Irlanda: O fatídico 11º mandamento
Com a crise, 5% da população deve deixar a Irlanda
A Irlanda pode perder até 5% de sua população em consequência da pior crise económica em 70 anos.
De acordo com a edição de hoje do jornal brasileiro "Estado de S. Paulo", sem emprego e sem perspectivas, jovens irlandeses e milhares de estrangeiros que tinham chegado ao país nos últimos dez anos para trabalhar estão agora a fazer as malas e a procurar a sorte noutros continentes.
As estimativas apontam para que entre 2009 e 2011, o país, com pouco mais de quatro milhões de habitantes, perca 200 mil pessoas.
Entre 2008 e 2009, 20 mil pessoas deixaram a Irlanda. Em 2010, foram mais 70 mil. Para 2011, a perspectiva é que outros 120 mil deixem o país.
Só este ano, 1,1 mil empresas fecharam as portas.
Em apenas cinco anos, a taxa de desemprego passou de 3% para 13,5%. E uma em cada três pessoas com menos de 30 anos está desempregada.
Segundo os especialistas, refere o jornal, a taxa de desemprego poderia ser de quase 20% se não fosse a emigração
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=453639
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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carrancho Escreveu:O "grande demais para deixar cair", no BPN, é a maior tanga de sempre para deixar 10.000.000 de tanga salvando uns colarinhos de perderem os casacos.
O que tirou o casaco, calsas, camisa... para vestir o fato prisional deve ter um com os bolsos bem recheados à sua espera quando tudo isto passar... ou já tinha metido a boca no trombone com traje da fanfarra e tudo!
O outro vestidinho, sai disto tudo "auréolado" e é premiado com um smoking à la BCE.
Penso que só quando nos tirarem a tanga a gente acaba por perder a vergonha de mostrar os tomates e resolve usá-los!!!
Só uma nota adicional que revela bem a impunidade.. O que devia ter o fato prisional (o unico que o teve preventivamente) já o despiu completamente a aguarda em liberdade o julgamento...
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Não sei como coloquei a mensagem neste tópico, éra para o do BPN
Bem, agora com a tua citação zeca... não a vou apagar ou quem a ler fica a pensar que raio tem que ver o cu com as calças!
Abraço,
Carrancho
PS- Desculpem lá falar tanto em roupa, é que o tempo tem arrefecido e começo a sentir frio!!!

Bem, agora com a tua citação zeca... não a vou apagar ou quem a ler fica a pensar que raio tem que ver o cu com as calças!

Abraço,
Carrancho
PS- Desculpem lá falar tanto em roupa, é que o tempo tem arrefecido e começo a sentir frio!!!

Abraço,
Carrancho
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BULIM123 Escreveu:Mais um repara, o BPP, está insolvente.
Eu sei disso, mas 6 Bancos, emprestaram o dinheiro com aval de quem, responde-me?
Do Estado, ou seja onde para o dinheiro agora, ou duvidas que estes bancos não irao ver o dinheiro.
PS:Não sejas mais um com, olhos tapadinhos, são uns mentirosos complusivos, e nós povo, é que pagamos tudo.
A tua tontice foi o valor (700 milhões de €) e referires a Caixa de Credito Agricola como tendo ido lá buscá-lo.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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O "grande demais para deixar cair", no BPN, é a maior tanga de sempre para deixar 10.000.000 de tanga salvando uns colarinhos de perderem os casacos.
O que tirou o casaco, calsas, camisa... para vestir o fato prisional deve ter um com os bolsos bem recheados à sua espera quando tudo isto passar... ou já tinha metido a boca no trombone com traje da fanfarra e tudo!
O outro vestidinho, sai disto tudo "auréolado" e é premiado com um smoking à la BCE.
Penso que só quando nos tirarem a tanga a gente acaba por perder a vergonha de mostrar os tomates e resolve usá-los!!!
O que tirou o casaco, calsas, camisa... para vestir o fato prisional deve ter um com os bolsos bem recheados à sua espera quando tudo isto passar... ou já tinha metido a boca no trombone com traje da fanfarra e tudo!
O outro vestidinho, sai disto tudo "auréolado" e é premiado com um smoking à la BCE.
