desvantagens ao privatizar empresas
FilRib Escreveu:Se privatizamos estes serviços básicos, podemos cair em situações em que a concorrência é controlada "por cima" e os preços não são acessíveis a grande parte da população. Sim, porque as empresa privadas não podem existir sem lucros...
A concorrência não é controlada por cima porque quem determina o preço é o estado (e talvez não tenha ficado claro no meu post mas é o preço pela educação completa, sem os pais terem de pagar mais nada, tal como acontece nas escolas publicas).
O estado diz: eu pago 5.000 euros por aluno. Quem quiser abre uma escola e os pais têm liberdade de escolha da escola, tal como eu hoje, se tiver uma requisição do médico de família para análises, escolho o laboratório privado onde vou, desde que tenha acordo.
O estado serve de regulador, impondo as regras que devem cumprir, serve de fiscalizador e, nos casos em que não há privados, assegura ele próprio o ensino, como já faz hoje.
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Re: desvantagens ao privatizar empresas
sombrio Escreveu:gostava de saber quais as desvantagens para o estado, ao privatizar empresas.
Sugería para título do tópico "Vantagens e desvantagens na privatização das empresas públicas".
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
Elias Escreveu:AutoMech Escreveu:O problema põe-se em casos como os criminais, direito de família, etc. em que, mesmo que privatizes, a forma de fazer prova, os prazos processuais, etc. continuam os mesmos a emperrar o sistema.
De acordo, aliás o problema de morosidade da justiça é, parece-me, mais grave no cível que no criminal.
O que conheço melhor é ao nível de crimes económicos (contra ordenações da ASAE, por exemplo, em que há um recurso para tribunal) e esses posso dizer que são absolutamente horríveis, prescrevendo uma parte dos casos ao fim de 5 anos.
Além da parte processual, tem que ver também com a organização dos juízes. Não sei se as pessoas têm noção mas um juiz duma vara criminal pode, num único dia, ter de de julgar um tipo que foi apanhado bebado na noite anterior, um caso de injúrias, um roubo simples e um recurso de uma multa do instituto do consumidor.
E para isso, nalguns casos, é obrigado a pesquisar legislação muito especifica.
E mais. Pode investir o tempo a pesquisar um determinado tipo de legislação (por exemplo uma coima da ASAE) e nunca mais na sua vida ter de julgar um caso desses, o que é um desperdício de tempo. Deveria haver mais sub-especialização dentro do criminal (opinião de leigo).
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AutoMech Escreveu:O problema põe-se em casos como os criminais, direito de família, etc. em que, mesmo que privatizes, a forma de fazer prova, os prazos processuais, etc. continuam os mesmos a emperrar o sistema.
De acordo, aliás o problema de morosidade da justiça é, parece-me, mais grave no cível que no criminal.
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AutoMech Escreveu:FilRib Escreveu:Mas no caso da saúde e educação privada são muitos mais inacessíveis. Custos mais elevados.
Se um aluno publico custa 5.000 euros só tens de abrir a possibilidade de um privado abrir uma escola e receber os mesmos 5.00 euros. Cabe ao privado decidir se quer ou não. O estado não fica pior e os pais têm liberdade para escolher a escola que entendem ser melhor para o filho. A única condição é que a escola não selecione os alunos, tal como as públicas não o fazem.
Se estás a falar das escolas privadas actuais, em que há selecção de alunos, essas claro que estão excluidas disto. Quem quiser que pague do seu bolso.
Em relação à saúde, se a saúde privada é mais cara porque é que o estado não monta uma rede nacional de laboratórios de análise e de exames tipo raio X, ecografias, TACs, etc. ?
Aquilo que o estado fez (e bem na minha opinião) foi estabelecer um preço para esses serviços e os privados que quiseram entraram no negócio, permitindo assim ao utente escolher o que mais lhe convém.
O estado só tem de apresentar as condições e deixar o privado decidir se quer ou não. Quando não quer, o estado assegura, coisa que já hoje tem de fazer.
AutoMech, eu compreendo toda essa matemática. São contas óbvias.
O que eu julgo é que a saúde e a educação não podem ser encarados como negócios. Se privatizamos estes serviços básicos, podemos cair em situações em que a concorrência é controlada "por cima" e os preços não são acessíveis a grande parte da população. Sim, porque as empresa privadas não podem existir sem lucros...
