Off-topic - Presidenciais
Presidenciais: Cavaco vai receber 2 M€ de subvenção estatal
terça-feira, 25 de Janeiro de 2011 | 07:41
O vencedor das eleições presidenciais de domingo, Aníbal Cavaco Silva, vai receber 1,92 milhões de euros de subvenção estatal, mais 315 mil euros do que o previsto. Já Manuel Alegre, que garantiu apenas 19,75% dos votos, irá sofrer um rombo no orçamento, uma vez que previa uma verba de 1,35 milhões de euros e irá receber apenas 835 mil euros de subvenção estatal.
De acordo com a edição desta terça-feira do Jornal de Notícias, o candidato, apoiado pela PS, Bloco de Esquerda e MRPP, esperava ainda obter 500 mil euros em contribuições de partidos e 50 mil euros em donativos, mas, a comprovar-se o total de despesas, orçamentadas em 1,9 milhões de euros, a candidatura de Alegre ficará, assim, com um prejuízo de mais de meio milhão de euros.
Segundo o jornal diário, o Estado vai distribuir, no total, 3,8 milhões de euros pelos quatro candidatos que conseguiram mais de 5% dos votos no domingo. O candidato independente Fernando Nobre saiu a ganhar na ida às urnas, uma vez que conseguiu obter 14,1% dos votos e, consequentemente, irá receber um total de 835 mil euros, mais 300 mil euros do que esperava. Assim, os custos da campanha, orçada em 842 mil euros, ficarão quase cobertos.
Já Francisco Lopes, apoiado pelo PCP, irá receber menos 100 mil euros de subvenção estatal do que o previsto, ganhando, face à votação alcançada (7,14%) cerca de 424 mil euros. Ainda assim, melhor que José Manuel Coelho e Defensor Moura, que não atingiram os 5% de votação e, portanto, não receberão qualquer subvenção.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... 297&page=0
Os resultados presidenciais 2011 deveriam ser apresentados da seguinte forma:
Sem margem para dúvida o grande vencedor foi a abstenção, mesmo que se considerasse os votos fantasma e a população ainda não recenseada estes números não seriam significativamente diferentes. Cavaco Silva foi eleito com 23% (nem chega a ¼ do número de eleitores) seguido de Manuel Alegre o grande derrotado (8.6%) e logo de seguida a grande surpresa foi sem dúvida Fernando Nobre que sem qualquer tipo de apoio partidário consegui cativar uns impressionantes 6%. De resto é curioso notar que votos nulos (0.9%) e os votos em branco (2.0%) têm resultados superiores aos de Defensor Moura (0.7%) e da ordem de grandeza de José Manuel Coelho (2.0%) e Francisco Lopes (3.1%). É bem representativo dos espírito do português quando se verifica que votos nulos, votos brancos e abstenção totalizam 56.4% (5.5 milhões de eleitores) votos esses que davam para eleger 2 Cavacos e meio !
Sem margem para dúvida o grande vencedor foi a abstenção, mesmo que se considerasse os votos fantasma e a população ainda não recenseada estes números não seriam significativamente diferentes. Cavaco Silva foi eleito com 23% (nem chega a ¼ do número de eleitores) seguido de Manuel Alegre o grande derrotado (8.6%) e logo de seguida a grande surpresa foi sem dúvida Fernando Nobre que sem qualquer tipo de apoio partidário consegui cativar uns impressionantes 6%. De resto é curioso notar que votos nulos (0.9%) e os votos em branco (2.0%) têm resultados superiores aos de Defensor Moura (0.7%) e da ordem de grandeza de José Manuel Coelho (2.0%) e Francisco Lopes (3.1%). É bem representativo dos espírito do português quando se verifica que votos nulos, votos brancos e abstenção totalizam 56.4% (5.5 milhões de eleitores) votos esses que davam para eleger 2 Cavacos e meio !
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Linhas de informação eleitoral ficaram bloqueadas
23 de Janeiro, 2011
As várias ferramentas que o Governo disponibilizou para os eleitores conhecerem o seu local de voto têm estado bloqueadas.
Nas últimas horas tem sido praticamente impossível aceder ao portal do eleitor (www.portaldoeleitor.pt), a linha de informações 808 206 206 está bloqueada e o serviço de sms para dar a conhecer onde votar não está a dar resposta.
Apenas em o site que permite a consulta dos cadernos de recenseamento (www.recenseamento.mai.gov.pt) parece estar a funcionar com menos congestionamentos.
No Facebook, na página criada pela Direcção-Geral da Administração Interna para ajudar ao processo eleitoral já tem várias reclamações de eleitores que não conseguem aceder a estas ferramentas.
Na página desta rede social com o nome 'Em Portugal Votar é fácil', já se admitiu que "o sistema informático se encontra mais lento devido ao grande fluxo de pedidos de informação".
E mesmo depois de ter sido prestada a informação de que o sistema já se encontrava a funcionar normalmente, os bloqueios não ficaram todos resolvidos, nomeadamente na linha 808 206 206.
Um dos 'culpados' parece ser o Cartão do Cidadão que, tal como a lei determina, inscreve o eleitor na sua freguesia de residência. Como, nomeadamente nas grandes cidades, há muitas pessoas que mudam de freguesia sem actualizarem o recenseamento eleitoral, há quem hoje não consiga votar e, com as falhas do serviço de informações, não esteja a conseguir a informação em tempo útil.
SOL
23 de Janeiro, 2011
As várias ferramentas que o Governo disponibilizou para os eleitores conhecerem o seu local de voto têm estado bloqueadas.
Nas últimas horas tem sido praticamente impossível aceder ao portal do eleitor (www.portaldoeleitor.pt), a linha de informações 808 206 206 está bloqueada e o serviço de sms para dar a conhecer onde votar não está a dar resposta.
Apenas em o site que permite a consulta dos cadernos de recenseamento (www.recenseamento.mai.gov.pt) parece estar a funcionar com menos congestionamentos.
No Facebook, na página criada pela Direcção-Geral da Administração Interna para ajudar ao processo eleitoral já tem várias reclamações de eleitores que não conseguem aceder a estas ferramentas.
Na página desta rede social com o nome 'Em Portugal Votar é fácil', já se admitiu que "o sistema informático se encontra mais lento devido ao grande fluxo de pedidos de informação".
E mesmo depois de ter sido prestada a informação de que o sistema já se encontrava a funcionar normalmente, os bloqueios não ficaram todos resolvidos, nomeadamente na linha 808 206 206.
Um dos 'culpados' parece ser o Cartão do Cidadão que, tal como a lei determina, inscreve o eleitor na sua freguesia de residência. Como, nomeadamente nas grandes cidades, há muitas pessoas que mudam de freguesia sem actualizarem o recenseamento eleitoral, há quem hoje não consiga votar e, com as falhas do serviço de informações, não esteja a conseguir a informação em tempo útil.
SOL
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A minha irmã é presidente de uma assembleia de voto, às 16 horas tinha 26% de afluencia às urnas, bem menos no que em outros actos eleitorais.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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José Manuel Coelho: "Madeirenses não confiam na contagem dos votos"
Candidato presidencial José Manuel Coelho diz que os madeirenes não confiam no resultado final da contagem dos votos porque os "caciques do PPD/PSD" até os mortos põem a votar.
O candidato presidencial José Manuel Coelho disse hoje que os madeirenses acreditam no poder de decisão das eleições mas não confiam no resultado final da contagem dos votos porque os "caciques do PPD/PSD" até os mortos põem a votar.
