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Caldeirão da Bolsa

Instituto alemão prevê recessão para Portugal e Espanha

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Fenicio » 20/9/2010 10:40

Sim, concordo, mas não podemos nos esquecer de que a questão da dívida não é um problema exclusivo do "clube europeu dos pobres". A dívida afecta a todos, alemães, franceses, portugueses, gregos, etc. É claro que há países cuja economia está melhor preparada para atacar e resolver estes problemas mas, no geral, trata-se de uma "dor de cabeça" universal que tem afectado governos tanto de esquerda como de direita.

Não há uma solução simples e clara para se resolver o problema no longo prazo. Podemos até dar a volta à dívida nos próximos 2 ou 3 anos, mas e daqui há 15 ou 20 anos? O problema acabará por se repetir over, and over again...

A simples mudança de governo não vai resolver a situação. Um Portugal mais à esquerda ou mais à direita vai, no final das contas, dar no mesmo. Ou mudam-se as estruturas de base (i.e., a cabecinha de cada um de nós) ou daqui há 20 anos continuaremos na cauda da Europa.
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Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"

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por Valete » 20/9/2010 10:33

Não falei em extrema-direita, que convenhamos traz á memória outros significados, que não interessam ao tema em questão.

Além do mais, teria todo o gosto em Portugal poder viver num sistema de welfare state, pouco me interessando que seja mais à direita ou à esquerda. Afinal todos concordam que em qualidade de vida não há melhor.

O problema é que em Portugal andamos a tentar implementar isto à 30 e tal anos, e tirando os primeiros a aproveitar as auto infligidas benesses, isto não tem funcionado lá muito bem e cada vez estamos mais endividados.

Portanto na minha opinião é hora de partir para outra, experimentar outros trilhos. Mas tenho a sensação que vamos continuar atolados no mesmo caminho durante bastante tempo.
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por Fenicio » 20/9/2010 9:48

Valete Escreveu:Bom texto, embora não concorde com a opinião que temos de encontrar um novo sistema económico para o mundo.

Acho sim que cada povo tem de adoptar o sistema económico que mais se adequa ás suas características, sejam elas boas ou más.

Por exemplo os países escandinavos, praticam com sucesso desde metade do século XX o chamado welfare state. E continuará a ter sucesso porque existe uma consciência colectiva em que cada um paga os seus impostos e não tenta sacar mais ao Estado do que aquilo que possa precisar.

Em Portugal também se tem tentado seguir essa via. Evidentemente nunca terá sucesso, porque - generalizando - somos um país de chicos espertos em que cada um tentará sempre pagar o mínimo possível recebendo o máximo de benefícios do Estado.

Neste caso apenas uma politica de direita funcionará. Mas isso só será possível no dia em que os que ainda vão trabalhando de forma honesta se insurgirem contra os que cada vez mais vivem à sua custa.


Políticas de extrema direita já tiveram a sua oportunidade e falharam naquilo a que se propunham. E, convenhamos, esse tipo de discurso "pseudo-revolucionário" ao velho estilo cubano já está um bocado passado de moda. :roll:
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por Valete » 20/9/2010 9:37

Bom texto, embora não concorde com a opinião que temos de encontrar um novo sistema económico para o mundo.

Acho sim que cada povo tem de adoptar o sistema económico que mais se adequa ás suas características, sejam elas boas ou más.

Por exemplo os países escandinavos, praticam com sucesso desde metade do século XX o chamado welfare state. E continuará a ter sucesso porque existe uma consciência colectiva em que cada um paga os seus impostos e não tenta sacar mais ao Estado do que aquilo que possa precisar.

Em Portugal também se tem tentado seguir essa via. Evidentemente nunca terá sucesso, porque - generalizando - somos um país de chicos espertos em que cada um tentará sempre pagar o mínimo possível recebendo o máximo de benefícios do Estado.