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Elias Escreveu:arnie Escreveu:Eu entendo-te, mas justiça é um direito universal, direito esse que deverá ser dado pelo estado.
Em teoria, sim. Na prática já se viu que não funciona.
Agora temos duas opções: ou começamos a estudar seriamente as vantagens e as desvantagens de entregar a justiça a privados (pelo menos as pequenas instâncias), ou então continuamos alegremente a acreditar que a justiça está bem como está (funciona pessimamente, mas isso agora não interessa nada, porque o que interessa é que a justiça esteja soba tutela do Estado).
Uma ressalva Elias, na parte arbitral concordo que faz sentido haver privados ou pelo menos tribunais especializados. Aliás, já hoje temos os centros arbitrais com força de sentença, os julgados de paz, a arbitragem de oficinas, arbitragem de seguro automóvel (não sei se há mais).
O problema põe-se em casos como os criminais, direito de família, etc. em que, mesmo que privatizes, a forma de fazer prova, os prazos processuais, etc. continuam os mesmos a emperrar o sistema.
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FilRib Escreveu:Mas no caso da saúde e educação privada são muitos mais inacessíveis. Custos mais elevados.
Se um aluno publico custa 5.000 euros só tens de abrir a possibilidade de um privado abrir uma escola e receber os mesmos 5.00 euros. Cabe ao privado decidir se quer ou não. O estado não fica pior e os pais têm liberdade para escolher a escola que entendem ser melhor para o filho. A única condição é que a escola não selecione os alunos, tal como as públicas não o fazem.
Se estás a falar das escolas privadas actuais, em que há selecção de alunos, essas claro que estão excluidas disto. Quem quiser que pague do seu bolso.
Em relação à saúde, se a saúde privada é mais cara porque é que o estado não monta uma rede nacional de laboratórios de análise e de exames tipo raio X, ecografias, TACs, etc. ?
Aquilo que o estado fez (e bem na minha opinião) foi estabelecer um preço para esses serviços e os privados que quiseram entraram no negócio, permitindo assim ao utente escolher o que mais lhe convém.
O estado só tem de apresentar as condições e deixar o privado decidir se quer ou não. Quando não quer, o estado assegura, coisa que já hoje tem de fazer.
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AutoMech Escreveu:arnie Escreveu:Hospitais, escolas e tribunais dificilmente irão alguma vez dar lucro, mas estes são os tais casos específicos que falámos e estão fora do espectro das privatizações.
Nas escolas até nem me parece difícil. Se o estado hoje gasta 5.000 euros por aluno pode privatizar escolas ou pagar esse valor a privados (se houver interessados), com a condição da escola não discriminar a entrada de alunos e permitindo que cada um escolha a escola que quer. Nos casos em que não há privados interessados, assegura o estado (o que já hoje tem de fazer).
Na saúde possivelmente é mais difícil mas há coisas que podem ser pagas 'à peça'. Basta ver que o estado não tem uma rede publica de laboratórios de análises ou de exames complementares e a coisa funciona bem para o utente que tem liberdade de escolha, sem que o estado fique prejudicado porque paga de acordo com uma tabela igual para todos.
Tem é de haver igualdade de oportunidade para os privados e uma excelente capacidade de negociação do estado, regulação e penalização, coisa que não existe, na minha opinião.
Mas no caso da saúde e educação privada são muitos mais inacessíveis. Custos mais elevados.
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arnie Escreveu:Eu entendo-te, mas justiça é um direito universal, direito esse que deverá ser dado pelo estado.
Em teoria, sim. Na prática já se viu que não funciona.
Agora temos duas opções: ou começamos a estudar seriamente as vantagens e as desvantagens de entregar a justiça a privados (pelo menos as pequenas instâncias), ou então continuamos alegremente a acreditar que a justiça está bem como está (funciona pessimamente, mas isso agora não interessa nada, porque o que interessa é que a justiça esteja soba tutela do Estado).
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arnie Escreveu:Hospitais, escolas e tribunais dificilmente irão alguma vez dar lucro, mas estes são os tais casos específicos que falámos e estão fora do espectro das privatizações.