"Os madeirenses confiam nas eleições, confiam no voto mas o que não confiam é na contagem dos votos porque, aqui, e todo o Portugal tem de saber, vivemos num enclave do território nacional onde até os mortos votam, nunca são descarregados dos cadernos eleitorais", disse o candidato.
Após ter votado na Escola Primária da Terça, na freguesia de Santa Cruz, José Manuel Coelho fez questão ainda de precisar as suas declarações, explicando que "os portugueses da Madeira acreditam no voto, não acreditam" é na contagem dos votos. "Temos aqui 250 mil habitantes e 250 mil inscritos nos cadernos eleitorais o que significa que os mortos nunca são descarregados dos cadernos", disse.
http://aeiou.expresso.pt/jose-manuel-co ... os=f627576
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Re: Presidenciais: Afluência às urnas nos 13,39% ao meio-dia
AutoMech Escreveu:Presidenciais: Afluência às urnas nos 13,39% ao meio-dia
A afluência às urnas nas eleições presidenciais deste domingo situava-se em 13,39% ao meio-dia, informa a Comissão Nacional de Eleições (CNE). Este valor fica seis pontos percentuais abaixo do registado à mesma hora nas eleições de 2006.
Nas Presidenciais de 2006 a abstenção superou os 38%.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=489949
A abstenção em 2006 foi 38,47%
http://pt.wikipedia.org/wiki/Elei%C3%A7 ... as_de_2006
A comparação deve ser feita com as eleições de 2001.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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Presidenciais: Afluência às urnas nos 13,39% ao meio-dia
Presidenciais: Afluência às urnas nos 13,39% ao meio-dia
A afluência às urnas nas eleições presidenciais deste domingo situava-se em 13,39% ao meio-dia, informa a Comissão Nacional de Eleições (CNE). Este valor fica seis pontos percentuais abaixo do registado à mesma hora nas eleições de 2006.
Nas Presidenciais de 2006 a abstenção superou os 38%.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=489949
A abstenção em 2006 foi 38,47%
http://pt.wikipedia.org/wiki/Elei%C3%A7 ... as_de_2006
Sabe quanto custou ao Estado esta campanha eleitoral?
21 de Janeiro de 2011, 16:08
As presidenciais de 2011 custaram aos cofres do Estado quase doze milhões de euros. Foi este o montante gasto para que no dia 23 de Janeiro seja eleito o novo Presidente da República.
Segundo Manuel Meirinho, politólogo do Instituto de Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) as contas são fáceis de fazer: 3,8 milhões para subvenções estatais, 3,3 milhões para os tempos de antena e mais 3 milhões de euros para o pagamento das mesas eleitorais. A este bolo junte-se ainda mais uns pozinhos para a logística.
E de onde sai este dinheiro? Dos impostos, claro. A boa notícia é que este ano o Estado já reduziu despesa. Conseguiu diminiur 10% nas subvenções estatais e 20% nos tempos de antena, contudo, como refere o especialista em política “ainda é possível reduzir mais. E 2011 é a prova disso”.
Na realidade este é o custo da democracia. “Um investimento que tem de ser feito, mas que poderia ser realizado de outra forma. Já propus criar-se um fundo para a democracia para abrir um espaço de cidadania. A intenção seria esclarecer as pessoas no dia-a-dia, uma vez que está provado que o indicador mais viável - a participação nos votos - demonstra um elevado número de abstenção”, propõe o professor de ciência política.
Manuel Meirinho esclarece ainda que apesar de tudo o custo das legislativas é mais caro, uma vez que o valor das subvenções estatais é quase o dobro.
Por Teresa Cotrim
in Sapo
21 de Janeiro de 2011, 16:08
As presidenciais de 2011 custaram aos cofres do Estado quase doze milhões de euros. Foi este o montante gasto para que no dia 23 de Janeiro seja eleito o novo Presidente da República.
Segundo Manuel Meirinho, politólogo do Instituto de Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) as contas são fáceis de fazer: 3,8 milhões para subvenções estatais, 3,3 milhões para os tempos de antena e mais 3 milhões de euros para o pagamento das mesas eleitorais. A este bolo junte-se ainda mais uns pozinhos para a logística.
E de onde sai este dinheiro? Dos impostos, claro. A boa notícia é que este ano o Estado já reduziu despesa. Conseguiu diminiur 10% nas subvenções estatais e 20% nos tempos de antena, contudo, como refere o especialista em política “ainda é possível reduzir mais. E 2011 é a prova disso”.
Na realidade este é o custo da democracia. “Um investimento que tem de ser feito, mas que poderia ser realizado de outra forma. Já propus criar-se um fundo para a democracia para abrir um espaço de cidadania. A intenção seria esclarecer as pessoas no dia-a-dia, uma vez que está provado que o indicador mais viável - a participação nos votos - demonstra um elevado número de abstenção”, propõe o professor de ciência política.
Manuel Meirinho esclarece ainda que apesar de tudo o custo das legislativas é mais caro, uma vez que o valor das subvenções estatais é quase o dobro.
Por Teresa Cotrim
in Sapo
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Esse Cavaco também é um xoninhas...
Não concorda com nada , mas depois deixa passar tudo.Nem sei o que é que anda lá a fazer...Mais valia estar calado , do que dizer que não está de acordo e depois assinar.
Não espanta ter a maioria das intenções de voto!! È um retrato fiel do povo!
Os outros também....venha o diabo e escolha...
O Rei vai nú...
Será que agora que andamos a negoçiar com a China não podemos arranjar um para por lá? Pelo menos eles sabem-se governar.
A330
Não concorda com nada , mas depois deixa passar tudo.Nem sei o que é que anda lá a fazer...Mais valia estar calado , do que dizer que não está de acordo e depois assinar.
Não espanta ter a maioria das intenções de voto!! È um retrato fiel do povo!
Os outros também....venha o diabo e escolha...
O Rei vai nú...
Será que agora que andamos a negoçiar com a China não podemos arranjar um para por lá? Pelo menos eles sabem-se governar.
A330
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Sondagem: Cavaco com 54,6%, Alegre com 22,8%, Nobre a subir
Sondagem: Cavaco com 54,6%, Alegre com 22,8%, Nobre a subir
Se as eleições presidenciais do próximo domingo se realizassem hoje, Cavaco Silva seria reeleito à primeira volta com 54,6% dos votos, enquanto Manuel Alegre obteria 22,8%, segundo uma sondagem da Intercampus para a TVI.
Face à sondagem de dia 7, o actual chefe de Estado perde 5,5 pontos percentuais, enquanto que o candidato apoiado pelo PS, BE e PCTP/MRPP regista uma quebra de 2,5 pontos.
Na terceira posição surge o candidato independente Fernando Nobre, com 9,1%, tendo registado a maior subida, ganhando quase cinco pontos.
Seguem-se Francisco Lopes, com 8,2%, José Manuel Coelho, com 2,7%, e Defensor Moura, com 2,6%, todos eles com ligeiras subidas.
A sondagem realizou-se entre os dias 16 e 19 de Janeiro de 2011, através de entrevista directa e pessoal, com simulação de voto em urna, e com uma amostra constituída por 1004 entrevistas. O erro de amostragem, para um intervalo de confiança de 95%, é de mais ou menos 3,09%.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=489553
Boas,
Faz falta mais "Coelhos" ao país. A minha questão é: e se o "Coelho" fosse eleito como PR? Como seria? Seria diferente???