Penso que só quando nos tirarem a tanga a gente acaba por perder a vergonha de mostrar os tomates e resolve usá-los!!!

Abraço,
Carrancho
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Mais um repara, o BPP, está insolvente.
Eu sei disso, mas 6 Bancos, emprestaram o dinheiro com aval de quem, responde-me?
Do Estado, ou seja onde para o dinheiro agora, ou duvidas que estes bancos não irao ver o dinheiro.
PS:Não sejas mais um com, olhos tapadinhos, são uns mentirosos complusivos, e nós povo, é que pagamos tudo.
Eu sei disso, mas 6 Bancos, emprestaram o dinheiro com aval de quem, responde-me?
Do Estado, ou seja onde para o dinheiro agora, ou duvidas que estes bancos não irao ver o dinheiro.
PS:Não sejas mais um com, olhos tapadinhos, são uns mentirosos complusivos, e nós povo, é que pagamos tudo.
BULIM123 Escreveu:Repara, quantos milhoes não injectou o estado para nacionalizar o BPN, fala-se de 5 mil milhões, acredito que seja mais para o lado dos 7 mil milhões, só que não convem ao Estado dizer.
4 mil milhões, estás nas contas publicas
BULIM123 Escreveu:
Quantos milhões, não injectou o Estado no BPP, para a Caixa de Credito Agricola, ir la busca-lo novamente??
Fala-se em 700 milhões, acredito que seja bem mais, talvez uns 1,5 mil milhoes, mais uma vez ninguem sabe.
Não escrevas tontices....
BPP recebe 450 milhões de empréstimo de seis bancos
Para além da Caixa Geral de Depósitos e do BCP que vão emprestar 120 milhões de euros cada um ao BPP, esta instituição vai ainda receber 80 milhões do BES, 60 milhões do Santander Totta, 50 milhões do BPI e 20 milhões de Crédito Agrícola Mútuo
http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Econom ... id=1052868
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Primvs Escreveu:Se a Irlanda não salva-se os Bancos, o que aconteceria?Achas que era melhor deixa-los falir do que os salvar?
Sim.
Activava-se de seguida o sistema de compensação de depósitos.
Ao nacionalizar o Banco digeríam-se os activos/passivos (principalmente ou unicamente os ligados à habitaçao) ou qualquer outra variante.
Fazia-se uma limpeza interna e todos os benefícios decorrentes dessa limpeza ficavam dentro do Estado.
A Suécia já fez algo parecido no anos 80, creio. Desculpem se cometo algum erro factual.
De qualquer forma o exemplo não vingou...
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AutoMech Escreveu:BULIM123 Escreveu:E cá não foram 50 mil milhoes, mas devem ter sido uns 10 mil milhoes.
Explica lá melhor esta Bulim
Repara, quantos milhoes não injectou o estado para nacionalizar o BPN, fala-se de 5 mil milhões, acredito que seja mais para o lado dos 7 mil milhões, só que não convem ao Estado dizer.
Quantos milhões, não injectou o Estado no BPP, para a Caixa de Credito Agricola, ir la busca-lo novamente??
Fala-se em 700 milhões, acredito que seja bem mais, talvez uns 1,5 mil milhoes, mais uma vez ninguem sabe.
Vejam o que aconteceu com o caso Madoff, os EUA, salvaram aquela fraude?? Deixaram imensas figuras publicas, da america, algumas na penuria, mas cá em Portugal, não montes de pessoas com dinheiro metido no BPP, recuperam-no todo, pois coitadinhos, não podiam falir, é por isso agora, que o restante povo, que já vivia no limiar da pobreza, até os abonos de familia das crianças tiraram, claro, eles devem pensar assim tiramos, de um lado, para por no outro.
Taxas de juro da Irlanda a caminho dos 9%
11 Novembro 2010 | 10:45
Eva Gaspar - egaspar@negocios.pt
A escalada de agravamento das taxas de juro associadas às obrigações irlandesas parece imparável.
As taxas de juro implícitas aos títulos da dívida pública irlandesa a dez anos dispararam a meio da manhã para a casa dos 8,9% (8,915%, às 10h29, segundo os preços genéricos da Bloomberg), estando a caminho de quebrar mais uma barreira até há pouco impensável: a dos 9%. Na mesma maturidade, os títulos portugueses estão a ser negociados com uma taxa de 7,16%.
