off-topic: Funcionários do Fisco viram emails "devassad
Trabalho numa grande organização internacional no estrangeiro e posso dizer-vos que aqui um e-mail privado enviado a partir do emprego é do domínio privado ao qual a 'entidade patronal' no pode ter acesso sem consentimento escrito.
Aqui é assim aí nesse canto pode ser que tudo seja permitido.
Aliás o email é tratado como correspondência electrónica. Isto é: se eu enviar um envelope com um documento pessoal por correio interno para um outro colega num outro gabinete ou edificio e o envelope tiver a menção 'pessoal´', ninguém tem o direito de o abrir, nem mesmo se o destinatário tiver uma secretária que receba todo o correio que lhe é destinado.
Désolé ou I'm sorry
Aqui é assim aí nesse canto pode ser que tudo seja permitido.

Aliás o email é tratado como correspondência electrónica. Isto é: se eu enviar um envelope com um documento pessoal por correio interno para um outro colega num outro gabinete ou edificio e o envelope tiver a menção 'pessoal´', ninguém tem o direito de o abrir, nem mesmo se o destinatário tiver uma secretária que receba todo o correio que lhe é destinado.
Désolé ou I'm sorry
MKlop Escreveu:rmachado Escreveu:Realmente é "giro" culpar estas coisas pela falta de produtividade... é do mais errado fazer.
Ao que parece o email ainda está numa zona cinzenta no que diz respeito as leis.
Tanto a CNPD como a ASSOFT apenas recomendam certas práticas mas legalmente o conteúdo do email não pode ser usado contra o trabalhador.
E é claro que as empresas têm de controlar o email até por uma questão de segurança. E controlar o email não implica ler o mesmo... são duas coisas distintas, mais acrescento que em várias empresas onde trabalhei o email é "controlado" mas não verificado mas conheço casos de controle efectivo por parte dos TI mas até a rebelia da empresa. Quezilias laborais muito primárias... enfim histórias para outras alturas.
(peço desculpa pelo off-off-topic):
[rmachado, excelente ideia a de colocares aí esse banner: o KIVA é um conceito louvável]
Off-topic dentro do off topic.. obrigado, eu bem tento "evangelizar" estes pecaminosos especuladores... mas não sei se terei sucesso.

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rmachado Escreveu:Realmente é "giro" culpar estas coisas pela falta de produtividade... é do mais errado fazer.
Ao que parece o email ainda está numa zona cinzenta no que diz respeito as leis.
Tanto a CNPD como a ASSOFT apenas recomendam certas práticas mas legalmente o conteúdo do email não pode ser usado contra o trabalhador.
E é claro que as empresas têm de controlar o email até por uma questão de segurança. E controlar o email não implica ler o mesmo... são duas coisas distintas, mais acrescento que em várias empresas onde trabalhei o email é "controlado" mas não verificado mas conheço casos de controle efectivo por parte dos TI mas até a rebelia da empresa. Quezilias laborais muito primárias... enfim histórias para outras alturas.
(peço desculpa pelo off-off-topic):
[rmachado, excelente ideia a de colocares aí esse banner: o KIVA é um conceito louvável]
Realmente é "giro" culpar estas coisas pela falta de produtividade... é do mais errado fazer.
Ao que parece o email ainda está numa zona cinzenta no que diz respeito as leis.
Tanto a CNPD como a ASSOFT apenas recomendam certas práticas mas legalmente o conteúdo do email não pode ser usado contra o trabalhador.
E é claro que as empresas têm de controlar o email até por uma questão de segurança. E controlar o email não implica ler o mesmo... são duas coisas distintas, mais acrescento que em várias empresas onde trabalhei o email é "controlado" mas não verificado mas conheço casos de controle efectivo por parte dos TI mas até a rebelia da empresa. Quezilias laborais muito primárias... enfim histórias para outras alturas.
Ao que parece o email ainda está numa zona cinzenta no que diz respeito as leis.
Tanto a CNPD como a ASSOFT apenas recomendam certas práticas mas legalmente o conteúdo do email não pode ser usado contra o trabalhador.
E é claro que as empresas têm de controlar o email até por uma questão de segurança. E controlar o email não implica ler o mesmo... são duas coisas distintas, mais acrescento que em várias empresas onde trabalhei o email é "controlado" mas não verificado mas conheço casos de controle efectivo por parte dos TI mas até a rebelia da empresa. Quezilias laborais muito primárias... enfim histórias para outras alturas.
