Batemos com os Cabeça na parede???? sim ou Não?
Fernando Ulrch falou à pouco na SIC. Entre outras coisas disse que quem claramente está em melhor situação para saber se Portugal precisa de ajuda é o ministro das finanças. De certa forma disse-lhe que fale e não se cale, que faça alguma coisa e não se esconda... às ordens do Sócrates!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
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Elias Escreveu:Banqueiros estão furiosos com Fernando Ulrich
Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt
As declarações do presidente do BPI sobre as dificuldades de acesso a financiamento do País caíram que nem uma bomba no sector bancário. "Irresponsável." "Incendiário." "Não há um único exemplo no mundo de um banqueiro a fazer declarações deste tipo." "É dar um tiro no próprio pé." "A declaração tem pouco de banqueiro e muito de político."
Estas foram as reacções do sector nos diversos contactos feitos pelo Negócios, com os protagonistas a preferirem manter o anonimato para não agravarem ainda mais a situação, já que, sublinham, o alarmismo apenas contribui para agravar os problemas. Fernando Ulrich não quis voltar a falar.
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Re: in jnegocios
mcarvalho Escreveu:Parlamento alemão aprova plano de resgate do euro
21/05/2010
A câmara baixa do Parlamento alemão aprovou esta manhã o plano que prevê a criação de um fundo de 750 mil milhões de euros, por parte da União Europeia e FMI, para socorrer países da Zona Euro em dificuldades.
319 deputados votaram a favor, 73 votaram contra e 195 abstiveram-se. Falta ainda a aprovação na câmara alta do Parlamento, que deverá ocorrer hoje, seguindo-se depois a aprovação da lei pelo Presidente alemão.
Os deputados aprovaram que a Alemanha participará em até 148 mil milhões de euros para este fundo, cuja criação foi anunciada pelos ministros das Finanças europeus há três semanas, para tentar conter o "fogo" desencadeado em Atenas e que, nas palavras dramáticas de Angela Merkel, está a "por à prova o euro"
Os ministros das Finanças da União Europeia reúnem-se hoje em Bruxelas para tentar limar mais algumas arestas ao novo fundo europeu de 750 mil milhões de euros. O encontro extraordinário surge três dias depois de, unilateralmente e sem ter consultado nenhum dos seus parceiros, a Alemanha ter avançado com duas medidas "disciplinadoras" dos mercados e do sector financeiro - a proibição das vendas curtas a descoberto ("naked short selling") e a aprovação de uma nova taxa sobre os bancos - que geraram um coro de críticas mal disfarçadas por toda a Europa, desencadeando novas quedas do euro e das bolsas, com os investidores a duvidarem de que exista, de facto, uma visão comum entre as capitais europeias sobre o que fazer para blindar a moeda única de ataques especulativos.
Para já, está definido que o fundo europeu de estabilização financeira será criado através de um SPV, um veículo autónomo de direito privado, a registar no Luxemburgo, e que terá como accionistas os 16 países da Zona Euro, que participarão no seu capital na mesma proporção do detido no Banco Central Europeu (BCE). Países da UE não memb ros do euro poderão associar-se, sendo que Suécia e Polónia, ao contrário do Reino Unido, deram indicações de que o poderão fazer. O fundo ficará autorizado durante três anos a angariar nos mercados financeiros até 440 mil milhões de euros para socorrer países com dificuldades em financiar-se. Em paralelo, o FMI entrará com pelo menos metade do que for necessário obter em cada momento.
Neste quadro, Portugal poderá ser chamado a garantir empréstimos até cerca de 11,5 mil milhões de euros - isto se estiver entre os socorristas, e não for o socorrido.
Estou curioso para ver como é que o défice dos países vai ser controlado!
Se em 2007/08 os países se endividaram para socorrer empresas e deu no que deu... agora para socorrer a Grécia como ficaremos?
Com jeito a Grécia ainda vai andar a pagar a uns e a outros com os empréstimos obtidos e vamos chegar a 2013 e os últimos a emprestar a Grécia é que vão ficar sem o dinheiro!!!
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Re: termino com uma anedota-
mcarvalho Escreveu:e o tabaco, a gasolina, os automoveis e.. e.. e..
bom fim de semana a todos
mcarvalho
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IVA de 5% na Coca-Cola foi para evitar compra em Espanha para venda em Portugal
21/05/2010
O ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Carlos Lobo, explicou hoje que a Coca-Cola foi colocada na taxa reduzida de IVA, de 5%, para evitar que o refrigerante fosse comprado em Espanha e vendido em Portugal.
"Havia um grande diferencial entre a taxa portuguesa e a taxa espanhola, e fazia mais sentido as empresas distribuidoras irem fazer aquisições de Coca-cola a Espanha e distribuírem em Portugal do que adquirirem cá a Coca-Cola. E foi essa a razão, de concorrência fiscal, que baseou a colocação da Coca-Cola nos 5%", explicou o também vice-reitor da Universidade de Lisboa, à margem de uma conferência para discutir o relatório sobre Politica Fiscal, que decorreu na Faculdade de Direito.
