Daqui a uns anos a Europa vai ser......
15 mensagens
|Página 1 de 1
Se a Europa querer ser uma grande potencia terá que unir como único pais.
Há outros grandes países que nos próximos 100 anos deverão ser grandes potencias económicas, tais como China, Índia, Brasil.
Hoje pensamos que será muito difícil a Europa ser um unico pais, eu também há uns bons anos atrás também não acreditava que houvesse uma moeda única e as fronteiras tivessem abertas.
Então se voltarmos uns anos atrás depois da segunda guerra, que já lá vão uns +-70 anos, essas pessoas então julgavam impossível como a Europa vive hoje.
Por isso ou a Europa funde-se como um Pais ou perderá em termos económicos.
A língua embora seja um obstáculo, será fácil de contornar. Vejam a Espanha com diversos estados onde existe muitas diferenças por exemplo entre a Catalunha e a Galiza. E nós por cá, temos os Açores e o continente.
Há outros grandes países que nos próximos 100 anos deverão ser grandes potencias económicas, tais como China, Índia, Brasil.
Hoje pensamos que será muito difícil a Europa ser um unico pais, eu também há uns bons anos atrás também não acreditava que houvesse uma moeda única e as fronteiras tivessem abertas.
Então se voltarmos uns anos atrás depois da segunda guerra, que já lá vão uns +-70 anos, essas pessoas então julgavam impossível como a Europa vive hoje.
Por isso ou a Europa funde-se como um Pais ou perderá em termos económicos.
A língua embora seja um obstáculo, será fácil de contornar. Vejam a Espanha com diversos estados onde existe muitas diferenças por exemplo entre a Catalunha e a Galiza. E nós por cá, temos os Açores e o continente.
Amigo jotabilo
-penas apontei a saida para a Europa, claro que nem todos queremos falar alemão ou frances.
-podemos sempre tentar viver em pequenos feudos com razões politico/ideologicas com o inestimavel orgulho nacionalista agora de certeza absoluta que economicamente/financeiramente só vamos conseguir fazer frente à China com quase 1,5b de pessoas, india 1b e os outros mercados se tivermos uma europa unida pelo menos a nivel economico/financeiro com um mercado interno de pelo menos 500 m de pessoas, caso contrario os paises europeus se agirem independentes uns dos outros serão engolidos pelas potencias mundiais.
- Este é o futuro que eu prevejo se gosto? isso já é outra coisa.
-penas apontei a saida para a Europa, claro que nem todos queremos falar alemão ou frances.
-podemos sempre tentar viver em pequenos feudos com razões politico/ideologicas com o inestimavel orgulho nacionalista agora de certeza absoluta que economicamente/financeiramente só vamos conseguir fazer frente à China com quase 1,5b de pessoas, india 1b e os outros mercados se tivermos uma europa unida pelo menos a nivel economico/financeiro com um mercado interno de pelo menos 500 m de pessoas, caso contrario os paises europeus se agirem independentes uns dos outros serão engolidos pelas potencias mundiais.
- Este é o futuro que eu prevejo se gosto? isso já é outra coisa.
- Mensagens: 89
- Registado: 22/6/2010 23:10
- Localização: 17
Espero que quando isso acontecer, se acontecer, já esteja na cova, pois o desgosto de Portugal perder oficialmente a sua soberania nacional, depois de tudo o que os nossos antepassados fizeram para a atingir e manter, ia ser demais para o meu pobre coração que já está enfraquecido desde o Euro e do tratado de Lisboa
- Mensagens: 415
- Registado: 29/11/2007 2:33
- Localização: 16
comentário
Caro Nan
A Europa (Alguns países da Europa)continuam com as mesmas ambições de dominio que sempre acalentaram nos séculos anteriores próximos.....as cobiças são as mesmas de outrora. Os recursos são escassos e a luta continua....a mesma de sempre.
A Europa desejadamente Unida apenas tem motivos económicos e talvez também financeiros....no resto, pouco ou nada nos une...que europa queremos unir?.
Nada disso Caro Nan.....