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Las_Vegas Escreveu:A-330 Escreveu:Não perco um minuto a pensar em leis ou recomendações.Se é permitido vasculhar o nosso mail.Se o fazem ou não.
O que eu acho é que é de uma inocência muito grande usar o mail da empresa para fins pessoais.
A330
Depende da empresa, a que conheço melhor duvido que o fizesse.
Mas existe sempre uma forma de o fazer, como no caso das escutas telefónicas, os senhores juízes, se não estiverem muito ocupados a pensar nos cortes salariais, podem autorizar a dita cusquice.
Por todas as razões possíveis e imaginárias é que eu acho uma inocência alguém usar o mail institucional para fins pessoais.
È ainda que remotamente, por-se a jeito para um dia ter chatices , mesmo que esteja coberto de razão.São sempre chatices e não estou para perder os meus dias de folga a tratar de algo que podia ser evitado ou ter que ouvir alguma boca ou mesmo ainda ter a miinha vida pessoal devassada mesmo que só por mera curiosidade.
A330
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A-330 Escreveu:Não perco um minuto a pensar em leis ou recomendações.Se é permitido vasculhar o nosso mail.Se o fazem ou não.
O que eu acho é que é de uma inocência muito grande usar o mail da empresa para fins pessoais.
A330
Depende da empresa, a que conheço melhor duvido que o fizesse.
Mas existe sempre uma forma de o fazer, como no caso das escutas telefónicas, os senhores juízes, se não estiverem muito ocupados a pensar nos cortes salariais, podem autorizar a dita cusquice.
Boas,
É bem, é bem... feito.
Os computadores (de secretária, portáteis,...) que, por acaso, são da entidade empregadora e se encontram ao dispor dos funcionários para desempenharem as suas funções, são para eles desempenharem as suas funções. Mais nada.
Eu também exerço funções numa firma que me disponibilizou um PC para eu trabalhar melhor, mais e em menos tempo.
Tudo para melhorar as condições de trabalho. É um facto.
Tenho consciência que poderão monitorizar os mails e também as conversas telefónicas. Nem precisam de autorização judicial.
Afinal o equipamento é deles, bem como o tempo que eu dou em troca do guito ao fim do mês, não é verdade?
Adiante.
Para "computar" o que quiser, não uso o equipamento do meu patrão. Uso o meu portátil e a minha net.
Assim não serei monitorizado.
Quanto ao tempo que é gasto nos mails, facebook, jogos, e afins, durante o qual não produzo para a firma... mas estou no recreio, é outra conversa.
BN
É bem, é bem... feito.
Os computadores (de secretária, portáteis,...) que, por acaso, são da entidade empregadora e se encontram ao dispor dos funcionários para desempenharem as suas funções, são para eles desempenharem as suas funções. Mais nada.
Eu também exerço funções numa firma que me disponibilizou um PC para eu trabalhar melhor, mais e em menos tempo.
Tudo para melhorar as condições de trabalho. É um facto.
Tenho consciência que poderão monitorizar os mails e também as conversas telefónicas. Nem precisam de autorização judicial.
Afinal o equipamento é deles, bem como o tempo que eu dou em troca do guito ao fim do mês, não é verdade?
Adiante.
Para "computar" o que quiser, não uso o equipamento do meu patrão. Uso o meu portátil e a minha net.

Assim não serei monitorizado.
Quanto ao tempo que é gasto nos mails, facebook, jogos, e afins, durante o qual não produzo para a firma... mas estou no recreio, é outra conversa.

BN
Nós iremos prevalecer.
Resumindo, e apesar de muito raramente utilizar o mail da empresa para fins pessoais (tenho acesso ao webmail) entendo e concordo que as empresas privadas (nunca trabalhei nas publicas) não façam ondas quando os colaboradores utilizam alguns recursos para fins pessoais.
Claro que existe sempre a possibilidade de vedar ou limitar o acesso: mail para o exterior, internet vedada excepto sites institucionais, telefone com acesso apenas interno, etc etc.
Quem decide é o meu patrão, se ele acha que eu preciso de internet, mail, telefone, beriberi e o diabo a sete é lá com ele... mas se cuscar o meu mail e eu descobrir está o caldo entornado.
