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Caldeirão da Bolsa

Off-Topic (ou não) Multas para pais que não se envolvam na..

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Grandes pensadores

por dfviegas » 3/3/2011 15:53

Só para informar que o filho da minha colega teve 85% a matemática e já não é nivel A passou a nivel B mudando assim de sala onde irá estar com outra turma e com outra professora.

Desespera a mãe com pena do filho, que chora em casa porque não queria mudar de turma.

Excelente método motivacional.

Ressalvo que esta mudança de turma é apenas a matemática ou português que são "só" duas das disciplinas mais importantes.
 
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por artista_ » 24/2/2011 18:50

Independentemente dos prós e contras sobre a estratégia, o que eu acho é que não é legal fazer-se isso, custa-me muito até a perceber como é que algumas situações são efectivadas nestas circunstâncias... mas o problema maior é que isso contraria as indicações do Ministério para a formação de turmas...

Ainda ontem estive numa reunião que acabou com alguns professores a queixarem-se da dificuldade crescente em dar aulas, da crescente indisciplina dos alunos. Todos acham que a legislação existente não é adequada e que as escolas não podem fazer muito mais do que fazem para a combater. Ainda assim foi solicitado à direcção da escola que tenha uma acção mais efectiva e penalizadora usando todos os meios que a lei lhe permite...
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por pdcarrico » 24/2/2011 17:42

Augusto,

Entendo o que quer dizer, e até acho que está com boas intenções. Acho que genuinamente quer proteger alunos bons e quer arranjar forma de os piores se motivarem. Mas acho que o que defende não é solução para o problema que todos vemos, mesmo no 3º ciclo.

Também diria que o discurso do abandono do percurso escolar prematuro (com 13 anos é efectivamente prematuro), não é solução para os problemas que temos. Veja que até em profissões especializadas técnicas médias, há um mínimo de escolaridade que é recomendável e que é fundamental para que, em idade mais avançada, o adulto possa ter valências suficientes para mudar de área caso se veja numa situação de desemprego.

Devemos, do meu ponto de vista, aprender com Países que se desenvolveram rapidamente - Coreia do Sul, Alemanha, Holanda, etc... Em todos eles, a educação de qualidade é um bem transversal a toda a sociedade, e não apenas garantido a uma elite que sendo oriunda de um estrato económico mais forte, consegue em tempo útil transferir para a criança/adolescente o que é necessário para ser um aluno que aprende.
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Ideia?

por dfviegas » 24/2/2011 16:56

Podemos dar por encerrada a questão, acho que cada um já mostrou o seu ponto de vista.
Mas isto não é nenhuma ideia é um facto.
Tenho aqui a minha colega que trabalha à minha frente e que tem o filho nessa escola e conversamos sobre isso.
 
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por aaugustobb_69 » 24/2/2011 16:50

AutoMech Escreveu:Eu sou (por vezes demasiado) fervoroso da "meritocracia".

Mas isto de brincar com os miúdos à primeira divisão, segunda divisão e distritais é de bradar aos céus e já não tem a ver com o tema inicial lançado pelo Artista (porque até pode ser um aluno médio mas bem comportado e em que os pais até fazem o que podem, o que é algo radicalmente diferente do que o Artista desceveu).

E se realmente é a meio do ano, como diz o Viegas, sabendo a instabilidade que isso pode provocar nos miúdos e que cada turma / professor tem o seu ritmo de matéria, torna-se absolutamente surreal andar a transferir alunos.

Ao longo dos anos tenho visto propostas vindas do ME que me fazem questionar que tipo de gente é que vive naqueles gabinetes.


1º- Alunos do 3ºciclo já não são miudos

2º- Os alunos não seriam transferidos a meio do ano...puderiam ser transferidos mediante as notas de cada periodo (por isso se mudassem de turma começariam com o novo professor matérias novas)

3º- Não fui eu que trouxe esta ideia ao tópico...por isso dou como encerrada a minha discussão neste tópico...acho que já expremi a minha ideia... :|
 
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Re: Vila franca

por aaugustobb_69 » 24/2/2011 16:38

dfviegas Escreveu:
aaugustobb Escreveu:
dfviegas Escreveu:
aaugustobb Escreveu:
dfviegas Escreveu:[

Essa estratégia só devia ser aplicada a partir do 3ºciclo...lá por um aluno mudar de turma não significa que vai perder esse colega...ele não vai mudar de escola, podem-se encontrar nos intervalos...