Carlos Lobo, que foi secretário de Estado dos Assuntos Fiscais de Teixeira dos Santos na anterior legislatura, explicou que a discussão se passou em 1998, era ainda António Carlos dos Santos secretário de Estado dos Assuntos Fiscais.
"A questão da Coca-Cola tem uma história engraçada. Tivemos nessa decisão, ainda era o doutor Carlos Santos secretário de Estado [dos Assuntos Fiscais]. Tivemos a decidir se a Coca-Cola deveria passar da taxa intermédia para a taxa reduzida, porquê? Porque havia desvio de comércio para Espanha".
Esse mesmo raciocínio, explicou Carlos Lobo, tem de ser aplicado às restantes decisões em matéria de política fiscal.
"Qualquer decisão portuguesa a esse respeito tem de tomar sempre em consideração a decisão espanhola, não podemos nunca tomar uma medida que cause um desvio de comércio desfavorável", disse, lembrando que "Espanha é muito competitiva nos impostos sobre o consumo", dando o exemplo da gasolina e do tabaco.
"No imposto sobre a gasolina, no imposto sobre o tabaco, a Espanha tem uma taxa e excepcionalmente baixa, o que nos coloca problemas, a Portugal, que estamos num nível médio", afirmou, lembrando que apesar das directivas comunitárias obrigarem Espanha a aumentar o imposto sobre a gasolina, por exemplo, criaram uma banda alargada que permite ao país vizinho continuar abaixo do nível médio, já que escolhe continuar com o imposto mais baixo permitido.
Sim.... é hilariante esta aposta na Coca-cola!!!!
Porque não fazem o mesmo com os produtos portugueses?... e diga-se de passagem todos os produtos produzidos em Portugal...
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termino com uma anedota-
e o tabaco, a gasolina, os automoveis e.. e.. e..
bom fim de semana a todos
mcarvalho
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IVA de 5% na Coca-Cola foi para evitar compra em Espanha para venda em Portugal
21/05/2010
O ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Carlos Lobo, explicou hoje que a Coca-Cola foi colocada na taxa reduzida de IVA, de 5%, para evitar que o refrigerante fosse comprado em Espanha e vendido em Portugal.
"Havia um grande diferencial entre a taxa portuguesa e a taxa espanhola, e fazia mais sentido as empresas distribuidoras irem fazer aquisições de Coca-cola a Espanha e distribuírem em Portugal do que adquirirem cá a Coca-Cola. E foi essa a razão, de concorrência fiscal, que baseou a colocação da Coca-Cola nos 5%", explicou o também vice-reitor da Universidade de Lisboa, à margem de uma conferência para discutir o relatório sobre Politica Fiscal, que decorreu na Faculdade de Direito.
Carlos Lobo, que foi secretário de Estado dos Assuntos Fiscais de Teixeira dos Santos na anterior legislatura, explicou que a discussão se passou em 1998, era ainda António Carlos dos Santos secretário de Estado dos Assuntos Fiscais.
"A questão da Coca-Cola tem uma história engraçada. Tivemos nessa decisão, ainda era o doutor Carlos Santos secretário de Estado [dos Assuntos Fiscais]. Tivemos a decidir se a Coca-Cola deveria passar da taxa intermédia para a taxa reduzida, porquê? Porque havia desvio de comércio para Espanha".
Esse mesmo raciocínio, explicou Carlos Lobo, tem de ser aplicado às restantes decisões em matéria de política fiscal.
"Qualquer decisão portuguesa a esse respeito tem de tomar sempre em consideração a decisão espanhola, não podemos nunca tomar uma medida que cause um desvio de comércio desfavorável", disse, lembrando que "Espanha é muito competitiva nos impostos sobre o consumo", dando o exemplo da gasolina e do tabaco.
"No imposto sobre a gasolina, no imposto sobre o tabaco, a Espanha tem uma taxa e excepcionalmente baixa, o que nos coloca problemas, a Portugal, que estamos num nível médio", afirmou, lembrando que apesar das directivas comunitárias obrigarem Espanha a aumentar o imposto sobre a gasolina, por exemplo, criaram uma banda alargada que permite ao país vizinho continuar abaixo do nível médio, já que escolhe continuar com o imposto mais baixo permitido.
bom fim de semana a todos
mcarvalho
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IVA de 5% na Coca-Cola foi para evitar compra em Espanha para venda em Portugal
21/05/2010
O ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Carlos Lobo, explicou hoje que a Coca-Cola foi colocada na taxa reduzida de IVA, de 5%, para evitar que o refrigerante fosse comprado em Espanha e vendido em Portugal.
"Havia um grande diferencial entre a taxa portuguesa e a taxa espanhola, e fazia mais sentido as empresas distribuidoras irem fazer aquisições de Coca-cola a Espanha e distribuírem em Portugal do que adquirirem cá a Coca-Cola. E foi essa a razão, de concorrência fiscal, que baseou a colocação da Coca-Cola nos 5%", explicou o também vice-reitor da Universidade de Lisboa, à margem de uma conferência para discutir o relatório sobre Politica Fiscal, que decorreu na Faculdade de Direito.