Claro que existe sempre a possibilidade de vedar ou limitar o acesso: mail para o exterior, internet vedada excepto sites institucionais, telefone com acesso apenas interno, etc etc.
Quem decide é o meu patrão, se ele acha que eu preciso de internet, mail, telefone, beriberi e o diabo a sete é lá com ele... mas se cuscar o meu mail e eu descobrir está o caldo entornado.
Eu acho que a questão aqui é de quem é o e-mail!
O e-mail com um dominio de uma empresa é dessa empresa e ela tem todo o direito de ver o que lá vai e vem.
A título de exemplo, no sitio onde trabalho temos um e-mail partilhado por várias pessoas. Quem é o proprietário do e-mail? A empresa!
Agora o gmail a que alguem acede na net da empresa, esse sim é que pertence à pessoa e não pode ser bisbilhotado! (a não ser pela google que é dona dele!
)
O e-mail com um dominio de uma empresa é dessa empresa e ela tem todo o direito de ver o que lá vai e vem.
A título de exemplo, no sitio onde trabalho temos um e-mail partilhado por várias pessoas. Quem é o proprietário do e-mail? A empresa!
Agora o gmail a que alguem acede na net da empresa, esse sim é que pertence à pessoa e não pode ser bisbilhotado! (a não ser pela google que é dona dele!

Elias Escreveu:Pata-Hari Escreveu:Elias, por essa ordem de ideias, deverias começar por medir as horas passadas a fumar pelos empregados que fumam.
Mas a mentalidade de passar muitas horas no emprego a nada fazer, é também muito tuga. Só nos países medíocres (ok, sim, esta foi mázinha) é que existe a cultura do "trabalhar" muitas horas (vulgo, passar muito tempo no escritório). Obviamente o resultado é que as pessoas têm que tratar dos assuntos pessoais e não são humanamente capazes de se concentrarem todas as horas do dia.
Exacto, é sobretudo uma questão cultural.
Isso é muito bonito para quem tem uma média de tarefas a desempenhar por dia ou semana sem grandes variações ao longo do ano.
Como devem imaginar existem funções em que o volume de trabalho e projectos varia brutalmente no tempo e nem sempre é fácil alocar recursos humanos em função do sobe e desce daquilo que vai surgindo, mesmo em grandes empresas privadas como aquela em que tenho o prazer de trabalhar.
Las_Vegas Escreveu:Elias Escreveu:Las_Vegas Escreveu:Não tenho a certeza que em Portugal o acesso ao mail, internet, etc da empresa seja uma das causas da baixa produtividade.
Portugal é um país onde em muitas empresas o pessoal passa metade do tempo a conversar com os colegas, a tomar café, a teclar no MSN, a mandar e-mails ou a ver o site d'A Bola. Não estou a dizer que seja assim em todo o lado mas há empresas em que isso acontece. Com consequências óbvias na produtividade.
Será naturalmente abusivo generalizar, mas é um problema que não me parece dispiciendo.
Actualmente em boa parte das grandes empresas privadas existem formas de filtrar o acesso a sites ou recepção de mail com conteúdos eventualmente perigosos (vírus, spam, etc) ou catalogados como de "lazer" pornochanchadas, joguinhos, etc.
Mas daí até ter uma equipa de tipos que procuram palavras ou frases dentro do email alheio, vasculham correspondência interna ou coisa do género, vai uma grande diferença.
Sim, só em caso de querem despedir alguém. No outro dia ligou-me um colega que tinha deixado de ter acesso ao blog da banda onde tocava




"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Pata-Hari Escreveu:Elias, por essa ordem de ideias, deverias começar por medir as horas passadas a fumar pelos empregados que fumam.
Mas a mentalidade de passar muitas horas no emprego a nada fazer, é também muito tuga. Só nos países medíocres (ok, sim, esta foi mázinha) é que existe a cultura do "trabalhar" muitas horas (vulgo, passar muito tempo no escritório). Obviamente o resultado é que as pessoas têm que tratar dos assuntos pessoais e não são humanamente capazes de se concentrarem todas as horas do dia.
Exacto, é sobretudo uma questão cultural.
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Elias Escreveu:Las_Vegas Escreveu:Não tenho a certeza que em Portugal o acesso ao mail, internet, etc da empresa seja uma das causas da baixa produtividade.