Em relação às turmas dos bons manterem-se sempre bons, se na turma dos médios, os que passaram a tirar notas boas forem melhores que os piores da turma dos bons, fazem a troca, se mesmo assim as notas apesar de serem boas, mas forem inferiores aos da outra turma, ficam aguardar uma oportunidade... 8-)


1º - Você tem filhos?
2º - Isto está neste preciso momento a ser aplicado em miudos do 5º anos - ou seja 10 anos de idade.
3º - Tem noção que isso de não "perder" o colega é muito relativo, diga isso a um miudo que foi colega de secretária de outro desde a 1ª classe e no 5º ano a meio do ano o colega vai para outra sala.

Digo-lhe desde já uma coisa a probabilidade do bom aluno tirar uma ou duas más notas para ir para a outra sala ter com o amigo é mesmo muito grande.

E só quem não tem filhos ou não se lembra do que é ter bons amigos é que pode ver isto de maneira diferente.


1º- Tenho, e como pai faria de tudo para que ele fosse integrado na turma dos melhores...(faria o que a maior parte dos pais não fazem...os professores que o façam, pensam eles...)

2º- Eu tambem só disse que devia ser aplicado a partir do 3ºciclo...(na minha altura a maior parte dos jovens com essa idade (13 anos) abandonavam a escola e iam trabalhar no duro...

3º- Os grandes amigos não se perdem só por se mudar de turma...e ao mesmo tempo ao se mudar de turma, tambem se vai diversificando os amigos, e assim começar a preparar para a idade adulta...


A critica não reclama uma melhor educação??...alunos mais bem preparados??...alunos bons a matemática??...bons a ciencias??...a linguas??...a tecnologia???

Se sim então temos que responsabilizar mais os alunos...e não só tambem os pais?? (poucos pais gostariam de ver os seus filhos na turma dos menos bons...assim tambem os obrigariam a ter uma maior responsabilização pelos seus filhos)
 
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por Automech » 24/2/2011 16:26

Eu sou (por vezes demasiado) fervoroso da "meritocracia".

Mas isto de brincar com os miúdos à primeira divisão, segunda divisão e distritais é de bradar aos céus e já não tem a ver com o tema inicial lançado pelo Artista (porque até pode ser um aluno médio mas bem comportado e em que os pais até fazem o que podem, o que é algo radicalmente diferente do que o Artista desceveu).

E se realmente é a meio do ano, como diz o Viegas, sabendo a instabilidade que isso pode provocar nos miúdos e que cada turma / professor tem o seu ritmo de matéria, torna-se absolutamente surreal andar a transferir alunos.

Ao longo dos anos tenho visto propostas vindas do ME que me fazem questionar que tipo de gente é que vive naqueles gabinetes.
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Re: Vila franca

por dfviegas » 24/2/2011 16:14

aaugustobb Escreveu:
dfviegas Escreveu:
aaugustobb Escreveu:
dfviegas Escreveu:[

Essa estratégia só devia ser aplicada a partir do 3ºciclo...lá por um aluno mudar de turma não significa que vai perder esse colega...ele não vai mudar de escola, podem-se encontrar nos intervalos...

Em relação às turmas dos bons manterem-se sempre bons, se na turma dos médios, os que passaram a tirar notas boas forem melhores que os piores da turma dos bons, fazem a troca, se mesmo assim as notas apesar de serem boas, mas forem inferiores aos da outra turma, ficam aguardar uma oportunidade... 8-)


1º - Você tem filhos?
2º - Isto está neste preciso momento a ser aplicado em miudos do 5º anos - ou seja 10 anos de idade.
3º - Tem noção que isso de não "perder" o colega é muito relativo, diga isso a um miudo que foi colega de secretária de outro desde a 1ª classe e no 5º ano a meio do ano o colega vai para outra sala.

Digo-lhe desde já uma coisa a probabilidade do bom aluno tirar uma ou duas más notas para ir para a outra sala ter com o amigo é mesmo muito grande.

E só quem não tem filhos ou não se lembra do que é ter bons amigos é que pode ver isto de maneira diferente.
 
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Re: Vila franca

por aaugustobb_69 » 24/2/2011 16:05

pdcarrico Escreveu:
aaugustobb Escreveu:
dfviegas Escreveu:
artista Escreveu:
dfviegas Escreveu:Tenho aqui uma colega que tem o filho que está no 5º ano em vila franca de xira e lá chegou-se ao cumulo de avaliar inicialmente os alunos e distribui-los de acordo com as notas, depois ao longo do ano se baixarem as notas de bom para médio vão para outra turma e o contrário tambem pode acontecer.

Não sei se são experiências que andam a fazer ou não, mas a mim que vejo de fora parece-me totalmente absurdo.