Neste caso apenas uma politica de direita funcionará. Mas isso só será possível no dia em que os que ainda vão trabalhando de forma honesta se insurgirem contra os que cada vez mais vivem à sua custa.
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Re: Instituto alemão prevê recessão para Portugal e Espanha

por Marco Martins » 19/9/2010 22:46

arnie Escreveu:
Marco Martins Escreveu:Não sei em qual das % estarei...
apenas sei que olho para todas as críticas que foram sendo feitas por pessoas sem partido político, por pessoas de vários partidos (e mesmo pelas previsões da Ferreira Leite sobre o rumo que estavamos a seguir) e não é difícil ver de que tudo aquilo para que fomos alertados aconteceu e tudo aquilo que o Sócrates se recusou sequer a ponderar ou a mudar, acabou por ter de mudar... e com cara de pau diz que a culpa é do exterior ou das agências de rating...

Acho vergonhoso "aldrabarem" o povo de uma forma tão baixa com malabarismos de números e de palavras, quando a política não deveria ser assim...

A política é algo necessário para que haja democracia... e quando a política deixa de funcionar, a tendência será termos o caminho dos países de 3ª mundo que tanto criticamos...



O que seria de um país sem politicos?

A politica e os politicos são necessários para o bem e para o mal.

Os politicos são seres humanos e como tal, sujeitos aos mesmos erros que todos os seres humanos estão sujeitos.
Alguns erros são obviamente deliberados mas outros são simplesmente azares gerados por acontecimentos fora do seu controlo.

O problema do nosso país não é o primeiro ministro e o seu partido. O problema do nosso país é a politica seguida depois do 25 de Abril por todos os partidos.

Existem 2 "forças" que governam o nosso planeta, o comunismo/socialismo e o capitalismo. As 2 já deram provas de não funcionarem. Vejamos:
- O capitalismo evoca a liberdade e o direito que cada um de nós tem em criar riqueza para si próprio e para os outros.
- O comunismo/socialismo evoca o controlo sobre essa mesma liberdade e direitos. O "estado" deverá controlar todos os "pilares" económicos, e não só, do país.

Ambas as forças, por mais diferentes que possam ser, sucumbiram ao mesmo problema, o acesso ao crédito ilimitado.

O capitalismo necessita de um cash flow constante pois não há outra forma de criação de riqueza senão o constante investimento e reinvestimento do investimento.

O comunismo/socialismo necessita de um cash flow constante pois sendo ele o sustento do país, é ele que tem de suportar integralmente os custos de tal suporte. O investimento privado é tão diminuto que é irrelevante na capacidade de sustentação do país.

O problema do nosso país é o problema de muitos outros países. Ao contrário dos EUA, onde temos um país puramente capitalista, a Europa é puramente comunista/socialista.
Apesar de ambos viverem sob 2 forças diferentes, ambos vivem neste momento o mesmo problema, excesso de divida.

Os europeus estão habituados a viverem com subsídios estatais (uma forma muito cómoda que o comunismo/socialismo encontrou para controlar um país sem dar muito nas vistas).
Habituámo-nos a ter acesso gratuitamente à saúde e à educação. Foi-nos dito que empresas publicas têm como objectivo servir a população, logo, sem fins lucrativos.

À uns 30 anos atrás, até poderia ser verdade, a população era bem menor que a actual.
O problema é que a população cresceu, quase de forma exponencial, e os custos deixaram de ser suportados.

NÃO é possivel termos uma saúde gratuita, nem semi-gratuita.
NÃO é possivel termos uma educação gratuita, nem semi-gratuita.
NÃO é possivel termos empresas publicas que não geram lucros.

Esta corrida por parte dos países europeus e das empresas americanas ao crédito está a piorar ainda mais a situação. Continuamos a fazer crescer a divida a nível mundial, continuamos a imprimir dinheiro e naturalmente, continuamos a fazer descer o valor desse mesmo dinheiro.

