especialmente quando um terço do país está coberto de florestas.

Na indústria do calçado, algumas empresas já desviaram o seu foco para a produção de artigos de alta qualidade ao nível também do ‘design’”, exemplifica a revista alemã, citando economistas da OCDE, que dizem que Portugal atingirá uma maior produtividade se se especializar em produtos de qualidade”.

Os mesmos economistas identificaram um potencial adicional no turismo, lembra aquela publicação. Por isso, há que apostar neste sector. Neste e em todos os que tiverem capacidade para tirar Portugal dos actuais apuros.
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