Isso é numa escola pública? Nunca ouvi falar de tal coisa e custa-me a acreditar que isso seja possível, legal dificimente será, penso que se houvesse uma queixa ao Ministério acabariam com isso num instante... as intruções são para integrar os alunos piores em turmas com melhores para que eles alterem a sua postura, embora aconteça mais o contrário, os piores fazerem alguns melhores alterar a sua postura! :|


Sim é uma escola pública, Reynaldo dos Santos em Vila Franca, chamam-lhe niveis de proficiência, e falando aqui com a minha colega os miudos principalmente os bons vivem numa ansiedade, com medo de descerem para a outra sala e ainda por cima com outros professores.

Este filho da minha colega "perdeu" o melhor amigo para a sala dos médios porque teve má nota a matemática.

Isto é do mais cruel e absurdo que eu já ouvi, mas os miudos servem de cobaias para umas cabecinhas pensadores andarem a ganhar dinheiro à nossa conta.


Na minha opinião acho uma boa estratégia (excepto para o professor que tem que levar com os piores) porque por vezes uma turma de bons alunos tem no seu meio meia duzia de alunos maus(maus por terem pouca inteligencia...e maus porque querem (falta de educação) )...e assim prejudicam os bons alunos, porque por vezes lhes tira a concentração, para além de um professor perder muito tempo a explicar por vezes matérias que são consideradas corriqueiras para os bons alunos e assim lhes fazendo perder tempo, que puderia ser utilizado para puderem evoluir ainda mais...

Para além de assim existir mais uma possibilidade de os alunos menos aplicados terem mais uma motivação para evoluirem...


Amigo Augusto,

Com o devido respeito, você não tem noção do que está a dizer. Não se motiva uma criança como se motiva um adulto. Eu acho que os Professores merecem todo o respeito e atenção por lidarem com crianças com problemas, e só tenho pena que por vezes tenham de lidar com alunos problemáticos em demasia, porque assim perdem eficiência a recuperá-los individualmente.

Às vezes encontram-se crianças com enorme potencial mas que por uma razão ou outra não melhoram. Se o professor conseguir mexer nessa razão, melhora uma criança - dá bastante mais trabalho do que colocá-lo na turma do burros, mas é concerteza muito menos traumático para a criança.

Para além de que inteligência é um conceito trabalhável e não me parece haver dúvidas que, em ambiente mais produtivo, a criança melhore e se torne mais inteligente também


Eu acho que a partir do 3º ciclo já não podemos considerar uma criança...

E acho que assim se podia criar uma competição saudável entre os estudantes...todos queriam pertencer às turmas dos melhores...
 
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Re: Vila franca

por aaugustobb_69 » 24/2/2011 15:50

dfviegas Escreveu:
aaugustobb Escreveu:
dfviegas Escreveu:[

Para além de assim existir mais uma possibilidade de os alunos menos aplicados terem mais uma motivação para evoluirem...


Acho que não estás a ver bem a coisa, um bom aluno se tiver uma má nota pode ir para outra turma, deixando de estar com os colegas.

Da mesma forma que um aluno médio se tiver boas notas "sobe" de turma deixando de estar com os colegas.

Você conhece algum miudo que prefira deixar os amigos para ser considerado melhor aluno. Eu não.

Por isso esse incentivo que fala, pode aplica-lo a adultos não a miudos.

Para alem dos problemas de gestão que isto implica, imaginemos que os bons alunos mantem-se bons e metade dos médios ficam bons, como vão fazer? enchem a turma dos bons com mais 10 ou 15 alunos? vão ter tambem números clausus para os miudos médios?
Isto é uma experiência sem pés nem cabeça.

Gostava de saber os nomes das cabeças pensantes que defecaram esta ideia.


Essa estratégia só devia ser aplicada a partir do 3ºciclo...lá por um aluno mudar de turma não significa que vai perder esse colega...ele não vai mudar de escola, podem-se encontrar nos intervalos...

Em relação às turmas dos bons manterem-se sempre bons, se na turma dos médios, os que passaram a tirar notas boas forem melhores que os piores da turma dos bons, fazem a troca, se mesmo assim as notas apesar de serem boas, mas forem inferiores aos da outra turma, ficam aguardar uma oportunidade... 8-)
 
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Re: Vila franca

por pdcarrico » 24/2/2011 15:43

aaugustobb Escreveu:
dfviegas Escreveu:
artista Escreveu:
dfviegas Escreveu:Tenho aqui uma colega que tem o filho que está no 5º ano em vila franca de xira e lá chegou-se ao cumulo de avaliar inicialmente os alunos e distribui-los de acordo com as notas, depois ao longo do ano se baixarem as notas de bom para médio vão para outra turma e o contrário tambem pode acontecer.