Nas escolas até nem me parece difícil. Se o estado hoje gasta 5.000 euros por aluno pode privatizar escolas ou pagar esse valor a privados (se houver interessados), com a condição da escola não discriminar a entrada de alunos e permitindo que cada um escolha a escola que quer. Nos casos em que não há privados interessados, assegura o estado (o que já hoje tem de fazer).
Na saúde possivelmente é mais difícil mas há coisas que podem ser pagas 'à peça'. Basta ver que o estado não tem uma rede publica de laboratórios de análises ou de exames complementares e a coisa funciona bem para o utente que tem liberdade de escolha, sem que o estado fique prejudicado porque paga de acordo com uma tabela igual para todos.
Tem é de haver igualdade de oportunidade para os privados e uma excelente capacidade de negociação do estado, regulação e penalização, coisa que não existe, na minha opinião.
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Elias Escreveu:arnie Escreveu:A justiça JAMAIS deverá ser entregue a privados.
Eu não sei o que é pior: se entregar a justiça a privados, se manter sob a tutela do Estado uma justiça que não funciona e que é um dos cancros deste país.
A ideia não é de todo descabida - uma rede privada de tribunais arbitrários. Faz todo o sentido as partes de um determinado contrato escolherem livre e voluntariamente onde serão julgados os eventuais litígios.
Se uma tal rede privada existisse, os agentes rapidamente passavam a escolher os tribunais que melhor funcionamento apresentavam, obrigando os tribunais ineficientes a melhorarem ou seriam obrigados a fechar.
O princípio da competição pode ser aplicado a determinadas áreas da justiça e os seus benefícios seriam muitos.
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
arnie Escreveu:Lion_Heart Escreveu:Não é bem assim , privatizar para o mercado global e concorrência sim, privatizar para substituir o estado por um "amigo" do Estado não.
Sim, sim, privatizar mas com IPO publico, sem qualquer tipo de restrição.
Seja grupo português, seja grupo estrangeiro.
O problema que se põe é quem no seu perfeito juízo vai comprar uma empresa falida e com um passivo de centenas de milhões?
No limite poderia até efectuar-se a aquisição desde que o estado assuma a divida que ele próprio criou e mesmo assim há certamente outros problemas que o comprador poderá não ter a menor vontade de assumir.
Acho que o principal problema para os investidores interessados nas privatizações das empresas publicas não são os buracos de milhões, mas sim as leis actuais que impossibilitam qualquer restruturação e reformas necessárias para num futuro a médio/longo-prazo transformarem-se em empresas lucrativas e sustentáveis.
Não deve faltar muito tempo, para muita gente neste país engolirem o sapo da "revisão constitucional" de forma a reformar o Estado, de seguida as empresas e finalmente a sociedade.
AutoMech Escreveu:Aqui temos de ter cuidado Arnie. Há serviços públicos / empresas públicas que nunca vão conseguir dar lucro. E alguns podem ser essenciais, não podendo ser simplesmente eliminados. Cabe ao estado olhar para o dinheiro que tem e decidir corretamente onde é que deve ter prejuízo ou pagar indemnizações compensatórias.
Hospitais, escolas e tribunais dificilmente irão alguma vez dar lucro, mas estes são os tais casos específicos que falámos e estão fora do espectro das privatizações.
Elias Escreveu:Eu não sei o que é pior: se entregar a justiça a privados, se manter sob a tutela do Estado uma justiça que não funciona e que é um dos cancros deste país.
Eu entendo-te, mas justiça é um direito universal, direito esse que deverá ser dado pelo estado.
O papel de regulador que o estado deverá ter é assegurado pela justiça, logo, esta jamais poderá ser privada.
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Elias Escreveu:arnie Escreveu:A justiça JAMAIS deverá ser entregue a privados.
Eu não sei o que é pior: se entregar a justiça a privados, se manter sob a tutela do Estado uma justiça que não funciona e que é um dos cancros deste país.
O mau funcionamento da justiça deriva em grande parte das leis, sobretudo as processuais, com os seus intermináveis prazos e garantias.
Mesmo que privatizes os tribunais, "só" se ganharia eficiência a nível de melhor gestão dos recursos humanos e recursos materiais, procedimento internos, atendimento, etc. mas o essencial da ineficiência manter-se-ia IMO.
