Moeda única árabe
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Não estarão a ser um pouco pessimistas? É normal que haja uma quebra da actividade económica, resultante da necessidade de acertar contas...mas uma coisa que aprendemos da história é que o povo português é burro mas é muito resiliente...portanto...vamos nos safar...
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Viva Super,
Apesar de alguns aspetos que posso considerar positivos, os negativos deverão ser, infelizmente, de maior relevância.
Ao contrário de alguns, acredito que alguma coisa boa virá, surpreendendo os profetas da desgraça. Por exemplo, não creio num crescimento negativo nesta fase, graças à diminuição das importações e ao aumento das exportações, cortesia de uma melhoria nos mercados externos.
Penso que os setores agricultura / pescas deverão crescer um pouco. Mais, um Inverno rigoroso na Europa traz possibilidades acrescidas de negócio a alguns setores agrícolas.
O setor industrial deverá crescer pela mesma razão - o mercado externo, sobretudo nas áreas de alta tecnologia e energias renováveis.
Mesmo o Turismo pode recuperar ligeiramente, tanto a nível externo como a nível interno graças a uma mudança parcial de hábitos. Alguns dos nossos compatriotas, sem recursos para férias no exterior irão para fora cá dentro.
Assistiremos seguramente a uma diminuição do consumo, não só pela subida da carga fiscal (veja-se a venda de autos antes de Janeiro), mas também pelo encarecimento das "commodities" agrícolas. Apertar o cinto é ainda mais a palavra de ordem.
Em geral, feitas as contas, entre melhorias e pioras, contaremos com uma Economia estagnada, na melhor hipótese.
Assim, de bradar aos céus, a questão social, com o desemprego a aumentar ainda mais, emigração a aumentar, fim das prestações sociais para muitos a levar a uma onda de refeitórios sociais em todas as cidades e até mecanismos de ajuda dos sem abrigo.
Para dificultar tudo isto, o Estado terá dificuldades em aumentar as receitas, pois o aumento das taxas mal compensará a diminuição dos rendimentos e das transações que poderiam levar à elevação das receitas. Do lado da despesa, teremos muitos cortes, mas o serviço da dívida aumentará devido aos juros elevados. A meio do ano será óbvio que virá novo PEC ou o FMI/FEEF o que de qualquer maneira obrigará a mais cortes e restrições.
Num cenário moderado, os níveis de vida cairão ainda mais e o Estado não terá como pagar salários de férias e Natal. Num cenário mais pesado (intervencionado), até os pensionistas perderão essas benesses e até a comparticipação dos fármacos será ainda mais reduzida.
O mercado imobiliário entrará em descalabro com o volume de fogos novos (nunca vendidos antes) e usados no mercado a aumentar ainda mais, sem que haja crédito para as compras. Mais empresas e agências a fechar.
Os Bancos manterão uma postura de crise, não terão alternativa, pois não têm crédito externo. Resultado: empresas que poderiam ser viáveis fecharão portas.
Ao contrário do que se vê agora, o PSI-20 deverá ter grandes dificuldades em subir. As empresas com lucros no exterior serão as únicas que têm margem de crescimento, podendo ser o refúgio dos investidores.
As financeiras são de fugir enquanto o atual cenário se mantiver e as energéticas dependem dos preços da matéria-prima. De certa forma, diria que o nosso mercado continuará a ser muito dependente do sentimento que prevalecerá nos PIIGS.
E se isto já é mau, ainda podemos considerar o cenário de uma crise política pós-presidenciais. Se tal ocorrer, podem crer que os ditos especuladores vão aproveitar bem a deixa para fazer uns bons negócios.
É o que se pode dizer por agora, não?
Abraço
dj
Apesar de alguns aspetos que posso considerar positivos, os negativos deverão ser, infelizmente, de maior relevância.
Ao contrário de alguns, acredito que alguma coisa boa virá, surpreendendo os profetas da desgraça. Por exemplo, não creio num crescimento negativo nesta fase, graças à diminuição das importações e ao aumento das exportações, cortesia de uma melhoria nos mercados externos.