Carlos Lobo, que foi secretário de Estado dos Assuntos Fiscais de Teixeira dos Santos na anterior legislatura, explicou que a discussão se passou em 1998, era ainda António Carlos dos Santos secretário de Estado dos Assuntos Fiscais.
"A questão da Coca-Cola tem uma história engraçada. Tivemos nessa decisão, ainda era o doutor Carlos Santos secretário de Estado [dos Assuntos Fiscais]. Tivemos a decidir se a Coca-Cola deveria passar da taxa intermédia para a taxa reduzida, porquê? Porque havia desvio de comércio para Espanha".
Esse mesmo raciocínio, explicou Carlos Lobo, tem de ser aplicado às restantes decisões em matéria de política fiscal.
"Qualquer decisão portuguesa a esse respeito tem de tomar sempre em consideração a decisão espanhola, não podemos nunca tomar uma medida que cause um desvio de comércio desfavorável", disse, lembrando que "Espanha é muito competitiva nos impostos sobre o consumo", dando o exemplo da gasolina e do tabaco.
"No imposto sobre a gasolina, no imposto sobre o tabaco, a Espanha tem uma taxa e excepcionalmente baixa, o que nos coloca problemas, a Portugal, que estamos num nível médio", afirmou, lembrando que apesar das directivas comunitárias obrigarem Espanha a aumentar o imposto sobre a gasolina, por exemplo, criaram uma banda alargada que permite ao país vizinho continuar abaixo do nível médio, já que escolhe continuar com o imposto mais baixo permitido.
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Comentário meu
DAÍ LAVO AS MINHAS MÃOS
. PPD/PP
(PONCIO PILATOS DECIDIU/ PONCIO PILATOS
Pronto.... CRUCIFIQUE-SE O CRISTO...
vulgo Zé Pagante
Parlamento 'chumba' moção de censura ao Governo, PSD abstem-se
21/05/2010
LISBOA, 21 Mai (Reuters) - O Parlamento 'chumbou' a moção de censura ao Governo minoritário socialista, tendo esta rejeição sido viabilizada pela abstenção do principal partido da Oposição, Partido Social Democrata (PSD), anunciou o presidente do Parlamento, Jaime Gama.
"Rejeitada a moção de censura. Não reúne a maioria dos votos dos deputados em funções", disse Jaime Gama após a contagem dos votos.
A moção de censura, posta a votação por iniciativa do Partido Comunista Português (PCP), apenas contou com o apoio das bancadas parlamentares da esquerda -- Bloco de Esquerda (BE) e Os Verdes -- não sendo suficiente para derrubar o Executivo.
O PCP condena as medidas do plano de austeridade, que foram reforçadas na semana para acelerar a redução do défice em 1 mais um ponto percentual para 7,3 pct do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010 contra os 9,4 pct de 2009, visando os 2,8 pct em 2013.
O primeiro-ministro, José Sócrates, realçou que uma moção de censura que surtisse efeito e derrubasse o Governo seria "uma grave irresponsabilidade política" nas actuais circunstâncias de "ataques especulativos" à dívida soberana de vários países, incluindo a de Portugal, e ao euro.
"Este tempo exige do país responsabilidade e estabilidade política. As medidas tomadas são difíceis e exigentes, mas são necessárias para defender o interesse nacional. Portugal precisa de acelerar o seu processo de redução do défice", disse.
O PSD, que acordou com o Governo as novas medidas de austeridade, incluindo subida de impostos, decidiu abster-se, invocando que o Governo merece ser censurado, mas não está disponível para abrir uma crise política em Portugal, que aprofundaria a crise financeira e económica.
O partido de direita CDS-PP também se absteve.
(Por Sérgio Gonçalves; Editado por Filipa Cunha Lima)
((---Lisboa Editorial, 351-21-3509204 lisbon.newsroom@reuters.com; Reuters Messaging: sergio.goncalves.reuters.com@reuters.net))
DAÍ LAVO AS MINHAS MÃOS
. PPD/PP
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Parlamento 'chumba' moção de censura ao Governo, PSD abstem-se
21/05/2010
LISBOA, 21 Mai (Reuters) - O Parlamento 'chumbou' a moção de censura ao Governo minoritário socialista, tendo esta rejeição sido viabilizada pela abstenção do principal partido da Oposição, Partido Social Democrata (PSD), anunciou o presidente do Parlamento, Jaime Gama.
"Rejeitada a moção de censura. Não reúne a maioria dos votos dos deputados em funções", disse Jaime Gama após a contagem dos votos.
A moção de censura, posta a votação por iniciativa do Partido Comunista Português (PCP), apenas contou com o apoio das bancadas parlamentares da esquerda -- Bloco de Esquerda (BE) e Os Verdes -- não sendo suficiente para derrubar o Executivo.
O PCP condena as medidas do plano de austeridade, que foram reforçadas na semana para acelerar a redução do défice em 1 mais um ponto percentual para 7,3 pct do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010 contra os 9,4 pct de 2009, visando os 2,8 pct em 2013.