Não sei se são experiências que andam a fazer ou não, mas a mim que vejo de fora parece-me totalmente absurdo.


Isso é numa escola pública? Nunca ouvi falar de tal coisa e custa-me a acreditar que isso seja possível, legal dificimente será, penso que se houvesse uma queixa ao Ministério acabariam com isso num instante... as intruções são para integrar os alunos piores em turmas com melhores para que eles alterem a sua postura, embora aconteça mais o contrário, os piores fazerem alguns melhores alterar a sua postura! :|


Sim é uma escola pública, Reynaldo dos Santos em Vila Franca, chamam-lhe niveis de proficiência, e falando aqui com a minha colega os miudos principalmente os bons vivem numa ansiedade, com medo de descerem para a outra sala e ainda por cima com outros professores.

Este filho da minha colega "perdeu" o melhor amigo para a sala dos médios porque teve má nota a matemática.

Isto é do mais cruel e absurdo que eu já ouvi, mas os miudos servem de cobaias para umas cabecinhas pensadores andarem a ganhar dinheiro à nossa conta.


Na minha opinião acho uma boa estratégia (excepto para o professor que tem que levar com os piores) porque por vezes uma turma de bons alunos tem no seu meio meia duzia de alunos maus(maus por terem pouca inteligencia...e maus porque querem (falta de educação) )...e assim prejudicam os bons alunos, porque por vezes lhes tira a concentração, para além de um professor perder muito tempo a explicar por vezes matérias que são consideradas corriqueiras para os bons alunos e assim lhes fazendo perder tempo, que puderia ser utilizado para puderem evoluir ainda mais...

Para além de assim existir mais uma possibilidade de os alunos menos aplicados terem mais uma motivação para evoluirem...


Amigo Augusto,

Com o devido respeito, você não tem noção do que está a dizer. Não se motiva uma criança como se motiva um adulto. Eu acho que os Professores merecem todo o respeito e atenção por lidarem com crianças com problemas, e só tenho pena que por vezes tenham de lidar com alunos problemáticos em demasia, porque assim perdem eficiência a recuperá-los individualmente.

Às vezes encontram-se crianças com enorme potencial mas que por uma razão ou outra não melhoram. Se o professor conseguir mexer nessa razão, melhora uma criança - dá bastante mais trabalho do que colocá-lo na turma do burros, mas é concerteza muito menos traumático para a criança.

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Re: Vila franca

por dfviegas » 24/2/2011 15:35

aaugustobb Escreveu:
dfviegas Escreveu:[

Para além de assim existir mais uma possibilidade de os alunos menos aplicados terem mais uma motivação para evoluirem...


Acho que não estás a ver bem a coisa, um bom aluno se tiver uma má nota pode ir para outra turma, deixando de estar com os colegas.

Da mesma forma que um aluno médio se tiver boas notas "sobe" de turma deixando de estar com os colegas.

Você conhece algum miudo que prefira deixar os amigos para ser considerado melhor aluno. Eu não.

Por isso esse incentivo que fala, pode aplica-lo a adultos não a miudos.

Para alem dos problemas de gestão que isto implica, imaginemos que os bons alunos mantem-se bons e metade dos médios ficam bons, como vão fazer? enchem a turma dos bons com mais 10 ou 15 alunos? vão ter tambem números clausus para os miudos médios?
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Re: Vila franca

por aaugustobb_69 » 24/2/2011 15:22

dfviegas Escreveu:
artista Escreveu:
dfviegas Escreveu:Tenho aqui uma colega que tem o filho que está no 5º ano em vila franca de xira e lá chegou-se ao cumulo de avaliar inicialmente os alunos e distribui-los de acordo com as notas, depois ao longo do ano se baixarem as notas de bom para médio vão para outra turma e o contrário tambem pode acontecer.

Não sei se são experiências que andam a fazer ou não, mas a mim que vejo de fora parece-me totalmente absurdo.


Isso é numa escola pública? Nunca ouvi falar de tal coisa e custa-me a acreditar que isso seja possível, legal dificimente será, penso que se houvesse uma queixa ao Ministério acabariam com isso num instante... as intruções são para integrar os alunos piores em turmas com melhores para que eles alterem a sua postura, embora aconteça mais o contrário, os piores fazerem alguns melhores alterar a sua postura! :|


Sim é uma escola pública, Reynaldo dos Santos em Vila Franca, chamam-lhe niveis de proficiência, e falando aqui com a minha colega os miudos principalmente os bons vivem numa ansiedade, com medo de descerem para a outra sala e ainda por cima com outros professores.

