Pensões atribuídas em 2011 vão ter corte de 3,14%
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Ao menos nisto, não há surpresas!
O governo limita-se a aplicar aquilo que estava previsto.
Estas premissas (aumento da idade de reforma, em função da esperança de vida, foram alvo legislação específica e atempada) foram feitas nos primeiros anos de Governo Sócrates. Aliás foi o melhor período de governação. Depois disso, limitou-se a empurrar a crise com a barriga...
O governo limita-se a aplicar aquilo que estava previsto.
Estas premissas (aumento da idade de reforma, em função da esperança de vida, foram alvo legislação específica e atempada) foram feitas nos primeiros anos de Governo Sócrates. Aliás foi o melhor período de governação. Depois disso, limitou-se a empurrar a crise com a barriga...
Pensões atribuídas em 2011 vão ter corte de 3,14%
Pensões atribuídas em 2011 vão ter corte de 3,14%
30 Novembro 2010 | 19:59
Catarina Almeida Pereira - catarinapereira@negocios.pt
Novos pensionistas terão que trabalhar mais quatro a dez meses para compensar o efeito do aumento da esperança média de vida.
Quem se reformar no próximo ano terá um corte de 3,14% na pensão. A alternativa é trabalhar mais quatro a dez meses, consoante a sua carreira contributiva.
A redução resulta da legislação em vigor, que estabelece uma progressiva redução nas novas pensões à medida que aumenta a esperança média de vida.
O Instituto Nacional de Estatística acaba de divulgar as estimativas provisórias relativas a 2010, que apontam para uma esperança de vida aos 65 anos de 18,47 anos.
Com base neste valor, o factor de sustentabilidade deverá situar-se nos 0,969. O que na prática implica uma redução de 3,14% nas pensões a atribuir em 2011.
As pessoas que reformarem no próximo ano podem optar por trabalhar mais, além dos 65 anos, de forma a anular este corte, num período que varia segundo a carreira contributiva.
Assim, quem tem uma carreira contributiva superior a 40 anos terá que trabalhar mais quatro meses, já que tem uma taxa de bonificação de 1% por cada mês extra de trabalho.
O esforço será maior para quem só descontou entre 15 e 24 anos. A taxa de bonificação é, neste caso, de 0,33% por mês, pelo que a pessoa poderá ter que trabalhar até mais dez meses.
30 Novembro 2010 | 19:59
Catarina Almeida Pereira - catarinapereira@negocios.pt
Novos pensionistas terão que trabalhar mais quatro a dez meses para compensar o efeito do aumento da esperança média de vida.
Quem se reformar no próximo ano terá um corte de 3,14% na pensão. A alternativa é trabalhar mais quatro a dez meses, consoante a sua carreira contributiva.
A redução resulta da legislação em vigor, que estabelece uma progressiva redução nas novas pensões à medida que aumenta a esperança média de vida.
O Instituto Nacional de Estatística acaba de divulgar as estimativas provisórias relativas a 2010, que apontam para uma esperança de vida aos 65 anos de 18,47 anos.
Com base neste valor, o factor de sustentabilidade deverá situar-se nos 0,969. O que na prática implica uma redução de 3,14% nas pensões a atribuir em 2011.
As pessoas que reformarem no próximo ano podem optar por trabalhar mais, além dos 65 anos, de forma a anular este corte, num período que varia segundo a carreira contributiva.
Assim, quem tem uma carreira contributiva superior a 40 anos terá que trabalhar mais quatro meses, já que tem uma taxa de bonificação de 1% por cada mês extra de trabalho.
O esforço será maior para quem só descontou entre 15 e 24 anos. A taxa de bonificação é, neste caso, de 0,33% por mês, pelo que a pessoa poderá ter que trabalhar até mais dez meses.
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