A europa está a cindir-se em regiões autonómicas....até a Bélgica se quer dividir...não falando da Espanha...da Itália...da França...and so on.
Estamos a mudar. A chamada Infosfera vai tornar as regiões mais autonómicas e a descentralização política sucederá....bastará que a descentralização económica...energética....e outras sobrevenham para que o espirito autárcito prevaleça nas comunidades....outro tempo virá....as potências apenas poderão sobreviver em algum aspecto cultural...os grandes espaços económicos desaparecerão como modelo a seguir....
Estamos em mudança rápida e os nossos filhos talvez possam educar os seus filhos....e a formação dos juvenis far-se-á de um modo próximo do "on job traning"...ou seja aprendem as necessidades de conhecimento através do fazer com os mais velhos que se encontram organizados de uma forma orgânica e complementar.....uma outra forma de organizaçãp politica e social do homem ...para além do estado nação que até aos dias de hoje vigorou.....
Um sem número de possibilidades....
Este liberalismo caduco é que não deixa ver....e tudo faz para que nos confundamos e não possamos ver o que aí vem....quase irremediavelmente.
cumps
A Europa (Alguns países da Europa)continuam com as mesmas ambições de dominio que sempre acalentaram nos séculos anteriores próximos.....as cobiças são as mesmas de outrora. Os recursos são escassos e a luta continua....a mesma de sempre.
A Europa desejadamente Unida apenas tem motivos económicos e talvez também financeiros....no resto, pouco ou nada nos une...que europa queremos unir?.
Nada disso Caro Nan.....
A europa está a cindir-se em regiões autonómicas....até a Bélgica se quer dividir...não falando da Espanha...da Itália...da França...and so on.
Estamos a mudar. A chamada Infosfera vai tornar as regiões mais autonómicas e a descentralização política sucederá....bastará que a descentralização económica...energética....e outras sobrevenham para que o espirito autárcito prevaleça nas comunidades....outro tempo virá....as potências apenas poderão sobreviver em algum aspecto cultural...os grandes espaços económicos desaparecerão como modelo a seguir....
Estamos em mudança rápida e os nossos filhos talvez possam educar os seus filhos....e a formação dos juvenis far-se-á de um modo próximo do "on job traning"...ou seja aprendem as necessidades de conhecimento através do fazer com os mais velhos que se encontram organizados de uma forma orgânica e complementar.....uma outra forma de organizaçãp politica e social do homem ...para além do estado nação que até aos dias de hoje vigorou.....
Um sem número de possibilidades....
Este liberalismo caduco é que não deixa ver....e tudo faz para que nos confundamos e não possamos ver o que aí vem....quase irremediavelmente.
cumps
- Mensagens: 940
- Registado: 3/12/2007 20:31
- Localização: 14
A meu ver a única saída para a Europa é mesmo unir-se ou fundir-se da melhor maneira possível.
senão vejamos:
temos os Estados Unidos/Canada, os Tigres asiáticos, as novas potencias emergentes casos da China, índia, o próprio Brasil e a seu reboque toda a America do sul, todos eles encontram-se agregados em zonas geográficas.
Qualquer destes mercados superam em muito a nível populacional qualquer pais Europeu.
sendo assim só vejo realmente uma união total a nível europeu como solução para conseguir competir com os mercados acima indicados.
agora se vai demorar 50,100 anos ou 500 já estou como o outro prognósticos só no final do jogo.
senão vejamos:
temos os Estados Unidos/Canada, os Tigres asiáticos, as novas potencias emergentes casos da China, índia, o próprio Brasil e a seu reboque toda a America do sul, todos eles encontram-se agregados em zonas geográficas.
Qualquer destes mercados superam em muito a nível populacional qualquer pais Europeu.
sendo assim só vejo realmente uma união total a nível europeu como solução para conseguir competir com os mercados acima indicados.
agora se vai demorar 50,100 anos ou 500 já estou como o outro prognósticos só no final do jogo.
- Mensagens: 89
- Registado: 22/6/2010 23:10
- Localização: 17
comentário
Caro Fenício
Há duas gerações o quê?