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Lion_Heart Escreveu:Não é bem assim , privatizar para o mercado global e concorrência sim, privatizar para substituir o estado por um "amigo" do Estado não.
Sim, sim, privatizar mas com IPO publico, sem qualquer tipo de restrição.
Seja grupo português, seja grupo estrangeiro.
O problema que se põe é quem no seu perfeito juízo vai comprar uma empresa falida e com um passivo de centenas de milhões?
No limite poderia até efectuar-se a aquisição desde que o estado assuma a divida que ele próprio criou e mesmo assim há certamente outros problemas que o comprador poderá não ter a menor vontade de assumir.
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Note-se que por inerência do tipo de serviço temos empresas que não dão lucro nem que sejam privatizadas, como é o caso da CP.
Para ter um cobertura minimamente nacional ela vai dar sempre prejuizo.
Quanto aos tachos... PT diz alguma coisa? Qual a % detida pelo estado?
Para ter um cobertura minimamente nacional ela vai dar sempre prejuizo.
Quanto aos tachos... PT diz alguma coisa? Qual a % detida pelo estado?
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arnie Escreveu:Há empresas publicas que dão lucro? Quais?
Depende da perspetiva Arnie. Já aparecem algumas com lucros operacionais (RTP, por exemplo), o que seria um excelente sinal, não fosse o enorme serviço da dívida, fruto de passivos acumulados anos a fio.
arnie Escreveu:O papel do estado é apenas um, regulador do mercado interno e prestador de cuidados e serviços a todos aqueles que não têm capacidade de sobreviverem sozinhos.
Concordo totalmente. O problema tem sido a fraqueza dos nossos reguladores e a incapacidade do estado fazer contratos que salvaguardem os interesses públicos.
Pode perfeitamente fazer-se uma privatização de empresas deficitárias (e que provavelmente nunca vão dar lucro), assegurando uma indemnização compensatória a quem as comprar. Tem é de ser tudo bem salvaguardado, algo que o estado tem muita dificuldade em fazer.
arnie Escreveu:Existem apenas 3 áreas que deverão sempre estar debaixo da alçada do estado, a saúde, a educação e a justiça. Das 3, apenas a saúde e educação poderão também elas serem exploradas pelos privados, o que já acontece.
A justiça JAMAIS deverá ser entregue a privados.
As únicas que eu não abdicaria era da justiça, segurança e defesa nacional.
arnie Escreveu:O problema não está nos "tachos" mas sim na qualidade que os mesmos possuem para o cargo a ocupar.
Se um "tacho" for dado a alguém com capacidade de gerir e levar uma empresa a bom porto, que venham mais "tachos" como esse que o país agradece.
Nem mais. Quando se diz que um gestor público não deve ganhar mais do que o presidente da republica eu acho isso uma aberração porque é limitar a competência. Se um tipo for bom, qual é o problema de ganhar várias vezes mais ? Ele "auto-paga-se" com o bom trabalho.
Como se costuma dizer "If you pay peanuts, you get monkeys".
A opinião das pessoas está enviesada pelos incapazes que ocupam cargos nas empresas públicas, mas a esses nem 10% do ordenado do presidente deveria ser pago porque nem lá deveriam estar.
arnie Escreveu:Uma empresa tem OBRIGATORIAMENTE que dar lucro caso contrario é preferível fechar as portas, dando lugar a outra empresa, essa sim com capacidade de criar riqueza para si, para os seus trabalhadores, para os seus clientes e para o país.
Aqui temos de ter cuidado Arnie. Há serviços públicos / empresas públicas que nunca vão conseguir dar lucro. E alguns podem ser essenciais, não podendo ser simplesmente eliminados. Cabe ao estado olhar para o dinheiro que tem e decidir corretamente onde é que deve ter prejuízo ou pagar indemnizações compensatórias.
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FilRib Escreveu:Arnie, os tachos vão continuar mesmo com elas privatizadas. Ou não continuamos a ver isso em tantas empresas privadas... São todos muitos amigos.
Como eu disse, o problema não está nos "tachos" mas sim na qualidade dos mesmos.