Este filho da minha colega "perdeu" o melhor amigo para a sala dos médios porque teve má nota a matemática.

Isto é do mais cruel e absurdo que eu já ouvi, mas os miudos servem de cobaias para umas cabecinhas pensadores andarem a ganhar dinheiro à nossa conta.


Na minha opinião acho uma boa estratégia (excepto para o professor que tem que levar com os piores) porque por vezes uma turma de bons alunos tem no seu meio meia duzia de alunos maus(maus por terem pouca inteligencia...e maus porque querem (falta de educação) )...e assim prejudicam os bons alunos, porque por vezes lhes tira a concentração, para além de um professor perder muito tempo a explicar por vezes matérias que são consideradas corriqueiras para os bons alunos e assim lhes fazendo perder tempo, que puderia ser utilizado para puderem evoluir ainda mais...

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Re: Vila franca

por dfviegas » 24/2/2011 15:01

artista Escreveu:
dfviegas Escreveu:Tenho aqui uma colega que tem o filho que está no 5º ano em vila franca de xira e lá chegou-se ao cumulo de avaliar inicialmente os alunos e distribui-los de acordo com as notas, depois ao longo do ano se baixarem as notas de bom para médio vão para outra turma e o contrário tambem pode acontecer.

Não sei se são experiências que andam a fazer ou não, mas a mim que vejo de fora parece-me totalmente absurdo.


Isso é numa escola pública? Nunca ouvi falar de tal coisa e custa-me a acreditar que isso seja possível, legal dificimente será, penso que se houvesse uma queixa ao Ministério acabariam com isso num instante... as intruções são para integrar os alunos piores em turmas com melhores para que eles alterem a sua postura, embora aconteça mais o contrário, os piores fazerem alguns melhores alterar a sua postura! :|


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Re: Vila franca

por artista_ » 24/2/2011 12:23

dfviegas Escreveu:Tenho aqui uma colega que tem o filho que está no 5º ano em vila franca de xira e lá chegou-se ao cumulo de avaliar inicialmente os alunos e distribui-los de acordo com as notas, depois ao longo do ano se baixarem as notas de bom para médio vão para outra turma e o contrário tambem pode acontecer.

Não sei se são experiências que andam a fazer ou não, mas a mim que vejo de fora parece-me totalmente absurdo.


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Isso ee tudo uma visao curta do processo.

por bboniek33 » 23/2/2011 21:54

Ora a multa tambem devia recair sobre os avoos pois foram estes que educaram mal os seus filhos os quais, consequentemente, educaram mal as crianc,as.

Tambem me parece que as punic,oes fiisicas deviam retomar o seu lugar e serem distribuiidos uns bons tabefes nos pequenos energumenos e, caso necessaario, uns porretoes nos progenitores, pois assim se definiriam normas de Disciplina e todos sairiam beneficiados.

Mas... as novas circunstancias impedem o uso da galheta educativa e correctora e restam-nos estes meetodos paliativos, cujos resultados sao duvidosos.
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por dfviegas » 23/2/2011 17:02

Tenho aqui uma colega que tem o filho que está no 5º ano em vila franca de xira e lá chegou-se ao cumulo de avaliar inicialmente os alunos e distribui-los de acordo com as notas, depois ao longo do ano se baixarem as notas de bom para médio vão para outra turma e o contrário tambem pode acontecer.

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Re: hipotese

por artista_ » 23/2/2011 16:23

dfviegas Escreveu:Outro método que raramente é utilizado é colocar um ou dois maus alunos em turmas de bons alunos...


Este é o método utilizado em todas as escolas onde tenho estado. O problema é que em cada ano, mas sobretudo no 7º(nos anos antes do 7º não tenho experiência), há muitos alunos problemáticos, isso obriga a que cada turma tenha muito mais que um ou dois problemáticos...

dfviegas Escreveu:...cá o método é exactamente o oposto, que é os alunos de 4 e 5 todos os juntos e os maus alunos todos numa turma e ainda por cima essas turmas vão para os professores inexperientes, que ainda não aprenderam a lidar com alunos problemáticos, depois está claro vem as agressões o total desinteresse dos alunos etc...


Eu raramente vi isso, aliás isso contraria os princípios definidos pelo ME para a constituição de turmas. Em algumas escolas há as chamadas "turmas dos filhos dos professores" (infelizmente em algumas escolas há disso), mas no geral os alunos são distribuídos de forma a integrar os problemáticos, o problema é que cada vez são mais, ou sempre foram muitos, mais do que o desejável...

