Gente normal
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Para mim as palavras do Sokas tem tanto valor e credibilidade quanto as do Ministro da Informação do Iraque no tempo da invasão americana
Sugiro que esse sr. vá para a Libia ter com o seu amigo Kadafi que lhe deverá arranjar emprego como porta-voz do seu regime... espero que tb tenha feito o exame de arabe por fax a um domingo e que o seu nivel consiga ser melhor que o do seu ingles e espanhol juntos
O desgoverno começou após o sacro santo 25 de abril, depois foi um somatório de pequenos erros, que indiciam sempre erros maiores. A avalanche está descontrolada, ou se reestrutura a divida ou vamos sofrer muito.
Criam estágios para que? isso alguma vez cria emprego? o que cria emprego é a criação de empresas... que burrice de politicos, comentadores e pseudo analistas da treta. A mim até me podiam dizer q criavam estagios para todos os desempregados... isso serve de alguma coisa se não existir novas empresas e crescimento das que já existem?

Sugiro que esse sr. vá para a Libia ter com o seu amigo Kadafi que lhe deverá arranjar emprego como porta-voz do seu regime... espero que tb tenha feito o exame de arabe por fax a um domingo e que o seu nivel consiga ser melhor que o do seu ingles e espanhol juntos

O desgoverno começou após o sacro santo 25 de abril, depois foi um somatório de pequenos erros, que indiciam sempre erros maiores. A avalanche está descontrolada, ou se reestrutura a divida ou vamos sofrer muito.
Criam estágios para que? isso alguma vez cria emprego? o que cria emprego é a criação de empresas... que burrice de politicos, comentadores e pseudo analistas da treta. A mim até me podiam dizer q criavam estagios para todos os desempregados... isso serve de alguma coisa se não existir novas empresas e crescimento das que já existem?
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Re: Gente (a)normal.
ferreira10 Escreveu:Citação Escreveu: (....)
Aliás, se bem se recordam, o ministro das finanças quando questionado acerca do valor do juro a partir do qual consideraria razoável pedir ajuda, referiu os 7%.O juro mantêm-se à muito tempo acima dos 7%.Direi mesmo, muito acima dos 7%.
Creio que estás enganado. O estado ainda não pagou nos leilões de dívida pública a dez anos taxas acima dos 7%. O que se passa é que o mercado secundário tem vindo exigir yelds acima dos 7%.
"Opportunity is missed by most people because it is dressed in overalls and looks like work." Thomas Edison
Excelente artigo.Realidade pura e crua. Começa-se a acordar para a verdade.Acho que as pessoas começam a entender o que está a acontecer. Apesar de ainda haver uns parceiros de otimismo do Socrates.
Com esta e a próxima década perdidas , o que podemos esperar deste país nos próximos anos é a decadência até ao ponto onde estávamos antes de entrar para o Euro ou algo muito próximo disso.Isso se tivermos sorte. Se não nos tirarem do euro, porque aí deixaremos de ter alguém que nos ponha metas e limites e estaremos entregues à nossa própria sorte transformando-nos em uma republiqueta africana comparados com o resto da Europa.
Enquanto continuarmos com as manias de grandeza e com esta corja de ladrões e incompetentes no poder não há solução. Haveria que criar urgentemente uma lei de responsabilização da classe governante.Todos nós respondemos pelos nossos atos no nosso trabalho , por que não eles?
Não vejo neste momento nehum partido ou político em condições de assumir o poder.Na verdade a única solução, mas que não me parece viável seria por no poder um desses que andam por aí e depois ter um controle muito apertado dos seus atos via participação popular.Mas isso já seria um sonho.Somos muito mansos para isso.
Neste país a nossa geração está perdida e a próxima também.Isso considerando que teremos governos ideais de agora em diante.
Para os menos conformistas só resta sair do país para outro lado , para os mais conformistas , ficar e lutar ,literalmente, por um Portugal melhor.Mas a contestação não é a característica mais marcante de um conformista.
Portugal será daqueles lugares agradáveis de ir nas férias como Punta Cana, Porto Rico , etc com alguns oasis de bem-viver como bons hotéis, campos de golf,mas que fora disso ,tem uma população que vive miseravelvelmente.
Não temos competência para mais.
A330
Com esta e a próxima década perdidas , o que podemos esperar deste país nos próximos anos é a decadência até ao ponto onde estávamos antes de entrar para o Euro ou algo muito próximo disso.Isso se tivermos sorte. Se não nos tirarem do euro, porque aí deixaremos de ter alguém que nos ponha metas e limites e estaremos entregues à nossa própria sorte transformando-nos em uma republiqueta africana comparados com o resto da Europa.
Enquanto continuarmos com as manias de grandeza e com esta corja de ladrões e incompetentes no poder não há solução. Haveria que criar urgentemente uma lei de responsabilização da classe governante.Todos nós respondemos pelos nossos atos no nosso trabalho , por que não eles?
Não vejo neste momento nehum partido ou político em condições de assumir o poder.Na verdade a única solução, mas que não me parece viável seria por no poder um desses que andam por aí e depois ter um controle muito apertado dos seus atos via participação popular.Mas isso já seria um sonho.Somos muito mansos para isso.