Há muito "tacho" no sector privado, mas os mesmos têm de mostrar serviço pois os estes accionistas não brincam em serviço.
Ou mostras trabalho ou então sofres as consequências.
O meu problema com as empresas estatais é que vejo os seus trabalhadores a fazerem greves a pedir melhores salários, mas depois quando se fala em privatizar vão todos aos arames a dizerem que isso significa despedimentos.
Ora bolas, se a empresa não tem dinheiro, tá falida portanto, com dividas de centenas de milhões de euros, se quando se fala em aumentar os preços começasse logo a chamar de gatunos...
EXPLIQUEM-ME COMO É POSSÍVEL PAGAR AUMENTOS DE ORDENADOS E AFINS SE A EMPRESA NÃO TIVER LUCRO!
O dinheiro vem de uma torneira no canto da casa?
Bem, por acaso até vem, chama-se estado.
O problema é que agora também o estado está falido.
E agora?
ACORDEM!
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Nunooo Escreveu:Filrib, mas nesse caso já são os privados e não todos nós a pagar os tachos. Problema deles.
.
Não é bem assim , privatizar para o mercado global e concorrência sim, privatizar para substituir o estado por um "amigo" do Estado não.
A maioria das empresas privatizadas mantém o seu monopolio ou oligopolio natural. Mais tem garantias do Estado que assim vai continuar.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
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Nunooo Escreveu:FilRib Escreveu:arnie Escreveu:Lion_Heart Escreveu:A principal e deixar de receber dividendos (as que dão lucro)
Há empresas publicas que dão lucro? Quais?
100% publica deverá ser apenas a CGD. EDP's, PT's e afins já são privadas.
Tudo o que seja empresa com gestão publica deverá ser passada para gestão privada pois há muito que o estado provou não ter a menor capacidade de gerir empresas.
São tudo autênticas sorvedouros de dinheiros públicos, dinheiro esse dos nossos impostos e que deveriam ir para áreas onde realmente é necessário fortes apoios, hospitais, escolas, forças policiais, etc...
O papel do estado é apenas um, regulador do mercado interno e prestador de cuidados e serviços a todos aqueles que não têm capacidade de sobreviverem sozinhos.
Existem apenas 3 áreas que deverão sempre estar debaixo da alçada do estado, a saúde, a educação e a justiça. Das 3, apenas a saúde e educação poderão também elas serem exploradas pelos privados, o que já acontece.
A justiça JAMAIS deverá ser entregue a privados.
TUDO O RESTO deverá ter gestão privada.
Todos os que são contra as privatizações se pensassem um pouco nas consequências que empresas falidas têm nos cofres do estado, iriam ver como estas são culpadas por muitos dos nossos problemas.
E não venham com a historia que o problema é dos boys que o PS e o PSD lá metem. Seja qual for o partido, a tentação dos "tachos" será sempre uma realidade.
O problema não está nos "tachos" mas sim na qualidade que os mesmos possuem para o cargo a ocupar.
Se um "tacho" for dado a alguém com capacidade de gerir e levar uma empresa a bom porto, que venham mais "tachos" como esse que o país agradece.
Haja coragem para terminar com isso de uma vez por todas em vez de 4 em 4 anos andarem sempre a bater no ceguinho.
Há muito que se provou que a qualidade dos nosso "tachos" é a pior possivel, visível no tecido empresarial do estado que está basicamente todo falido.
Uma empresa tem OBRIGATORIAMENTE que dar lucro caso contrario é preferível fechar as portas, dando lugar a outra empresa, essa sim com capacidade de criar riqueza para si, para os seus trabalhadores, para os seus clientes e para o país.
ACORDEM!
Arnie, os tachos vão continuar mesmo com elas privatizadas. Ou não continuamos a ver isso em tantas empresas privadas... São todos muitos amigos.
Filrib, mas nesse caso já são os privados e não todos nós a pagar os tachos. Problema deles.
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Errado.. no caso de empresas que prestem serviços onde não há concorrência...

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Nunooo Escreveu:FilRib Escreveu:arnie Escreveu:Lion_Heart Escreveu:A principal e deixar de receber dividendos (as que dão lucro)
Há empresas publicas que dão lucro? Quais?
100% publica deverá ser apenas a CGD. EDP's, PT's e afins já são privadas.