O primeiro-ministro, José Sócrates, realçou que uma moção de censura que surtisse efeito e derrubasse o Governo seria "uma grave irresponsabilidade política" nas actuais circunstâncias de "ataques especulativos" à dívida soberana de vários países, incluindo a de Portugal, e ao euro.
"Este tempo exige do país responsabilidade e estabilidade política. As medidas tomadas são difíceis e exigentes, mas são necessárias para defender o interesse nacional. Portugal precisa de acelerar o seu processo de redução do défice", disse.
O PSD, que acordou com o Governo as novas medidas de austeridade, incluindo subida de impostos, decidiu abster-se, invocando que o Governo merece ser censurado, mas não está disponível para abrir uma crise política em Portugal, que aprofundaria a crise financeira e económica.
O partido de direita CDS-PP também se absteve.
(Por Sérgio Gonçalves; Editado por Filipa Cunha Lima)
((---Lisboa Editorial, 351-21-3509204 lisbon.newsroom@reuters.com; Reuters Messaging: sergio.goncalves.reuters.com@reuters.net))
mcarvalho
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nem com boas noticias isto se anda pa frente.
ja chegamos a um ponto que nao se sabe o que é uma boa noticia.
a minha opiniao é esta: ou isto vai descarrilhar tudo ( e nesse caso vamos assistir quedas brutais de mercado na ordem de 15% )
ou entao os resultados de combate ao défice têm de comecar a aparecer e o mercado começa a subir de forma SUSTENDADA.
enquanto nao se decidir para que lado vai, tou fora a comer e a beber....
bn
ja chegamos a um ponto que nao se sabe o que é uma boa noticia.
a minha opiniao é esta: ou isto vai descarrilhar tudo ( e nesse caso vamos assistir quedas brutais de mercado na ordem de 15% )
ou entao os resultados de combate ao défice têm de comecar a aparecer e o mercado começa a subir de forma SUSTENDADA.
enquanto nao se decidir para que lado vai, tou fora a comer e a beber....
bn
in jnegocios
Parlamento alemão aprova plano de resgate do euro
21/05/2010
A câmara baixa do Parlamento alemão aprovou esta manhã o plano que prevê a criação de um fundo de 750 mil milhões de euros, por parte da União Europeia e FMI, para socorrer países da Zona Euro em dificuldades.
319 deputados votaram a favor, 73 votaram contra e 195 abstiveram-se. Falta ainda a aprovação na câmara alta do Parlamento, que deverá ocorrer hoje, seguindo-se depois a aprovação da lei pelo Presidente alemão.
Os deputados aprovaram que a Alemanha participará em até 148 mil milhões de euros para este fundo, cuja criação foi anunciada pelos ministros das Finanças europeus há três semanas, para tentar conter o "fogo" desencadeado em Atenas e que, nas palavras dramáticas de Angela Merkel, está a "por à prova o euro"
Os ministros das Finanças da União Europeia reúnem-se hoje em Bruxelas para tentar limar mais algumas arestas ao novo fundo europeu de 750 mil milhões de euros. O encontro extraordinário surge três dias depois de, unilateralmente e sem ter consultado nenhum dos seus parceiros, a Alemanha ter avançado com duas medidas "disciplinadoras" dos mercados e do sector financeiro - a proibição das vendas curtas a descoberto ("naked short selling") e a aprovação de uma nova taxa sobre os bancos - que geraram um coro de críticas mal disfarçadas por toda a Europa, desencadeando novas quedas do euro e das bolsas, com os investidores a duvidarem de que exista, de facto, uma visão comum entre as capitais europeias sobre o que fazer para blindar a moeda única de ataques especulativos.
Para já, está definido que o fundo europeu de estabilização financeira será criado através de um SPV, um veículo autónomo de direito privado, a registar no Luxemburgo, e que terá como accionistas os 16 países da Zona Euro, que participarão no seu capital na mesma proporção do detido no Banco Central Europeu (BCE). Países da UE não memb ros do euro poderão associar-se, sendo que Suécia e Polónia, ao contrário do Reino Unido, deram indicações de que o poderão fazer. O fundo ficará autorizado durante três anos a angariar nos mercados financeiros até 440 mil milhões de euros para socorrer países com dificuldades em financiar-se. Em paralelo, o FMI entrará com pelo menos metade do que for necessário obter em cada momento.
Neste quadro, Portugal poderá ser chamado a garantir empréstimos até cerca de 11,5 mil milhões de euros - isto se estiver entre os socorristas, e não for o socorrido.
21/05/2010
A câmara baixa do Parlamento alemão aprovou esta manhã o plano que prevê a criação de um fundo de 750 mil milhões de euros, por parte da União Europeia e FMI, para socorrer países da Zona Euro em dificuldades.
319 deputados votaram a favor, 73 votaram contra e 195 abstiveram-se. Falta ainda a aprovação na câmara alta do Parlamento, que deverá ocorrer hoje, seguindo-se depois a aprovação da lei pelo Presidente alemão.