Penso que os setores agricultura / pescas deverão crescer um pouco. Mais, um Inverno rigoroso na Europa traz possibilidades acrescidas de negócio a alguns setores agrícolas.
O setor industrial deverá crescer pela mesma razão - o mercado externo, sobretudo nas áreas de alta tecnologia e energias renováveis.
Mesmo o Turismo pode recuperar ligeiramente, tanto a nível externo como a nível interno graças a uma mudança parcial de hábitos. Alguns dos nossos compatriotas, sem recursos para férias no exterior irão para fora cá dentro.
Assistiremos seguramente a uma diminuição do consumo, não só pela subida da carga fiscal (veja-se a venda de autos antes de Janeiro), mas também pelo encarecimento das "commodities" agrícolas. Apertar o cinto é ainda mais a palavra de ordem.
Em geral, feitas as contas, entre melhorias e pioras, contaremos com uma Economia estagnada, na melhor hipótese.
Assim, de bradar aos céus, a questão social, com o desemprego a aumentar ainda mais, emigração a aumentar, fim das prestações sociais para muitos a levar a uma onda de refeitórios sociais em todas as cidades e até mecanismos de ajuda dos sem abrigo.
Para dificultar tudo isto, o Estado terá dificuldades em aumentar as receitas, pois o aumento das taxas mal compensará a diminuição dos rendimentos e das transações que poderiam levar à elevação das receitas. Do lado da despesa, teremos muitos cortes, mas o serviço da dívida aumentará devido aos juros elevados. A meio do ano será óbvio que virá novo PEC ou o FMI/FEEF o que de qualquer maneira obrigará a mais cortes e restrições.
Num cenário moderado, os níveis de vida cairão ainda mais e o Estado não terá como pagar salários de férias e Natal. Num cenário mais pesado (intervencionado), até os pensionistas perderão essas benesses e até a comparticipação dos fármacos será ainda mais reduzida.
O mercado imobiliário entrará em descalabro com o volume de fogos novos (nunca vendidos antes) e usados no mercado a aumentar ainda mais, sem que haja crédito para as compras. Mais empresas e agências a fechar.
Os Bancos manterão uma postura de crise, não terão alternativa, pois não têm crédito externo. Resultado: empresas que poderiam ser viáveis fecharão portas.
Ao contrário do que se vê agora, o PSI-20 deverá ter grandes dificuldades em subir. As empresas com lucros no exterior serão as únicas que têm margem de crescimento, podendo ser o refúgio dos investidores.
As financeiras são de fugir enquanto o atual cenário se mantiver e as energéticas dependem dos preços da matéria-prima. De certa forma, diria que o nosso mercado continuará a ser muito dependente do sentimento que prevalecerá nos PIIGS.
E se isto já é mau, ainda podemos considerar o cenário de uma crise política pós-presidenciais. Se tal ocorrer, podem crer que os ditos especuladores vão aproveitar bem a deixa para fazer uns bons negócios.
É o que se pode dizer por agora, não?


Abraço
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Lol
É pá, não me queiram para 1º ministro - ainda ía ser mais mauzinho do que o Medina Carreira.
Já viram o que seria alguém dizer: bom, precisamos de empréstimos de 50 milhões dia, temos de reduzir já para 15 milhões dia.
De resto, não sou bruxo algum, apenas constato o óbvio. Interessante, que muitas coisas na esfera financeira tornam-se óbvias, aos poucos vão acontecendo episódios que confirmam o prognóstico.
O EUR está a ser prejudicado pela indisciplina que alguns países manifestam.
Os défices externos são um sub-produto da dívida pública, a qual permitiu manter um sistema (viver acima das possibilidades) que leva a mais consumo e menor produção, mais défice comercial, etc...
Todos sabem-no e não vale a pena repitir.
Tivesse havido mais parcimónia e nunca teríamos agora estes problemas. Quem tivesse um ratio dívida/PIB de 30% poderia navegar águas agitadas em melhores condições...
