Pacto de Estabilidade - afinal quem cumpre?
7 mensagens
|Página 1 de 1
altrio Escreveu:Temos aqui um caso sério no Luxemburgo, que aumentou o défice de 0,7% para 1,7% (um aumento de 140%)!
Eu cá prefiro dizer: um aumento de um ponto percentual (não gosto de calcular percentagens sobre percentagens acho que fica demasiado confuso

- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Isto são números do Eurostat:
In 2009 the largest government deficits in percentage of GDP were recorded by Ireland (-14.3%), Greece (-13.6%) the United Kingdom (-11.5%), Spain (-11.2%), Portugal (-9.4%), Latvia (-9.0%), Lithuania (-8.9%), Romania (-8.3%), France (-7.5%) and Poland (-7.1%). No Member State registered a government surplus in 2009. The lowest deficits were recorded by Sweden (-0.5%), Luxembourg (-0.7%) and Estonia (-1.7%). In all, 25 Member States recorded a worsening in their government balance relative to GDP in 2009 compared with 2008, and two (Estonia and Malta) an improvement.
In 2010 the largest government deficits in percentage of GDP were recorded in Ireland (-32.4%), Greece (-10.5%), the United Kingdom (-10.4%), Spain (-9.2%), Portugal (-9.1%), Poland (-7.9%), Slovakia (-7.9%), Latvia (-7.7%), Lithuania (-7.1%) and France (-7.0%). The lowest deficits were recorded in Luxembourg (-1.7%), Finland (-2.5%) and Denmark (-2.7%). Estonia (0.1%) registered a slight government surplus in 2010 and Sweden (0.0%) was in balance. In all, 21 Member States recorded an improvement in their government balance relative to GDP in 2010 compared with 2009 and six a worsening.
In 2009 the largest government deficits in percentage of GDP were recorded by Ireland (-14.3%), Greece (-13.6%) the United Kingdom (-11.5%), Spain (-11.2%), Portugal (-9.4%), Latvia (-9.0%), Lithuania (-8.9%), Romania (-8.3%), France (-7.5%) and Poland (-7.1%). No Member State registered a government surplus in 2009. The lowest deficits were recorded by Sweden (-0.5%), Luxembourg (-0.7%) and Estonia (-1.7%). In all, 25 Member States recorded a worsening in their government balance relative to GDP in 2009 compared with 2008, and two (Estonia and Malta) an improvement.
In 2010 the largest government deficits in percentage of GDP were recorded in Ireland (-32.4%), Greece (-10.5%), the United Kingdom (-10.4%), Spain (-9.2%), Portugal (-9.1%), Poland (-7.9%), Slovakia (-7.9%), Latvia (-7.7%), Lithuania (-7.1%) and France (-7.0%). The lowest deficits were recorded in Luxembourg (-1.7%), Finland (-2.5%) and Denmark (-2.7%). Estonia (0.1%) registered a slight government surplus in 2010 and Sweden (0.0%) was in balance. In all, 21 Member States recorded an improvement in their government balance relative to GDP in 2010 compared with 2009 and six a worsening.
It’s a recession when your neighbor loses his job; it’s a depression when you lose your own. — Harry S. Truman
If you're going through hell, keep going. - Winston Churchill
If you're going through hell, keep going. - Winston Churchill
Olha a Itália também tem défice excessivo...
Itália adopta pacote de austeridade de longo prazo
24.06.2011 - 18:42 Por Pedro Crisóstomo - publico
O Governo italiano tem em mãos um plano de austeridade plurianual para cumprir o objectivo de fechar o ano de 2014 com um défice de apenas 0,2 por cento.
Uma nota divulgada hoje pelo Governo de Silvio Berlusconi, que a Lusa cita, aponta para a aprovação, na próxima semana, de um decreto-lei sobre as finanças públicas e de um projecto de lei de reforma fiscal que inclui medidas para os próximos três anos.
A longo prazo, o actual executivo – cujo mandato termina um ano antes do fim do programa plurianual, em 2014 – conta, nomeadamente, congelar os salários dos funcionários públicos e aumentar a idade da reforma das mulheres que trabalham no sector privado, reduzir as despesas do Estado e cortar nos gastos com a Saúde.
Com estas medidas, o Governo espera poupar cerca de 40 mil milhões de euros, para contribuir para a redução de 4,3 por cento do défice que o Estado italiano terá de fazer (face aos números de 2010) para cumprir o objectivo acordado com Bruxelas para daqui a três anos.
