Erro humano na base do 'crash'
Negociação dos títulos do Citigroup suspensa após queda de 17% Escreveu:Carla Pedro
cpedro@negocios.pt
Primeiro a empresa que controla o "The Washington Post", depois a Boeing, agora o Citigroup. As autoridades reguladoras das bolsas norte-americanas não têm tido mãos a medir e voltaram uma vez mais a ter de accionar um travão para suspender a negociação de acções depois de o Citigroup afundar 17%.
Este sistema de travão, implementado há duas semanas, é posto em marcha durante cinco minutos quando um título que integra o Standard & Poor’s 500 sobe ou desce mais de 10% num período de cinco minutos ou menos.
Ontem tinha sido a vez da Boeing. A construtora aeronáutica chegou a afundar 44% durante a manhã, numa série de transacções em simultâneo por parte de várias bolsas. No entanto, uma vez que o travão bolsista só funciona a partir das 9h45 da manhã (hora local), a negociação da Boeing não foi suspensa, o que levou depois as autoridades de supervisão a anularem as ordens que tinham sido dadas naquele período de queda.
Mas o Citigroup e a Boeing não foram os únicos casos deste tipo registados este mês. No passado dia 16, os títulos da Washington Post - empresa que controla o jornal com o mesmo nome - dispararam 99% em menos de um segundo, tendo sido também accionada a suspensação das transacções.
Recorde-se que as autoridades reguladoras dos EUA estão a desenvolver um programa que permita evitar uma repetição do “mini-crash” nas bolsas norte-americanas como o que sucedeu a 6 de Maio e que pôs em causa a integridade do sistema de negociação.
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=432411
Ou muito me engano, ou isto é mesmo efeito de hackers!!!
Esta desconfiança que se vai aprofundar, os receios de novas quedas e a fragilidade da economia, a meu ver pressionarão as vendas e novas quedas mais acentuadas...
Em Portugal a apatia das pessoas face às políticas deverá diluir-se dado que a selecção já vem a caminho...

Nota: Isto é uma opinião sem qualquer base técnica.
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Coincidência ou não, está a acontecer o mesmo que aconteceu no último mini-crash.
Esta notícia sobre o BCE também não deve ser nada bom para Espanha e para Portugal:
"
(...)
Já hoje também, responsáveis de bancos espanhóis teceram duras criticas ao BCE. Os bancos espanhóis estão furiosos com a possibilidade de o BCE não renovar o programa de financiamento de 442 mil milhões de euros. Responsáveis falaram com o “Financial Times” considerando que a não renovação é “absurda” tendo em conta o actual momento que se vive na Europa.
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=432345
(...)
"
Esta notícia sobre o BCE também não deve ser nada bom para Espanha e para Portugal:
"
(...)
Já hoje também, responsáveis de bancos espanhóis teceram duras criticas ao BCE. Os bancos espanhóis estão furiosos com a possibilidade de o BCE não renovar o programa de financiamento de 442 mil milhões de euros. Responsáveis falaram com o “Financial Times” considerando que a não renovação é “absurda” tendo em conta o actual momento que se vive na Europa.
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=432345
(...)
"
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patacas Escreveu:Erros ou "intrusões" informáticas? O último "60 minutos" foi muito elucidativo. ( a propósito, ou talvez não, como compreender o facto do site do bpinet ter estado hoje praticamente toda a sessão offline?)
Sim esteve em baixo, mas já um dia deste se andaram aqui a queixar no caldeirão de outros problemas no bpinet. Coincidência ou não, fica a dúvida.
Em relação à Boeing é estranho pois só hoje foram movimentadas 5.504.162 de acções no Dow Jones, por isso é estranho um tão pequeno número de acções (200 e 800) ter provocado uma descida tão grande de 44%.
Esperemos que tenha sido um erro com ou sem hackers, ou então teremos novamente descidas como da última vez...
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Bolsas anulam ordens que provocaram queda de 44% nas acções da Boeing
Duas transacções levaram as acções da Boeing a afundarem 44% ainda antes da abertura da sessão regular de Wall Street, um movimento em menor escala do que ocorreu no mini-crash de 6 de Maio. As ordens foram já canceladas.
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Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt
Duas transacções levaram as acções da Boeing a afundarem 44% ainda antes da abertura da sessão regular de Wall Street, um movimento em menor escala do que ocorreu no mini-crash de 6 de Maio. As ordens foram já canceladas.
As acções da Boeing fecharam sexta-feira nos 68,77 dólares e, às 7h14 de Nova Iorque (antes da abertura regular de Wall Street), afundaram para 38,77 dólares.
Isto apenas com a movimentação de 200 acções na Nasdaq e 800 na NYSE Arca, de acordo com os registos da Bloomberg. As acções negoceiam agora nos 67,43 dólares.