Porque é que o PS de Socrates conseguiu maioria absoluta no 1o mandato??? Ele falava muito bem, e fala! O problema é que já sabemos que o que ele fala não é verdade...
Um abraço
Faz falta mais "Coelhos" ao país. A minha questão é: e se o "Coelho" fosse eleito como PR? Como seria? Seria diferente???
Porque é que o PS de Socrates conseguiu maioria absoluta no 1o mandato??? Ele falava muito bem, e fala! O problema é que já sabemos que o que ele fala não é verdade...
Um abraço
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Entrevista a José Manuel Coelho
por LÍLIA BERNARDES in DN
Apoiado apenas pelo Partido da Nova Democracia, o deputado da Assembleia Legislativa da Madeira veio para o Continente fazer campanha. O seu alvo é Cavaco, que acusa de ter prejudicado o País com as maiorias absolutas. Mas nunca tira os olhos de Jardim.
Espera um bom resultado?
Os portugueses passam todo o ano a lamentar-se, a dizer mal do Governo, do Presidente da República, mas, normalmente, quando chega a altura de votar escolhem os mesmos e esquecem- -se do poder do voto. É preciso mudar. Ou acreditam em mim ou não acreditam. Isto é como o sistema bancário. Quando depositamos o nosso dinheiro achamos que os bancos não o comem. O voto em mim é uma questão de confiança e de quebra de preconceitos. Uma apoiante do prof. Cavaco disse-me: "Você até diz verdades, mas não é uma pessoa fina." Se vão por aí, não chegam a lugar nenhum. Eu sou o candidato do protesto contra o estado a que este país chegou.
Imagina-se presidente da República?
Faria muita coisa diferente. O que se passa na Madeira é intolerável. Até parece que não se vive no mesmo país. E isso não pode acontecer. Há 30 e tal anos que os órgãos de soberania, os governos e os partidos, se esqueceram dos madeirenses. Iria intervir, sobretudo, através do representante da República. Existe um Parlamento que não funciona. O Governo regional não põe lá os pés, não presta contas. Só aparece quando quer, não há debates quinzenais como na República, as pessoas são perseguidas e achincalhadas. Não há liberdade a sério.
Mas como é que intervinha?
O PR pode e deve enviar mensagens para o Parlamento. Em ano de eleições regionais, como acontece este ano, obrigava as entidades públicas do Estado e do Governo Regional a manter a devida neutralidade perante as forças políticas em presença. Iria acabar com aquele regabofe das inaugurações eleitoralistas e a utilização de dinheiros públicos para fazer campanha partidária. Todos os candidatos, de todos os partidos, teriam de trabalhar em pé de igualdade. O Jornal da Madeira teria também de ser estruturado. A região não pode manter aquele jornal com o dinheiro dos contribuintes.
Quem financia a sua campanha?
Essa pergunta só fazem a mim. Ainda não vi ninguém fazê-la aos outros candidatos, sobretudo a Cavaco Silva. Perguntem-lhe quem é que está a largar o dinheiro para aquela fanfarronice toda. Quando estive em Albufeira para ver a casa de férias do professor, na urbanização da Coelha, apareceu uma menina a dizer que era do ISCTE e que tinha sido enviada pela CNE para recolher informações sobre os gastos da minha campanha. Disse que a CNE tinha de informar o Tribunal Constitucional, portanto, queria saber quanto é que eu gastava em gasóleo, se tinha brindes para dar às pessoas. A menina procurou-me duas vezes. Estão preocupados com o pouco dinheiro que gasto. Faz-me lembrar quando Jesus acusou os fariseus e os escribas de coarem mosquitos enquanto engoliam camelos.
Que balanço faz da experiência vivida no Continente, fora da sua zona de conforto?
Excedeu as minhas expectativas. Percorremos o País dentro das nossas possibilidades e tentei passar a mensagem usando quase sempre a sátira. E as pessoas entendem. Andámos de comboio, em carros de amigos, de táxi. Fui muito acarinhado. Esperemos os resultados.
A democracia portuguesa estava preparada para o seu perfil?
As pessoas ainda não estão amadurecidas. O meu dever é lançar a semente à terra e ver o que dá. Se pega ou não. Há muitos exemplos internacionais que começaram assim. Ficar acomodado é o pior que pode acontecer a uma pessoa. Este é um acto de cidadania.
Houve comentadores que recusaram a analisar a sua campanha.
Muitos deles são encartados, situacionistas. Têm medo das mudanças. As pessoas do sistema pensam que não tenho qualquer hipótese mas depois acham que o povo pode ser receptivo à minha mensagem, que o jogo alterar-se e lá se vão os privilégios por água abaixo. Portanto, o melhor é não darem tempo de antena. A prova é que me censuram. Pensam: "O gajo é tonto, não chega lá. Não vale a pena."
A sua linguagem, por vezes, lembra Alberto João Jardim. Por exemplo, quando fala em situacionistas.
Como assim? Eu não sou agressivo. Eu só digo aquilo que penso, baseado na realidade. O problema é que, em relação à minha candidatura, alguns temem o efeito bola de neve porque, no fundo, os eleitores sabem que a minha candidatura é uma candidatura de protesto contra tudo o que está a passar--se em Portugal. É uma candidatura virada para os que se sentem oprimidos e injustiçados, para aqueles que não têm voz e que, desta forma, podem exprimir o seu descontentamento, a sua desilusão. Não é por acaso que as pessoas vão votar Coelho. Daí que alguma comunicação social, a soldo do regime, tente censurar-me menosprezando as minhas opiniões e tentando dar um ar de folclore. Mas farto está o povo português do folclore dos políticos corruptos.
Espera uma surpresa nas urnas?
Não sei. Já me sinto vitorioso por ter conseguido chegar aqui. Cumpri o primeiro objectivo. Falar aos portugueses. Em democracia, o povo é soberano nas escolhas. E lá foi o tempo das chapeladas.
Fala tanto em corrupção. Mas tem provas de tudo aquilo que diz?
Provas? Ainda quer mais. Basta só o caso BPN, a ponta de um iceberg atolado no pântano que virou este país. Todos sabem quanto este banco prejudicou o País e quem são os responsáveis. Acha que a Justiça vai fazer alguma coisa? Vai protelando decisões. Há uns cordeirinhos imolados para fazer fumo aos olhos do povo, mas a história toda está por contar. O prof. Cavaco deveria explicar muito bem, incluindo a sua casinha na urbanização da Coelha, mas parece um santo. E não há santos. Ele não é mais sério do que os outros. Antes pelo contrário. A mim, a justiça retira-me um terço do ordenado. Fui condenado por delito de opinião, só porque digo em voz alta o que a maioria pensa em voz baixa. Portugal está cheio de intocáveis. Ninguém investiga nada. Só que este senhor vai a votos. Noutro país já não iria.
Mas quais são os seus receios?
Os portugueses deveriam ter os olhos bem abertos e não caíam sistematicamente em cantos de sereia. A nossa história, infelizmente, ficou marcada por um salvador da Pátria, por um messias das Finanças que nos calou durante 40 anos. Só que o tempo jamais irá voltar para trás. O 25 de Abril fez-se, quer queiram quer não. Ninguém se esquece do que foi a pressão do cavaquismo, do controlo da comunicação social e da arrogância. O problema é que Cavaco julga que ainda é primeiro-ministro e que pode fazer o que lhe apetece. Mas não pode. E não vale a pena falar dos pobrezinhos porque tem culpas no cartório.