As instruções para a distribuição dos docentes também indica que as turmas mais problemáticas sejam entregues aos mais experientes. Aqui em parte compreendo que assim não suceda. Por um lado é verdade que em alguns casos isto não sucede porque os que estão nas escolas se esquivem a este "fardo". Por outro lado muitos dos professores mais velhos ou dão aulas ao Secundário ou não têm perfil para lidar com alunos problemáticos. Isto faz com que realmente a maioria das turmas problemáticas seja leccionada por professores mais jovens.

Pior é o que fazem na minha escola deste ano (espero que não seja "norma" em muitas) que é entregar as direcções de turma aos professores contratados que vêm dos concursos, grande parte deles não conhece as escolas e passado poucos dias de se apresentar, tem reuniões com os pais para os informar de uma série de coisas que desconhecem ou conhecem mal, e têm reuniões onde caricatamente estão uma série de professores quadro de escola e que conhecem muito melhor a turma que ele. Este ano aconteceu-me isto, e deram-me logo duas turmas para ser director, uma não chegava! :roll: ... enfim, mas isto já sou eu a desabafar!
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por artista_ » 23/2/2011 16:06

dfviegas Escreveu:Eu não sou senhor da verdade, e acredito que estas medidas a serem implementadas até funcionariam em alguns casos. Mas em muitos outros iria criar-se injustiças.


Eu acho que não, pelo menos nas penalizações por não acompanhamento dos educandos. Em primeiro lugar porque elas tenderiam a desaparecer e depois porque as que se mantivessem seriam casos específicos a tratar pela CPCJ ou outra entidade que eventualmente esteja mais indicada para tratar de casos específicos. Actualmente até é complicado, e eventualmente caro, a CPCJ dar conta de tantos processos (só numa das minhas turmas pelo menos 8 dos 25 alunos têm processo na CPCJ, 6 sinalizados por mim), muitos deles desapareceriam se os pais fossem penalizados de alguma forma. Penso que, com menos processos, a CPCJ teria mais condições de os tratar melhor (por acaso hoje uma funcionária disse-me que alguém da CPCJ me tinha ligado e que voltaria a ligar amanhã; com tantos alunos com processos nem faço a mínima idéia do que se trata)!

dfviegas Escreveu:Muitos de nós que estamos de fora até podemos achar que estas são as soluções da mesma maneira que achamos que a avaliação dos professores seria a solução mas depois veio a verificar-se que não era bem assim, que em alguns casos não poderiam ser aplicados que o tipo de avaliação que se queria fazer não era exequivel. Aqui passa-se o mesmo em alguns caso funciona noutros não é possivel.


A avaliação de professores é um caso diferente mas que pode até ser revelador para este caso~:

1- Todos estão conscientes de que a avaliação é necessária;
2- A primeira versão do modelo de avaliação "inventado" pelo governo não só era, na minha opinião, descabida como era também impraticável, razão pela qual acabou por não ser efectivada;
3- Ainda assim conseguiu-se um modelo de avaliação que está a ser implementado desde 2007/2008, acho que tem muito por onde melhorar, não concordo com ele mas acho que é melhor haver este do que nenhum, será é importante reflctir sobre o mesmo e alterá-lo de forma a conseguir um melhor;
4- Tal como sucedeu na avaliação de professores, e como diz o Pedro, o importante é começar com alguma coisa a combater o problema, caso contrário ele tende a aumentar... sinceramente acho que há muito tempo que se justifica um ataque sério ao problema, há muitos alunos prejudicados, o país está a ser prejudicado!

dfviegas Escreveu:Soluções por exemplo:
Para os alunos verdadeiramente problemáticos, criar turmas especias com muitos poucos alunos 10 talvez, onde eles tivessem um acompanhamento especial.
Estes miudos muitas vezes em grupo funcionam de uma forma sozinhos funcionam de outra.


Hummm, tenho algumas dúvidas, talvez com 5 alunos as coisas melhorassem. Ainda assim tenho dúvidas que o aproveitamento conseguisse ser positivo em muitos casos porque o problema não está propriamente na escola, na sala de aula, está fora dela. Além de que isto aumentaria os custos, algo que actualmente é pouco recomendável... e isso contraria os princípios enunciados (sinceramente não sei por quem?) de que os alunos devem ser integrados!

