Moody"s ameaça baixar "rating" de Espanha em
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Elias Escreveu:Juros das obrigações portuguesas disparam após ameaça da Moody’s a Espanha
30 Julho2010 | 11:41
Sara Antunes - saraantunes@negocios.pt
A Moody’s ameaçou cortar o "rating" da dívida espanhola. Mas são os juros da dívida portuguesa que mais reflectem essa ameaça ao subirem mais de 10 pontos base em todos os prazos, uma subida superior à verificada pela dívida de Espanha.
Espanha irá, muito provavelmente, perder o seu “rating” “Aaa” que a Moody’s tem. Isto porque a agência anunciou que Espanha poderá ver cortada a classificação da sua dívida soberana, depois de em Junho ter sido posta sob revisão para possível “downgrade”.
“Espanha tem um ‘rating’ bastante elevado e não posso dizer que isso vai acabar, mas é provável que desça um pouco”, comentou Steven A. Hess, responsável sénior do departamento de crédito da Moody’s, em entrevista à Bloomberg.
Esta ameaça está a levar os juros da dívida pública espanhola a subirem. Mas mais do que Espanha é Portugal que está a ser mais castigado no mercado de dívida pública.
A “yield” das obrigações a 10 anos portuguesas está a subir 11 pontos para 5,182%, enquanto a espanhola está a aumentar três pontos para 4,263%.
Os juros cobrados pelos investidores para comprarem dívida pública portuguesa com maturidade a cinco anos estão a subir 15 pontos base para 4,096%, enquanto os juros cobrados a Espanha estão a aumentar quatro pontos base para 2,996%.
Na maturidade mais curta, a dois anos, a “yield” das obrigações portuguesas está a subir 16 pontos para 2,607% enquanto a espanhola está a aumentar três pontos base para 1,958%.
Portugal tem sido dos países mais afectados pela crise de dívida, sendo apenas superado pela Grécia entre os principais países europeus.
Nos últimos seis meses, os juros cobrados a Portugal pelas obrigações a 10 anos estão a acumular um ganho de 80 pontos base, enquanto o aumento da “yield” da dívida espanhola está a acumular um ganho de 15 pontos base. Apenas a Grécia supera, com uma subida de 337 pontos base, ou seja, mais de três pontos percentuais, tendo sido o país onde começou a crise de dívida depois de ter sido descoberto que o défice orçamental do país era bastante superior ao inicialmente anunciado.
Grécia ficou sob desconfiança do mercado, com a sua credibilidade posta em causa, e arrastou a generalidade dos outros países europeus, com especial destaque para Portugal, com os investidores a atribuírem semelhanças entre os dois países.


Vive uma vida de cada vez.
Juros das obrigações portuguesas disparam após ameaça da Moody’s a Espanha
30 Julho2010 | 11:41
Sara Antunes - saraantunes@negocios.pt
A Moody’s ameaçou cortar o "rating" da dívida espanhola. Mas são os juros da dívida portuguesa que mais reflectem essa ameaça ao subirem mais de 10 pontos base em todos os prazos, uma subida superior à verificada pela dívida de Espanha.
Espanha irá, muito provavelmente, perder o seu “rating” “Aaa” que a Moody’s tem. Isto porque a agência anunciou que Espanha poderá ver cortada a classificação da sua dívida soberana, depois de em Junho ter sido posta sob revisão para possível “downgrade”.
“Espanha tem um ‘rating’ bastante elevado e não posso dizer que isso vai acabar, mas é provável que desça um pouco”, comentou Steven A. Hess, responsável sénior do departamento de crédito da Moody’s, em entrevista à Bloomberg.
Esta ameaça está a levar os juros da dívida pública espanhola a subirem. Mas mais do que Espanha é Portugal que está a ser mais castigado no mercado de dívida pública.
A “yield” das obrigações a 10 anos portuguesas está a subir 11 pontos para 5,182%, enquanto a espanhola está a aumentar três pontos para 4,263%.
Os juros cobrados pelos investidores para comprarem dívida pública portuguesa com maturidade a cinco anos estão a subir 15 pontos base para 4,096%, enquanto os juros cobrados a Espanha estão a aumentar quatro pontos base para 2,996%.
Na maturidade mais curta, a dois anos, a “yield” das obrigações portuguesas está a subir 16 pontos para 2,607% enquanto a espanhola está a aumentar três pontos base para 1,958%.
Portugal tem sido dos países mais afectados pela crise de dívida, sendo apenas superado pela Grécia entre os principais países europeus.
Nos últimos seis meses, os juros cobrados a Portugal pelas obrigações a 10 anos estão a acumular um ganho de 80 pontos base, enquanto o aumento da “yield” da dívida espanhola está a acumular um ganho de 15 pontos base. Apenas a Grécia supera, com uma subida de 337 pontos base, ou seja, mais de três pontos percentuais, tendo sido o país onde começou a crise de dívida depois de ter sido descoberto que o défice orçamental do país era bastante superior ao inicialmente anunciado.
Grécia ficou sob desconfiança do mercado, com a sua credibilidade posta em causa, e arrastou a generalidade dos outros países europeus, com especial destaque para Portugal, com os investidores a atribuírem semelhanças entre os dois países.
30 Julho2010 | 11:41
Sara Antunes - saraantunes@negocios.pt
A Moody’s ameaçou cortar o "rating" da dívida espanhola. Mas são os juros da dívida portuguesa que mais reflectem essa ameaça ao subirem mais de 10 pontos base em todos os prazos, uma subida superior à verificada pela dívida de Espanha.
Espanha irá, muito provavelmente, perder o seu “rating” “Aaa” que a Moody’s tem. Isto porque a agência anunciou que Espanha poderá ver cortada a classificação da sua dívida soberana, depois de em Junho ter sido posta sob revisão para possível “downgrade”.