As duas bolsas cancelaram já as duas ordens, numa altura em que as praças financeiras tentam evitar a repetição do que aconteceu a 6 de Maio, quando várias acções em Wall Street afundaram de um momento para o outro, provocando pânico no mercado.
As autoridades reguladoras estão a desenvolver um programa que permita evitar uma repetição do “mini-crash” nas bolsas norte-americanas como o que sucedeu a 6 de Maio e que pôs em causa a integridade do sistema de negociação. Contudo, o programa que está ainda a ser testado funciona apenas depois das 9h45. Ou seja, 15 minutos depois da abertura da sessão regular, quando as ordens com a Boeing foram processadas antes da abertura da sessão.
Este programa visa cancelar de forma automática a ordens que forem consideradas erróneas, ou seja, quando o preço estiver muito afastado da actual cotação.
No passado dia 16 de Junho as acções do Washington Post dispararam 99% no espaço de um segundo. Um sinal que os reguladores têm ainda muito que fazer para evitarem repetições do que aconteceu a 6 de Maio, sobretudo numa altura em que as bolsas continuam muito voláteis.
Duas transacções levaram as acções da Boeing a afundarem 44% ainda antes da abertura da sessão regular de Wall Street, um movimento em menor escala do que ocorreu no mini-crash de 6 de Maio. As ordens foram já canceladas.
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Nuno Carregueiro
nc@negocios.pt
Duas transacções levaram as acções da Boeing a afundarem 44% ainda antes da abertura da sessão regular de Wall Street, um movimento em menor escala do que ocorreu no mini-crash de 6 de Maio. As ordens foram já canceladas.
As acções da Boeing fecharam sexta-feira nos 68,77 dólares e, às 7h14 de Nova Iorque (antes da abertura regular de Wall Street), afundaram para 38,77 dólares.
Isto apenas com a movimentação de 200 acções na Nasdaq e 800 na NYSE Arca, de acordo com os registos da Bloomberg. As acções negoceiam agora nos 67,43 dólares.
As duas bolsas cancelaram já as duas ordens, numa altura em que as praças financeiras tentam evitar a repetição do que aconteceu a 6 de Maio, quando várias acções em Wall Street afundaram de um momento para o outro, provocando pânico no mercado.
As autoridades reguladoras estão a desenvolver um programa que permita evitar uma repetição do “mini-crash” nas bolsas norte-americanas como o que sucedeu a 6 de Maio e que pôs em causa a integridade do sistema de negociação. Contudo, o programa que está ainda a ser testado funciona apenas depois das 9h45. Ou seja, 15 minutos depois da abertura da sessão regular, quando as ordens com a Boeing foram processadas antes da abertura da sessão.
Este programa visa cancelar de forma automática a ordens que forem consideradas erróneas, ou seja, quando o preço estiver muito afastado da actual cotação.
No passado dia 16 de Junho as acções do Washington Post dispararam 99% no espaço de um segundo. Um sinal que os reguladores têm ainda muito que fazer para evitarem repetições do que aconteceu a 6 de Maio, sobretudo numa altura em que as bolsas continuam muito voláteis.
Cumpts.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
Bem, já há uma "teoria de conspiração" que diz que o flash crash foi um pequeno teste de alguém ou um grupo que conseguiu penetrar nos sistemas informáticos das bolsas americanas e arranjou maneira de lançar o caos nos mercados.
Teria sido um pequeno teste preliminar, estilo "proof of concept" para no momento escolhido e em coordenação com outros eventos à escala mundial provocar a paralisação total dos mercados e o caos social.
Hmmmmm...
Eu cá não acredito, pero que las hay, las hay...
Teria sido um pequeno teste preliminar, estilo "proof of concept" para no momento escolhido e em coordenação com outros eventos à escala mundial provocar a paralisação total dos mercados e o caos social.
Hmmmmm...
Eu cá não acredito, pero que las hay, las hay...
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Niccolò Machiavelli
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Ulisses Pereira Escreveu:mais_um, o que eu quero ressalvar é que o facto do mercado ter caido assim em meia hora, mostrou que os compradores não estavam presentes, seja lá pelo que for. E isso não é característica de um mercado forte.
Ao longo dos 20 anos em que acompanho os mercados, quase sempre que houve movimentos anormais que pareceram erros (a maior parte deles aconteceu em acções e não em índices) mais tarde o mercado acabou por testar esses valores.
Um abraço,
Ulisses
Pois é meus amigos, às vezes a experiência parece que faz milagres.....mas não....é mesmo a experiência a funcionar....é a experiência.....
Palavras para quê??? É olhar para o gráfico

Cmpts

DS
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DS
Hummmmmmmmmm .....Este Taleb parece irmão do Bernanke, pelo menos aparenta isso....
Queres ver que isto foi uma armadilha destes irmãos?? Tipo, o Bernanke andou a imprimir dinheiro durante este ano e meio e levou com os mercados ao colo e agora veio o irmão e zás!! toca de shortar tudo!!