Os deputados aprovaram que a Alemanha participará em até 148 mil milhões de euros para este fundo, cuja criação foi anunciada pelos ministros das Finanças europeus há três semanas, para tentar conter o "fogo" desencadeado em Atenas e que, nas palavras dramáticas de Angela Merkel, está a "por à prova o euro"
Os ministros das Finanças da União Europeia reúnem-se hoje em Bruxelas para tentar limar mais algumas arestas ao novo fundo europeu de 750 mil milhões de euros. O encontro extraordinário surge três dias depois de, unilateralmente e sem ter consultado nenhum dos seus parceiros, a Alemanha ter avançado com duas medidas "disciplinadoras" dos mercados e do sector financeiro - a proibição das vendas curtas a descoberto ("naked short selling") e a aprovação de uma nova taxa sobre os bancos - que geraram um coro de críticas mal disfarçadas por toda a Europa, desencadeando novas quedas do euro e das bolsas, com os investidores a duvidarem de que exista, de facto, uma visão comum entre as capitais europeias sobre o que fazer para blindar a moeda única de ataques especulativos.
Para já, está definido que o fundo europeu de estabilização financeira será criado através de um SPV, um veículo autónomo de direito privado, a registar no Luxemburgo, e que terá como accionistas os 16 países da Zona Euro, que participarão no seu capital na mesma proporção do detido no Banco Central Europeu (BCE). Países da UE não memb ros do euro poderão associar-se, sendo que Suécia e Polónia, ao contrário do Reino Unido, deram indicações de que o poderão fazer. O fundo ficará autorizado durante três anos a angariar nos mercados financeiros até 440 mil milhões de euros para socorrer países com dificuldades em financiar-se. Em paralelo, o FMI entrará com pelo menos metade do que for necessário obter em cada momento.
Neste quadro, Portugal poderá ser chamado a garantir empréstimos até cerca de 11,5 mil milhões de euros - isto se estiver entre os socorristas, e não for o socorrido.
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Re: in jnegocios
mcarvalho Escreveu:Défice do Estado baixa 300 milhões com forte alta no IVA e redução da despesa
20/05/2010
O Ministério das Finanças anunciou hoje que o défice do sub-sector Estado baixou perto de 300 milhões de euros nos primeiros quatro meses do ano, fruto de uma queda de 1,9% na despesa de um aumento das receitas fiscais, que foram sustentadas pelo crescimento de 14,8% no IVA.
(notícia em actualização
A principal qualidade dos números bons é a de se revelaram muito rapidamente

Em 20 de Maio conhecemos a situação (excelente e para mim inesperada) da execução orçamental dos primeiros 4 meses de 2010.
O ano passado, a partir aí de Junho, demorava cerca de 2 meses a revelarem-se dados, sempre parciais, da execução orçamental...
Re: in jnegocios
mcarvalho Escreveu:Défice do Estado baixa 300 milhões com forte alta no IVA e redução da despesa
20/05/2010
O Ministério das Finanças anunciou hoje que o défice do sub-sector Estado baixou perto de 300 milhões de euros nos primeiros quatro meses do ano, fruto de uma queda de 1,9% na despesa de um aumento das receitas fiscais, que foram sustentadas pelo crescimento de 14,8% no IVA.
(notícia em actualização
Ena, afinal parece que há boas notícias! haja esperança... é a única coisa que nos resta!

abraços
artista
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Défice do Estado baixa 300 milhões com forte alta no IVA e redução da despesa
20/05/2010
O Ministério das Finanças anunciou hoje que o défice do sub-sector Estado baixou perto de 300 milhões de euros nos primeiros quatro meses do ano, fruto de uma queda de 1,9% na despesa de um aumento das receitas fiscais, que foram sustentadas pelo crescimento de 14,8% no IVA.
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20/05/2010
O Ministério das Finanças anunciou hoje que o défice do sub-sector Estado baixou perto de 300 milhões de euros nos primeiros quatro meses do ano, fruto de uma queda de 1,9% na despesa de um aumento das receitas fiscais, que foram sustentadas pelo crescimento de 14,8% no IVA.
(notícia em actualização
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Antes de baterem com a cabeça
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Portugal só terá a dívida pública controlada em 2037
Portugal só terá a dívida pública controlada em 2037
20/05/2010
Um estudo da escola suíça de negócios IMD conclui que Portugal é o terceiro país entre as economias desenvolvidas que mais tempo levará até conseguir repor o rácio da dívida pública num nível mais sustentável, equivalente a 60% do PIB.
Segundo o estudo do IMD, mundialmente conhecido pelos “ranking” de competitividade que anualmente divulga, a dinâmica da dívida acumulada por Portugal é das mais fortes do mundo. Só o Japão e Itália estão confrontados com um desafio ainda maior para controlar os respectivos níveis de endividamento público.
A dívida nipónica, que está próximo dos 200% do PIB (sendo, no entanto, quase integralmente detida por nacionais) apenas deverá regressar aos 60% do Produto em 2084, ao passo que a italiana (há largos anos acima dos 100%) só em 2060 terá a esse patamar.