Há apenas uma dècada...bem no centro da europa.....aconteciam bombardeamentos da coligação USA-UK....no Kosovo e quejandos.
Existe uma outra lógica na análise dos conflitos que vão acontecndo no mundo.
Existe uma lógica geopolítica que comanda as acções e as cobiças deste mundo..
A Europa ou o que ela ambiciona geopoliticamente....defronta-se com outra vontade geopolítica....é uma luta sem fim e sem quartel....passa até pelo terrorismo de que actualmente se fala....e pelos islâmicos que pouca culpa têm nesse antagonismo.
Alquaedas e talibãs apenas são instrumentos que materializam bodes expiatórios de cobiças sem nome que residem na eurásia face aos continentes do mar...
Enfim temos de ultrapassar a propaganda insidiosa que preverte o nosso entendimento condicionado.
cumps
Há duas gerações o quê?
Há apenas uma dècada...bem no centro da europa.....aconteciam bombardeamentos da coligação USA-UK....no Kosovo e quejandos.
Existe uma outra lógica na análise dos conflitos que vão acontecndo no mundo.
Existe uma lógica geopolítica que comanda as acções e as cobiças deste mundo..
A Europa ou o que ela ambiciona geopoliticamente....defronta-se com outra vontade geopolítica....é uma luta sem fim e sem quartel....passa até pelo terrorismo de que actualmente se fala....e pelos islâmicos que pouca culpa têm nesse antagonismo.
Alquaedas e talibãs apenas são instrumentos que materializam bodes expiatórios de cobiças sem nome que residem na eurásia face aos continentes do mar...
Enfim temos de ultrapassar a propaganda insidiosa que preverte o nosso entendimento condicionado.
cumps
- Mensagens: 940
- Registado: 3/12/2007 20:31
- Localização: 14
A Europa só esteve realmente unificada em pouquíssimas ocasiões e, em todas elas, foi à custa de conflitos tremendamente sangrentos.
Recuando na história, temos o período do Império Romano. Toda a Europa Central, da Alemanha à actual fronteira da Escócia, passando por França, Espanha e Portugal, unidos sob uma mesma bandeira, sem contar a restante orla mediterrânica e que incluia zonas tão distantes como o actual Israel, Tunísia e Marrocos.
Logo após a queda de Roma reinou o caos até o século VII, quando apareceu um senhor chamado Carlo Magno que tentou e, em certa medida conseguiu, unificar boa parte da Europa Central (grandes extensões da actual França, Alemanha e arredores).
Mas durou pouco e logo de seguida o caos voltou a reinar. A Europa era uma autêntica colcha de retalhos, uma multitude de reinos, um mais belicista do que o outro.
Ingleses e franceses? Guerra!
Espanhóis e portugueses? Guerra!
Prussianos, polacos, russos? Guerra!
blá, blá, blá? Guerra!
(e por aí afora...)
Alguns séculos depois apareceu um outro senhor de nome Napoleão que também sonhava com uma Europa unificada e... voilá... "às armas, cidadãos!" Mais guerra, mais sangue, uma Europa maltrapilha unida durante um par de anos para, logo de seguida, voltar ao velho conceito de colcha de retalhos.
E foi então que, após uma guerra brutalmente sangrenta, apareceu um outro monstro de nome Hitler que também tinha uma ideia maluca na cabeça: unificar toda a Europa!
À parte de uns conceitos debilóides acerca de raças e afins, o homem tentou e, ao menos durante um par de anos, conseguiu unificar toda a Europa e arredores. Entretanto, e como era de se esperar, durou pouco!
A Europa sempre foi um barril de pólvora. Bastava uma pequena fagulha para tudo arrebentar! Nunca, em sua história, todo o território esteve unido por livre e espontânea vontade. Sempre o foi, por breves momentos (alguns mais longos do que outros, é verdade), por imposição das armas.
Mas agora os tempos são outros. À pelo menos 2 gerações que não paira sobre a Europa o fantasma de uma nova guerra entre nações historicamente rivais, o que é um primeiro passo importante em direcção à tal unificação política total e completa. Mas atenção, trata-se apenas de um pequeníssimo passo! Ainda há uma jornada tremendamente longa e sinuosa pela frente, e os argumentos aqui expostos representam apenas uma pequena parcela deles.