Neste país a nossa geração está perdida e a próxima também.Isso considerando que teremos governos ideais de agora em diante.
Para os menos conformistas só resta sair do país para outro lado , para os mais conformistas , ficar e lutar ,literalmente, por um Portugal melhor.Mas a contestação não é a característica mais marcante de um conformista.
Portugal será daqueles lugares agradáveis de ir nas férias como Punta Cana, Porto Rico , etc com alguns oasis de bem-viver como bons hotéis, campos de golf,mas que fora disso ,tem uma população que vive miseravelvelmente.
Não temos competência para mais.
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Re: Gente (a)normal.
Citação Escreveu: (....)É irónico que a mesma camarilha que efectivamente afundou Portugal por muitos anos ande por aí com o lema "defender Portugal." Todos sabemos que quando chegar a factura, os 7% de juro não vão ser pagos pelos actuais dirigentes do PS que andam a "defender Portugal."(...)
O meu entendimento também vai no mesmo sentido.Já perderam o sentido da realidade à muito tempo.Aliás, se bem se recordam, o ministro das finanças quando questionado acerca do valor do juro a partir do qual consideraria razoável pedir ajuda, referiu os 7%.O juro mantêm-se à muito tempo acima dos 7%.Direi mesmo, muito acima dos 7%.No entanto, não faz qualquer movimento no sentido de "decretar" esta situação, como insustentável.
Faz-me lembrar aqueles investidores que seguem arranjando justificações sistemáticas para manter posições perdedoras; sempre à espera que a situação se inverta favoravelmente para o seu lado.
Citação Escreveu: (....)Mas nem o Governo nem os 30-35% de portugueses que continuam a apoiar o PS parecem preocupados.(...)
Não obstante haver muita gente que opina no sentido da "culpabilização" dos eleitores Portugueses, em boa verdade eu relativizo essa responsabilidade.Muitas das pessoas que vão votar, não têm cultura financeira suficiente para avaliar o que está em causa.Votam em fulano tal, porque o vizinho, o chefe, ou o padre assim o recomendou.Há uma falta de questionamento muito elevada.E são sobretudo sensíveis a mensagens que apelem aos instintos primários.Tais como a velha dicotomia que diaboliza os ricos em prol dos pobres.Isto, num dos país, no qual, se joga mais no euromilhões.No qual, o parque automóvel, mercê do endividamento excessivo, tem um valor considerável.Ou seja, diabolizam-se os ricos, mas todos querem ser ricos, ou parecerem ricos.Pelo que, no que a isto diz respeito, isto só lá vai com a escolarização.Mas é um processo moroso.Pelo que eu prefiro colocar a tónica na classe dirigente.Nos chamados "fazedores de opinião".Esses, sim, estão bem informados, acerca daquilo que está a acontecer.Pelo que é imperdoável, a manipulação de opinião que seguem fazendo.
O Senhor primeiro ministro, chega ao ponto de anunciar um programa de apoio à exportação artística, dotado com 5 milhões de euros.Uma soma miserável, que toda a gente sabe que não dá para nada.Num pais onde temos cerca de 11% de desempregados.Declara, com aquele ar solene, que vai criar uma mão cheia de estágios profissionais.Quando, na verdade, a mesma declaração já tinha sido feita no ano passado.Dizem que o individuo exibe uma coragem desmedida; já que tem-se aguentado. Não obstante a agressividade que lhe é dirigida.Eu não faço a mesma leitura.Entrou, isso sim, num estado de negação!Não encara a realidade de frente; mente para fora, e para si mesmo.Tal conduta, leva-o a exibir uma falsa coragem.
“Successful trading is really very simple. Buy a stock at the right time and sell it at
the right time.”«Mel Raiman»
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Re: Gente (a)normal.
LOPES9 Escreveu:Eu não gostei, mas infelizmente é o (des)governo que nós temos. O que me preocupa é que, normalmente, se diz que os governantes são o espelho do povo de um país, e eu não considero os portugueses tão (a)normais como os seus governantes.
LOPES, isso que referes é um paradoxo.
Se os portugueses não são tão (a)normais como os seus governantes - isto é, se são "melhores" - então como se explica que continuem a votar nos mesmos? Quem é que no seu perfeito juízo vota em alguém que não considere capaz de o governar?
Independentemente das convicções de cada um, parece-me legítimo presumir que uma pessoa só vota em alguém se considera que esse alguém é minimamente capaz e se revê no seu programa.
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Eu não gostei, mas infelizmente é o (des)governo que nós temos. O que me preocupa é que, normalmente, se diz que os governantes são o espelho do povo de um país, e eu não considero os portugueses tão (a)normais como os seus governantes. 

Nos tempos que correm já não basta estar atento, tem que se andar com um olho aberto e o outro arregalado.
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03 Março2011 | 11:38
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OpiniãoGente normal OpiniãoA encruzilhada OpiniãoA direita e o enriquecimento ilícito VER MAISNum país normal, governado por gente normal, os números e as estatísticas da execução fiscal de Janeiro seriam anunciados numa conferência de imprensa sóbria e solene.