Portugal, de acordo com as projecções da escola suíça divulgadas nesta semana, só em 2037 deverá conseguir domar a dívida (actualmente a caminho dos 90%) e respeitar o limite dos 60% do PIB, que está inscrito (mas não tem sido vigiado) no Pacto de Estabilidade e Crescimento do euro.
Tal como o limite de 3% para o défice, o de 60% para a dívida pública foi estabelecido por se calcular que acima deste valor o endividamento, através dos juros associados, se gera uma dinâmica difícil de ser invertida.
Bélgica (2035) e Estados Unidos (2033) surgem nas posições imediatamente a seguir. O IMD reserva uma (rara) boa notícia para Grécia, antecipando que o país que ateou fogo à Zona Euro consiga repor a sua dívida nos 60% em 2013, muito antes do qualquer grande economia europeia. A Alemanha, por exemplo, só deverá cumprir esse limite em 2028, e a França um ano depois.
20/05/2010
Um estudo da escola suíça de negócios IMD conclui que Portugal é o terceiro país entre as economias desenvolvidas que mais tempo levará até conseguir repor o rácio da dívida pública num nível mais sustentável, equivalente a 60% do PIB.
Segundo o estudo do IMD, mundialmente conhecido pelos “ranking” de competitividade que anualmente divulga, a dinâmica da dívida acumulada por Portugal é das mais fortes do mundo. Só o Japão e Itália estão confrontados com um desafio ainda maior para controlar os respectivos níveis de endividamento público.
A dívida nipónica, que está próximo dos 200% do PIB (sendo, no entanto, quase integralmente detida por nacionais) apenas deverá regressar aos 60% do Produto em 2084, ao passo que a italiana (há largos anos acima dos 100%) só em 2060 terá a esse patamar.
Portugal, de acordo com as projecções da escola suíça divulgadas nesta semana, só em 2037 deverá conseguir domar a dívida (actualmente a caminho dos 90%) e respeitar o limite dos 60% do PIB, que está inscrito (mas não tem sido vigiado) no Pacto de Estabilidade e Crescimento do euro.
Tal como o limite de 3% para o défice, o de 60% para a dívida pública foi estabelecido por se calcular que acima deste valor o endividamento, através dos juros associados, se gera uma dinâmica difícil de ser invertida.
Bélgica (2035) e Estados Unidos (2033) surgem nas posições imediatamente a seguir. O IMD reserva uma (rara) boa notícia para Grécia, antecipando que o país que ateou fogo à Zona Euro consiga repor a sua dívida nos 60% em 2013, muito antes do qualquer grande economia europeia. A Alemanha, por exemplo, só deverá cumprir esse limite em 2028, e a França um ano depois.
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MarcoAntonio Escreveu:Pois, mas ele também não disse que teria sido primeiro-ministro se quisesse mas que podia ter sido.
Na ansia de tanto criticar, a malta também manda uns tiros ao lado...
Perguntem aos familiares das vítimas de Entre-os-rios o que acham deste sr para primeiro-ministro de Portugal...
Declarações simplesmente vergonhosas...
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este coelho ainda é novinho
Vamos deixá-lo engordar... e depois .... PUM PUM PUM
com a ajuda dos sempre os mesmos
Passos Coelho diz que Saúde e Educação tendencialmente gratuitas "é irrealista"
20/05/2010
O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, defendeu hoje que ao contrário do que a Constituição contempla, a Educação e Saúde não podem ser tendencialmente gratuitas. “A Constituição tem implícito um programa de governo, ao dizer que a Educação e a Saúde têm de ser tendencialmente gratuitas. O problema é o irrealismo destas propostas. Sabemos que a educação e a saúde não são tendencialmente gratuitas”, disse.
As declarações foram feitas durante uma palestra sobre “Revisão Constitucional”, na Universidade Católica do Porto, e em que Passos Coelho apelando, uma vez mais, a mudanças constitucionais, alertou para que o actual documento faz as pessoas acreditarem que “os direitos são ilimitados”, frisou.
Na área da saúde, o líder da Oposição apelou à introdução de um sistema misto que promova a “liberdade de escola”, que na sua óptica beneficiará a qualidade do serviço e a sua eficiência económica. Quanto ao cheque saúde, Passos Coelho disse que a sua implementação demorará tempo.
Aludindo aos problemas estruturais que Portugal atravessa, referiu que estes não serão ultrapassados com as recentes medidas de combate ao défice. “Precisamos de reformular este sistema, mas com esta Constituição não é possível”, afirmou Passos Coelho, acrescentando ainda a necessidade de alterações constitucionais nas áreas das Justiça, Ordenamento do Território e do Sistema Eleitoral.
Passos Coelho deu ainda ênfase aos problemas que a Constituição actual coloca à área económica. “Ainda prevê a planificação e planeamento da economia”, salientou. Para o líder do PSD, o Estado deve apenas ter uma acção d e regulador. Mas mesmo aí existem problemas. “Os Governos gostam de mandar nos reguladores. Muitas vezes, estes são nomeados apenas por questões políticas e não devido ao seu perfil técnico”, frisou.