Queres ver que isto foi uma armadilha destes irmãos?? Tipo, o Bernanke andou a imprimir dinheiro durante este ano e meio e levou com os mercados ao colo e agora veio o irmão e zás!! toca de shortar tudo!!

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MAV8 Escreveu:Quico Escreveu:Sabem que mais?!
Este gajo é que a sabe toda!![]()
Nassim Taleb
Já agora, quem é o Sr. da FOTO????
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"People want to be told what to do so badly that they'll listen to anyone." - Don Draper, Mad Men
Muito bem caros leitores, a sondagem sobre o que aconteceu no dia 6 de Maio foi encerrada, então posso afirmar que com base nos números 10% estão convencidos que tudo passou de um erro, 27% não querem prenunciar pois não sabem ao certo o que se passou, 40% julgam que o pior está para vir e 19% algum fundo fechou boa parte das suas posições e 2% julga que uma empresa importante entraria em insolvência.
De uma forma reduzida temos 10% positivos face ao que aconteceu, 27% estão neutros e 63% estão negativos.
Curioso que depois de os mercados terem recuperado houve um ligeiro aumento que no dia 6 de Maio tinha ocorrido um erro
De uma forma reduzida temos 10% positivos face ao que aconteceu, 27% estão neutros e 63% estão negativos.
Curioso que depois de os mercados terem recuperado houve um ligeiro aumento que no dia 6 de Maio tinha ocorrido um erro
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Marco Martins Escreveu:Estou mais inclinado para ter sido algum player grande a sair do mercado porque sabe algo que não sabemos
Bons dias!
Eu já tinha, num post no dia do "tombo", colocado a hipótese de uma saída valente de alguém (despoletando em consequência uma série de stops e reacções em série, naturalmente, que amplificaram as quedas). Mas na minha opinião, nem é preciso que "saibam algo que não sabemos" para terem feito isso. Basta que "saibam o que sabemos" para o quererem fazer. Afinal quantos de nós é que fecharam posições longas (ou reduziram substancialmente) em acções na semana passada, em função do ambiente macroeconómico e receios do que está para vir? E quando seja um grande player do mercado a sair já será porque sabe algo que não sabemos? Há sempre a tendência para pensar que se um grande player entra ou sai é porque sabe algo que não sabemos, mas na maioria das vezes, acredito que seja não porque sabe algo que não sabemos mas simplesmente "resolveu" agir. A diferença é que a sua intervenção no mercado causa efeitos mais visíveis que as nossas intervenções... mas foi feita com os mesmos fundamentos.
Nota: Claro que há situações em que há players a fazerem coisas por saberem algo que não sabemos, mas acho que são mais os casos em que os grandes movimentos são feitos em função de motivos que todos nós, na nossa pequenez, também conhecemos e da mesma forma reagimos.
Abraço
A alegria de um "trader" é pôr-se atrás e ficar à frente
carcanhol Escreveu:Bom dia
Coisas esquesitas continuam a acontecer não sei se alguém confirma mas na minha página de futuros, por volta da meia noite tenho um registo para o DAX nos 5700 e do S&P nos 1110.
Fui só eu que vi?
Ia agora mesmo colocar a mesma questão! Como é que fez um gap tão grande para baixo? Vou ver se confirmo noutros sites.
Abraço,
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Life is short, ride hard!!!
Bom dia
Coisas esquesitas continuam a acontecer não sei se alguém confirma mas na minha página de futuros, por volta da meia noite tenho um registo para o DAX nos 5700 e do S&P nos 1110.
Fui só eu que vi?
Coisas esquesitas continuam a acontecer não sei se alguém confirma mas na minha página de futuros, por volta da meia noite tenho um registo para o DAX nos 5700 e do S&P nos 1110.
Fui só eu que vi?
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"I love the semel of Dax in the morning,...semel´s like victory" frase famosa da autoria de um militar americano no Vietenam 

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Re: Tema para Sherlock Holmes...
Trisquel Escreveu:Reguladores e operadores bolsistas analisam "mini-crash" com secretário do Tesouro
Os responsáveis das entidades reguladoras do mercado de capitais dos EUA estão reunidos desde as 19h de Lisboa com o secretário norte-americano do Tesouro, Timothy Geithner, para analisarem as perturbações ocorridas nas bolsas do outro lado do Atlântico, na quinta-feira passada, quando chegaram a perder mais de 9%.
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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt
Os responsáveis da entidade reguladora do mercado de capitais dos EUA, a Securities and Exchange Commission (SEC), bem como da Comissão de Negociação de Futuros sobre Matérias-Primas (CFTC), estão reunidos desde as 19h de Lisboa com o secretário norte-americano do Tesouro, Timothy Geithner, para analisarem as perturbações ocorridas nas bolsas do outro lado do Atlântico, na quinta-feira passada, quando chegaram a perder mais de 9%.