(1) Num país normal, governado por gente normal, os números e as estatísticas da execução fiscal de Janeiro seriam anunciados numa conferência de imprensa sóbria e solene. O primeiro-ministro faria uma comunicação curta e rigorosa explicando que, pela via fiscal, os número abrem uma expectativa de cumprimento dos objectivos orçamentais, mas reconhecendo que o trabalho na redução da despesa teria de continuar sem apelo nem agravo. Mas Portugal não é um país normal, nem tem um governo de gente normal. Obcecado com a propaganda e a ilusão de quem simplesmente não percebe o sarilho em que nos meteu, o Governo decidiu ganhar uns pontos de popularidade durante um fim-de-semana, soprando para um jornal uma versão totalmente romanceada sobre a execução fiscal. Evidentemente que nem dois dias durou a festa. A execução fiscal de Janeiro não convenceu ninguém, o drama do financiamento da economia portuguesa aprofundou-se ainda mais, os mercados simplesmente não acreditam em Portugal e exigem taxas de juro que hipotecam a economia portuguesa por muitos anos. O Governo só não perdeu credibilidade externa porque já não tem nenhuma, como mostram sistematicamente os mercados, os nossos parceiros europeus, a senhora Merkel e os agentes económicos.
Neste momento, estando a década de 2010-2020 completamente perdida, o endividamento prosseguido pelo Governo com taxas de juro a dez anos superiores a 7% compromete efectivamente a década de 2020-2030. Estamos seriamente a hipotecar a vida dos portugueses para vinte anos. Mas nem o Governo nem os 30-35% de portugueses que continuam a apoiar o PS parecem preocupados. É irónico que a mesma camarilha que efectivamente afundou Portugal por muitos anos ande por aí com o lema "defender Portugal." Todos sabemos que quando chegar a factura, os 7% de juro não vão ser pagos pelos actuais dirigentes do PS que andam a "defender Portugal."
(2) A senhora Merkel levou uma sova eleitoral em Hamburgo. Será a primeira de muitas este ano. Com uma economia a crescer 3-4%, é um notável feito perder eleições de forma tão avalassadora. Mas a razão é óbvia. A senhora Merkel perde e perde feio porque anda a fazer o que pode para salvar o euro e Portugal, e não o contrário. O eleitorado alemão acha que a senhora Merkel devia acabar com o euro e atirar Portugal (e companhia) à voragem dos mercados. Por isso, não se entende a alegria de muito comentador socialista com as derrotas da senhora Merkel.
A via cruz eleitoral da senhora Merkel, o comportamento dos barões da CDU e do FDP (que exigem um compromisso rígido e ortodoxo por parte do Governo alemão), as guerras no banco central alemão apenas complicam a vida ao Governo português. Acham que a senhora Merkel vai flexibilizar o seu discurso ainda mais? Acham que o SPD ganha o voto dos alemães dizendo que vai ser ainda mais generoso que a senhora Merkel com Portugal?
Se a disparatada alegria de muito comentador socialista reflecte o pensamento das luminárias que governam Portugal neste momento, confirma-se que realmente vivem num mundo paralelo, sem contacto com a realidade, e caminhando alegramente sobre um abismo que nem adivinham. Faz sentido "defender Portugal" mas defender Portugal desta gente.
(3) Num país normal, governado por gente normal, não se utilizam estatísticas falsas para fazer reformas no mapa judiciário. Mas Portugal não é um país normal, nem tem um Governo de gente normal. Tomam-se decisões, gerem-se os tribunais, interfere-se com a independência do poder judicial com base em informação objectivamente falsa. Ninguém sabe quem criou e espalhou essa informação objectivamente falsa. E mesmo depois de saber-se que essa informação é objectivamente falsa, nada acontece. Em política o que parece é. Pois parece que o Ministério da Justiça decidiu abrir a caça aos juízes complicados para o Governo. Claro que os erros com estatísticas falsas podem ser meramente incompetência e laxismo (coisa a que já estamos habituados em Portugal e que sabemos não tem consequências políticas; a culpa morrerá solteira). Mas insistir numa reforma do mapa judiciário (em particular, no Tribunal Central de Instrução Criminal de Lisboa) com base em estatísticas falsas e leituras políticas complicadas não tem nenhuma explicação possível que não seja o que parece é.
(4) De manhã, eles são contra a direita neoliberal, protegem os mais desfavorecidos, falam de justiça social, apresentam-se como os defensores intransigentes do Estado social, combatem os paraísos fiscais. À tarde, eles acham normal que uma empresa possa ganhar 10.000 milhões de euros com um só empregado, não pagar um euro de impostos, tudo em nome de um investimento estrangeiro que não cria nenhuma mais valia económica. Eles são os socialistas. A empresa é a ExxonMobil Spain. A estrutura financeira é conhecida como ETVE ("entidad de tenencia de valores extranjeros"). Tudo absolutamente legal. Com este socialismo, quem precisa de neoliberalismo?
Professor de Direito da University of Illinois
nuno.garoupa@gmail.com
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