O que vai ocorrer neste país nos anos de 2011 e 2012 será de bradar aos céus, isso é claro e não é preciso ser visionário.
Abraço
dj




É pá, não me queiram para 1º ministro - ainda ía ser mais mauzinho do que o Medina Carreira.
Já viram o que seria alguém dizer: bom, precisamos de empréstimos de 50 milhões dia, temos de reduzir já para 15 milhões dia.
De resto, não sou bruxo algum, apenas constato o óbvio. Interessante, que muitas coisas na esfera financeira tornam-se óbvias, aos poucos vão acontecendo episódios que confirmam o prognóstico.
O EUR está a ser prejudicado pela indisciplina que alguns países manifestam.
Os défices externos são um sub-produto da dívida pública, a qual permitiu manter um sistema (viver acima das possibilidades) que leva a mais consumo e menor produção, mais défice comercial, etc...
Todos sabem-no e não vale a pena repitir.
Tivesse havido mais parcimónia e nunca teríamos agora estes problemas. Quem tivesse um ratio dívida/PIB de 30% poderia navegar águas agitadas em melhores condições...
O que vai ocorrer neste país nos anos de 2011 e 2012 será de bradar aos céus, isso é claro e não é preciso ser visionário.
Abraço
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
mnvalente Escreveu:Queria aproveitar para recuperar este topico de 2009 para sublinhar esta frase:djovarius Escreveu:Um problema do Euro, por exemplo, é o facto de várias nações aderentes não terem nunca resolvido o seu défice externo.
O Djovarius é bruxo?
Djovarius para 1º ministro !!!

"Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos." Shakespeare
Queria aproveitar para recuperar este topico de 2009 para sublinhar esta frase:
O Djovarius é bruxo?
djovarius Escreveu:Um problema do Euro, por exemplo, é o facto de várias nações aderentes não terem nunca resolvido o seu défice externo.
O Djovarius é bruxo?
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Boas tardes,
Não me tinha apercebido deste interessante tópico.
Não vejo grande viabilidade numa união monetária sem um tipo de respaldo político/económico por detrás.
Ter em comum uma vasta produção de petróleo não é um quesito suficiente.
Só resta uma hipótese, uma moeda única dentro de um padrão Ouro. aliás, do ponto de vista da religião muçulmana, isso seria muito bem aceite, uma vez que o Ouro é considerado dinheiro "honesto" em contraste com "papéis", títulos e seus derivados.
Ainda assim, o segredo está na base de sustentação: se as Economias aderentes tiverem uma dívida pública baixa e sobretudo uma balança de capital equilibrada ou positiva, então, poderemos ter aqui um caso sério.
Um problema do Euro, por exemplo, é o facto de várias nações aderentes não terem nunca resolvido o seu défice externo. Os critérios iniciais deveriam ter contemplado essa situação e não somente a política fiscal ou o índice de preços.
Abraço
dj
Não me tinha apercebido deste interessante tópico.
Não vejo grande viabilidade numa união monetária sem um tipo de respaldo político/económico por detrás.
Ter em comum uma vasta produção de petróleo não é um quesito suficiente.
Só resta uma hipótese, uma moeda única dentro de um padrão Ouro. aliás, do ponto de vista da religião muçulmana, isso seria muito bem aceite, uma vez que o Ouro é considerado dinheiro "honesto" em contraste com "papéis", títulos e seus derivados.
Ainda assim, o segredo está na base de sustentação: se as Economias aderentes tiverem uma dívida pública baixa e sobretudo uma balança de capital equilibrada ou positiva, então, poderemos ter aqui um caso sério.
Um problema do Euro, por exemplo, é o facto de várias nações aderentes não terem nunca resolvido o seu défice externo. Os critérios iniciais deveriam ter contemplado essa situação e não somente a política fiscal ou o índice de preços.
Abraço
dj
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Viva,
Os 6 paises dos GCC foram responsaveis por 14% da producao mundial de petroleo em 2007. A Russia teve uma quota de 11.7% e os EUA de 10.0%.