Além dos responsáveis pelos órgãos reguladores, estão também presentes os representantes dos principais operadores das bolsas norte-americanas, refere a Reuters. Estão representadas a Bolsa de Nova Iorque, o Nasdaq, a Bolsa de Opções de Chicago, CME Group e Intercontinental Exchange, entre várias outras grandes praças.
Geithner (na foto), Mary Schapiro (“chairwoman” da SEC), Gary Gensler (“chairman” da CFTC) e os responsáveis das maiores bolsas vão focalizar-se nos progressos que os reguladores já fizeram na análise aos dados de ‘trading’ do dia 6 de Maio e tentarão determinar que mudanças terão de ser feitas, salienta a Bloomberg.
A razão do “mini-crash” da passada quinta-feira está ainda por esclarecer, mas suspeita-se que as diferentes normas de ‘trading’ mantidas pelas várias bolsas poderão ter desempenhado um papel crucial.
Vinte minutos foram suficientes para um "mini-crash" nas praças do outro lado do Atlântico. Só nos primeiros 10 minutos, transaccionaram-se 1,3 mil milhões de acções.
O "tornado" que se produziu entre as 19h40 e as 20h de Lisboa (menos cinco horas em Nova Iorque) arrastou centenas de acções para o vermelho.
A Accenture - que chegou a valer apenas um cêntimo de dólar - , a Exelon e a Philip Morris International estão entre alguns dos títulos que caíram mais de 90% nesse período. O Dow Jones perdeu 998 pontos, na maior queda intradiária desde o "crash" de 1987.
Agora, as autoridades de regulação querem determinar se foi o sistema de "trading" que não aguentou a quase duplicação do volume habitual de ordens ou se, pelo contrário, este tumulto foi propositado.
“Não é suposto os mercados funcionarem assim”
"Não é suposto os mercados funcionarem assim", comentou à Bloomberg um estratega do White Cap Trading, Jamie Selway. "Houve uma corrida louca ao fecho de posições. Só não sabemos se foi acidental ou intencional", referiu o mesmo responsável, que foi economista chefe da NYSE Arca, uma unidade da NYSE Euronext, a empresa que gere a Bolsa de Nova Iorque.
A SEC já veio dizer que está a tentar apurar se os participantes do mercado fizeram descarrilar acidentalmente ou maliciosamente as negociações. As agências federais de supervisão e regulação estão todas envolvidas na investigação.
Na sexta-feira, o Nasdaq OMX Group anunciou o cancelamento das ordens sobre os títulos que subiram ou desceram mais de 60% durante aqueles 20 minutos da sessão de quinta-feira. Ou seja, sobre 286 títulos. O que significa que não vai haver mexidas na Procter & Gamble, por exemplo, que defende que a sua queda de 37% também terá resultado de algum erro.
Larry Leibowitz, responsável operacional da NYSE Euronext, disse em entrevista à Bloomberg que a queda de quinta-feira pode ter começado pelos crescentes receios em torno de um eventual contágio da crise grega a outros países endividados, mas que a bola de neve que se seguiu pode dever-se ao facto de as ordens de venda terem sido enviadas para mercados onde não havia investidores dispostos a comprá-las.
"Quando uma grande ordem ou uma série de ordens entra nos mercados electrónicos, eles não têm forma de reconhecer se se trata de um erro, nem conseguem abrandá-las até atraírem a adequada liquidez", explicou Leibowitz.
Futuros e opções também na ribalta
O valor de algumas empresas caiu para menos de um dólar quando a Bolsa de Nova Iorque trocou o sistema de encontro de ordens electrónicas (compra e venda) pelo sistema de leilões, um programa que incentiva algumas ordens de venda a fluírem para bolsas de menor dimensão - que naquela altura tinham poucos (se é que tinham alguns) investidores dispostos a comprar, explicou a Bloomberg.
Depois deste incidente, estão também a ser levantadas questões quanto à queda dos mercados de futuros e opções, já que muitos dos seus contratos se baseiam no desempenho das acções e dos índices de acções, salientou a Reuters.
Na sexta-feira, as bolsas continuaram em baixa nos EUA, tendo contagiado toda a Europa, pois a integridade do sistema de "trading" das praças norte-americanas foi posta em causa.
O "trading" de alta velocidade, que recorre a sofisticados algoritmos informáticos, baseados em cenários específicos, de modo a automatizar as transacções a velocidades de milionésimos de segundo, corresponde actualmente a cerca de 60% do volume das bolsas norte-americanas.
SEC e seis bolsas reforçam accionamento de “travões”
Entretanto, a SEC e seis bolsas aprovaram um enquadramento estrutural que reforce aos chamados “travões” à negociação de ordens acima ou abaixo dos limites estabelecidos e que consiga conter, assim, as operações erróneas.