A Itália é um dos países europeus com maior nível de endividamento público, situado nos 119 por cento, de acordo com números de 2010.
As medidas deverão ser adoptadas dia 30 de Junho, numa altura em que a Itália começa a estar sob o olhar atento das agências de rating norte-americanas cujas avaliações da nota de risco do crédito dos Estados e empresas são aceites pelo Banco Central Europeu (BCE) como contrapartida dos empréstimos por si concedidos.
Ainda há uma semana, a Moody’s colocou a nota da República italiana em vigilância, para uma possível revisão em baixa, em breve. E, hoje, a mesma agência repetiu o aviso, mas dirigido a seis bancos italianos.
Itália adopta pacote de austeridade de longo prazo
24.06.2011 - 18:42 Por Pedro Crisóstomo - publico
O Governo italiano tem em mãos um plano de austeridade plurianual para cumprir o objectivo de fechar o ano de 2014 com um défice de apenas 0,2 por cento.
Uma nota divulgada hoje pelo Governo de Silvio Berlusconi, que a Lusa cita, aponta para a aprovação, na próxima semana, de um decreto-lei sobre as finanças públicas e de um projecto de lei de reforma fiscal que inclui medidas para os próximos três anos.
A longo prazo, o actual executivo – cujo mandato termina um ano antes do fim do programa plurianual, em 2014 – conta, nomeadamente, congelar os salários dos funcionários públicos e aumentar a idade da reforma das mulheres que trabalham no sector privado, reduzir as despesas do Estado e cortar nos gastos com a Saúde.
Com estas medidas, o Governo espera poupar cerca de 40 mil milhões de euros, para contribuir para a redução de 4,3 por cento do défice que o Estado italiano terá de fazer (face aos números de 2010) para cumprir o objectivo acordado com Bruxelas para daqui a três anos.
A Itália é um dos países europeus com maior nível de endividamento público, situado nos 119 por cento, de acordo com números de 2010.
As medidas deverão ser adoptadas dia 30 de Junho, numa altura em que a Itália começa a estar sob o olhar atento das agências de rating norte-americanas cujas avaliações da nota de risco do crédito dos Estados e empresas são aceites pelo Banco Central Europeu (BCE) como contrapartida dos empréstimos por si concedidos.
Ainda há uma semana, a Moody’s colocou a nota da República italiana em vigilância, para uma possível revisão em baixa, em breve. E, hoje, a mesma agência repetiu o aviso, mas dirigido a seis bancos italianos.
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Pacto de Estabilidade - afinal quem cumpre?
Pelo que tenho visto nas notícias, são muitos os países que não estão a cumprir os 3%.
A França é um dos casos mais escandalosos...
A França é um dos casos mais escandalosos...
Novo ministro das Finanças francês anuncia cortes das despesas mas não sobe impostos
05-07-2011 14:28
François Baroin revela que défice orçamental será de 5,7% em 2011, abaixo dos 7% registados no ano passado.
Numa altura em que os países periféricos da Zona Euro se deparam com medidas de austeridade para equilibrar as contas públicas, a França vai cortar também nas despesas orçamentais. Contudo, não vai haver lugar para subida de impostos. Quem o disse foi o novo ministro das Finanças, François Baroin, que assumiu o cargo após a saída de Christine Lagarde para a presidência do Fundo Monetário Internacional.
A França vai cortar o défice orçamental para 5,7% do PIB em 2011, segundo declarou Baroin numa conferência em Paris. Em 2010, o défice foi de 7% do PIB.
Ao mesmo tempo, o crescimento da economia nacional será de 2% no mesmo período, previsão igual à anunciada em Agosto de 2010, quando o Executivo liderado por Sarkozy decidiu rever em baixa a estimativa de evolução do PIB.
Para cumprir os objectivos do combate ao défice público (os 3% definidos por Bruxelas), o Governo francês tinha já anunciado em Abril que seriam congelados, pelo segundo ano consecutivo, os salários da Função Pública.
Relativamente à situação vivida na Zona Euro, François Baroin afirmou que devem ser “tomadas as medidas necessárias” para impedir que a Grécia entre em incumprimento.
“Nós defendemos o euro com todas as nossas forças, a questão grega é também a questão do euro”, comentou na conferência.
Fonte: Jornal de Negócios
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
7 mensagens
|Página 1 de 1
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: alucinado, fatura.pt, jcovas77, Majestic-12 [Bot], PacoNasssa e 654 visitantes