Acho que a Ministra da Educação, ou alguém ligado ao ministério devia ler este tópico, vou tentar enviá-lo para lá, pode ser que dê alguns frutos!
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hipotese

por dfviegas » 23/2/2011 15:56

Outro método que raramente é utilizado é colocar um ou dois maus alunos em turmas de bons alunos, cá o método é exactamente o oposto, que é os alunos de 4 e 5 todos os juntos e os maus alunos todos numa turma e ainda por cima essas turmas vão para os professores inexperientes, que ainda não aprenderam a lidar com alunos problemáticos, depois está claro vem as agressões o total desinteresse dos alunos etc...

Eu estou um pouco a falar de cor, é a ideia que me ficou dos meus tempos e das conversas que tenho com o meu colega. Mas se calhar não estou muito longe da verdade.

Artista o que lhe apraz dizer?
 
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por pdcarrico » 23/2/2011 14:51

Independentemente da solução, importa ir experimentando para ver se se resolve o problema. Se não resolver, pense-se noutra coisa para tentar diminuir a indisciplina e incluir os garotos no ensino. A escola não tem função de educar mas se os garotos tiverem uma passagem pela escola numa fase em que desenvolvem valores e personalidade naturalmente que todos ganharemos. Se não se controla agora, o problema tenderá a agravar.

Aqui no Brasil, o problema é ainda pior, com muita violência entre alunos e destes para com os Professores. Estima-se que mais de metade dos professores na rede pública tenham sofrido formas de violência - agressão, ameaça ou em caso extremo homicídio.

E a piorar é que a tendência é para que alunos bem comportados, normalmente de melhor condição sócio-económica, tendam a ser direccionados para escolas privadas, e aí concentram-se em escolas públicas todos os mais problemáticos, com família desestruturada. E se é difícil para um Professor lidar com 10% de garotos com problemas, pior se torna quando esses 10% passam a 20%, porque o universo mudou.
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por Automech » 23/2/2011 14:31

dfviegas Escreveu:Soluções por exemplo:
Para os alunos verdadeiramente problemáticos, criar turmas especias com muitos poucos alunos 10 talvez, onde eles tivessem um acompanhamento especial.
Estes miudos muitas vezes em grupo funcionam de uma forma sozinhos funcionam de outra.


É uma ideia, Viegas. Não sei se na prática será possivel, o Artista está em posição de responder.

Mas repara que aquilo que foi defendido são medidas de ultimo recurso. Não é tipo corta o RSI assim que o aluno for uma vez para a rua.

Além disso as medidas têm um efeito dissuasor (quem ande numa estrada onde sabe haver radares, anda naturalmente com mais cuidado à velocidade).

Ao possibilitar cortar os abonos, se hoje temos 50% de pais que nao aparecem, não vejo como podemos ficar pior.

Se hoje há 5% de alunos mal comportado, não vejo como podemos ficar pior.

Ou seja, não resolve o problema (porque tem origens sociais), mas pior, em termos de escola, não fica. Só pode melhorar.
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por A330-300 » 23/2/2011 14:17

È verdade que há muitas situações familiares complicadas mas também não vejo porque não se podem matar dois coelhos com uma cajadada.

1.Os que não tem situações complicadas não devem prejudicar nem dar mau exemplo aos que querem aprender e não tem situações complicadas.

2 A nossa sociedade precisa de todos os tipos de pessoas.Com mais e menos instrução.Não há porque fazer de todos Doutores nem que seja à força. Também precisamos de gente com o 12º ano.Ou menos.

3.se aceitarmos com naturalidade que em sociedade sempre há quem progrida menos por fatores alheios ou não à sua vontade, também aceitaremos que estas pessoas são tão necessárias quantos os Doutores e podem na verdade ser mais úteis que um mau Doutor.São estas pessoas que vão preencher as vagas da mão-de-obra não especializada absolutamente essencial para a sociedade e fazendo assim com que no futuro sejam necessários menos estrangeiros.

4.Na verdade já algum tempo que este país precisa mais de pessoas com cursos técnicos e menos de Doutores.

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por dfviegas » 23/2/2011 14:13

AutoMech Escreveu:Mas Viegas, a função principal da escola é educar e não resolver problemas sociais.

Quem tem como função principal tentar resolver problemas sociais são as estruturas da Seg. Social, através dos Assistentes Sociais (isto para além da necessidade que temos de que a sociedade também colabore, que haja empregos para todos etc).

A escola tem obrigação, sim, de identificar e sinalizar os problemas e trabalhar em articulação com outros, mas nunca como agente principal na resolução dos problemas sociais.

Não se pode é continuar a permitir que tudo o que não é resolvido a montante vá desembocar na escola e assistirmos passivamente ao que o Artista descreve.

Já agora qual é a tua sugestão, assumindo que não é deixar tudo como está.