Em comunicado, Mary Schapiro disse ter tido uma reunião “construtiva” com os líderes da Bolsa de Nova Iorque, Nasdaq, BATS, Direct Edge, ISE e CBOE, refere a Bloomberg.
Os Americanos que são sempre cheios de coisinhas quando os carros Japoneses dão problemas e vêm logo pedir milhões de indeminizações ou quando as empresas não cumprem as regras sofrem imediatamente sanções... gostaria de saber qual vai ser a penalização desta empresa chamada Bolsa que através das suas ferramentas provocou o caos de milhões no mercado!!!
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Tema para Sherlock Holmes...
Reguladores e operadores bolsistas analisam "mini-crash" com secretário do Tesouro
Os responsáveis das entidades reguladoras do mercado de capitais dos EUA estão reunidos desde as 19h de Lisboa com o secretário norte-americano do Tesouro, Timothy Geithner, para analisarem as perturbações ocorridas nas bolsas do outro lado do Atlântico, na quinta-feira passada, quando chegaram a perder mais de 9%.
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Carla Pedro
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Os responsáveis da entidade reguladora do mercado de capitais dos EUA, a Securities and Exchange Commission (SEC), bem como da Comissão de Negociação de Futuros sobre Matérias-Primas (CFTC), estão reunidos desde as 19h de Lisboa com o secretário norte-americano do Tesouro, Timothy Geithner, para analisarem as perturbações ocorridas nas bolsas do outro lado do Atlântico, na quinta-feira passada, quando chegaram a perder mais de 9%.
Além dos responsáveis pelos órgãos reguladores, estão também presentes os representantes dos principais operadores das bolsas norte-americanas, refere a Reuters. Estão representadas a Bolsa de Nova Iorque, o Nasdaq, a Bolsa de Opções de Chicago, CME Group e Intercontinental Exchange, entre várias outras grandes praças.
Geithner (na foto), Mary Schapiro (“chairwoman” da SEC), Gary Gensler (“chairman” da CFTC) e os responsáveis das maiores bolsas vão focalizar-se nos progressos que os reguladores já fizeram na análise aos dados de ‘trading’ do dia 6 de Maio e tentarão determinar que mudanças terão de ser feitas, salienta a Bloomberg.
A razão do “mini-crash” da passada quinta-feira está ainda por esclarecer, mas suspeita-se que as diferentes normas de ‘trading’ mantidas pelas várias bolsas poderão ter desempenhado um papel crucial.
Vinte minutos foram suficientes para um "mini-crash" nas praças do outro lado do Atlântico. Só nos primeiros 10 minutos, transaccionaram-se 1,3 mil milhões de acções.
O "tornado" que se produziu entre as 19h40 e as 20h de Lisboa (menos cinco horas em Nova Iorque) arrastou centenas de acções para o vermelho.
A Accenture - que chegou a valer apenas um cêntimo de dólar - , a Exelon e a Philip Morris International estão entre alguns dos títulos que caíram mais de 90% nesse período. O Dow Jones perdeu 998 pontos, na maior queda intradiária desde o "crash" de 1987.
Agora, as autoridades de regulação querem determinar se foi o sistema de "trading" que não aguentou a quase duplicação do volume habitual de ordens ou se, pelo contrário, este tumulto foi propositado.
“Não é suposto os mercados funcionarem assim”
"Não é suposto os mercados funcionarem assim", comentou à Bloomberg um estratega do White Cap Trading, Jamie Selway. "Houve uma corrida louca ao fecho de posições. Só não sabemos se foi acidental ou intencional", referiu o mesmo responsável, que foi economista chefe da NYSE Arca, uma unidade da NYSE Euronext, a empresa que gere a Bolsa de Nova Iorque.
A SEC já veio dizer que está a tentar apurar se os participantes do mercado fizeram descarrilar acidentalmente ou maliciosamente as negociações. As agências federais de supervisão e regulação estão todas envolvidas na investigação.
Na sexta-feira, o Nasdaq OMX Group anunciou o cancelamento das ordens sobre os títulos que subiram ou desceram mais de 60% durante aqueles 20 minutos da sessão de quinta-feira. Ou seja, sobre 286 títulos. O que significa que não vai haver mexidas na Procter & Gamble, por exemplo, que defende que a sua queda de 37% também terá resultado de algum erro.
Larry Leibowitz, responsável operacional da NYSE Euronext, disse em entrevista à Bloomberg que a queda de quinta-feira pode ter começado pelos crescentes receios em torno de um eventual contágio da crise grega a outros países endividados, mas que a bola de neve que se seguiu pode dever-se ao facto de as ordens de venda terem sido enviadas para mercados onde não havia investidores dispostos a comprá-las.
"Quando uma grande ordem ou uma série de ordens entra nos mercados electrónicos, eles não têm forma de reconhecer se se trata de um erro, nem conseguem abrandá-las até atraírem a adequada liquidez", explicou Leibowitz.