Tudo o que seja empresa com gestão publica deverá ser passada para gestão privada pois há muito que o estado provou não ter a menor capacidade de gerir empresas.
São tudo autênticas sorvedouros de dinheiros públicos, dinheiro esse dos nossos impostos e que deveriam ir para áreas onde realmente é necessário fortes apoios, hospitais, escolas, forças policiais, etc...
O papel do estado é apenas um, regulador do mercado interno e prestador de cuidados e serviços a todos aqueles que não têm capacidade de sobreviverem sozinhos.
Existem apenas 3 áreas que deverão sempre estar debaixo da alçada do estado, a saúde, a educação e a justiça. Das 3, apenas a saúde e educação poderão também elas serem exploradas pelos privados, o que já acontece.
A justiça JAMAIS deverá ser entregue a privados.
TUDO O RESTO deverá ter gestão privada.
Todos os que são contra as privatizações se pensassem um pouco nas consequências que empresas falidas têm nos cofres do estado, iriam ver como estas são culpadas por muitos dos nossos problemas.
E não venham com a historia que o problema é dos boys que o PS e o PSD lá metem. Seja qual for o partido, a tentação dos "tachos" será sempre uma realidade.
O problema não está nos "tachos" mas sim na qualidade que os mesmos possuem para o cargo a ocupar.
Se um "tacho" for dado a alguém com capacidade de gerir e levar uma empresa a bom porto, que venham mais "tachos" como esse que o país agradece.
Haja coragem para terminar com isso de uma vez por todas em vez de 4 em 4 anos andarem sempre a bater no ceguinho.
Há muito que se provou que a qualidade dos nosso "tachos" é a pior possivel, visível no tecido empresarial do estado que está basicamente todo falido.
Uma empresa tem OBRIGATORIAMENTE que dar lucro caso contrario é preferível fechar as portas, dando lugar a outra empresa, essa sim com capacidade de criar riqueza para si, para os seus trabalhadores, para os seus clientes e para o país.
ACORDEM!
Arnie, os tachos vão continuar mesmo com elas privatizadas. Ou não continuamos a ver isso em tantas empresas privadas... São todos muitos amigos.
Filrib, mas nesse caso já são os privados e não todos nós a pagar os tachos. Problema deles.
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Sim, concordo contigo. Continuam é os jogos de interesses.
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FilRib Escreveu:arnie Escreveu:Lion_Heart Escreveu:A principal e deixar de receber dividendos (as que dão lucro)
Há empresas publicas que dão lucro? Quais?
100% publica deverá ser apenas a CGD. EDP's, PT's e afins já são privadas.
Tudo o que seja empresa com gestão publica deverá ser passada para gestão privada pois há muito que o estado provou não ter a menor capacidade de gerir empresas.
São tudo autênticas sorvedouros de dinheiros públicos, dinheiro esse dos nossos impostos e que deveriam ir para áreas onde realmente é necessário fortes apoios, hospitais, escolas, forças policiais, etc...
O papel do estado é apenas um, regulador do mercado interno e prestador de cuidados e serviços a todos aqueles que não têm capacidade de sobreviverem sozinhos.
Existem apenas 3 áreas que deverão sempre estar debaixo da alçada do estado, a saúde, a educação e a justiça. Das 3, apenas a saúde e educação poderão também elas serem exploradas pelos privados, o que já acontece.
A justiça JAMAIS deverá ser entregue a privados.
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Todos os que são contra as privatizações se pensassem um pouco nas consequências que empresas falidas têm nos cofres do estado, iriam ver como estas são culpadas por muitos dos nossos problemas.
E não venham com a historia que o problema é dos boys que o PS e o PSD lá metem. Seja qual for o partido, a tentação dos "tachos" será sempre uma realidade.
O problema não está nos "tachos" mas sim na qualidade que os mesmos possuem para o cargo a ocupar.
Se um "tacho" for dado a alguém com capacidade de gerir e levar uma empresa a bom porto, que venham mais "tachos" como esse que o país agradece.
Haja coragem para terminar com isso de uma vez por todas em vez de 4 em 4 anos andarem sempre a bater no ceguinho.
Há muito que se provou que a qualidade dos nosso "tachos" é a pior possivel, visível no tecido empresarial do estado que está basicamente todo falido.