Não é de estranhar portanto que o ouro esteja a fazer novos máximos históricos, o crude mais cedo ou mais tarde irá fazer-lhe companhia e o trigo e o milho estão também eles a sofrer o mesmo tipo de pressão.

Os políticos estão somente a tentar gerir os problemas que têm vindo a acumular nas ultimas décadas e que está a dar sinais de já não ser possivel ser contido.

Se tivesse lá outro que não o Sócrates o problema seria o mesmo, se não temos dinheiro para pagar, temos que pedir emprestado. E se quisermos que nos emprestem, temos que embelezar um pouco a situação em que realmente vivemos pois de outra forma não veríamos esse empréstimo.
É tão simples quanto isto.

Nenhum politico no seu perfeito juízo, e com lugar no governo pode vir a publico dizer que isto está mau e vai piorar. Com que olhos é que a comunidade mundial iria olhar para nós?
Se a nossa taxa de juros já está a 6%, quaisquer palavras mal medidas de um ministro pode atirar o nosso país para o "nível" em que se situa a Grécia.

Se acham que as medidas do Sócrates são más então esperem pelas do FMI.
Entre o Sócrates e o FMI, estou a rezar para que o nosso primeiro ministro consiga aguentar o barco.

Das duas uma, ou ele despede funcionários públicos ou reduz-lhes o ordenado (incluindo o dele).
Pessoalmente penso que a redução de ordenado seria mais rapidamente notada nos cofres do estado visto que o despedimento gera mais subsídios de desemprego e de subsídios está este país cheio.

Naturalmente que a redução de ordenado não poderá ser idêntica para todos.
Não se pode admitir uma redução de... 20% por exemplo, para um ordenado de 500 euros e a mesma redução para um ordenado de 1000 euros.
O ordenado mínimo deveria ser o limite para essa redução.

A carga fiscal está a ficar insuportável e a redução de algumas pensões está a deixar famílias realmente necessitadas numa situação também ela insuportável.

Por pior que isto esteja neste momento, rezem para que o FMI não entre.
Entre a ajuda, perdão, a imposição do FMI e o país entrar em default, prefiro um default pois permitirá uma mais rápida recuperação económica, isto, com um politico francamente capitalista pois numa situação dessas, iremos necessitar de pessoas com iniciativa própria, com força de vencer e crescer e não os pseudo-empresários que constituem a actual força empresarial do nosso país.

Resumindo, ou encontra-se um novo modelo económico para o mundo, um mix entre capitalismo e comunismo/socialismo, ou por mais que se consiga estabilizar a actual crise, ela voltará daqui a uns anos, maior e muito provavelmente, nessa altura, impossível se ser controlada.
Nessa altura não será o Sócrates a ser o culpado mas será outra pobre alma, que com maior ou menor capacidade, irá estar ao leme do país, a tentar conduzir algo que deverá ser incontrolável.


:clap:
 
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Re: Instituto alemão prevê recessão para Portugal e Espanha

por arnie » 19/9/2010 17:01

Marco Martins Escreveu:Não sei em qual das % estarei...
apenas sei que olho para todas as críticas que foram sendo feitas por pessoas sem partido político, por pessoas de vários partidos (e mesmo pelas previsões da Ferreira Leite sobre o rumo que estavamos a seguir) e não é difícil ver de que tudo aquilo para que fomos alertados aconteceu e tudo aquilo que o Sócrates se recusou sequer a ponderar ou a mudar, acabou por ter de mudar... e com cara de pau diz que a culpa é do exterior ou das agências de rating...

Acho vergonhoso "aldrabarem" o povo de uma forma tão baixa com malabarismos de números e de palavras, quando a política não deveria ser assim...

A política é algo necessário para que haja democracia... e quando a política deixa de funcionar, a tendência será termos o caminho dos países de 3ª mundo que tanto criticamos...



O que seria de um país sem politicos?

A politica e os politicos são necessários para o bem e para o mal.