Futuros e opções também na ribalta
O valor de algumas empresas caiu para menos de um dólar quando a Bolsa de Nova Iorque trocou o sistema de encontro de ordens electrónicas (compra e venda) pelo sistema de leilões, um programa que incentiva algumas ordens de venda a fluírem para bolsas de menor dimensão - que naquela altura tinham poucos (se é que tinham alguns) investidores dispostos a comprar, explicou a Bloomberg.
Depois deste incidente, estão também a ser levantadas questões quanto à queda dos mercados de futuros e opções, já que muitos dos seus contratos se baseiam no desempenho das acções e dos índices de acções, salientou a Reuters.
Na sexta-feira, as bolsas continuaram em baixa nos EUA, tendo contagiado toda a Europa, pois a integridade do sistema de "trading" das praças norte-americanas foi posta em causa.
O "trading" de alta velocidade, que recorre a sofisticados algoritmos informáticos, baseados em cenários específicos, de modo a automatizar as transacções a velocidades de milionésimos de segundo, corresponde actualmente a cerca de 60% do volume das bolsas norte-americanas.
SEC e seis bolsas reforçam accionamento de “travões”
Entretanto, a SEC e seis bolsas aprovaram um enquadramento estrutural que reforce aos chamados “travões” à negociação de ordens acima ou abaixo dos limites estabelecidos e que consiga conter, assim, as operações erróneas.
Em comunicado, Mary Schapiro disse ter tido uma reunião “construtiva” com os líderes da Bolsa de Nova Iorque, Nasdaq, BATS, Direct Edge, ISE e CBOE, refere a Bloomberg.
Os responsáveis das entidades reguladoras do mercado de capitais dos EUA estão reunidos desde as 19h de Lisboa com o secretário norte-americano do Tesouro, Timothy Geithner, para analisarem as perturbações ocorridas nas bolsas do outro lado do Atlântico, na quinta-feira passada, quando chegaram a perder mais de 9%.
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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt
Os responsáveis da entidade reguladora do mercado de capitais dos EUA, a Securities and Exchange Commission (SEC), bem como da Comissão de Negociação de Futuros sobre Matérias-Primas (CFTC), estão reunidos desde as 19h de Lisboa com o secretário norte-americano do Tesouro, Timothy Geithner, para analisarem as perturbações ocorridas nas bolsas do outro lado do Atlântico, na quinta-feira passada, quando chegaram a perder mais de 9%.
Além dos responsáveis pelos órgãos reguladores, estão também presentes os representantes dos principais operadores das bolsas norte-americanas, refere a Reuters. Estão representadas a Bolsa de Nova Iorque, o Nasdaq, a Bolsa de Opções de Chicago, CME Group e Intercontinental Exchange, entre várias outras grandes praças.
Geithner (na foto), Mary Schapiro (“chairwoman” da SEC), Gary Gensler (“chairman” da CFTC) e os responsáveis das maiores bolsas vão focalizar-se nos progressos que os reguladores já fizeram na análise aos dados de ‘trading’ do dia 6 de Maio e tentarão determinar que mudanças terão de ser feitas, salienta a Bloomberg.
A razão do “mini-crash” da passada quinta-feira está ainda por esclarecer, mas suspeita-se que as diferentes normas de ‘trading’ mantidas pelas várias bolsas poderão ter desempenhado um papel crucial.
Vinte minutos foram suficientes para um "mini-crash" nas praças do outro lado do Atlântico. Só nos primeiros 10 minutos, transaccionaram-se 1,3 mil milhões de acções.
O "tornado" que se produziu entre as 19h40 e as 20h de Lisboa (menos cinco horas em Nova Iorque) arrastou centenas de acções para o vermelho.
A Accenture - que chegou a valer apenas um cêntimo de dólar - , a Exelon e a Philip Morris International estão entre alguns dos títulos que caíram mais de 90% nesse período. O Dow Jones perdeu 998 pontos, na maior queda intradiária desde o "crash" de 1987.
Agora, as autoridades de regulação querem determinar se foi o sistema de "trading" que não aguentou a quase duplicação do volume habitual de ordens ou se, pelo contrário, este tumulto foi propositado.
“Não é suposto os mercados funcionarem assim”
"Não é suposto os mercados funcionarem assim", comentou à Bloomberg um estratega do White Cap Trading, Jamie Selway. "Houve uma corrida louca ao fecho de posições. Só não sabemos se foi acidental ou intencional", referiu o mesmo responsável, que foi economista chefe da NYSE Arca, uma unidade da NYSE Euronext, a empresa que gere a Bolsa de Nova Iorque.
A SEC já veio dizer que está a tentar apurar se os participantes do mercado fizeram descarrilar acidentalmente ou maliciosamente as negociações. As agências federais de supervisão e regulação estão todas envolvidas na investigação.