As taxas irlandesas ultrapassaram ontem à tarde a fasquia dos 8,5%, rompendo um novo máximo histórico, depois de terem acumulado doze sessões em alta.
A crise económica e financeira na Irlanda tem vindo a agravar-se dia após dia, com reflexos tremendos no mercado da dívida pública que tornam cada vez mais provável a possibilidade de o Governo irlandês ter de pedir ajuda à comunidade internacional.
“A situação irlandesa está pior a cada dia que passa. Estas taxas são insustentáveis. O país está perto de perder a credibilidade junto dos investidores, se é que não a perdeu já”, diz Don Smith, economista do Icap, um dos maiores “brokers” de Londres, em declarações ao Financial Times, que faz hoje manchete com o “disparar” dos custos de financiamento da Irlanda.
A União Europeia está pronta a ajudar a Irlanda "em caso de necessidade", afirmou já hoje em Seul o presidente da Comissão Europeia. "Acompanhamos a situação (...) e, em caso de necessidade, a União Europeia (UE) está pronta a apoiar a Irlanda", assegurou Durão Barroso numa conferência de imprensa, à margem da cimeira do G20, que hoje se inicia na capital sul-coreana.
O ministro irlandês das Finanças, Brian Lenihan (na foto), tem vindo a garantir que a Irlanda não precisa de ajuda externa, lembrando que o país se encontra plenamente financiado até meados do próximo ano.
11 Novembro 2010 | 10:45
Eva Gaspar - egaspar@negocios.pt
A escalada de agravamento das taxas de juro associadas às obrigações irlandesas parece imparável.
As taxas de juro implícitas aos títulos da dívida pública irlandesa a dez anos dispararam a meio da manhã para a casa dos 8,9% (8,915%, às 10h29, segundo os preços genéricos da Bloomberg), estando a caminho de quebrar mais uma barreira até há pouco impensável: a dos 9%. Na mesma maturidade, os títulos portugueses estão a ser negociados com uma taxa de 7,16%.
As taxas irlandesas ultrapassaram ontem à tarde a fasquia dos 8,5%, rompendo um novo máximo histórico, depois de terem acumulado doze sessões em alta.
A crise económica e financeira na Irlanda tem vindo a agravar-se dia após dia, com reflexos tremendos no mercado da dívida pública que tornam cada vez mais provável a possibilidade de o Governo irlandês ter de pedir ajuda à comunidade internacional.
“A situação irlandesa está pior a cada dia que passa. Estas taxas são insustentáveis. O país está perto de perder a credibilidade junto dos investidores, se é que não a perdeu já”, diz Don Smith, economista do Icap, um dos maiores “brokers” de Londres, em declarações ao Financial Times, que faz hoje manchete com o “disparar” dos custos de financiamento da Irlanda.
A União Europeia está pronta a ajudar a Irlanda "em caso de necessidade", afirmou já hoje em Seul o presidente da Comissão Europeia. "Acompanhamos a situação (...) e, em caso de necessidade, a União Europeia (UE) está pronta a apoiar a Irlanda", assegurou Durão Barroso numa conferência de imprensa, à margem da cimeira do G20, que hoje se inicia na capital sul-coreana.
O ministro irlandês das Finanças, Brian Lenihan (na foto), tem vindo a garantir que a Irlanda não precisa de ajuda externa, lembrando que o país se encontra plenamente financiado até meados do próximo ano.
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Na Irlanda, as obrigações do Tesouro a dez anos negoceiam nos 7,808 por cento, acima do juro cobrado à dívida portuguesa. O mesmo acontece na Grécia (11,091 por cento). Em Espanha, os juros mantém-se em subida, mas continuam em níveis bastante inferiores aos de Portugal (4,35 por cento).
Se 7% são incomportáveis para nós, não o são também para a Irlanda? O FMI não terá que intervir na Irlanda?
E enquanto isto os principais mercados seguem positivos, será que já está descontada a aparente inevitabilidade destes países terem que ser alvo de intervenção do FMI para poderem sobreviver à dívida?
cumps,
cogumelo
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Pois Auto, até as fábricas mudam de sitio.. mas curiosamente (ou talvez não) temos tido movimentos inversos.
