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Caldeirão da Bolsa

JPMorgan aconselha compra títulos de dívida pública

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Pata-Hari » 4/2/2011 22:05

Pacific Investment Management evita dívida da Grécia, Irlanda e Portugal

04/02/2011

Mohammed El-Erian, CEO da Pacific Investment Management, disse que "ainda não" está a comprar obrigações gregas, irlandesas ou portuguesas enquanto estes países da chamada periferia da Europa levam a cabo as suas reformas.

"Não estamos ainda a comprar dívida da Grécia, Irlanda ou Portugal", afirmou El-Erian hoje em Munique, citado pela Bloomberg.

"Digo 'ainda não' porque esperamos que prossigam os esforços de resolução de problemas em torno da liquidez, dívida e competitividade", acrescentou o presidente executivo da gestora de activos.

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por Pata-Hari » 4/2/2011 18:22

Fundo de investimento vê valor "tremendo" na dívida de curto prazo do BES
04 Fevereiro 2011 | 10:15
Hugo Paula - hugopaula@negocios.pt
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O fundo Fairholme Capital Management investiu no ano passado em dívida de curto prazo de bancos da Península Ibérica para a aproveitar a saída de investidores de dívida, que sofreu com a crise orçamental europeia.
O fundo norte-americano gerido pelo seu fundador, Bruce Berkowitz, tinha 834 milhões de dólares (606,6 milhões de euros) em dívida de curto prazo do Banco Espírito Santo, em Outubro, segundo um comunicado enviado ao regulador norte-americano, citado pela Bloomberg.

O gestor de activos, responsável pelo fundo de 18,8 mil milhões de dólares, tinha até uma posição maior em dívida do banco com sede na Av. da Liberdade do que em dívida do Grupo Santander, do qual tinha títulos no valor de 770 milhões de dólares.

O objectivo passa por aproveitar uma “anomalia” no mercado provocada pela fuga de capitais dos países periféricos da Zona Euro, que levou os custos de financiamento dos bancos ibéricos a dispararem. O fundo comprou dívida com juros que lhe conferiam um prémio de rendibilidade que podia chegar a ser o dobro da taxa de referência para o mercado, segundo a agência noticiosa norte-americana.

“Às vezes existe uma anomalia e temos de a aproveitar”, disse o gestor de fundos à Bloomberg. “Achámos que era um investimento tremendo”, acrescentou.

As obrigações detidas pela Fairholme têm maturidades de um a seis meses, tendo-as adquirido em mercado aberto ou directamente aos dois bancos ibéricos, segundo disse Berkowitz. Papel comercial é um termo que se refere a títulos de dívida de curto prazo, que normalmente tem maturidade inferior a 270 dias, esclarece ainda a notícia avançada pela Bloomberg.
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por Pata-Hari » 4/2/2011 8:24

Sem dúvida atomez. Quando acham isso, constituem carteiras primeiro e só muitos meses depois é que aparece nos jornais. Mal estariam se não usassem primeiro a investigação que fazem. E, nota, não é impeditivo de até agora estarem a perder dinheiro nessas escolhas porque o mercado até tem piorado (com pequeníssimas excepções e lapsos de tempo em que houve picos de medo)
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por atomez » 4/2/2011 0:23

O que eu queria dizer é que tudo o que dizem em público, para o público, empresários, opinion makers, políticos, dirigentes desportivos, etc., é que o que dizem não é o que pensam mas sim o que lhes interessa dizer. E fazem muito bem.

Uma empresa com fins lucrativos (altamente lucrativos) como a JPMorgan não faz comentários à borla para melhorar a qualidade de vida de todos nós, tratam é de defender os seus interesses.

E ainda bem! Não estou a criticar de modo algum que o façam, acho mesmo que isso é o que realmente devem fazer! Eles devem proteger o seu negócio e os seus acionistas.

O que quero dizer é que ao fazerem uma afirmação dessas de certeza que viram aí uma boa oportunidade e que fizeram o seu trabalho de casa e nesta altura acumularam já uma grande quantidade de obrigações soberanas dos estados em causa e agora as querem vender arrecadando mais valias.

Fazem eles senão bem!
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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por Pata-Hari » 3/2/2011 20:32

O que vem para os jornais é que vem com muitos meses de atraso.
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por Lion_Heart » 3/2/2011 20:20

Eu também aconselho , a taxa que se paga so não se mete quem não pode.
O default nao implica o nao pagamento da mesma.
Logo e quase 100% garantido.
Nao preciso estar na JPMorgan, aos meses que digo isto. Eu acho e que como sempre andam uns meses atrasados o que levanta duvidas.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"

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por Pata-Hari » 3/2/2011 20:14

Atomez, não concordo. Isto tem sido orientação de algumas casas nos meses recentes e eu acredito que faça sentido, porque a fuga foi de tal modo grande que existem boas oportunidades. E, afinal de contas, isto tem mais a ver com uma questão de confiança do que outro qualquer problema. Pelo que me toca, acho uma excelente noticia.
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por Fingerspitzengefuhl » 3/2/2011 18:49

Atomez Escreveu:Obviamente dizem isso porque estão cheios delas e agora querem despachá-las...


Eles também aconselham a entrar longo no EURUSD... Será que querem estimular a procura para poderem fechar as suas próprias posições longas e/ou abrir os shorts sem "dar muito nas vistas"?

Daqui a umas semanas saberemos :wink:
 
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por atomez » 3/2/2011 18:41

Obviamente dizem isso porque estão cheios delas e agora querem despachá-las...
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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por Batmax » 3/2/2011 16:12

Já devem estar abastecidos, enfim !
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JPMorgan aconselha compra títulos de dívida pública

por Automech » 3/2/2011 16:07

Acho a noticia suficientemente importante para não ser metida nos tópicos já existentes sobre dívida.

JPMorgan aconselha compra títulos de dívida pública dos periféricos
03 Fevereiro 2011 | 12:02
Ana Laranjeiro - alaranjeiro@negocios.pt

O JPMorgan aconselhou os investidores a comprar euros em vez de dólares e a adquirir títulos de dívida pública dos países periféricos da Zona Euro numa altura em que há sinais de que a crise da dívida soberana está a desaparecer.

De acordo com a Bloomberg, o banco de investimento norte-americano JPMorgan está a aconselhar os investidores a optarem pela moeda única europeia e por títulos de dívida pública dos países periféricos.

Analistas como Jan Loeys, chefe do gabinete de estratégia em Nova Iorque, revelam, numa nota aos investidores publicada ontem que, “ainda que a crise da dívida soberana tenha um ‘outlook’ negativo, esta foi suavizada na sequência dos líderes políticos terem tomado medidas mais pró-activas”.

Na nota enviada aos investidores, de acordo com a agência de informação norte-americana, pode ler-se ainda que “os governos da União Europeia e os políticos têm enviado a mensagem que a crise da dívida soberana aconteceu na Europa e pela Europa vai ser resolvida. O falhanço da moeda única seria tão catastrófico que tudo tem de ser feito para evitar esse cenário”.

Os analistas defendem assim a aposta na moeda única europeia e nos títulos de dívida pública dos países mais punidos pela crise da dívida uma vez que “os decisores políticos apressam-se a chegar a uma resolução”, de acordo com a mesma fonte.


http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=466695
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