Na sexta-feira, o Nasdaq OMX Group anunciou o cancelamento das ordens sobre os títulos que subiram ou desceram mais de 60% durante aqueles 20 minutos da sessão de quinta-feira. Ou seja, sobre 286 títulos. O que significa que não vai haver mexidas na Procter & Gamble, por exemplo, que defende que a sua queda de 37% também terá resultado de algum erro.
Larry Leibowitz, responsável operacional da NYSE Euronext, disse em entrevista à Bloomberg que a queda de quinta-feira pode ter começado pelos crescentes receios em torno de um eventual contágio da crise grega a outros países endividados, mas que a bola de neve que se seguiu pode dever-se ao facto de as ordens de venda terem sido enviadas para mercados onde não havia investidores dispostos a comprá-las.
"Quando uma grande ordem ou uma série de ordens entra nos mercados electrónicos, eles não têm forma de reconhecer se se trata de um erro, nem conseguem abrandá-las até atraírem a adequada liquidez", explicou Leibowitz.
Futuros e opções também na ribalta
O valor de algumas empresas caiu para menos de um dólar quando a Bolsa de Nova Iorque trocou o sistema de encontro de ordens electrónicas (compra e venda) pelo sistema de leilões, um programa que incentiva algumas ordens de venda a fluírem para bolsas de menor dimensão - que naquela altura tinham poucos (se é que tinham alguns) investidores dispostos a comprar, explicou a Bloomberg.
Depois deste incidente, estão também a ser levantadas questões quanto à queda dos mercados de futuros e opções, já que muitos dos seus contratos se baseiam no desempenho das acções e dos índices de acções, salientou a Reuters.
Na sexta-feira, as bolsas continuaram em baixa nos EUA, tendo contagiado toda a Europa, pois a integridade do sistema de "trading" das praças norte-americanas foi posta em causa.
O "trading" de alta velocidade, que recorre a sofisticados algoritmos informáticos, baseados em cenários específicos, de modo a automatizar as transacções a velocidades de milionésimos de segundo, corresponde actualmente a cerca de 60% do volume das bolsas norte-americanas.
SEC e seis bolsas reforçam accionamento de “travões”
Entretanto, a SEC e seis bolsas aprovaram um enquadramento estrutural que reforce aos chamados “travões” à negociação de ordens acima ou abaixo dos limites estabelecidos e que consiga conter, assim, as operações erróneas.
Em comunicado, Mary Schapiro disse ter tido uma reunião “construtiva” com os líderes da Bolsa de Nova Iorque, Nasdaq, BATS, Direct Edge, ISE e CBOE, refere a Bloomberg.
Cumpts.
Trisquel
A divindade, o princípio e o fim, a eterna evolução, o movimento, a vibração e a perpétua aprendizagem.
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helderjsm Escreveu:Quico Escreveu:No outro dia o S&P500 afundou 9%: ERRO HUMANO! NÃO PODE SER! Gooosh!![]()
Hoje o PSI20 dispara 9%: Tudo justificadinho! "Ministros da eurolândia reuniram... blá, blá,... Patati-patata...!"![]()
Então agora ninguém fica alarmado?! Os malditos especuladores só ganham quando vai tudo abaixo?! Hein?
Errr na verdade acho que alguém combinou as teclas erradas: "C" + "M" + "B" (Comprar Muitos Biliões).
Sinceramente não acredito em erro do sistema... se foi erro de sistema então podemos por todo o sistema de negociação em causa....
Se foi erro humano... paciência... alguém tem de assumir os custos...
Se foi um ordem... é o mercado a funcionar e o máximo que podem fazer é investigar para ver se houve irregularidades ou especulação...
Estou mais inclinado para ter sido algum player grande a sair do mercado porque sabe algo que não sabemos e a bolsa e o governo americano estão agora a tentar serenar os mercados e a dizer que foi erro, voltando atrás com a ordem através talvez da compra dessa posição fora de bolsa....
Para o povinho que vendeu no medo, como diz o brasileiro "se fo#$%d#"#$e$%#u"...
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Quico Escreveu:No outro dia o S&P500 afundou 9%: ERRO HUMANO! NÃO PODE SER! Gooosh!![]()
Hoje o PSI20 dispara 9%: Tudo justificadinho! "Ministros da eurolândia reuniram... blá, blá,... Patati-patata...!"![]()
Então agora ninguém fica alarmado?! Os malditos especuladores só ganham quando vai tudo abaixo?! Hein?
Viva, bem observado
Isto só vem demonstrar a fase de crescimento/evolução/consolidação da zona Euro e consequentemente da sua moeda (passo a quasi redundância).
A articulação entre as visões expansionistas,dos vários países da zona, só é possível com um assumido federalismo.
Tenho orgulho na História/Cultura/Mentalidade Europeia, mas no que diz respeito a ser um "Player" na Geoestratégia económica global ainda nos falta o saber e agressividade dos USA.
