Contrabando de combustíveis e gás
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Elias Escreveu:Já agora aqui fica um artigo de 2003 (!) que já na altura descrevia o fenómeno de os franceses irem abastecer gasolina a Espanha (parágrafos 2 e 3):
http://www.elpais.com/articulo/espana/n ... es?print=1
Está claro, no artigo que aqui colocas, que isso existe também entre França e Espanha (e possivelmente em outras fronteiras).
Nesse caso, a notícia devería ser mais esclareçedora e fazer nota que esse fenómeno verifica-se também em fronteiras de outros países...
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
Editem lá melhor os vossos posts, está impossível de ler e com os autores baralhados...


FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Elias Escreveu:~
eu também já atravessei a fronteira entre França e Espanha e não pude chegar à mesma conclusão.
É natural. Tu estavas de passagem, eu fiquei lá alojado e por isso tive mais tempo para observar.
Mares Escreveu:Na reportagem aqui mostrada, os portuguêses atravessam deliberadamente a fronteira, unicamente para fazerem comércio de combustíveis (mesmo que seja para consumo próprio).
Esta reportagem, como tantas outras, transmite uma ideia distorcida da realidade ao sugerir que a maioria das pessoas que vi abastecer do lado de lá da fronteira vai encher os jerrycans. Eu já abasteci dezenas de vezes do lado de lá da fronteira e observei sempre o que fazem os outros automobilistas, posso garantir que a maioria se limita a encher o depósito do carro e vai embora.
Esta história do "comércio de combustíveis" pode existir mas não tem a representatividade que lhe querem dar e muito menos permite extrapolar o que quer que seja acerca dos "tugas serem isto ou aquilo".
Mares Escreveu:A culpa não é de quem lá vai abasteçer. Acho que o que está errado é essa diferença de preços.
Como sabes isso tem a ver apenas com fiscalidade e nada mais.
[/quote]ps- Entre França e Espanha, abasteci onde? Em Espanha.
E entre Espanha e Portugal, abasteci onde? Em Espanha.
...Mas estava de passagem e não fui lá para abasteçer.[/quote]
Mais uma vez, estavas de passagem... não sei se estavas atento a isso... eu vi bem a quantidade de carros de matrícula francesa que cruzavam a fronteira e invertiam logo a seguir a marcha, só para irem à bomba

Poderás ter razão e não quero vir para aqui dizer mal dos portuguêses. Mas que muitos portuguêses teem essa ideia deles mesmo é verdade...
Pode ser fruto da nossa comunicação social...
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
Já agora aqui fica um artigo de 2003 (!) que já na altura descrevia o fenómeno de os franceses irem abastecer gasolina a Espanha (parágrafos 2 e 3):
http://www.elpais.com/articulo/espana/n ... es?print=1
http://www.elpais.com/articulo/espana/n ... es?print=1
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Mares Escreveu:eu também já atravessei a fronteira entre França e Espanha e não pude chegar à mesma conclusão.
É natural. Tu estavas de passagem, eu fiquei lá alojado e por isso tive mais tempo para observar.
Mares Escreveu:Na reportagem aqui mostrada, os portuguêses atravessam deliberadamente a fronteira, unicamente para fazerem comércio de combustíveis (mesmo que seja para consumo próprio).
Esta reportagem, como tantas outras, transmite uma ideia distorcida da realidade ao sugerir que a maioria das pessoas que vi abastecer do lado de lá da fronteira vai encher os jerrycans. Eu já abasteci dezenas de vezes do lado de lá da fronteira e observei sempre o que fazem os outros automobilistas, posso garantir que a maioria se limita a encher o depósito do carro e vai embora.
Esta história do "comércio de combustíveis" pode existir mas não tem a representatividade que lhe querem dar e muito menos permite extrapolar o que quer que seja acerca dos "tugas serem isto ou aquilo".
Mares Escreveu:A culpa não é de quem lá vai abasteçer. Acho que o que está errado é essa diferença de preços.
Como sabes isso tem a ver apenas com fiscalidade e nada mais.
Mares Escreveu:ps- Entre França e Espanha, abasteci onde? Em Espanha.