Os politicos são seres humanos e como tal, sujeitos aos mesmos erros que todos os seres humanos estão sujeitos.
Alguns erros são obviamente deliberados mas outros são simplesmente azares gerados por acontecimentos fora do seu controlo.

O problema do nosso país não é o primeiro ministro e o seu partido. O problema do nosso país é a politica seguida depois do 25 de Abril por todos os partidos.

Existem 2 "forças" que governam o nosso planeta, o comunismo/socialismo e o capitalismo. As 2 já deram provas de não funcionarem. Vejamos:
- O capitalismo evoca a liberdade e o direito que cada um de nós tem em criar riqueza para si próprio e para os outros.
- O comunismo/socialismo evoca o controlo sobre essa mesma liberdade e direitos. O "estado" deverá controlar todos os "pilares" económicos, e não só, do país.

Ambas as forças, por mais diferentes que possam ser, sucumbiram ao mesmo problema, o acesso ao crédito ilimitado.

O capitalismo necessita de um cash flow constante pois não há outra forma de criação de riqueza senão o constante investimento e reinvestimento do investimento.

O comunismo/socialismo necessita de um cash flow constante pois sendo ele o sustento do país, é ele que tem de suportar integralmente os custos de tal suporte. O investimento privado é tão diminuto que é irrelevante na capacidade de sustentação do país.

O problema do nosso país é o problema de muitos outros países. Ao contrário dos EUA, onde temos um país puramente capitalista, a Europa é puramente comunista/socialista.
Apesar de ambos viverem sob 2 forças diferentes, ambos vivem neste momento o mesmo problema, excesso de divida.

Os europeus estão habituados a viverem com subsídios estatais (uma forma muito cómoda que o comunismo/socialismo encontrou para controlar um país sem dar muito nas vistas).
Habituámo-nos a ter acesso gratuitamente à saúde e à educação. Foi-nos dito que empresas publicas têm como objectivo servir a população, logo, sem fins lucrativos.

À uns 30 anos atrás, até poderia ser verdade, a população era bem menor que a actual.
O problema é que a população cresceu, quase de forma exponencial, e os custos deixaram de ser suportados.

NÃO é possivel termos uma saúde gratuita, nem semi-gratuita.
NÃO é possivel termos uma educação gratuita, nem semi-gratuita.
NÃO é possivel termos empresas publicas que não geram lucros.

Esta corrida por parte dos países europeus e das empresas americanas ao crédito está a piorar ainda mais a situação. Continuamos a fazer crescer a divida a nível mundial, continuamos a imprimir dinheiro e naturalmente, continuamos a fazer descer o valor desse mesmo dinheiro.

Não é de estranhar portanto que o ouro esteja a fazer novos máximos históricos, o crude mais cedo ou mais tarde irá fazer-lhe companhia e o trigo e o milho estão também eles a sofrer o mesmo tipo de pressão.

Os políticos estão somente a tentar gerir os problemas que têm vindo a acumular nas ultimas décadas e que está a dar sinais de já não ser possivel ser contido.

Se tivesse lá outro que não o Sócrates o problema seria o mesmo, se não temos dinheiro para pagar, temos que pedir emprestado. E se quisermos que nos emprestem, temos que embelezar um pouco a situação em que realmente vivemos pois de outra forma não veríamos esse empréstimo.
É tão simples quanto isto.

Nenhum politico no seu perfeito juízo, e com lugar no governo pode vir a publico dizer que isto está mau e vai piorar. Com que olhos é que a comunidade mundial iria olhar para nós?
Se a nossa taxa de juros já está a 6%, quaisquer palavras mal medidas de um ministro pode atirar o nosso país para o "nível" em que se situa a Grécia.

Se acham que as medidas do Sócrates são más então esperem pelas do FMI.
Entre o Sócrates e o FMI, estou a rezar para que o nosso primeiro ministro consiga aguentar o barco.