A zona Euro está a responder bem a estes acontecimentos (não esqueçamos que o Reino Unido não faz parte do Euro).
Os outros só nos fazem aquilo que nós permitirmos.
Abraço
Quico Escreveu:No outro dia o S&P500 afundou 9%: ERRO HUMANO! NÃO PODE SER! Gooosh!![]()
Hoje o PSI20 dispara 9%: Tudo justificadinho! "Ministros da eurolândia reuniram... blá, blá,... Patati-patata...!"![]()
Então agora ninguém fica alarmado?! Os malditos especuladores só ganham quando vai tudo abaixo?! Hein?
Errr na verdade acho que alguém combinou as teclas erradas: "C" + "M" + "B" (Comprar Muitos Biliões).
No outro dia o S&P500 afundou 9%: ERRO HUMANO! NÃO PODE SER! Gooosh!
Hoje o PSI20 dispara 9%: Tudo justificadinho! "Ministros da eurolândia reuniram... blá, blá,... Patati-patata...!"
Então agora ninguém fica alarmado?! Os malditos especuladores só ganham quando vai tudo abaixo?! Hein?

Hoje o PSI20 dispara 9%: Tudo justificadinho! "Ministros da eurolândia reuniram... blá, blá,... Patati-patata...!"

Então agora ninguém fica alarmado?! Os malditos especuladores só ganham quando vai tudo abaixo?! Hein?

"People want to be told what to do so badly that they'll listen to anyone." - Don Draper, Mad Men
Bull Bull Escreveu:Que conclusões tiram com a subida de hoje?
Estou quase 100% inclinado que tudo não passou de um erro pois não fazia muito sentido alguém de grande peso ter desfeito da posição e depois vermos esta subida. Quem diz desfazer também pode dizer abrir posições curtas e ai seria bem pior
O que é que a subida de hoje tem a ver com o que se passou a 06.05.2010?
Não sou muito adepto de canais mas o que é certo é que admitindo a existência desse canal descendente (no dia 05.05.2010 o fecho ainda foi dentro do canal) muitos colocaram os olhos nos ~1150 pontos (último máximo e 38% de Fibo) que poderia actuar como suporte. Aparentemente, aquilo que seria um edge revelou-se um fracasso porque não apareceram compradores suficientes àqueles níveis. Resultado: stops limpos para quem tinha posições longas, posições curtas activadas e o resto já sabemos.
- Anexos
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- S&P 500 INDEX.png (15.75 KiB) Visualizado 3999 vezes
Talvez os momentos que as bolsas mundiais atravessam, seja um presságio, de como as mesmas passarão a funcionar daqui para a frente.
Será difícil saber até que ponto estas movimentações serão ou não reais (mas válidas)?? Passo a explicar:
Tendo o mercado cada vez mais um grande n. de fundos a actuar e os mesmos com grande quantidade de papeis em carteira, resta para negociação um n. reduzido de acções, estas passam a transaccionar n vezes por dia, mantendo o volume de negociação elevado. Portanto temos uma pequena fatia do bolo que é transaccionada repetidas vezes num único dia, fazendo flutuar o preço do bolo.
Este é o modelo normal de negociação dos mercados, mas o que pretendo dizer, é que se negociarmos apenas, 5% do n. de acções existentes, é bastante diferente de 20% ou 30%, veja-se o exemplo da VW quando chegou aos 1000,00€, o n. de acções disponíveis para negociação eram reduzidas.
Esta é a minha opinião, de quem não conhece bem a realidade dos mercados.
Será difícil saber até que ponto estas movimentações serão ou não reais (mas válidas)?? Passo a explicar:
Tendo o mercado cada vez mais um grande n. de fundos a actuar e os mesmos com grande quantidade de papeis em carteira, resta para negociação um n. reduzido de acções, estas passam a transaccionar n vezes por dia, mantendo o volume de negociação elevado. Portanto temos uma pequena fatia do bolo que é transaccionada repetidas vezes num único dia, fazendo flutuar o preço do bolo.
Este é o modelo normal de negociação dos mercados, mas o que pretendo dizer, é que se negociarmos apenas, 5% do n. de acções existentes, é bastante diferente de 20% ou 30%, veja-se o exemplo da VW quando chegou aos 1000,00€, o n. de acções disponíveis para negociação eram reduzidas.
Esta é a minha opinião, de quem não conhece bem a realidade dos mercados.
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Arte-Sacra Escreveu:Bull Bull Escreveu:A minha pergunta é simples.
Se não foi um erro porque muitas ordens foram anuladas?
Não fazia sentido, já tivemos descidas bem violentas no bear market e nunca foram anuladas
Quando as "máquinas" negoceiam 60% do volume total de transacções, podem acontecer estas coisas.
This is so 1998.
concordo plenamente
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