E entre Espanha e Portugal, abasteci onde? Em Espanha.
...Mas estava de passagem e não fui lá para abasteçer.
Mais uma vez, estavas de passagem... não sei se estavas atento a isso... eu vi bem a quantidade de carros de matrícula francesa que cruzavam a fronteira e invertiam logo a seguir a marcha, só para irem à bomba

Editado pela última vez por Elias em 31/3/2011 9:37, num total de 1 vez.
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Elias Escreveu:Mares Escreveu:Apenas tenho a acrescentar que é com profundo lamentar que vejo que o português não evoluíu nada nas últimas décadas.
Continuamos sendo um povo pobre, que faz romarias para poupar uns troquitos!
Epá... permito-me discordar que isto seja uma idiossincrasia tuga. É que eu já tive oportunidade de observar as bombas de gasolina espanholas junto à fronteira de França e garanto-te que há dezenas de carros franceses a cruzar a fronteira para abastecer do lado espanhol (o preço da gasolina em França é parecido com o de cá).
Será que os franceses também são pobres e fazem romarias para poupar uns trocos?
Elias,
eu também já atravessei a fronteira entre França e Espanha e não pude chegar à mesma conclusão.
Na reportagem aqui mostrada, os portuguêses atravessam deliberadamente a fronteira, unicamente para fazerem comércio de combustíveis (mesmo que seja para consumo próprio).
A culpa não é de quem lá vai abasteçer. Acho que o que está errado é essa diferença de preços.
ps- Entre França e Espanha, abasteci onde? Em Espanha.
E entre Espanha e Portugal, abasteci onde? Em Espanha.
...Mas estava de passagem e não fui lá para abasteçer.
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- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
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Mas o mais caricato , que até ao fim deste mês está em pagamento o Pagamento especial por conta , que em 2009 foi votado democraticamente a sua abolição , e até foi o PCP ,que apresentou essa proposta , e o PS votou contra , mas com o PSD a dar dito por não dito, o imposto continua e passou de 1.250 para 1.000 no mínimo .
Como sabem , se a empresa não tiver lucros suficientes , esse dinheiro é para o estado , é a chamada colecta mínima, uma fiscalização para obter o reembolso fica mais caro que o próprio imposto !!!
Resumindo , muitas empresas estão a encerrar a actividade , para evitar este imposto , outra não estão a pagar , e no ano seguinte pagam uma coima acho que de 300 euros , mas o fisco não está executar ou exigir o imposto devido á crise .
Quando o exemplo vem de cima dos governantes , como é que querem que o povo se comporte bem e seja civilizado, quando já anda a pagar impostos futuros, não reembolsáveis ,que para os desgraçados que tentam sobreviver na crise e na vida , é uma afronta .
Vivemos num país num medieval , e povo tem de sustentar a corte do senhor feudal e seis acólitos .
Falam de Angola , em Portugal o esquema já é igual.
O povo está utilizar estes esquemas , para sobreviver, e não vê a luz ao fundo túnel , mas vê que a presidência da republica tem 500 funcionários !!!
A situação a que chegou o país ,que o próprio Salazar perante esta situação , tinha mandado para prisão muitos políticos actuais , não pelas orientações politicas , mas pelo desmandos .
Como sabem , se a empresa não tiver lucros suficientes , esse dinheiro é para o estado , é a chamada colecta mínima, uma fiscalização para obter o reembolso fica mais caro que o próprio imposto !!!
Resumindo , muitas empresas estão a encerrar a actividade , para evitar este imposto , outra não estão a pagar , e no ano seguinte pagam uma coima acho que de 300 euros , mas o fisco não está executar ou exigir o imposto devido á crise .
Quando o exemplo vem de cima dos governantes , como é que querem que o povo se comporte bem e seja civilizado, quando já anda a pagar impostos futuros, não reembolsáveis ,que para os desgraçados que tentam sobreviver na crise e na vida , é uma afronta .
Vivemos num país num medieval , e povo tem de sustentar a corte do senhor feudal e seis acólitos .
Falam de Angola , em Portugal o esquema já é igual.
O povo está utilizar estes esquemas , para sobreviver, e não vê a luz ao fundo túnel , mas vê que a presidência da republica tem 500 funcionários !!!