Para ultrapassar esta situação, Passos Coelho quer que os reguladores sejam nomeados pela Assembleia da República e que o processo respeite três requisitos. “A decisão deve emergir do Parlamento, os mandatos devem estar desencontrados com os do Governo e devem ser nomeados por uma maioria qualificada”, justificou. “Só assim se poderá defender a figura do regulador de determinados interesses”, acrescentou.
O líder do PSD reforçou a ideia de que a actual Constituição é um “colete de forças”, por tudo regular, e que “cada vez mais temos de ter mais espaço para encontrar as respostas que temos de ter”.




Passos Coelho diz que Saúde e Educação tendencialmente gratuitas "é irrealista"
20/05/2010
O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, defendeu hoje que ao contrário do que a Constituição contempla, a Educação e Saúde não podem ser tendencialmente gratuitas. “A Constituição tem implícito um programa de governo, ao dizer que a Educação e a Saúde têm de ser tendencialmente gratuitas. O problema é o irrealismo destas propostas. Sabemos que a educação e a saúde não são tendencialmente gratuitas”, disse.
As declarações foram feitas durante uma palestra sobre “Revisão Constitucional”, na Universidade Católica do Porto, e em que Passos Coelho apelando, uma vez mais, a mudanças constitucionais, alertou para que o actual documento faz as pessoas acreditarem que “os direitos são ilimitados”, frisou.
Na área da saúde, o líder da Oposição apelou à introdução de um sistema misto que promova a “liberdade de escola”, que na sua óptica beneficiará a qualidade do serviço e a sua eficiência económica. Quanto ao cheque saúde, Passos Coelho disse que a sua implementação demorará tempo.
Aludindo aos problemas estruturais que Portugal atravessa, referiu que estes não serão ultrapassados com as recentes medidas de combate ao défice. “Precisamos de reformular este sistema, mas com esta Constituição não é possível”, afirmou Passos Coelho, acrescentando ainda a necessidade de alterações constitucionais nas áreas das Justiça, Ordenamento do Território e do Sistema Eleitoral.
Passos Coelho deu ainda ênfase aos problemas que a Constituição actual coloca à área económica. “Ainda prevê a planificação e planeamento da economia”, salientou. Para o líder do PSD, o Estado deve apenas ter uma acção d e regulador. Mas mesmo aí existem problemas. “Os Governos gostam de mandar nos reguladores. Muitas vezes, estes são nomeados apenas por questões políticas e não devido ao seu perfil técnico”, frisou.
Para ultrapassar esta situação, Passos Coelho quer que os reguladores sejam nomeados pela Assembleia da República e que o processo respeite três requisitos. “A decisão deve emergir do Parlamento, os mandatos devem estar desencontrados com os do Governo e devem ser nomeados por uma maioria qualificada”, justificou. “Só assim se poderá defender a figura do regulador de determinados interesses”, acrescentou.
O líder do PSD reforçou a ideia de que a actual Constituição é um “colete de forças”, por tudo regular, e que “cada vez mais temos de ter mais espaço para encontrar as respostas que temos de ter”.
mcarvalho
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MarcoAntonio Escreveu:Pois, mas ele também não disse que teria sido primeiro-ministro se quisesse mas que podia ter sido.
Na ansia de tanto criticar, a malta também manda uns tiros ao lado...
o cenário está todo pulverizado! muitas vezes quem se fica a rir é o alvo!
Acabei de me auto-promover a Principiante!
Aaahhgrrr,... os meus dedos não estalam!!!
TAMBÉM QUERO SER RICO! Por onde começo? Estou disposto a deixar de trabalhar!
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Pois, mas ele também não disse que teria sido primeiro-ministro se quisesse mas que podia ter sido.
Na ansia de tanto criticar, a malta também manda uns tiros ao lado...

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FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
A CAGANÇA DE JORGE COELHO
«É a primeira vez que um dos ex-homens fortes do PS, Jorge Coelho, o diz. "Se eu quisesse podia ter sido primeiro-ministro", afirmou o agora presidente executivo da Mota Engil num debate promovido pela Associação Comercial de Lisboa.» [Público]
Parecer:
Jorge Coelho parece esquecer que para ter sido primeiro-ministro os portugueses teriam de votar no PS com ele como líder.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Diga-se a Jorge Coelho que presunção e água benta, cada um toma a que quer.»
in
http://jumento.blogspot.com/
«É a primeira vez que um dos ex-homens fortes do PS, Jorge Coelho, o diz. "Se eu quisesse podia ter sido primeiro-ministro", afirmou o agora presidente executivo da Mota Engil num debate promovido pela Associação Comercial de Lisboa.» [Público]
Parecer:
Jorge Coelho parece esquecer que para ter sido primeiro-ministro os portugueses teriam de votar no PS com ele como líder.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Diga-se a Jorge Coelho que presunção e água benta, cada um toma a que quer.»
in
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mcarvalho
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Mais uma....vá lá ... podia ser pior
in jneg
"Passámos a ser um protectorado da Alemanha"
20/05/2010
O primeiro ministro das Finanças de José Sócrates diz que Portugal passou a ser uma “espécie de protectorado da Alemanha” , o que não é necessariamente mau; que a situação financeira do país chegou a um ponto que “não imaginaria que fosse possível”; que as medidas de austeridade aprovadas na semana passada são o "dobro do que seria necessário se tivessem sido iniciadas em Dezembro" e que daqui a cinco anos ainda vão continuar a ser necessárias.