Ou seja temos fábricas que foram embora... mas outras voltaram pois perceberam que a qualidade e o controle sobre a produção eram mais importantes que o preço.
Enfim nem sempre o preço vence embora muita gente ache que sim.
É um pouco a analogia da Rua de restaurantes onde se todo forem pelo preço... acabam por ir todos para o buraco.
Ou seja temos fábricas que foram embora... mas outras voltaram pois perceberam que a qualidade e o controle sobre a produção eram mais importantes que o preço.
Enfim nem sempre o preço vence embora muita gente ache que sim.
É um pouco a analogia da Rua de restaurantes onde se todo forem pelo preço... acabam por ir todos para o buraco.
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rmachado Escreveu:Não ter tecido produtivo (ui que pareço o PCP) tem custas quando se tem de cortar custos...
Pareces, mas é a mais pura verdade.
Os serviços que não dependam do local (como o turismo) e que não sejam altamente especializados (o que pode tornar difícil o recrutamento imediato noutro país) são bastante vulneráveis. Um call centre, por exemplo, pode ser facilmente deslocalizado.
Mas, em abono da verdade, diga-se que as indústrias podem levar um pouco mais de tempo mas também se mudam, como nós bem vimos.
De qualquer das formas, com risco ou não, sempre é preferível te-los cá do que não os ter.
O que é importante é o estado ser competente na defesa do país, quando faz acordos que impliquem benefícios fiscais ou de outra natureza.
Aparentemente a Irlanda não devia ter safado os bancos...
Mais valia deixar cair e por exemplo deixar que as pessoas ficassem sem onús bancários...
Outra coisa bastante pertinente e interessante sobre a Irlanda é que eles assentaram a economia sobre serviços.. que a primeira contrariedade mudaram para outro pais.
Assentava a sua economia em benesses fiscais mas quando teve de mexer nestas as empresas mudaram de sitio..
Não ter tecido produtivo (ui que pareço o PCP) tem custas quando se tem de cortar custos...
Mais valia deixar cair e por exemplo deixar que as pessoas ficassem sem onús bancários...
Outra coisa bastante pertinente e interessante sobre a Irlanda é que eles assentaram a economia sobre serviços.. que a primeira contrariedade mudaram para outro pais.
Assentava a sua economia em benesses fiscais mas quando teve de mexer nestas as empresas mudaram de sitio..
Não ter tecido produtivo (ui que pareço o PCP) tem custas quando se tem de cortar custos...
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Primvs Escreveu:Conheço o Sandro, foi meu professor.
Acho piada o artigo pois lembro-me dele e mais dois colegas dele darem aulas no meu curso e referirem com reverência o caso da Irlanda.
Entre 2003 e 2006, toda a gente falava da Irlanda.
Irlanda isto, Irlanda aquilo, Irlanda é que é bom...eu próprio fiquei formatado desta maneira.
Passados quase 5 anos, como as coisas mudaram...
E vão dois... de qualquer forma há algum mérito no que a Irlanda fez... o problema é que a economia é tão aberta que as empresas facilmente podem sair (mesmo algumas mais tecnologicamente intensivas). Para além disso quando uma tão grande parte do país está dependente do sector financeiro torna-se complicado.
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Re: As batatas e cebolas
Primvs Escreveu:Nao percebi a ligação da guerra do Iraque com a situação da Irlanda.
Como isto está mau, tudo dá jeito para falar mal.
Ah Camões, os velhos do restelo...
A Irlanda e a Espanha na altura, eram vistas como o paraíso para as empresas Americanas na Europa. Onde quero chegar? é que tudo isto faz parte do mesmo: a globalização e os seus opositores(terroristas).
A entrada nos países de multinacionais que recebem subsidios e depois selvaticamente abandonam os países e vão para outras paragens (agora, China, Brasil, India), deixando um rasto de desemprego, defices e recessão.
No meu ponto de vista está tudo ligado. A esperança Obama, tarde em fazer-se sentir, porque nem ele consegue controlar a besta.
Abraço
As batatas e cebolas
Nao percebi a ligação da guerra do Iraque com a situação da Irlanda.
Como isto está mau, tudo dá jeito para falar mal.