A situação a que chegou o país ,que o próprio Salazar perante esta situação , tinha mandado para prisão muitos políticos actuais , não pelas orientações politicas , mas pelo desmandos .
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Elias Escreveu:Mares Escreveu:Apenas tenho a acrescentar que é com profundo lamentar que vejo que o português não evoluíu nada nas últimas décadas.
Continuamos sendo um povo pobre, que faz romarias para poupar uns troquitos!
Epá... permito-me discordar que isto seja uma idiossincrasia tuga. É que eu já tive oportunidade de observar as bombas de gasolina espanholas junto à fronteira de França e garanto-te que há dezenas de carros franceses a cruzar a fronteira para abastecer do lado espanhol (o preço da gasolina em França é parecido com o de cá).
Será que os franceses também são pobres e fazem romarias para poupar uns trocos?
São tugas decerteza

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O que eu já me ri com este tópico. Em Malmo, mesmo à porta da estação de comboios, há muita malta que deixa ali as bicicletas sem qualquer cadeado, vai trabalhar para Copenhaga e só regressa ao fim do dia.
Eu a pensar no que seria se fosse cá e diz o meu colega Italiano: epá, isto se fosse em Itália era tudo gamado.
Latinos
Eu a pensar no que seria se fosse cá e diz o meu colega Italiano: epá, isto se fosse em Itália era tudo gamado.
Latinos

No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Mares Escreveu:Apenas tenho a acrescentar que é com profundo lamentar que vejo que o português não evoluíu nada nas últimas décadas.
Continuamos sendo um povo pobre, que faz romarias para poupar uns troquitos!
Epá... permito-me discordar que isto seja uma idiossincrasia tuga. É que eu já tive oportunidade de observar as bombas de gasolina espanholas junto à fronteira de França e garanto-te que há dezenas de carros franceses a cruzar a fronteira para abastecer do lado espanhol (o preço da gasolina em França é parecido com o de cá).
Será que os franceses também são pobres e fazem romarias para poupar uns trocos?

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Tridion Escreveu:Na Alemanha, os agricultores colocam à beira das estradas um carrinho com diversos produtos agrícolas, um preçario, uma balança e uma caixinha para deixar o dinheiro, ou seja uma mercearia self-service.
Ehehehheh...cá em Portugal até o carrinho roubavam!:lol:
Melhor que a Alemanha, tens o Japão..... que até se dão ao luxo de ter nas estações dos comboios Guarda-Chuvas para quem quiser usar em caso de chuva, e no dia seguinte a pessoa está colocá-lo lá..... se fosse aqui, no dia seguinte estava na feira da vandoma ou da ladra..... Para não falar, que lá podias até deixar o dinheiro que ninguém pegava nele... são mentalidades e culturas desenvolvidas..... nós ainda estamos no SEC.IV no que toca ao civismo....
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www.ac-investor.blogspot.com -
Análises Técnicas de activos cotados em Wall Street. Os artigos do AC Investor podem também ser encontrados diariamente nos portais financeiros, Daily Markets, Benzinga, Minyanville, Solar Feeds e Wall Street Pit, sendo editor e contribuidor. Segue-me também no Twitter : http://twitter.com/#!/ACInvestorBlog e subscreve a minha newsletter.
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Elias Escreveu:Para começar eu penso que não faz sentido usar o termo contrabando, uma vez que no espaço Schengen existe livre circulação de pessoas, bens e serviços. Não faz qualquer sentido falar em "declarar" o que quer que seja.
Uma coisa é autuar porque um condutor transporta mais de 50 litros de combustível - isso é proibido por lei e nada tem a ver com ir buscar a Espanha.
Outra é querer autuar para sacar o imposto.
Mas agora eu pergunto: imaginemos que eu vou a Espanha comprar uma botija e passo a fronteira com ela e que até sou um cidadão consciente dos seus deveres fiscais e cumpridor. Passo a fronteira. A maioria das nossas fronteiras terrestres está totalmente deserta e desguarnecida. Vou declarar o quê, a quem e onde?
Elias,
as tuas afirmações parecem-me correctas.
