BCE - Possível subida de juros na próxima reunião
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2011/03/03 - 16:59 Fecho Mercados: Possibilidade de aumento de juros em Abril penaliza índices ibéricos
A maioria das praças europeias terminou em alta, com a excepção a serem os índices Ibéricos PSI20 e IBEX. A animar estiveram os bons números do mercado de trabalho nos EUA e a aceleração superior ao esperado do ritmo de expansão dos Serviços nos Estados Unidos, em contraste com a Zona Euro, onde se registou uma menor aceleração que o estimado, e com a China, onde o indicador caiu para valores indicativos de contracção. A suportar os ganhos estiveram ainda alguns resultados acima do previsto, entre os quais destacamos a Adecco (+5.4%) e a Anheuser-Busch InBev (+2.3%). No entanto, o facto do presidente do BCE, Trichet, ter admitido uma subida da taxa de juro directora para a Zona Euro já em Abril, por forma a travar o aumento das pressões inflacionistas, acabou por penalizar o sentimento, provocando uma subida nas yields soberanas, pressionando os índices dos países mais dependentes do Banco Central Europeu, como são os casos de Portugal e Espanha. O PSI20 recuou 0.3% para os 7947 pontos, com 5 títulos em alta. O volume foi normal, transaccionando-se 47.4 milhões de acções, correspondentes a €107.5 milhões (9% abaixo da média de três meses). O índice Stoxx avançou 0.3% (283.55), o DAX +0.6% (7225.96), o CAC +0.7% (4060.76), o FTSE +1.5% (6005.09). Por outro lado, o IBEX caiu 0.7% (10566.9).
Fonte: Millennium investment banking
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BCE - Possível subida de juros na próxima reunião
O Banco Central Europeu decidiu, na sua reunião mensal de Março, manter a taxa de juro de referência inalterada, nos 1%.
No entanto, na conferência de imprensa que se seguiu à reunião, Trichet afirmou que o BCE se encontra numa postura de “forte vigilância” em relação à inflação. Historicamente, esta postura resulta num aumento de 25 bps na refi rate na reunião subsequente, algo que Trichet referiu ser “possível, mas não certo”.
Contudo, o previsível aumento na taxa de juro de referência em Abril não será o início de uma série de subidas, uma vez que, actualmente, as expectativas de inflação se encontram solidamente ancoradas – segundo palavras do presidente do BCE.
É importante referir que o BCE continua a separar as chamadas medidas standard das non-standard, tendo sido anunciada a extensão do mecanismo de cedência de liquidez pelo tempo que for considerado necessário (e pelo menos até ao final do segundo trimestre).
Por fim, destaque para as novas projecções do BCE, que reviu em alta o valor mínimo do intervalo para o crescimento do PIB da zona euro em 2011 e 2012, e as estimativas para a inflação. Assim, o BCE prevê que a economia da zona euro cresça 1.3% - 2.1% em 2011 e 0.8% - 2.8% no ano seguinte. No que respeita à inflação, as previsões são de 2% - 2.6% neste ano e de 1% - 2.4% em 2012.
Na sequência do discurso de Trichet assistimos a uma valorização superior a 0.5% no euro para os $1.396, tendo os títulos de dívida alemães registado subidas nas yields, especialmente nas maturidades mais curtas, com um incremento de 20 bps nos bunds a 2 anos.
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