O seu alvo é Cavaco Silva.
Esse senhor foi primeiro-ministro e tem responsabilidades na actual crise. Esbanjou quando as vacas estavam gordas. Não foi poupadinho. Veja-se as obras faraónicas do cavaquismo, os governos gordos que liderou, a teia de interesses que alimentou e que continuaram com ligações perigosas, como Dias Loureiro e Oliveira Costa.
Depois foi a história das escutas em Belém, outra história mal contada. Fala ao País daquela maneira arrogante quando quem deveria dar explicações era ele. Se pensa que o povo engoliu essa treta, não engoliu. O povo está cansado e começa a aperceber-se de situações que não batem certo.
Por exemplo?
No Algarve, muitos populares disseram-me que a casa da Coelha foi--lhe oferecida por esses senhores que são seus vizinhos e que a sua anterior campanha eleitoral foi paga pelo BPN. Isto passa de boca em boca e as pessoas começam a desconfiar que afinal há gato escondido com o rabo de fora. Nada disto está esclarecido. Um presidente da República não pode ser alvo de desconfiança porque fica sem credibilidade. Muito menos quando teima em fazer o discurso imaculado, do homem sério. Ele está encurralado. O silêncio de Cavaco Silva é ruidoso. Apegou-se ao cargo e esgotou o discurso. Cavaco Silva não tem mais nenhuma mensagem válida para Portugal. Veja-se a arrogância quando falou aos portugueses sobre o Estatuto dos Açores. O dr. Cavaco finge que gosta e que acredita nas autonomias mas não gosta, nem acredita. Nem sequer valoriza. Tolera. Ele sempre foi contra qualquer tipo de regionalização. Tenho de reconhecer que a Madeira é um mau exemplo de despesismo e de exercício livre da democracia. Mas há responsáveis.
Como analisa a relação entre o poder central e as regiões?
O Presidente da República, sobretudo Cavaco Silva, nunca fez nada para que naquele território nacional fossem cumpridas as normas constitucionais. As eleições são desvirtuadas há três décadas porque as regras da democracia não são respeitadas. Os órgãos de soberania também não se importam. O que interessa é o tráfico de influências, quer na Madeira quer no restante território nacional. Portugal não pode continuar assim. Veja-se a catástrofe de 20 de Fevereiro do ano passado, e a famosa Lei de Meios.
A Lei de Meios foi aprovada pela Assembleia da República e tem por objectivo reconstruir a Madeira.
Mas o povo nem os partidos da oposição sabem onde está a ser aplicado esse dinheiro, nem como. Quando foi o grande sismo dos Açores, há uns anos, o governo da República constituiu uma comissão de acompanhamento na aplicação da verbas. Em relação à Madeira, não se fez nada. Para eles, a Madeira é aquele menino birrento a quem se dá um presente para se calar. E eles fazem-lhe a vontade. Dão o dinheiro ao dr. Alberto João Jardim e não querem ter mais maçada nenhuma. Para onde vai depois o dinheiro da Lei de Meios? Olhe, vai para os tubarões do cimento porque não há um plano sério que salvaguarde a segurança das populações. Da parte da República, também não há interesse em fiscalizar. Dão o dinheiro e abandonam aquilo. Por isso, aquilo continua assim. Os madeirenses foram abandonados.
Parece estar em campanha para as legislativas regionais de Outubro.
As pessoas já me conhecem. Vou participar, com certeza. Mas se vou em primeiro ou em segundo lugar da lista ainda não sei. O assunto será discutido dentro do PND.
Como vê o ano político na Madeira?
Se Jardim não se recandidatar devido ao enfarte de miocárdio - ele já não pode fazer aquelas campanhas de antigamente, nem emocionar-se muito nos comícios - o PSD vai cair porque vão digladiar--se internamente. Os partidos da oposição poderão ficar próximo da vitória.
É apoiado pelo PND, onde não se fala de ideologia. Um campo de intervenção contra o jardinismo?
Os partidos são muito importantes. São espaços de opinião. Uma conquista do 25 de Abril. Mas transformaram-se em lugares de emprego. O discurso está esgotado. Já ninguém se revê em ideologias de há 30 anos. As novas gerações já não se revêem no PP, PSD, PS ou PCP. As pessoas querem uma vida melhor, uma justiça a funcionar. Os partidos foram tomados por aqueles que vêm para os partidos para terem emprego e os parasitarem.
por LÍLIA BERNARDES in DN
Apoiado apenas pelo Partido da Nova Democracia, o deputado da Assembleia Legislativa da Madeira veio para o Continente fazer campanha. O seu alvo é Cavaco, que acusa de ter prejudicado o País com as maiorias absolutas. Mas nunca tira os olhos de Jardim.
Espera um bom resultado?
Os portugueses passam todo o ano a lamentar-se, a dizer mal do Governo, do Presidente da República, mas, normalmente, quando chega a altura de votar escolhem os mesmos e esquecem- -se do poder do voto. É preciso mudar. Ou acreditam em mim ou não acreditam. Isto é como o sistema bancário. Quando depositamos o nosso dinheiro achamos que os bancos não o comem. O voto em mim é uma questão de confiança e de quebra de preconceitos. Uma apoiante do prof. Cavaco disse-me: "Você até diz verdades, mas não é uma pessoa fina." Se vão por aí, não chegam a lugar nenhum. Eu sou o candidato do protesto contra o estado a que este país chegou.
Imagina-se presidente da República?
Faria muita coisa diferente. O que se passa na Madeira é intolerável. Até parece que não se vive no mesmo país. E isso não pode acontecer. Há 30 e tal anos que os órgãos de soberania, os governos e os partidos, se esqueceram dos madeirenses. Iria intervir, sobretudo, através do representante da República. Existe um Parlamento que não funciona. O Governo regional não põe lá os pés, não presta contas. Só aparece quando quer, não há debates quinzenais como na República, as pessoas são perseguidas e achincalhadas. Não há liberdade a sério.
Mas como é que intervinha?
O PR pode e deve enviar mensagens para o Parlamento. Em ano de eleições regionais, como acontece este ano, obrigava as entidades públicas do Estado e do Governo Regional a manter a devida neutralidade perante as forças políticas em presença. Iria acabar com aquele regabofe das inaugurações eleitoralistas e a utilização de dinheiros públicos para fazer campanha partidária. Todos os candidatos, de todos os partidos, teriam de trabalhar em pé de igualdade. O Jornal da Madeira teria também de ser estruturado. A região não pode manter aquele jornal com o dinheiro dos contribuintes.
Quem financia a sua campanha?
Essa pergunta só fazem a mim. Ainda não vi ninguém fazê-la aos outros candidatos, sobretudo a Cavaco Silva. Perguntem-lhe quem é que está a largar o dinheiro para aquela fanfarronice toda. Quando estive em Albufeira para ver a casa de férias do professor, na urbanização da Coelha, apareceu uma menina a dizer que era do ISCTE e que tinha sido enviada pela CNE para recolher informações sobre os gastos da minha campanha. Disse que a CNE tinha de informar o Tribunal Constitucional, portanto, queria saber quanto é que eu gastava em gasóleo, se tinha brindes para dar às pessoas. A menina procurou-me duas vezes. Estão preocupados com o pouco dinheiro que gasto. Faz-me lembrar quando Jesus acusou os fariseus e os escribas de coarem mosquitos enquanto engoliam camelos.