Portugal é um país onde em muitas empresas o pessoal passa metade do tempo a conversar com os colegas, a tomar café, a teclar no MSN, a mandar e-mails ou a ver o site d'A Bola. Não estou a dizer que seja assim em todo o lado mas há empresas em que isso acontece. Com consequências óbvias na produtividade.
Será naturalmente abusivo generalizar, mas é um problema que não me parece dispiciendo.
Actualmente em boa parte das grandes empresas privadas existem formas de filtrar o acesso a sites ou recepção de mail com conteúdos eventualmente perigosos (vírus, spam, etc) ou catalogados como de "lazer" pornochanchadas, joguinhos, etc.
Mas daí até ter uma equipa de tipos que procuram palavras ou frases dentro do email alheio, vasculham correspondência interna ou coisa do género, vai uma grande diferença.
Elias, por essa ordem de ideias, deverias começar por medir as horas passadas a fumar pelos empregados que fumam.
Mas a mentalidade de passar muitas horas no emprego a nada fazer, é também muito tuga. Só nos países medíocres (ok, sim, esta foi mázinha) é que existe a cultura do "trabalhar" muitas horas (vulgo, passar muito tempo no escritório). Obviamente o resultado é que as pessoas têm que tratar dos assuntos pessoais e não são humanamente capazes de se concentrarem todas as horas do dia.
Mas a mentalidade de passar muitas horas no emprego a nada fazer, é também muito tuga. Só nos países medíocres (ok, sim, esta foi mázinha) é que existe a cultura do "trabalhar" muitas horas (vulgo, passar muito tempo no escritório). Obviamente o resultado é que as pessoas têm que tratar dos assuntos pessoais e não são humanamente capazes de se concentrarem todas as horas do dia.
Las_Vegas Escreveu:Não tenho a certeza que em Portugal o acesso ao mail, internet, etc da empresa seja uma das causas da baixa produtividade.
Portugal é um país onde em muitas empresas o pessoal passa metade do tempo a conversar com os colegas, a tomar café, a teclar no MSN, a mandar e-mails ou a ver o site d'A Bola. Não estou a dizer que seja assim em todo o lado mas há empresas em que isso acontece. Com consequências óbvias na produtividade.
Será naturalmente abusivo generalizar, mas é um problema que não me parece dispiciendo.
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Pata-Hari Escreveu:Mas eu também não disse que tinham acedido, mas mencionou-se isso como sendo uma hipótese que irá ser analisada. Mas o tema levanta exactamente a questão dos direitos exactos de cada um e a questão foi levantada de imediato pelo elias e por ti.
Ora vai lá procurar nos artigos 20º e 21º do CT, se queres lei em vez de recomendação.
Artigo 20.º
Meios de vigilância a distância
1 – O empregador não pode utilizar meios de vigilância a distância no local de trabalho, mediante o emprego de equipamento tecnológico, com a finalidade de controlar o desempenho profissional do trabalhador.
2 – A utilização de equipamento referido no número anterior é lícita sempre que tenha por finalidade a protecção e segurança de pessoas e bens ou quando particulares exigências inerentes à natureza da actividade o justifiquem.
3 – Nos casos previstos no número anterior, o empregador informa o trabalhador sobre a existência e finalidade dos meios de vigilância utilizados, devendo nomeadamente afixar nos locais sujeitos os seguintes dizeres, consoante os casos: «Este local encontra-se sob vigilância de um circuito fechado de televisão» ou «Este local encontra-se sob vigilância de um circuito fechado de televisão, procedendo-se à gravação de imagem e som», seguido de símbolo identificativo.
4 – Constitui contra-ordenação muito grave a violação do disposto no n.º 1 e constitui contra-ordenação leve a violação do disposto no n.º 3.
Artigo 21.º
Utilização de meios de vigilância a distância
1 — A utilização de meios de vigilância a distância no
local de trabalho está sujeita a autorização da Comissão
Nacional de Protecção de Dados.
2 — A autorização só pode ser concedida se a utilização
dos meios for necessária, adequada e proporcional aos
objectivos a atingir.
3 — Os dados pessoais recolhidos através dos meios de
vigilância a distância são conservados durante o período
necessário para a prossecução das finalidades da utilização
a que se destinam, devendo ser destruídos no momento da
transferência do trabalhador para outro local de trabalho
ou da cessação do contrato de trabalho.