Ah Camões, os velhos do restelo...
Como isto está mau, tudo dá jeito para falar mal.
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BULIM123 Escreveu:Trisquel Escreveu:Primvs Escreveu:Conheço o Sandro, foi meu professor.
Acho piada o artigo pois lembro-me dele e mais dois colegas dele darem aulas no meu curso e referirem com reverência o caso da Irlanda.
Entre 2003 e 2006, toda a gente falava da Irlanda.
Irlanda isto, Irlanda aquilo, Irlanda é que é bom...eu próprio fiquei formatado desta maneira.
Passados quase 5 anos, como as coisas mudaram...
Já Durão Barroso dizia "é um modelo a seguir"!
Acho que o estamos a levar á risca!
O erro da Irlanda foi salvar os bancos, acho que gastou cerca de 50mil milhoes, qual o país que se aguenta com um rombo desses.
E cá não foram 50 mil milhoes, mas devem ter sido uns 10 mil milhoes.
Numa cois ao Durão tinha razao ele quando disse que Portugl estava de tanga ha 7 anos todos se riram dele, desseram que era alarmista, etc.
Agora riam-se, riam-se.
Continuo a char que o FMI, é apenas uma questão de tempo, o estado não tem qualquer hipotese.
Alguma vez alguém questionou porque Durão apoiou uma guerra bárbara contra o Iraque, apoiando Bush e Blair? Portugal!! um país tradicionalmente neutro!! cheio de tradições e bons costumes!!
Tudo me leva a crer que a razão está à vista de todos. O país já estava de tanga e era preciso juntar-se aos reformadores do mundo, para com isso arranjar uns bons negócios e uns apoios em cargos estratégicos internacionais. Isto porque, nessa altura, achava-se e ensinava-se nas Universidades de Economia, que a guerra dinamizava as economias devido ao desenvolvimento tecnologico. Tudo conclusões do que havia acontecido na guerra do golfo de 91 e que originaria a bolha tecnologica de 98/99.
Alguém dúvida, que se não fosse o apoio de Durão à guerra contra o Iraque, ele alguma vez teria chegado à Presidencia da Comissão Europeia?
Deve ser isso que os Franceses e cada vez mais os Alemães não perdoam. Por isso estamos a pagar bem caro esse acto traidor de Durão a Portugal, mas também à Europa. Talvez só agora toda a Europa perceba que Durão está onde está para fazer as politicas dos Estados Unidos e dos Ingleses.
O problema é que entretanto tudo mudou. Bush e Blair já caíram, por isso Durão que se cuide, porque se a Irlanda enganou a Europa, Durão também o fez. Não é só o Euro que está debaixo de fogo é também a liderança da Europa, ou seja, Durão.
Abraço
Editado pela última vez por Alladin Broker em 26/10/2010 18:23, num total de 1 vez.
BULIM123 Escreveu:Trisquel Escreveu:Primvs Escreveu:Conheço o Sandro, foi meu professor.
Acho piada o artigo pois lembro-me dele e mais dois colegas dele darem aulas no meu curso e referirem com reverência o caso da Irlanda.
Entre 2003 e 2006, toda a gente falava da Irlanda.
Irlanda isto, Irlanda aquilo, Irlanda é que é bom...eu próprio fiquei formatado desta maneira.
Passados quase 5 anos, como as coisas mudaram...
Já Durão Barroso dizia "é um modelo a seguir"!
Acho que o estamos a levar á risca!
O erro da Irlanda foi salvar os bancos, acho que gastou cerca de 50mil milhoes, qual o país que se aguenta com um rombo desses.
E cá não foram 50 mil milhoes, mas devem ter sido uns 10 mil milhoes.
Numa cois ao Durão tinha razao ele quando disse que Portugl estava de tanga ha 7 anos todos se riram dele, desseram que era alarmista, etc.
Agora riam-se, riam-se.
Continuo a char que o FMI, é apenas uma questão de tempo, o estado não tem qualquer hipotese.
Se a Irlanda não salva-se os Bancos, o que aconteceria?Achas que era melhor deixa-los falir do que os salvar?
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Trisquel Escreveu:Primvs Escreveu:Conheço o Sandro, foi meu professor.