Apenas tenho a acrescentar que é com profundo lamentar que vejo que o português não evoluíu nada nas últimas décadas.
Continuamos sendo um povo pobre, que faz romarias para poupar uns troquitos!
Por outro lado, a tal construção de uma União Europeia (de povos unidos, solidária e livre) pareçe-me apenas propaganda falaciosa.
Abraço,
Mares.
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- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
Na Alemanha, os agricultores colocam à beira das estradas um carrinho com diversos produtos agrícolas, um preçario, uma balança e uma caixinha para deixar o dinheiro, ou seja uma mercearia self-service.
Ehehehheh...cá em Portugal até o carrinho roubavam!:lol:
É mais um off-topic, mas é para reforçar a ideia que no norte da europa existe mais respeito pela a propriedade alheia!
Ehehehheh...cá em Portugal até o carrinho roubavam!:lol:
É mais um off-topic, mas é para reforçar a ideia que no norte da europa existe mais respeito pela a propriedade alheia!
Elias, isso é mesmo engraçado... outra gira que me aconteceu a mim nas primeiras idas à finlandia e quando fazia ski de fundo (sim, acredita, eu até já fiz ski de fundo...!), nas pistas, de vez em quando existiam caixas de kleenex. Era para o pessoal, quando passava ranhoso, se poder ir assoando.
Juro-te que não queria acreditar, só mesmo lá. Imagina o que seria caixinhas de kleenex espalhadas ao longo da av da liberdade para o pessoal se ir assoando. Ou ali no estádio nacional.... ou em monsanto (que até seria o mais equivalente)!
(Desculpem lá o desvio do tema)
Juro-te que não queria acreditar, só mesmo lá. Imagina o que seria caixinhas de kleenex espalhadas ao longo da av da liberdade para o pessoal se ir assoando. Ou ali no estádio nacional.... ou em monsanto (que até seria o mais equivalente)!
(Desculpem lá o desvio do tema)
Elias Escreveu:Para começar eu penso que não faz sentido usar o termo contrabando, (...)
Exacto, isto não se trata de contrabando mas de transporte ilegal...
Nem é necessário passar a fronteira. É ilegal por questões de segurança e nada tem que ver com a fronteira!
Lion Heart Escreveu:Mas hoje o tipo da Quercus disse que abastecendo em Espanha estamos a colocar quotas de dioxido de carbono la , mas circulamos ca
Em contrapartida, estamos a pagar impostos lá e vamos ter de pagar cá de novo. O custo/benefício só funciona a nível individual, a nível geral é prejudicial ao país porque o país (todo) acaba a pagar mais impostos e com despesas adicionais: todos os impostos que seriam para pagar em Portugal (alguma coisa acabará indirectamente agravada pela perda de receita) mais o que se paga em Espanha (que será utilizado para suportar os funcionários públicos, obras públicas, governo, etc espanhóis); além dos impostos, a margem de lucro também vai parar a espanha, suportando as empresas e trabalhadores espanhóis. Indirectamente, agravará a prestação das empresas portuguesas (que pagarão menos impostos) e aumentará o desemprego, que teremos de suportar com as prestações sociais como o subsídio de desemprego e RSI, por exemplo!
É mau para o país, pois o que estamos a fazer é a importar combustiveis da pior forma possivel, a um preço terrível (um preço que já inclui impostos, salários e margens de lucro espanhóis).
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Desde que eu me lembre que isto sempre foi feito.
A Espanha não tem culpa que nós sejamos idiotas.
Mas hoje o tipo da Quercus disse que abastecendo em Espanha estamos a colocar quotas de dioxido de carbono la
, mas circulamos ca 
A Espanha não tem culpa que nós sejamos idiotas.
Mas hoje o tipo da Quercus disse que abastecendo em Espanha estamos a colocar quotas de dioxido de carbono la


" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Epá ó Trisquel vou-te contar uma que eu vi e nem queria acreditar e tive pena de não tirar uma foto.