4 — O pedido de autorização a que se refere o n.º 1 deve
ser acompanhado de parecer da comissão de trabalhadores
disposto no n.º 3.
Artigo 22.º
Confidencialidade de mensagens e de acesso a informação
1 — O trabalhador goza do direito de reserva e confidencialidade
relativamente ao conteúdo das mensagens
de natureza pessoal e acesso a informação de carácter não
profissional que envie, receba ou consulte, nomeadamente
através do correio electrónico.
2 — O disposto no número anterior não prejudica o
poder de o empregador estabelecer regras de utilização
dos meios de comunicação na empresa, nomeadamente
do correio electrónico.
http://www.gesbanha.com/images/stories/ ... abalho.pdf
E? Continuo a não ler em nada que proiba o acesso ao conteudo do correio electronico , como já está referido na "lenga-lenga" da CNPD.
Pata, a lei não o proibe e a CNPD faz recomendações, que a meu ver até fazem sentido, para consulta ro conteudo dos emails MAS o que se passou na Finanças não foi o acesso ao conteudo , mas tão só o inventario dos emails.
Ficamos por aqui?

Editado pela última vez por mais_um em 10/2/2011 0:10, num total de 1 vez.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Pata-Hari Escreveu:Eu até acrescento: se puder mandar um email à escola dos meus filhos e tratar de uma questão pessoal por mail ou por telefone, evito sair do meu emprego a meio do dia (para assistência à familia, que é também um direito meu). É bom para todos...
Ninguém te vai censurar por tratares de um assunto pessoal esporadicamente. Outra coisa bastante diferente é passar a vida a tratar de "assuntos pessoais" usando o email/telefone da empresa.
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Pata-Hari Escreveu:Elias, maus exemplos:é uma ilegalidade também e pode ser punível.Por exemplo, em Portugal é normal atravessar a rua com o vermelho para os peões. Será correcto? (na Alemanha ninguém atravessa).é ilegal não dar a factura.Em Portugal é normal não pedir factura. Será correcto?
Estás a falar de casos específicos que são legislados. A tua opinião é como tudo, há tantas quantas as cabeçinhas pensantes.
Eu sei que está legislado, mas este é um daqueles casos em que a lei não serve para nada, porque as pessoas não acreditam / não se revêem nela.
Conheces algum caso de alguém que tenha sido multado por atravessar a rua com o sinal dos peões vermelho?
Até os polícias atravessam muitas vezes a rua com o sinal vermelho (e às vezes com as mãos nos bolsos, esta já vi eu

Seja como for, e tal como o mais_um já disse, o que transcreveste é uma recomendação e não uma lei.
E volto a escrever o que escrevi atrás: por acaso já vos passou pela cabeça que o facto de tantas e tantas pessoas neste país usarem e abusarem do e-mail (e da internet em geral, incluindo www, msn e quejandos) para fins pessoais e não profissionais quando se encontram nos seus locais de trabalho é um dos factores que contribui para a falta de produtividade que grassa por este país?
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Elias Escreveu:Por acaso já vos passou pela cabeça que o facto de tantas e tantas pessoas neste país usarem e abusarem do e-mail (e da internet em geral, incluindo www, msn e quejandos) para fins pessoais e não profissionais quando se encontram nos seus locais de trabalho é um dos factores que contribui para a falta de produtividade que grassa por este país?
Não tenho a certeza que em Portugal o acesso ao mail, internet, etc da empresa seja uma das causas da baixa produtividade.
Nos outros países o e-mail empresarial é auditado à lupa? por quem? pelo pessoal dos departamentos informáticos? Dava uma bela publicidade se a opinião publica soubesse.
Se não estou em erro há uns anos a Lidl meteu-se numas coboiadas dessas e o resultado não foi famoso.
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interi ... id=1195759
Editado pela última vez por Las_Vegas em 10/2/2011 0:01, num total de 1 vez.
Mas eu também não disse que tinham acedido, mas mencionou-se isso como sendo uma hipótese que irá ser analisada. Mas o tema levanta exactamente a questão dos direitos exactos de cada um e a questão foi levantada de imediato pelo elias e por ti.
Ora vai lá procurar nos artigos 20º e 21º do CT, se queres lei em vez de recomendação.
Ora vai lá procurar nos artigos 20º e 21º do CT, se queres lei em vez de recomendação.
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