"TAP não sobrevive se se mantiver pública", garante Pinto Luz

[rsacramento]

Marco António e PDCarrico,

Agradeço a vossa ajuda... Pese embora revelar alguma dificuldade para entender o comportamento do mercado. Mais algum tempo e devo habituar-me (assim espero).

Obrigada,

Mónica

é como eu digo aos meus filhos: podem aprender com os nossos ensinamentos, ou então a vida encarregar-se-á de os ensinar

transposto para ti: podes (e deves) estudar e simultaneamente seguir os mercados, com paciência, muita paciência

há até quem recomende fazer paper trading antes de se aventurar nos mercados...

seguir alguns tópicos do caldeirão será muito eficaz

[canguru]

Agradeço a vossa ajuda... Pese embora revelar alguma dificuldade para entender o comportamento do mercado. Mais algum tempo e devo habituar-me (assim espero).

Obrigada,

Mónica

Lê. Andam por aí alguns livros bons.

[M_Vitor]

Marco António e PDCarrico,

Agradeço a vossa ajuda... Pese embora revelar alguma dificuldade para entender o comportamento do mercado. Mais algum tempo e devo habituar-me (assim espero).

Obrigada,

Mónica

[pdcarrico]

Mónica,

Em primeiro lugar, benvinda ao forum.

Nunca se esqueça de olhar para as acções como uma parte de um negócio na qual, não iremos enquanto pequenos accionistas gerir, mas do qual tiraremos lucros ou prejuízos.

Como no resto da sociedade, existem empresas que crescem, outras que definham e até mesmo fecham. Num mesmo momento pode uma livraria estar a vender bem porque conseguiu bons clientes, mas a do lado, pela localização ou por outros factores esteja a perder negócios. Se houver acções de uma e de outra, certamente podemos entender que umas estarão melhores que as outras. Mas o facto é que se a crise passar, as duas melhorarão as vendas.

Ou seja em crise, alguns negócios estarão melhores que outros, mas o normal é que a crise afecte todos, embora de forma desigual.

Falou do exemplo da JM e a da altri por oposição à banca. A banca neste momento é um negócio rentável mas infelizmente tem muito crédito vencido - é uma consequência da crise - as pessoas têm mais dificuldades em pagar as dívidas e os credores (bancos) ficam pior. A altri por exemplo também sofre com a crise - vende pasta cujo consumo depende da extensão da crise e como recorre a crédito e este pode ficar mais caro, também sofre com a crise por aí. Mas a altri é o exemplo da livraria que consegue vender bem neste período de crise - tão bem que o preço médio da pasta está em máximos de vários anos, e por isso as pessoas continuam a querer ter acções da altri apesar da crise.

[MarcoAntonio]

Mónica, as empresas que estão cotadas em Bolsa actuam em áreas diferentes da economia, têm gestões (e gestores diferentes), etc. Nem todas são afectadas por uma economia da mesma forma. Na verdade, algumas até podem sair beneficiadas...

Além disso, os mercados não são perfeitos e os investidores têm diferentes percepções e opiniões sobre os títulos que podem impulsionar a cotação mesmo quando os resultados não melhoram.

[M_Vitor]

Olá a todos,

Antes de mais sou nova por estas bandas e provavelmente direi algumas (muitas) asneiras sobre mercados... Para além da vossa compreensão, conto convosco para, aos poucos, ir corrigindo a postura.

Há uma questão que me intriga: anda toda a gente a falar de uma crise que está a afectar os mercados financeiros ou de capitais (não sei bem qual é a diferença) e pude constatar que existem acções, como o BCP por exemplo, que estão a negociar nos valores mais baixos da sua história e, por outro lado acções como a Altri ou a Jerónimo Martins, que estão a negociar quase em máximos!

A pergunta que faço é como é possível isto acontecer (sim, porque a crise é para todos apesar dos bancos estarem a ser bastante penalizados) e qual vai ser o o futuro destas acções (Altri e JM) quando a crise passar?

Muito obrigado pela vossa ajuda

Mónica