Eu não sou senhor da verdade, e acredito que estas medidas a serem implementadas até funcionariam em alguns casos. Mas em muitos outros iria criar-se injustiças.
Muitos de nós que estamos de fora até podemos achar que estas são as soluções da mesma maneira que achamos que a avaliação dos professores seria a solução mas depois veio a verificar-se que não era bem assim, que em alguns casos não poderiam ser aplicados que o tipo de avaliação que se queria fazer não era exequivel. Aqui passa-se o mesmo em alguns caso funciona noutros não é possivel.

Soluções por exemplo:
Para os alunos verdadeiramente problemáticos, criar turmas especias com muitos poucos alunos 10 talvez, onde eles tivessem um acompanhamento especial.
Estes miudos muitas vezes em grupo funcionam de uma forma sozinhos funcionam de outra.
 
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por Opcard » 23/2/2011 13:57

A falta de melhor o Carlos César pode copiar .

DECRET
Décret n° 2011-89 du 21 janvier 2011 relatif aux modalités de calcul de la part des allocations familiales suspendues ou supprimées en cas d'absentéisme scolaire

NOR: SCSS1027242D

Publics concernés : organismes débiteurs des prestations familiales et allocataires responsables d'un enfant concerné par une demande de suspension des allocations familiales en cas d'absentéisme scolaire.
Objet : définition des modalités de calcul de la part des allocations familiales afférentes à l'enfant en cas d'absentéisme scolaire.
Entrée en vigueur : le lendemain de la publication au Journal officiel de la République française.
Notice : en cas d'absentéisme scolaire, le directeur de l'organisme débiteur de prestations familiales est tenu de suspendre, sur demande de l'inspecteur d'académie, le versement de la part des allocations familiales dues au titre de l'enfant absentéiste.
Le décret précise le mode de calcul de cette part.
Références : les textes modifiés par le présent décret peuvent être consultés, dans leur rédaction issue de cette modification, sur le site Légifrance (http://www.legifrance.gouv.fr).
Le Premier ministre,
Sur le rapport de la ministre des solidarités et de la cohésion sociale,
Vu le code de l'éducation, notamment son article 131-8 ;
Vu le code de la sécurité sociale, notamment son article L. 552-3-1 ;
Vu l'avis du conseil d'administration de la Caisse nationale des allocations familiales en date du 5 novembre 2010 ;
Vu l'avis du conseil central d'administration de la Mutualité sociale agricole en date du 9 novembre 2010 ;
Le Conseil d'Etat (section sociale) entendu,
Décrète :

Article 1 En savoir plus sur cet article...

Après l'article R. 552-3 du code de la sécurité sociale, est inséré un article R. 552-4 ainsi rédigé :
« Art.R. 552-4.-Lorsqu'il est fait application de l'article L. 552-3-1 en cas de manquement à l'obligation d'assiduité scolaire, la part des allocations familiales afférentes à l'enfant ou aux enfants en cause est égale au montant total des allocations familiales dues à l'allocataire ou aux allocataires concernés, multiplié par le nombre d'enfants en cause, divisé par le nombre total d'enfants à charge de cet allocataire ou ces allocataires. Cette part est augmentée de la majoration pour âge, si l'enfant y ouvre droit. Lorsque l'enfant est en résidence alternée et ouvre droit aux allocations familiales partagées entre ses deux parents dans les conditions prévues à l'article L. 521-2, cet enfant compte pour 0,5 part, aussi bien pour le calcul du nombre d'enfants à charge que pour le calcul du nombre d'enfants en cause.
« Le ou les enfants dont le comportement a conduit à la mesure de suspension sont considérés comme restant à la charge du ou des allocataires pour le calcul du montant des prestations familiales dues à celle-ci. »

Article 2 En savoir plus sur cet article...

L'article R. 513-3 du code de la sécurité sociale est abrogé.

Article 3 En savoir plus sur cet article...

Le ministre de l'éducation nationale, de la jeunesse et de la vie associative, la ministre des solidarités et de la cohésion sociale et la secrétaire d'Etat auprès de la ministre des solidarités et de la cohésion sociale sont chargés, chacun en ce qui le concerne, de l'exécution du présent décret, qui sera publié au Journal officiel de la République française.


Fait le 21 janvier 2011.



François Fillon



Par le Premier ministre :



La ministre des solidarités

et de la cohésion sociale,

Roselyne Bachelot-Narquin

Le ministre de l'éducation nationale,

de la jeunesse et de la vie associative,

Luc Chatel

La secrétaire d'Etat

auprès de la ministre des solidarités

et de la cohésion sociale,

Marie-Anne Montchamp



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