Das duas uma, ou ele despede funcionários públicos ou reduz-lhes o ordenado (incluindo o dele).
Pessoalmente penso que a redução de ordenado seria mais rapidamente notada nos cofres do estado visto que o despedimento gera mais subsídios de desemprego e de subsídios está este país cheio.

Naturalmente que a redução de ordenado não poderá ser idêntica para todos.
Não se pode admitir uma redução de... 20% por exemplo, para um ordenado de 500 euros e a mesma redução para um ordenado de 1000 euros.
O ordenado mínimo deveria ser o limite para essa redução.

A carga fiscal está a ficar insuportável e a redução de algumas pensões está a deixar famílias realmente necessitadas numa situação também ela insuportável.

Por pior que isto esteja neste momento, rezem para que o FMI não entre.
Entre a ajuda, perdão, a imposição do FMI e o país entrar em default, prefiro um default pois permitirá uma mais rápida recuperação económica, isto, com um politico francamente capitalista pois numa situação dessas, iremos necessitar de pessoas com iniciativa própria, com força de vencer e crescer e não os pseudo-empresários que constituem a actual força empresarial do nosso país.

Resumindo, ou encontra-se um novo modelo económico para o mundo, um mix entre capitalismo e comunismo/socialismo, ou por mais que se consiga estabilizar a actual crise, ela voltará daqui a uns anos, maior e muito provavelmente, nessa altura, impossível se ser controlada.
Nessa altura não será o Sócrates a ser o culpado mas será outra pobre alma, que com maior ou menor capacidade, irá estar ao leme do país, a tentar conduzir algo que deverá ser incontrolável.
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por artista_ » 19/9/2010 15:34

A questão não estará tanto em "perceber" mas sim em "dar importância"... digo eu!

abraços

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Re: Instituto alemão prevê recessão para Portugal e Espanha

por Marco Martins » 19/9/2010 13:58

Elias Escreveu:
Marco Martins Escreveu:A sorte do PS e do Sócrates é que 98% da população portuguesa não percebe nada de economia!


Claro que o ilustre Marco Martins está entre os 2% de iluminados :mrgreen:


Não sei em qual das % estarei...
apenas sei que olho para todas as críticas que foram sendo feitas por pessoas sem partido político, por pessoas de vários partidos (e mesmo pelas previsões da Ferreira Leite sobre o rumo que estavamos a seguir) e não é difícil ver de que tudo aquilo para que fomos alertados aconteceu e tudo aquilo que o Sócrates se recusou sequer a ponderar ou a mudar, acabou por ter de mudar... e com cara de pau diz que a culpa é do exterior ou das agências de rating...

Acho vergonhoso "aldrabarem" o povo de uma forma tão baixa com malabarismos de números e de palavras, quando a política não deveria ser assim...

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Re: Instituto alemão prevê recessão para Portugal e Espanha

por arnie » 19/9/2010 12:42

Elias Escreveu:Claro que o ilustre Marco Martins está entre os 2% de iluminados :mrgreen:


:twisted:
Bons negocios,
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Re: Instituto alemão prevê recessão para Portugal e Espanha

por Automech » 19/9/2010 2:38

Marco Martins Escreveu:Só assim consigo perceber alguma razão para que as sondagens lhes sejam favoráveis.


Mostra isso sim o que é, de facto, a política e que, nesse aspecto, o Pedro Passos Coelho ainda tem ainda muito para aprender, ao pé da máquina política trituradora do PS. Veja-se onde acabou também a politica de "Falar verdade" da Manuela Ferreira Leite.

O povo é facilmente manobrado e prefere ouvir mensagens positivas do que negativas e o PS sabe disso muito bem disso.

A conversa do PS é uma espécie de discurso parecida ao livro "O segredo" e pelos vistos está a levar tempo até a malta perceber que é banha da cobra.
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Re: Instituto alemão prevê recessão para Portugal e Espanha

por Elias » 18/9/2010 21:21

Marco Martins Escreveu:A sorte do PS e do Sócrates é que 98% da população portuguesa não percebe nada de economia!