(fonte: International Energy Statistics)
A riqueza parece-me estar mais relacionada com as reservas do que com a capacidade actual de producao de petroleo.
Mas quais as implicacoes deste mercado comum de 6 paises adoptar uma moeda unica?
Os 6 paises dos GCC foram responsaveis por 14% da producao mundial de petroleo em 2007. A Russia teve uma quota de 11.7% e os EUA de 10.0%.
(fonte: International Energy Statistics)
A riqueza parece-me estar mais relacionada com as reservas do que com a capacidade actual de producao de petroleo.
Mas quais as implicacoes deste mercado comum de 6 paises adoptar uma moeda unica?
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mnvalente Escreveu:O que se diz nos jornais é que os GCC (Gulf Cooperation council) Saudi, Kuweit, Qatar, Bahrain, Oman e UAE querem uma moeda única até 2011 e que será baseada num cabaz de 5 moedas em função das relações comerciais do GCC.
Dolar, Euro, Yene, e mais duas (estou a falar de cor) seria o tal cabaz de moedas.
Mal consiga encontrar um recorte coloco-o aqui.
Um abraço
Ok, portanto, por países árabes estamos a falar dos donos do dinheiro.
"Es gibt keine verzweifelten Lagen, es gibt nur verzweifelte Menschen" - Heinz Guderian
Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"
Cartago Technical Analysis - Blog
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O que se diz nos jornais é que os GCC (Gulf Cooperation council) Saudi, Kuweit, Qatar, Bahrain, Oman e UAE querem uma moeda única até 2011 e que será baseada num cabaz de 5 moedas em função das relações comerciais do GCC.
Dolar, Euro, Yene, e mais duas (estou a falar de cor) seria o tal cabaz de moedas.
Mal consiga encontrar um recorte coloco-o aqui.
Um abraço
Dolar, Euro, Yene, e mais duas (estou a falar de cor) seria o tal cabaz de moedas.
Mal consiga encontrar um recorte coloco-o aqui.
Um abraço
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A questão política também pesa muito no processo de implantação de uma moeda única e boa parte dos países árabes são tudo, menos politicamente estáveis.
Já agora, quando falamos em países árabes estamos a falar exactamente de que países?
Já agora, quando falamos em países árabes estamos a falar exactamente de que países?
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Fui buscar o tópico ao bau visto que os rumores se intensificam:
http://cyrrion.com/currencyMain.do?elementId=1001
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Be Galt. Wear the message!
The market does not beat them. They beat themselves, because though they have brains they cannot sit tight. - Jesse Livermore
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Julgo pouco provável já que existe todo um processo para criação de uma moeda,só se os àrabes queimarem etapas...primeiro é preciso uma convergência política,depois não se esqueçam da identidade nacional de cada estado, demorará anos até se pensar em algo do género...vejam o exemplo da União Africana,também tinha à cerca de 2 anos atrás ou mais de criar uma moeda única também, vejam onde estão esses planos agora...
....mas como se diz...nada é impossível...

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Provavelmente poucos.
Ou eles decidem fixar o câmbio relativamente a uma outra moeda (Eur ou Usd), e nesse caso não conseguem fixar o preço do petroleo (em ACUs, arabian currency unit
) que flutuaria consoante a cotação internacional (eles só controlam uns 40% da venda de petroleo),
ou indexam a moeda ao petroleo (tipo cada 20 ACUs valem um barril de petroleo) e
o valor internacional da moeda vai então flutuar consoante o preço do petroleo em outros mercados, ou seja neste caso a cotação da nova moeda não seria mais que uma nova "cotação" do petroleo.
Esta 2ª hipótese é a mais provável na minha opinião. Aliás se é que estão a planear essa tal moeda provavelmente o objectivo será estabilizar as receitas da venda de petroleo.
Se vão conseguir ou não já é mais discutível (uma vez que apenas controlam parte do petroleo mundial) . É possível que ganhem um pouco mais de poder negocial e consigam diminuir um pouco a variância dos preços mas provavelmente não muito mais que isso.