Uma empresa tem OBRIGATORIAMENTE que dar lucro caso contrario é preferível fechar as portas, dando lugar a outra empresa, essa sim com capacidade de criar riqueza para si, para os seus trabalhadores, para os seus clientes e para o país.
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Arnie, os tachos vão continuar mesmo com elas privatizadas. Ou não continuamos a ver isso em tantas empresas privadas... São todos muitos amigos.
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arnie Escreveu:Lion_Heart Escreveu:A principal e deixar de receber dividendos (as que dão lucro)
Há empresas publicas que dão lucro? Quais?
100% publica deverá ser apenas a CGD. EDP's, PT's e afins já são privadas.
Tudo o que seja empresa com gestão publica deverá ser passada para gestão privada pois há muito que o estado provou não ter a menor capacidade de gerir empresas.
São tudo autênticas sorvedouros de dinheiros públicos, dinheiro esse dos nossos impostos e que deveriam ir para áreas onde realmente é necessário fortes apoios, hospitais, escolas, forças policiais, etc...
O papel do estado é apenas um, regulador do mercado interno e prestador de cuidados e serviços a todos aqueles que não têm capacidade de sobreviverem sozinhos.
Existem apenas 3 áreas que deverão sempre estar debaixo da alçada do estado, a saúde, a educação e a justiça. Das 3, apenas a saúde e educação poderão também elas serem exploradas pelos privados, o que já acontece.
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E não venham com a historia que o problema é dos boys que o PS e o PSD lá metem. Seja qual for o partido, a tentação dos "tachos" será sempre uma realidade.
O problema não está nos "tachos" mas sim na qualidade que os mesmos possuem para o cargo a ocupar.
Se um "tacho" for dado a alguém com capacidade de gerir e levar uma empresa a bom porto, que venham mais "tachos" como esse que o país agradece.
Haja coragem para terminar com isso de uma vez por todas em vez de 4 em 4 anos andarem sempre a bater no ceguinho.
Há muito que se provou que a qualidade dos nosso "tachos" é a pior possivel, visível no tecido empresarial do estado que está basicamente todo falido.
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Há empresas publicas que dão lucro? Quais?
100% publica deverá ser apenas a CGD. EDP's, PT's e afins já são privadas.
Tudo o que seja empresa com gestão publica deverá ser passada para gestão privada pois há muito que o estado provou não ter a menor capacidade de gerir empresas.
São tudo autênticas sorvedouros de dinheiros públicos, dinheiro esse dos nossos impostos e que deveriam ir para áreas onde realmente é necessário fortes apoios, hospitais, escolas, forças policiais, etc...
O papel do estado é apenas um, regulador do mercado interno e prestador de cuidados e serviços a todos aqueles que não têm capacidade de sobreviverem sozinhos.
Existem apenas 3 áreas que deverão sempre estar debaixo da alçada do estado, a saúde, a educação e a justiça. Das 3, apenas a saúde e educação poderão também elas serem exploradas pelos privados, o que já acontece.
A justiça JAMAIS deverá ser entregue a privados.
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Todos os que são contra as privatizações se pensassem um pouco nas consequências que empresas falidas têm nos cofres do estado, iriam ver como estas são culpadas por muitos dos nossos problemas.
E não venham com a historia que o problema é dos boys que o PS e o PSD lá metem. Seja qual for o partido, a tentação dos "tachos" será sempre uma realidade.
O problema não está nos "tachos" mas sim na qualidade que os mesmos possuem para o cargo a ocupar.
Se um "tacho" for dado a alguém com capacidade de gerir e levar uma empresa a bom porto, que venham mais "tachos" como esse que o país agradece.
Haja coragem para terminar com isso de uma vez por todas em vez de 4 em 4 anos andarem sempre a bater no ceguinho.
Há muito que se provou que a qualidade dos nosso "tachos" é a pior possivel, visível no tecido empresarial do estado que está basicamente todo falido.
Uma empresa tem OBRIGATORIAMENTE que dar lucro caso contrario é preferível fechar as portas, dando lugar a outra empresa, essa sim com capacidade de criar riqueza para si, para os seus trabalhadores, para os seus clientes e para o país.
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