Claro que o ilustre Marco Martins está entre os 2% de iluminados :mrgreen:
 
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Re: Instituto alemão prevê recessão para Portugal e Espanha

por Marco Martins » 18/9/2010 21:18

Elias Escreveu:Instituto alemão prevê uma "recessão provável" para Portugal e Espanha
17 Setembro 2010 | 16:17
Pedro Carreira Garcia - pedrogarcia@negocios.pt

Os “problemas no financiamento da dívida do Estado” português e espanhol poderão dar origem a uma recessão económica, diz Instituto alemão de Economia Mundial (IFW) de Kiel. As previsões apontam para uma taxa de desemprego em 2011 de 11,4%.

O Instituto alemão, no seu relatório de conjuntura mundial do Outono de 2010, diz que, de acordo com as suas previsões, “a produção macroeconómica no espaço europeu crescerá” mas que para alguns países, a par da Grécia, como Espanha e Portugal, “parece estar a caminho, com grandes probabilidades, uma recessão como consequência dos problemas com o financiamento da dívida pública”.

O relatório aponta também para um “abrandamento” do crescimento económico nos últimos meses de 2010, prevendo um crescimento de 1,4% do PIB do espaço europeu em 2011.

O Instituto alemão de Economia Mundial de Kiel prevê, também, para Portugal uma taxa de desemprego de 11,4% em 2011, subindo a partir dos 10,9% que o instituto prevê para este ano. Estimativas longe das previsões oficiais do Governo, que prevêem taxas de desemprego de 9,8% para 2010 e 10,1% em 2011.

As previsões da inflação para este ano do IFW orçam pelos 1,3%, prevendo um aumento de 1,4% para o ano de 2011, uma subida de uma décima.

Já o crescimento do PIB previsto pelo IFW é de 0,6% para 2011. Uma queda de 0,7% dos 1,3% que o Instituto prevê para o PIB deste ano.


A sorte do PS e do Sócrates é que 98% da população portuguesa não percebe nada de economia!
Uma parte grande nem sabe ler e uns 50% nem querem saber nada de política.

Só assim consigo perceber alguma razão para que as sondagens lhes sejam favoráveis.
 
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Instituto alemão prevê recessão para Portugal e Espanha

por Elias » 18/9/2010 16:02

Instituto alemão prevê uma "recessão provável" para Portugal e Espanha
17 Setembro 2010 | 16:17
Pedro Carreira Garcia - pedrogarcia@negocios.pt

Os “problemas no financiamento da dívida do Estado” português e espanhol poderão dar origem a uma recessão económica, diz Instituto alemão de Economia Mundial (IFW) de Kiel. As previsões apontam para uma taxa de desemprego em 2011 de 11,4%.

O Instituto alemão, no seu relatório de conjuntura mundial do Outono de 2010, diz que, de acordo com as suas previsões, “a produção macroeconómica no espaço europeu crescerá” mas que para alguns países, a par da Grécia, como Espanha e Portugal, “parece estar a caminho, com grandes probabilidades, uma recessão como consequência dos problemas com o financiamento da dívida pública”.

O relatório aponta também para um “abrandamento” do crescimento económico nos últimos meses de 2010, prevendo um crescimento de 1,4% do PIB do espaço europeu em 2011.

O Instituto alemão de Economia Mundial de Kiel prevê, também, para Portugal uma taxa de desemprego de 11,4% em 2011, subindo a partir dos 10,9% que o instituto prevê para este ano. Estimativas longe das previsões oficiais do Governo, que prevêem taxas de desemprego de 9,8% para 2010 e 10,1% em 2011.

As previsões da inflação para este ano do IFW orçam pelos 1,3%, prevendo um aumento de 1,4% para o ano de 2011, uma subida de uma décima.

Já o crescimento do PIB previsto pelo IFW é de 0,6% para 2011. Uma queda de 0,7% dos 1,3% que o Instituto prevê para o PIB deste ano.
 
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