Que balanço faz da experiência vivida no Continente, fora da sua zona de conforto?
Excedeu as minhas expectativas. Percorremos o País dentro das nossas possibilidades e tentei passar a mensagem usando quase sempre a sátira. E as pessoas entendem. Andámos de comboio, em carros de amigos, de táxi. Fui muito acarinhado. Esperemos os resultados.
A democracia portuguesa estava preparada para o seu perfil?
As pessoas ainda não estão amadurecidas. O meu dever é lançar a semente à terra e ver o que dá. Se pega ou não. Há muitos exemplos internacionais que começaram assim. Ficar acomodado é o pior que pode acontecer a uma pessoa. Este é um acto de cidadania.
Houve comentadores que recusaram a analisar a sua campanha.
Muitos deles são encartados, situacionistas. Têm medo das mudanças. As pessoas do sistema pensam que não tenho qualquer hipótese mas depois acham que o povo pode ser receptivo à minha mensagem, que o jogo alterar-se e lá se vão os privilégios por água abaixo. Portanto, o melhor é não darem tempo de antena. A prova é que me censuram. Pensam: "O gajo é tonto, não chega lá. Não vale a pena."
A sua linguagem, por vezes, lembra Alberto João Jardim. Por exemplo, quando fala em situacionistas.
Como assim? Eu não sou agressivo. Eu só digo aquilo que penso, baseado na realidade. O problema é que, em relação à minha candidatura, alguns temem o efeito bola de neve porque, no fundo, os eleitores sabem que a minha candidatura é uma candidatura de protesto contra tudo o que está a passar--se em Portugal. É uma candidatura virada para os que se sentem oprimidos e injustiçados, para aqueles que não têm voz e que, desta forma, podem exprimir o seu descontentamento, a sua desilusão. Não é por acaso que as pessoas vão votar Coelho. Daí que alguma comunicação social, a soldo do regime, tente censurar-me menosprezando as minhas opiniões e tentando dar um ar de folclore. Mas farto está o povo português do folclore dos políticos corruptos.
Espera uma surpresa nas urnas?
Não sei. Já me sinto vitorioso por ter conseguido chegar aqui. Cumpri o primeiro objectivo. Falar aos portugueses. Em democracia, o povo é soberano nas escolhas. E lá foi o tempo das chapeladas.
Fala tanto em corrupção. Mas tem provas de tudo aquilo que diz?
Provas? Ainda quer mais. Basta só o caso BPN, a ponta de um iceberg atolado no pântano que virou este país. Todos sabem quanto este banco prejudicou o País e quem são os responsáveis. Acha que a Justiça vai fazer alguma coisa? Vai protelando decisões. Há uns cordeirinhos imolados para fazer fumo aos olhos do povo, mas a história toda está por contar. O prof. Cavaco deveria explicar muito bem, incluindo a sua casinha na urbanização da Coelha, mas parece um santo. E não há santos. Ele não é mais sério do que os outros. Antes pelo contrário. A mim, a justiça retira-me um terço do ordenado. Fui condenado por delito de opinião, só porque digo em voz alta o que a maioria pensa em voz baixa. Portugal está cheio de intocáveis. Ninguém investiga nada. Só que este senhor vai a votos. Noutro país já não iria.
Mas quais são os seus receios?
Os portugueses deveriam ter os olhos bem abertos e não caíam sistematicamente em cantos de sereia. A nossa história, infelizmente, ficou marcada por um salvador da Pátria, por um messias das Finanças que nos calou durante 40 anos. Só que o tempo jamais irá voltar para trás. O 25 de Abril fez-se, quer queiram quer não. Ninguém se esquece do que foi a pressão do cavaquismo, do controlo da comunicação social e da arrogância. O problema é que Cavaco julga que ainda é primeiro-ministro e que pode fazer o que lhe apetece. Mas não pode. E não vale a pena falar dos pobrezinhos porque tem culpas no cartório.
O seu alvo é Cavaco Silva.
Esse senhor foi primeiro-ministro e tem responsabilidades na actual crise. Esbanjou quando as vacas estavam gordas. Não foi poupadinho. Veja-se as obras faraónicas do cavaquismo, os governos gordos que liderou, a teia de interesses que alimentou e que continuaram com ligações perigosas, como Dias Loureiro e Oliveira Costa.
Depois foi a história das escutas em Belém, outra história mal contada. Fala ao País daquela maneira arrogante quando quem deveria dar explicações era ele. Se pensa que o povo engoliu essa treta, não engoliu. O povo está cansado e começa a aperceber-se de situações que não batem certo.
Por exemplo?
No Algarve, muitos populares disseram-me que a casa da Coelha foi--lhe oferecida por esses senhores que são seus vizinhos e que a sua anterior campanha eleitoral foi paga pelo BPN. Isto passa de boca em boca e as pessoas começam a desconfiar que afinal há gato escondido com o rabo de fora. Nada disto está esclarecido. Um presidente da República não pode ser alvo de desconfiança porque fica sem credibilidade. Muito menos quando teima em fazer o discurso imaculado, do homem sério. Ele está encurralado. O silêncio de Cavaco Silva é ruidoso. Apegou-se ao cargo e esgotou o discurso. Cavaco Silva não tem mais nenhuma mensagem válida para Portugal. Veja-se a arrogância quando falou aos portugueses sobre o Estatuto dos Açores. O dr. Cavaco finge que gosta e que acredita nas autonomias mas não gosta, nem acredita. Nem sequer valoriza. Tolera. Ele sempre foi contra qualquer tipo de regionalização. Tenho de reconhecer que a Madeira é um mau exemplo de despesismo e de exercício livre da democracia. Mas há responsáveis.
Como analisa a relação entre o poder central e as regiões?
O Presidente da República, sobretudo Cavaco Silva, nunca fez nada para que naquele território nacional fossem cumpridas as normas constitucionais. As eleições são desvirtuadas há três décadas porque as regras da democracia não são respeitadas. Os órgãos de soberania também não se importam. O que interessa é o tráfico de influências, quer na Madeira quer no restante território nacional. Portugal não pode continuar assim. Veja-se a catástrofe de 20 de Fevereiro do ano passado, e a famosa Lei de Meios.
A Lei de Meios foi aprovada pela Assembleia da República e tem por objectivo reconstruir a Madeira.
Mas o povo nem os partidos da oposição sabem onde está a ser aplicado esse dinheiro, nem como. Quando foi o grande sismo dos Açores, há uns anos, o governo da República constituiu uma comissão de acompanhamento na aplicação da verbas. Em relação à Madeira, não se fez nada. Para eles, a Madeira é aquele menino birrento a quem se dá um presente para se calar. E eles fazem-lhe a vontade. Dão o dinheiro ao dr. Alberto João Jardim e não querem ter mais maçada nenhuma. Para onde vai depois o dinheiro da Lei de Meios? Olhe, vai para os tubarões do cimento porque não há um plano sério que salvaguarde a segurança das populações. Da parte da República, também não há interesse em fiscalizar. Dão o dinheiro e abandonam aquilo. Por isso, aquilo continua assim. Os madeirenses foram abandonados.
Parece estar em campanha para as legislativas regionais de Outubro.
As pessoas já me conhecem. Vou participar, com certeza. Mas se vou em primeiro ou em segundo lugar da lista ainda não sei. O assunto será discutido dentro do PND.