“Espanha tem um ‘rating’ bastante elevado e não posso dizer que isso vai acabar, mas é provável que desça um pouco”, comentou Steven A. Hess, responsável sénior do departamento de crédito da Moody’s, em entrevista à Bloomberg.
Esta ameaça está a levar os juros da dívida pública espanhola a subirem. Mas mais do que Espanha é Portugal que está a ser mais castigado no mercado de dívida pública.
A “yield” das obrigações a 10 anos portuguesas está a subir 11 pontos para 5,182%, enquanto a espanhola está a aumentar três pontos para 4,263%.
Os juros cobrados pelos investidores para comprarem dívida pública portuguesa com maturidade a cinco anos estão a subir 15 pontos base para 4,096%, enquanto os juros cobrados a Espanha estão a aumentar quatro pontos base para 2,996%.
Na maturidade mais curta, a dois anos, a “yield” das obrigações portuguesas está a subir 16 pontos para 2,607% enquanto a espanhola está a aumentar três pontos base para 1,958%.
Portugal tem sido dos países mais afectados pela crise de dívida, sendo apenas superado pela Grécia entre os principais países europeus.
Nos últimos seis meses, os juros cobrados a Portugal pelas obrigações a 10 anos estão a acumular um ganho de 80 pontos base, enquanto o aumento da “yield” da dívida espanhola está a acumular um ganho de 15 pontos base. Apenas a Grécia supera, com uma subida de 337 pontos base, ou seja, mais de três pontos percentuais, tendo sido o país onde começou a crise de dívida depois de ter sido descoberto que o défice orçamental do país era bastante superior ao inicialmente anunciado.
Grécia ficou sob desconfiança do mercado, com a sua credibilidade posta em causa, e arrastou a generalidade dos outros países europeus, com especial destaque para Portugal, com os investidores a atribuírem semelhanças entre os dois países.
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S&P ameaça baixar rating da Moody:
http://finance.yahoo.com/news/SampP-War ... l?x=0&.v=1
On Wednesday June 30, 2010, 3:31 pm
S&P Warns Rival Moody's: We Might Downgrade You
Standard & Poor's has placed rival ratings agency Moody's on its watch list for a credit downgrade, citing dangers from financial reform legislation that could imperil S&P itself.
Irony abounds in a research note from S&P-a ratings agency warning about a fellow ratings agency's exposure to a proposed law targeted in part at ratings agencies. The note is only a warning that the A-1 status of Moody's (NYSE:MCO - News) is in danger, and S&P says the worst-case scenario appears to be a downgrade to A-2.

Moody"s ameaça baixar "rating" de Espanha em
Moody"s ameaça baixar "rating" de Espanha em até dois níveis (act.)
A única agência de "rating" que mantém a classificação máxima para a dívida espanhola, ameaça reduzi-la devido à deterioração das perspectivas de crescimento económico e aos desafios orçamentais que o governo espanhol enfrenta actualmente.
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Ana Luísa Marques
anamarques@negocios.pt
A única agência de "rating" que mantém a classificação máxima para a dívida espanhola, ameaça reduzi-la devido à deterioração das perspectivas de crescimento económico e aos desafios orçamentais que o governo espanhol enfrenta actualmente.
A agência Moody’s colocou sob revisão a avaliação da dívida soberana espanhola e ameaça reduzi-la em um a dois níveis. A Moody’s é a única agência que mantém a classificação máxima para a dívida espanhola, depois da Standard & Poor’s e da Fitch terem reduzido o "rating" da dívida soberana de Espanha.
A Moody’s justifica a decisão com a deterioração das perspectivas de crescimento económico e os desafios orçamentais que o governo de José Luís Zapatero enfrenta actualmente.
"As perspectivas de crescimento de Espanha são mais frágeis do que outras economias classificadas com 'AAA'", afirma Kathrin Muehlbronner, analista da agência para Espanha.
Segundo a agência, no curto prazo, os ajustes orçamentais do Governo, em conjunto com maiores custos da dívida do Executivo, dos consumidores e das empresas, reduzirá "muito provavelmente, o crescimento económico do país", refere a mesma analista, citada pelo diário "El País".
A agência antecipa que Espanha vai demorar vários anos para recuperar do colapso do sector imobiliários, reduzir o nível de endividamento do sector privado e encontrar novas fontes de crescimento económico. A Moody’s estima que o crescimento anual da economia espanhola vai ser em torno de 1% entre 2010 e 2010.
Para a agência, o Governo precisa de realizar mais ajustes orçamentais. De acordo com os cálculos da agência, o rácio da dívida espanhola vai alcançar os 80% do PIB em 2014 e os custos de recapitalizar o sector bancário, quando “possíveis, podem ser muito maiores do que o previsto.
A agência elogia, ainda assim, as reformas já realizadas por Zapatero e considera que podem ajudar a aumentar o crescimento potencial de médio prazo.
Fitch e S&P já baixaram "rating" da dívida espanhola
No final do passado mês de Maio, a Fitch baixou o "rating" de Espanha da classificação máxima de "AAA" para "AA+", devido às perspectivas mais negativas para a evolução da economia espanhola.
"O processo de ajustamento da dívida privada e externa vai reduzir o ritmo de crescimento da economia espanhola no médio prazo", afirmou, na altura, Brian Coulton, responsável da Fitch pela dívida soberana.
Um mês antes da Fitch também a S&P reduziu o "rating" de Espanha de "AA+" para "AA", mantendo o "outlook" negativo. Esta decisão surgiu depois da agência ter revisto em baixa as previsões de crescimento da economia espanhola.
Em 2009, o défice orçamental espanhol atingiu os 11,2%.
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