Há uns 15 anos fui de viagem ao extremo norte da Europa (já no limite do Árctico, a cerca de 70 graus de latitude norte). Ia eu de carro no extremo norte da Finlândia e a certa altura, eram aí umas 4 da manhã chego a uma ponte sobre um grande rio que fazia a fronteira para a Noruega. Como estávamos em Junho, que é o mês dos dias compridos, fazia dia durante toda a noite e por isso via-se bem, apesar da hora. Aquela ponte ficava no meio de parte nenhuma e não se via vivalma.
A fronteira não estava guarnecida e a ponte não tinha qualquer barreira ou cancela. A Noruega, recorde-se, NÃO FAZ parte da União Europeia, por isso existe controlo de fronteira.
Contudo, à entrada da ponte havia um painel que dizia mais ou menos isto:
"A fronteira só está guarnecida a partir das 7 horas. Se não tiver nada a declarar pode passar durante a noite. Se tiver algo a declarar tem de esperar que sejam 7 horas para se apresentar ao pessoal da fronteira e declarar as suas mercadorias."
Eu vi aquilo e parti-me a rir, pensei "se isto fosse em Portugal, o pessoal fazia fila para passar durante a noite"
Há uns 15 anos fui de viagem ao extremo norte da Europa (já no limite do Árctico, a cerca de 70 graus de latitude norte). Ia eu de carro no extremo norte da Finlândia e a certa altura, eram aí umas 4 da manhã chego a uma ponte sobre um grande rio que fazia a fronteira para a Noruega. Como estávamos em Junho, que é o mês dos dias compridos, fazia dia durante toda a noite e por isso via-se bem, apesar da hora. Aquela ponte ficava no meio de parte nenhuma e não se via vivalma.
A fronteira não estava guarnecida e a ponte não tinha qualquer barreira ou cancela. A Noruega, recorde-se, NÃO FAZ parte da União Europeia, por isso existe controlo de fronteira.
Contudo, à entrada da ponte havia um painel que dizia mais ou menos isto:
"A fronteira só está guarnecida a partir das 7 horas. Se não tiver nada a declarar pode passar durante a noite. Se tiver algo a declarar tem de esperar que sejam 7 horas para se apresentar ao pessoal da fronteira e declarar as suas mercadorias."
Eu vi aquilo e parti-me a rir, pensei "se isto fosse em Portugal, o pessoal fazia fila para passar durante a noite"

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Elias Escreveu:Mas agora eu pergunto: imaginemos que eu vou a Espanha comprar uma botija e passo a fronteira com ela e que até sou um cidadão consciente dos seus deveres fiscais e cumpridor. Passo a fronteira. A maioria das nossas fronteiras terrestres está totalmente deserta e desguarnecida. Vou declarar o quê, a quem e onde?
Da mesma forma que os transportadores fazem, também não são fiscalizados, excepto em acções para o efeito, existe burocracia para tal.
Assim sejas bom samaritano e acredita que eles, estado, vão receber o que declarares!

Cumpts.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Trisquel
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Para começar eu penso que não faz sentido usar o termo contrabando, uma vez que no espaço Schengen existe livre circulação de pessoas, bens e serviços. Não faz qualquer sentido falar em "declarar" o que quer que seja.
Uma coisa é autuar porque um condutor transporta mais de 50 litros de combustível - isso é proibido por lei e nada tem a ver com ir buscar a Espanha.
Outra é querer autuar para sacar o imposto.
Mas agora eu pergunto: imaginemos que eu vou a Espanha comprar uma botija e passo a fronteira com ela e que até sou um cidadão consciente dos seus deveres fiscais e cumpridor. Passo a fronteira. A maioria das nossas fronteiras terrestres está totalmente deserta e desguarnecida. Vou declarar o quê, a quem e onde?
Uma coisa é autuar porque um condutor transporta mais de 50 litros de combustível - isso é proibido por lei e nada tem a ver com ir buscar a Espanha.
Outra é querer autuar para sacar o imposto.
Mas agora eu pergunto: imaginemos que eu vou a Espanha comprar uma botija e passo a fronteira com ela e que até sou um cidadão consciente dos seus deveres fiscais e cumpridor. Passo a fronteira. A maioria das nossas fronteiras terrestres está totalmente deserta e desguarnecida. Vou declarar o quê, a quem e onde?