Como vê o ano político na Madeira?
Se Jardim não se recandidatar devido ao enfarte de miocárdio - ele já não pode fazer aquelas campanhas de antigamente, nem emocionar-se muito nos comícios - o PSD vai cair porque vão digladiar--se internamente. Os partidos da oposição poderão ficar próximo da vitória.
É apoiado pelo PND, onde não se fala de ideologia. Um campo de intervenção contra o jardinismo?
Os partidos são muito importantes. São espaços de opinião. Uma conquista do 25 de Abril. Mas transformaram-se em lugares de emprego. O discurso está esgotado. Já ninguém se revê em ideologias de há 30 anos. As novas gerações já não se revêem no PP, PSD, PS ou PCP. As pessoas querem uma vida melhor, uma justiça a funcionar. Os partidos foram tomados por aqueles que vêm para os partidos para terem emprego e os parasitarem.
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Beja pondera boicote às presidenciais para defender Intercidades
18.01.2011 - 14:58 Por Carlos Dias
O fim do serviço Intercidades entre Beja e Lisboa, está a deixar a população daquela cidade alentejana à beira da revolta. Num encontro realizado na segunda-feira à noite, pôs-se em cima da mesa uma nova forma de luta: boicotar a votação do próximo domingo para as eleições presidenciais.
Ontem, cerca de 60 pessoas participaram no referido encontro que foi promovido pela Associação de Defesa do Património de Beja, a quem foi pedido que "assuma a liderança de um movimento" de contestação à medida que a CP tomou, de acabar com as ligações directas entre Beja e Lisboa. É neste contexto que a ADPB propôs o boicote às presidênciais e, como medida adicional, uma acção de rua junto da estação de caminho-de-ferro local, para 26 de Janeiro.
A manter-se a decisão de pôr fim ao Intercidades que liga Beja e a capital portuguesa, os clientes da CP em Beja passarão a ter de deslocar-se até Casa Branca onde poderão apanhar o Intercidades entre Évora e Lisboa, cuja frequência vai ser aumentada, quando este serviço, suspenso em Maio de 2010 devido a obras na linha, for retomado. O calendário da empreitada prevê a conclusão dos trabalhos (orçados em 48 milhões de euros) para Maio deste ano, sendo que a partir dessa altura aumentariam o número de comboios entre Évora e Lisboa (cinco diários em cada sentido), apesar de este serviço passar a ser prestado por comboios mais antigos e menos confortáveis.
Porém, Beja não está disposta a aceitar esta opção. Florival Baiôa, presidente da ADPB, considera-a "completamente inaceitável" e lesiva dos interesses da região do Baixo Alentejo e do seu desenvolvimento. O mesmo responsável aponta ainda a incongruência de se investir num aeroporto em Beja e depois impedir que haja boas ligações ferroviárias e por isso coloca a hipótese de promover um boicote no próximo domingo: "É uma possibilidade que estamos a equacionar que está apenas dependente das questões legais."
Outro participante no encontro de ontem, Jorge Serafim, deixou expresso, durante o debate, que a ligação de e para Lisboa através do Intercidades é a “mais fiável, mais célere e mais funcional” que pode ser colocada ao serviço da região. José Filipe Murteira, por seu lado, frisou que há outros municípios com problemas “ainda mais graves ao nível do transporte ferroviário”, frisando ser importante mobilizar o poder local para a “manutenção dos comboios Intercidades”.
Esta polémica também já chegou ao Parlamento, onde na semana passada foi discutida uma petição de utentes, com 4433 assinaturas, na qual se defende a manutenção do Intercidades. Além disso, o PCP apresentou um projecto de resolução sobre o mesmo tema, tendo o documento sido rejeitado pelo PS. PSD e CDS/PP abstiveram-se.
18.01.2011 - 14:58 Por Carlos Dias
O fim do serviço Intercidades entre Beja e Lisboa, está a deixar a população daquela cidade alentejana à beira da revolta. Num encontro realizado na segunda-feira à noite, pôs-se em cima da mesa uma nova forma de luta: boicotar a votação do próximo domingo para as eleições presidenciais.
Ontem, cerca de 60 pessoas participaram no referido encontro que foi promovido pela Associação de Defesa do Património de Beja, a quem foi pedido que "assuma a liderança de um movimento" de contestação à medida que a CP tomou, de acabar com as ligações directas entre Beja e Lisboa. É neste contexto que a ADPB propôs o boicote às presidênciais e, como medida adicional, uma acção de rua junto da estação de caminho-de-ferro local, para 26 de Janeiro.
A manter-se a decisão de pôr fim ao Intercidades que liga Beja e a capital portuguesa, os clientes da CP em Beja passarão a ter de deslocar-se até Casa Branca onde poderão apanhar o Intercidades entre Évora e Lisboa, cuja frequência vai ser aumentada, quando este serviço, suspenso em Maio de 2010 devido a obras na linha, for retomado. O calendário da empreitada prevê a conclusão dos trabalhos (orçados em 48 milhões de euros) para Maio deste ano, sendo que a partir dessa altura aumentariam o número de comboios entre Évora e Lisboa (cinco diários em cada sentido), apesar de este serviço passar a ser prestado por comboios mais antigos e menos confortáveis.
Porém, Beja não está disposta a aceitar esta opção. Florival Baiôa, presidente da ADPB, considera-a "completamente inaceitável" e lesiva dos interesses da região do Baixo Alentejo e do seu desenvolvimento. O mesmo responsável aponta ainda a incongruência de se investir num aeroporto em Beja e depois impedir que haja boas ligações ferroviárias e por isso coloca a hipótese de promover um boicote no próximo domingo: "É uma possibilidade que estamos a equacionar que está apenas dependente das questões legais."
Outro participante no encontro de ontem, Jorge Serafim, deixou expresso, durante o debate, que a ligação de e para Lisboa através do Intercidades é a “mais fiável, mais célere e mais funcional” que pode ser colocada ao serviço da região. José Filipe Murteira, por seu lado, frisou que há outros municípios com problemas “ainda mais graves ao nível do transporte ferroviário”, frisando ser importante mobilizar o poder local para a “manutenção dos comboios Intercidades”.
Esta polémica também já chegou ao Parlamento, onde na semana passada foi discutida uma petição de utentes, com 4433 assinaturas, na qual se defende a manutenção do Intercidades. Além disso, o PCP apresentou um projecto de resolução sobre o mesmo tema, tendo o documento sido rejeitado pelo PS. PSD e CDS/PP abstiveram-se.
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Porque vou votar em Cavaco Silva
Cavaco é um político oco, banal, vazio de ideias, está para a política como a música pimba está para a música clássica, mas mesmo assim, consciente de que vou votar num acidente político voto Cavaco Silva. E voto em Cavaco Silva porque:
Cavaco Silva nunca responderá a pressões: Cavaco é um mísero porfessor que não percebe nada dessas acções com nomes esquisitos em inglês, se alguma vez a Merkel lhe telefonar tentando explicar-lhe porque deve pedir ajuda ao FMI a chanceler alemã ouvirá uma única resposta, “não percebo nada disso, sou um mísero professor pobre e ignorante”. Se nada sabe de acções em inglês muito menos deverá perceber de FMI e de mercados financeiros e com a Universidade Independente encerrada nem poderá inscrever-se na cadeira de inglês técnico para superar as suas deficiências linguísticas.