Em entrevista à revista “Visão”, Luís Campos e Cunha confessa que, apesar de ser frequentemente apelidado de “tremendista” e de “pessimista”, nunca imaginou que fosse possível o país resvalar para a situação em que está. “Como português, tenho pena, mas passámos a ser uma espécie de protectorado da Alemanha, do ponto de vista financeiro. Mas quando os nativos não se sabem governar, uma boa dose de colonialismo não deixa de ser saudável”.
A culpa, diz, é de “quem está a Governar”, mas também de “alguns partidos” que não perceberam que a situação do país “era, de facto, grave”. “É preciso que os portugueses percebam que o Estado vive, há vários anos, numa situação parecida com o esquema da Dona Branca. Ou seja paga a dívida e os juros com nova dívida. É como se uma família pagasse a prestação da casa com o cartão de crédito”.
A “factura” vai levar anos a ser paga. “Julgo que daqui a cinco anos vamos ter, certamente, outro pacote de medidas austeras, parecido com o que acaba de ser anunciado”,
Campos e Cunha prevê ainda que o sector bancário, que está debilitado, seja alvo de ofensivas do exterior e não disponha de capacidade para se “defender dessa concorrência, por pura e simpl esmente não terem balanço para poderem competir na concessão de crédito”. “Por alguma razão Ricardo Espírito Santo Salgado (CEO do BES) pediu (ao Governo) para adiar os grandes projectos, pois não os podia financiar, possivelmente por não ter balanço contabilístico para o fazer”.
O antigo vice-governador do Banco de Portugal, professor da Faculdade de Economia da Universidade Nova e actual presidente da SEDES antecipa ainda que o Governo dure apenas mais um ano, achando “provável” que Pedro Passos Coelho, que o tem “surpreendido pela positiva”, seja a curto prazo o novo chefe de Governo .
"Passámos a ser um protectorado da Alemanha"
20/05/2010
O primeiro ministro das Finanças de José Sócrates diz que Portugal passou a ser uma “espécie de protectorado da Alemanha” , o que não é necessariamente mau; que a situação financeira do país chegou a um ponto que “não imaginaria que fosse possível”; que as medidas de austeridade aprovadas na semana passada são o "dobro do que seria necessário se tivessem sido iniciadas em Dezembro" e que daqui a cinco anos ainda vão continuar a ser necessárias.
Em entrevista à revista “Visão”, Luís Campos e Cunha confessa que, apesar de ser frequentemente apelidado de “tremendista” e de “pessimista”, nunca imaginou que fosse possível o país resvalar para a situação em que está. “Como português, tenho pena, mas passámos a ser uma espécie de protectorado da Alemanha, do ponto de vista financeiro. Mas quando os nativos não se sabem governar, uma boa dose de colonialismo não deixa de ser saudável”.
A culpa, diz, é de “quem está a Governar”, mas também de “alguns partidos” que não perceberam que a situação do país “era, de facto, grave”. “É preciso que os portugueses percebam que o Estado vive, há vários anos, numa situação parecida com o esquema da Dona Branca. Ou seja paga a dívida e os juros com nova dívida. É como se uma família pagasse a prestação da casa com o cartão de crédito”.
A “factura” vai levar anos a ser paga. “Julgo que daqui a cinco anos vamos ter, certamente, outro pacote de medidas austeras, parecido com o que acaba de ser anunciado”,
Campos e Cunha prevê ainda que o sector bancário, que está debilitado, seja alvo de ofensivas do exterior e não disponha de capacidade para se “defender dessa concorrência, por pura e simpl esmente não terem balanço para poderem competir na concessão de crédito”. “Por alguma razão Ricardo Espírito Santo Salgado (CEO do BES) pediu (ao Governo) para adiar os grandes projectos, pois não os podia financiar, possivelmente por não ter balanço contabilístico para o fazer”.
O antigo vice-governador do Banco de Portugal, professor da Faculdade de Economia da Universidade Nova e actual presidente da SEDES antecipa ainda que o Governo dure apenas mais um ano, achando “provável” que Pedro Passos Coelho, que o tem “surpreendido pela positiva”, seja a curto prazo o novo chefe de Governo .
mcarvalho
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mcarvalho Escreveu:Marco
por mim .. no problem ... são sempre os mesmos
não tenhas dúvidas. foi a nós que nos saiu a rifa da vida, actualmente. E como não viemos sozinhos nem nos trocamos na totalidade diariamente, somos sempre os mesmos, ou quase.
Quase porque, mesmo assim, hoje já não somos bem os mesmos de ontem. Anteontem tinhamos cá o Horácio Roque!
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