Acho piada o artigo pois lembro-me dele e mais dois colegas dele darem aulas no meu curso e referirem com reverência o caso da Irlanda.
Entre 2003 e 2006, toda a gente falava da Irlanda.
Irlanda isto, Irlanda aquilo, Irlanda é que é bom...eu próprio fiquei formatado desta maneira.
Passados quase 5 anos, como as coisas mudaram...
Já Durão Barroso dizia "é um modelo a seguir"!
Acho que o estamos a levar á risca!
O erro da Irlanda foi salvar os bancos, acho que gastou cerca de 50mil milhoes, qual o país que se aguenta com um rombo desses.
E cá não foram 50 mil milhoes, mas devem ter sido uns 10 mil milhoes.
Numa cois ao Durão tinha razao ele quando disse que Portugl estava de tanga ha 7 anos todos se riram dele, desseram que era alarmista, etc.
Agora riam-se, riam-se.
Continuo a char que o FMI, é apenas uma questão de tempo, o estado não tem qualquer hipotese.
Primvs Escreveu:Conheço o Sandro, foi meu professor.
Acho piada o artigo pois lembro-me dele e mais dois colegas dele darem aulas no meu curso e referirem com reverência o caso da Irlanda.
Entre 2003 e 2006, toda a gente falava da Irlanda.
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Já Durão Barroso dizia "é um modelo a seguir"!
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Cumpts.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
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Conheço o Sandro, foi meu professor.
Acho piada o artigo pois lembro-me dele e mais dois colegas dele darem aulas no meu curso e referirem com reverência o caso da Irlanda.
Entre 2003 e 2006, toda a gente falava da Irlanda.
Irlanda isto, Irlanda aquilo, Irlanda é que é bom...eu próprio fiquei formatado desta maneira.
Passados quase 5 anos, como as coisas mudaram...
Acho piada o artigo pois lembro-me dele e mais dois colegas dele darem aulas no meu curso e referirem com reverência o caso da Irlanda.
Entre 2003 e 2006, toda a gente falava da Irlanda.
Irlanda isto, Irlanda aquilo, Irlanda é que é bom...eu próprio fiquei formatado desta maneira.
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Um artigo interessante.Mas ao mesmo tempo desolador.
As politicas dirigidas, do modo a cortar de forma indiscriminada, têm o seu preço.E haver vamos; se a Europa não irá aprender mais uma lição de economia, de forma dolorosa.
A memória humana é curta.Aparentemente, a memória dos Alemães relativamente à taxa de inflação, essa sim, não é curta.
Continuo a pensar que as coisas poderiam ser feitas de modo diferente.Não colocando os objectivos de redução do défice tão acima.
Uma verdadeira liderança europeia, que não existe, poderia tornar a contracção das economia dos países periféricos, menos dolorosa.
Enfim, tempos de aprendizagem constante.
Os nossos bisavós passaram por uma 1ª guerra mundial.Os nossos avós, por uma 2ªguerra mundial, e quiçá, nós, tenhamos que passar por uma crise económica que se diz ser a maior depois da 2ªguerra.Num mundo que diziam alguns, com dificuldade de se re-inventar, no que aos ideais dizia respeito, talvez que esta metamorfose, fosse necessária?
As politicas dirigidas, do modo a cortar de forma indiscriminada, têm o seu preço.E haver vamos; se a Europa não irá aprender mais uma lição de economia, de forma dolorosa.
A memória humana é curta.Aparentemente, a memória dos Alemães relativamente à taxa de inflação, essa sim, não é curta.
Continuo a pensar que as coisas poderiam ser feitas de modo diferente.Não colocando os objectivos de redução do défice tão acima.
Uma verdadeira liderança europeia, que não existe, poderia tornar a contracção das economia dos países periféricos, menos dolorosa.
Enfim, tempos de aprendizagem constante.
Os nossos bisavós passaram por uma 1ª guerra mundial.Os nossos avós, por uma 2ªguerra mundial, e quiçá, nós, tenhamos que passar por uma crise económica que se diz ser a maior depois da 2ªguerra.Num mundo que diziam alguns, com dificuldade de se re-inventar, no que aos ideais dizia respeito, talvez que esta metamorfose, fosse necessária?
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