Cavaco Silva ensinará todos os portugueses a enriquecer: se sem perceber nada de inglês técnico Cavaco multiplicou o seu investimento e ganhou 145% em apenas dois anos, durante cinco anos os portugueses poderão ganhar 255% durante o seu mandato, isto é por cada 100 euros receberão no fim do seu mandato cerca de 335 euros.
Cavaco poderá acabar com a dívida pública portuguesa: se o país comprar dinheiro vendendo títulos do tesouro com juros de 7% ao ano e aplicar esse dinheiro seguindo os conselhos financeiros de Cavaco Silva poderá ganhar em dois anos os habituais 145% deduzidos dos 7% pagos no mercado (14,8%), isto é, por cada mil milhões que o país invista ganhará 450 milhões a que se deverá deduzir os 14,8% que pagamos. Isso significa que se dermos a Cavaco para investir o equivalente a metade da dívida portuguesa ao fim de dois anos o país paga a dívida e ainda ganhamos algum. Melhor do que isso só mesmo encontrar petróleo no Beato.
Com Cavaco podemos aldrabar as contas que mandamos para o Eurostat: ao contrário dos gregos que se deixaram apanhar, com Cavaco Silva poderemos aldrabar quaisquer contas sem que tenhamos de dar explicações. Quando formos questionados sobre a honestidade dos nossos números relativos ao défice respondemos com um argumento inquestionável, para que as contas de Bruxelas sejm mais honestas do que as nossas o Durão Barroso teria de nascer duas vezes.
Com Cavaco o povo voltará a ter esperança: se um mísero professor nem precisou da herança dos pais para enriquecer, dando as laranjas aos velhinhos, e consegue ter uma choruda carteira de títulos, uma vivenda de luxo no Algarve, várias pensões e sabe Deus que mais, isso apesar de ter de ser ele a comprar os trapinhos à coitada da esposa que recebe uma miséria de 800 euros de pensões, qualquer português pode acreditar que é possível enriquecer com salários de professor e de primeiro-ministro e que mesmo sem acumular empregos é possível acumular pensões.
http://jumento.blogspot.com/
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
Se for reeleito, rendimento de Cavaco cai para metade
As novas regras do OE vão obrigar o próximo ocupante de Belém a optar entre o vencimento ou a pensão.
No caso do actual chefe de Estado, a quebra é brutal
Cavaco Silva é, de todos os candidatos, o que tem maiores rendimentos. Mas o próximo Presidente da República vai ter de optar entre o vencimento correspondente ao cargo mais alto da República e a actual pensão. Isto porque quer Cavaco Silva quer Manuel Alegre são pensionistas, sendo a pensão do primeiro de cerca de 141 mil euros por ano e a do segundo de cerca de 23 mil euros.
No limite, e se Cavaco for eleito, poderá mesmo vir a optar pelo valor da pensão, devido aos cortes nos salários que o actual Orçamento do Estado impôs aos detentores de cargos públicos. Ou seja, a pensão de Cavaco Silva será superior aos 127,8 mil euros de vencimento que o próximo Presidente da República vai ganhar.
Na entrevista que deu à RTP1 na segunda-feira à noite, o agora recandidato à presidência da República afirmou que era um "mísero professor" quando decidiu investir nas acções da Sociedade Lusa de Negócios, a conselho da mulher, Maria Cavaco Silva.
Mas o actual Presidente da República, que chegou a alertar os investidores de acções em bolsa que estavam a comprar gato por lebre, no final dos anos 80, soube valorizar o seu património. Os seus rendimentos ultrapassaram os 280 mil euros em 2009 e houve uma nítida opção pelos investimentos de alto risco. A sua carteira de acções inclui o BPI, o BCP, a Jerónimo Martins, a PT e a Brisa, entre outros.
Da declaração de Cavaco Silva constam ainda prédios, cerca de meio milhão de euros de depósitos a prazo e aplicações em fundos de investimento.
Manuel Alegre recebeu em 2009 cerca de 50 mil euros de trabalho dependente, 24 mil de rendimentos de categoria B, quase 10 mil de direitos de autor e 23 035 euros de pensão.
Alegre declara duas viaturas, uma conta-poupança de 37 mil euros, a co-propriedade de dois prédios, fundos de investimento, aplicações em seguros e uma carteira de títulos que inclui acções do Benfica.
O ex-deputado socialista perdeu rendimentos entre 2004 e 2009: na altura ganhava cerca de 59 mil euros como trabalhador dependente, 81 mil de categoria B e 7,5 mil euros de pensões, o que totalizava 147,5 mil euros, contra os 107,7 mil euros de há dois anos.
NOBRE PERDEU NA AFINSA Decididamente, Fernando Nobre não tem os dotes de Cavaco para ganhar dinheiro. Da sua declaração de rendimentos relativa a 2009, que teve de entregar como candidato, constam 30 mil euros que tem em contencioso com a Afinsa por causa de investimentos em filatelia. O presidente da AMI declara 44,4 mil euros anuais por conta de outrem, 11,402 mil euros na categoria B e 224 mil em rendimentos de capitais, para além de diversos seguros de capitalização, contas à ordem, depósitos a prazo e 7500 euros em acções do Hospital Particular do Algarve.
Defensor Moura também declara uma pensão de quase 60 mil euros, rendimentos por conta de outrem de 30,8 mil euros, acrescidos de um vencimento de 9 mil da Assembleia da República. O candidato tem quatro prédios, uma moradia, um carro e 40 mil obrigações.
Finalmente Francisco Lopes ganhou 44,1 mil euros em 2009, tendo declarado mais-valias de 6,6 mil euros no mesmo ano. O candidato do PCP foi outro dos que sofreu uma redução do poder de compra de 2008 para 2009, tendo ganho 56 mil euros há três anos. O candidato comunista não tem carro.
Fonte: http://www.ionline.pt/interior/index.ph ... Nota=98064
As novas regras do OE vão obrigar o próximo ocupante de Belém a optar entre o vencimento ou a pensão.
No caso do actual chefe de Estado, a quebra é brutal
Cavaco Silva é, de todos os candidatos, o que tem maiores rendimentos. Mas o próximo Presidente da República vai ter de optar entre o vencimento correspondente ao cargo mais alto da República e a actual pensão. Isto porque quer Cavaco Silva quer Manuel Alegre são pensionistas, sendo a pensão do primeiro de cerca de 141 mil euros por ano e a do segundo de cerca de 23 mil euros.
No limite, e se Cavaco for eleito, poderá mesmo vir a optar pelo valor da pensão, devido aos cortes nos salários que o actual Orçamento do Estado impôs aos detentores de cargos públicos. Ou seja, a pensão de Cavaco Silva será superior aos 127,8 mil euros de vencimento que o próximo Presidente da República vai ganhar.
Na entrevista que deu à RTP1 na segunda-feira à noite, o agora recandidato à presidência da República afirmou que era um "mísero professor" quando decidiu investir nas acções da Sociedade Lusa de Negócios, a conselho da mulher, Maria Cavaco Silva.
Mas o actual Presidente da República, que chegou a alertar os investidores de acções em bolsa que estavam a comprar gato por lebre, no final dos anos 80, soube valorizar o seu património. Os seus rendimentos ultrapassaram os 280 mil euros em 2009 e houve uma nítida opção pelos investimentos de alto risco. A sua carteira de acções inclui o BPI, o BCP, a Jerónimo Martins, a PT e a Brisa, entre outros.