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Re: Contrabando de combustíveis e gás
Elias Escreveu:Combustível: GNR «fecha os olhos» a contrabando
30 de Março de 2011
Diário Digital
Apesar de ser proibido por lei o transporte de mais de 50 litros de combustível em transporte próprio no interior da UE, os preços em Espanha levam os portugueses a recorrer ao contrabando, diz o Jornal de Notícias desta quarta-feira referindo que as autoridades fecham os olhos ao contrabando.
Segundo a lei, um particular não pode transportar mais de 50 litros de gasolina entre estados membros, mas com a clivagem dos preços a chegar quase aos 30 cêntimos por litro, há cada vez mais pessoas que, além de atestar o depósito de combustível do outro lado da fronteira, levam ainda bidões na mala, ultrapassando em grande medida aquele limite.
Muitos deslocam-se por auto-estrada, onde acreditam que é mais difícil haver operações policiais. Porém, segundo constatação feita pelo jornal, esse controlo é quase nulo.
Ao que foi possível apurar, no caso do gás, em média mais barato 10 euros em Espanha (e cujo transporte também obedece a regras), «no seio da GNR haverá indicações para "não fazer nada" até duas botijas», segundo o jornal.
Outro militar referiu que, tratando-se de pequenas quantidades, e não podendo aplicar o Regulamento de Materiais Perigosos, não sabem como proceder. "Por isso, o que se tem feito é deixar passar", cita o JN.
Muitos GNRs também lá irão...
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Contrabando de combustíveis e gás
Combustível: GNR «fecha os olhos» a contrabando
30 de Março de 2011
Diário Digital
Apesar de ser proibido por lei o transporte de mais de 50 litros de combustível em transporte próprio no interior da UE, os preços em Espanha levam os portugueses a recorrer ao contrabando, diz o Jornal de Notícias desta quarta-feira referindo que as autoridades fecham os olhos ao contrabando.
Segundo a lei, um particular não pode transportar mais de 50 litros de gasolina entre estados membros, mas com a clivagem dos preços a chegar quase aos 30 cêntimos por litro, há cada vez mais pessoas que, além de atestar o depósito de combustível do outro lado da fronteira, levam ainda bidões na mala, ultrapassando em grande medida aquele limite.
Muitos deslocam-se por auto-estrada, onde acreditam que é mais difícil haver operações policiais. Porém, segundo constatação feita pelo jornal, esse controlo é quase nulo.
Ao que foi possível apurar, no caso do gás, em média mais barato 10 euros em Espanha (e cujo transporte também obedece a regras), «no seio da GNR haverá indicações para "não fazer nada" até duas botijas», segundo o jornal.
Outro militar referiu que, tratando-se de pequenas quantidades, e não podendo aplicar o Regulamento de Materiais Perigosos, não sabem como proceder. "Por isso, o que se tem feito é deixar passar", cita o JN.
30 de Março de 2011
Diário Digital
Apesar de ser proibido por lei o transporte de mais de 50 litros de combustível em transporte próprio no interior da UE, os preços em Espanha levam os portugueses a recorrer ao contrabando, diz o Jornal de Notícias desta quarta-feira referindo que as autoridades fecham os olhos ao contrabando.
Segundo a lei, um particular não pode transportar mais de 50 litros de gasolina entre estados membros, mas com a clivagem dos preços a chegar quase aos 30 cêntimos por litro, há cada vez mais pessoas que, além de atestar o depósito de combustível do outro lado da fronteira, levam ainda bidões na mala, ultrapassando em grande medida aquele limite.
Muitos deslocam-se por auto-estrada, onde acreditam que é mais difícil haver operações policiais. Porém, segundo constatação feita pelo jornal, esse controlo é quase nulo.
Ao que foi possível apurar, no caso do gás, em média mais barato 10 euros em Espanha (e cujo transporte também obedece a regras), «no seio da GNR haverá indicações para "não fazer nada" até duas botijas», segundo o jornal.
Outro militar referiu que, tratando-se de pequenas quantidades, e não podendo aplicar o Regulamento de Materiais Perigosos, não sabem como proceder. "Por isso, o que se tem feito é deixar passar", cita o JN.
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