Funcionaria assim como moeda de intermediação nas transacções de petroleo, no entanto penso que não se tornaria numa moeda de reserva de valor que possa competir com o eur ou o usd (pelo menos numa primeira fase), dado que por um lado como alguem já referiu a dimensão económica é pequena e por outro porque em ultima análise o valor de uma moeda é função da credibilidade do banco central e estados que estão por trás dela.
Ninguem garante que hoje fixassem a cotação do petroleo em 20 ACUs e daqui a um ano ou dois decidissem alterar para 40 ACUs ou 60 ACUs ("queimando" assim quem antecipadamente tivesse comprado a moeda para fixar o preço futuro). Como reserva de valor, sobretudo tendo em conta os conflitos entre ocidente e oriente, só depois de vários anos a estabelecerem uma imagem de credibilidade no mercado , penso eu.
Ou eles decidem fixar o câmbio relativamente a uma outra moeda (Eur ou Usd), e nesse caso não conseguem fixar o preço do petroleo (em ACUs, arabian currency unit

ou indexam a moeda ao petroleo (tipo cada 20 ACUs valem um barril de petroleo) e
o valor internacional da moeda vai então flutuar consoante o preço do petroleo em outros mercados, ou seja neste caso a cotação da nova moeda não seria mais que uma nova "cotação" do petroleo.
Esta 2ª hipótese é a mais provável na minha opinião. Aliás se é que estão a planear essa tal moeda provavelmente o objectivo será estabilizar as receitas da venda de petroleo.
Se vão conseguir ou não já é mais discutível (uma vez que apenas controlam parte do petroleo mundial) . É possível que ganhem um pouco mais de poder negocial e consigam diminuir um pouco a variância dos preços mas provavelmente não muito mais que isso.
Funcionaria assim como moeda de intermediação nas transacções de petroleo, no entanto penso que não se tornaria numa moeda de reserva de valor que possa competir com o eur ou o usd (pelo menos numa primeira fase), dado que por um lado como alguem já referiu a dimensão económica é pequena e por outro porque em ultima análise o valor de uma moeda é função da credibilidade do banco central e estados que estão por trás dela.
Ninguem garante que hoje fixassem a cotação do petroleo em 20 ACUs e daqui a um ano ou dois decidissem alterar para 40 ACUs ou 60 ACUs ("queimando" assim quem antecipadamente tivesse comprado a moeda para fixar o preço futuro). Como reserva de valor, sobretudo tendo em conta os conflitos entre ocidente e oriente, só depois de vários anos a estabelecerem uma imagem de credibilidade no mercado , penso eu.
Provavelmente devería era ser indexada ao Ouro Negro
“Eu não sei onde o mercado vai estar amanhã ou dentro de uma semana, um mês ou um ano. Sei, no entanto, que se tivesse à escolha manter dinheiro em caixa ou em obrigações a 30 anos ou em ações, não hesitaria um segundo em escolher ações"
Warren Buffett
Bons negócios !!!
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Branc0 Escreveu:inclusivé há especulação se estará indexada ao ouro (por uma questão não só, mas também, religiosa)..
Indexada ao ouro daria lhe uma força ainda maior, uma vez que o petróleo possivelmente passaria imediatamente a ser negociado nessa moeda também.
Espero que não ande para a frente...
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Já ouvi vários rumores de que esses planos estarão em andamento para 2010-2012, inclusivé há especulação se estará indexada ao ouro (por uma questão não só, mas também, religiosa)..
De qualquer maneira os rumores valem o que valem.
De qualquer maneira os rumores valem o que valem.
Editado pela última vez por Branc0 em 1/2/2009 0:21, num total de 1 vez.
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Li num comentário a uma noticia aqui no jornal de negócios que os árabes estão a planear a criação de uma moeda única.
Alguém confirma isto?? Nunca tinha ouvido isto antes.
Alguém confirma isto?? Nunca tinha ouvido isto antes.
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