Da declaração de Cavaco Silva constam ainda prédios, cerca de meio milhão de euros de depósitos a prazo e aplicações em fundos de investimento.
Manuel Alegre recebeu em 2009 cerca de 50 mil euros de trabalho dependente, 24 mil de rendimentos de categoria B, quase 10 mil de direitos de autor e 23 035 euros de pensão.
Alegre declara duas viaturas, uma conta-poupança de 37 mil euros, a co-propriedade de dois prédios, fundos de investimento, aplicações em seguros e uma carteira de títulos que inclui acções do Benfica.
O ex-deputado socialista perdeu rendimentos entre 2004 e 2009: na altura ganhava cerca de 59 mil euros como trabalhador dependente, 81 mil de categoria B e 7,5 mil euros de pensões, o que totalizava 147,5 mil euros, contra os 107,7 mil euros de há dois anos.
NOBRE PERDEU NA AFINSA Decididamente, Fernando Nobre não tem os dotes de Cavaco para ganhar dinheiro. Da sua declaração de rendimentos relativa a 2009, que teve de entregar como candidato, constam 30 mil euros que tem em contencioso com a Afinsa por causa de investimentos em filatelia. O presidente da AMI declara 44,4 mil euros anuais por conta de outrem, 11,402 mil euros na categoria B e 224 mil em rendimentos de capitais, para além de diversos seguros de capitalização, contas à ordem, depósitos a prazo e 7500 euros em acções do Hospital Particular do Algarve.
Defensor Moura também declara uma pensão de quase 60 mil euros, rendimentos por conta de outrem de 30,8 mil euros, acrescidos de um vencimento de 9 mil da Assembleia da República. O candidato tem quatro prédios, uma moradia, um carro e 40 mil obrigações.
Finalmente Francisco Lopes ganhou 44,1 mil euros em 2009, tendo declarado mais-valias de 6,6 mil euros no mesmo ano. O candidato do PCP foi outro dos que sofreu uma redução do poder de compra de 2008 para 2009, tendo ganho 56 mil euros há três anos. O candidato comunista não tem carro.
Fonte: http://www.ionline.pt/interior/index.ph ... Nota=98064
- A ganância dos outros poderá gerar-lhe lucros.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
- A sua ganância poderá levá-lo à ruína.
mais_um Escreveu:
Portugal é um país de lendas e crendices, uma delas é: Cavaco Silva é um não político que está acima de qualquer suspeita. No caso do BPN, Aníbal pode não ter nascido duas vezes, mas precisava de umas palmadinhas no rabo para contrariar a apneia da memória. A resposta dos administradores da Caixa, às acusações de - Cavaco, o Desmemoriado -, devia ter sido: deixem-nos trabalhar!
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Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
mais_um Escreveu:Mete especulação nisso....sabes quanto Portugal deve? Sabes quando é que vence a divida e que valores? Sabes quanto é que o Estado arrecada de impostos? sabes quanto gasta actualmente com o pagamento de juros?
Porquê é que a taxa de crescimento médio tem que ser 5% e não 2% ou 10%?
Isto começa a parecer a revista Maria...
A Maria é optimista?!? E faz especulações?!? Desconheço, pois não tenho o hábito de a ler. Mas tu pelos vistos és conhecedor da sua linha editorial. Trabalhas lá?

Quanto à minha projecção, possivelmente estaria a ser optimista...
The differential between the real interest rate and real output growth is a critical input parameter in determining the future evolution of public debt. When this differential is positive, so that the interest rate is greater than the growth rate, the debt ratio will explode in the absence of a sufficiently large primary surplus.
http://www.voltairenet.org/article164897.html
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
Nota-se um endurecimento no ataque ao governo. Começou a pré campanha com mensagens suaves mas agora é mais explicito:
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=462541
Cavaco diz que "não foram tomadas as medidas certas no tempo certo"
12 Janeiro 2011 | 07:43
Lusa
O candidato presidencial Cavaco Silva, que hoje terá uma agenda intensa entre Seia e Bragança, voltou na terça-feira a pôr em causa a actuação do Governo, dizendo que "não foram tomadas as medidas certas no tempo certo".
É preciso explicar "porque é que não foram tomadas as medidas certas no tempo certo, quais são as finalidades que se pretendem alcançar com os sacrifícios que agora nos são pedidos, qual é a justiça na distribuição dos sacrifícios que agora são impostos aos portugueses", defendeu o candidato presidencial apoiado pelo PSD, CDS-PP e MEP.
"Sei bem que esta crise pode não desaparecer já no próximo ano", declarou Cavaco Silva, num jantar-comício que juntou mais de mil pessoas em Castelo Branco - no mesmo pavilhão onde o primeiro-ministro e secretário-geral do PS, José Sócrates, estará na quinta-feira ao lado de Manuel Alegre, Cavaco Silva.
Cavaco Silva considerou que tem "o conhecimento" e "a experiência que é decisiva para enfrentar situações complexas, mesmo imprevisíveis" que se venham a colocar e ultrapassar a "encruzilhada em que o país se encontra".
"Mas para resolver os problemas do nosso país é também importante que os nossos políticos falem verdade aos portugueses, que lhes expliquem porque chegámos à situação em que nos encontramos", acrescentou.
Durante o dia de terça-feira, Cavaco Silva desvalorizou as afirmações do seu adversário apoiado pelo PS e BE, Manuel Alegre, limitando-se a observar que a sua sugestão para fazer diligências que evitem o recurso a ajuda financeira externa revelava "ignorância".
Hoje, começará o dia em Seia, passando por Almeida, Guarda, Foz Côa, Mirandela, Macedo de Cavaleiros e terminando com mais um jantar-comício, em Bragança.
Nos seus discursos, Cavaco Silva não tem nomeado os seus adversários, falando apenas de forma indirecta.
"Este não é um tempo de colocar na Presidência da República alguém que não conhece, não tem experiência dos assuntos que preocupam verdadeiramente Portugal e os portugueses neste momento. Este não é um tempo para aventuras, este não é um tempo para fazer experiências. Os portugueses têm de dizer claramente que no próximo dia 23 não querem ser cobaias de uma qualquer ambição", disse, na terça-feira à noite.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=462541
migluso Escreveu:Respondendo à tua pergunta, e com um grau de especulação elevado, diria que financiarmo-nos a taxas de 7% exigirá uma taxa de crescimento média na ordem dos 5% durante os próximos 10 anos para cumprirmos o serviço da dívida.
Mete especulação nisso....sabes quanto Portugal deve? Sabes quando é que vence a divida e que valores? Sabes quanto é que o Estado arrecada de impostos? sabes quanto gasta actualmente com o pagamento de juros?
Porquê é que a taxa de crescimento médio tem que ser 5% e não 2% ou 10%?
Isto começa a parecer a revista Maria...

"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
E acham que isso faria alguma diferença para a maioria dos Portugueses?
Não acho que ele esteja a agir mal quanto a isto,acho até que dentro to contexto actual está certo para quê meter mais lenha na fogueira?
Prefiro-o a falar assim do que a andar a lavar roupa suja entre BPNs SLNs e BPPs.
PS: Não sou cavaquista, pelo contrário...
Não acho que ele esteja a agir mal quanto a isto,acho até que dentro to contexto actual está certo para quê meter mais lenha na fogueira?
Prefiro-o a falar assim do que a andar a lavar roupa suja entre BPNs SLNs e BPPs.
PS: Não sou cavaquista, pelo contrário...
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