Recuando na história, temos o período do Império Romano. Toda a Europa Central, da Alemanha à actual fronteira da Escócia, passando por França, Espanha e Portugal, unidos sob uma mesma bandeira, sem contar a restante orla mediterrânica e que incluia zonas tão distantes como o actual Israel, Tunísia e Marrocos.
Logo após a queda de Roma reinou o caos até o século VII, quando apareceu um senhor chamado Carlo Magno que tentou e, em certa medida conseguiu, unificar boa parte da Europa Central (grandes extensões da actual França, Alemanha e arredores).
Mas durou pouco e logo de seguida o caos voltou a reinar. A Europa era uma autêntica colcha de retalhos, uma multitude de reinos, um mais belicista do que o outro.
Ingleses e franceses? Guerra!
Espanhóis e portugueses? Guerra!
Prussianos, polacos, russos? Guerra!
blá, blá, blá? Guerra!
(e por aí afora...)
Alguns séculos depois apareceu um outro senhor de nome Napoleão que também sonhava com uma Europa unificada e... voilá... "às armas, cidadãos!" Mais guerra, mais sangue, uma Europa maltrapilha unida durante um par de anos para, logo de seguida, voltar ao velho conceito de colcha de retalhos.
E foi então que, após uma guerra brutalmente sangrenta, apareceu um outro monstro de nome Hitler que também tinha uma ideia maluca na cabeça: unificar toda a Europa!
À parte de uns conceitos debilóides acerca de raças e afins, o homem tentou e, ao menos durante um par de anos, conseguiu unificar toda a Europa e arredores. Entretanto, e como era de se esperar, durou pouco!
A Europa sempre foi um barril de pólvora. Bastava uma pequena fagulha para tudo arrebentar! Nunca, em sua história, todo o território esteve unido por livre e espontânea vontade. Sempre o foi, por breves momentos (alguns mais longos do que outros, é verdade), por imposição das armas.
Mas agora os tempos são outros. À pelo menos 2 gerações que não paira sobre a Europa o fantasma de uma nova guerra entre nações historicamente rivais, o que é um primeiro passo importante em direcção à tal unificação política total e completa. Mas atenção, trata-se apenas de um pequeníssimo passo! Ainda há uma jornada tremendamente longa e sinuosa pela frente, e os argumentos aqui expostos representam apenas uma pequena parcela deles.
"Es gibt keine verzweifelten Lagen, es gibt nur verzweifelte Menschen" - Heinz Guderian
Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"
Cartago Technical Analysis - Blog
Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"
Cartago Technical Analysis - Blog
- Mensagens: 3056
- Registado: 20/1/2008 20:32
- Localização: Lisboa
comentário
Caros
Existem outras forças centrifugas que impedirão essa mítica união politica.
Por uma simples questão geopolítica; os países francófonos não gostarão de ser órfãos culturais se a França se dissolver no seio da europa; outrossim para o brasil a quem não interessará que a cultura portuguesa se dissolva no seio da Hispanidad...a cultura é em si um potencial geoestratégico...e existem dois polos geoestratégicos na américa do sul...o Brasil versus Argentina.
Temos de pensar assim ..na procura da verdade que está por detrás dessa ilusão que é a unidade da Europa.
Existem outros factores de impossibilidade dessa proclamada "União".
A emergência de novas tecnologias alimentam uma nova tendência autárcita....uma descentralização do poder político, tendendo a criar-se pequenas comunidades autónomas politica e económica e talvez socialmente.
De resto estamos no seio do conflito actual com este dilema.
Grandes espaços económicos ou pequenas comunidades autárcitas e orgânicas?
cumps
Existem outras forças centrifugas que impedirão essa mítica união politica.
Por uma simples questão geopolítica; os países francófonos não gostarão de ser órfãos culturais se a França se dissolver no seio da europa; outrossim para o brasil a quem não interessará que a cultura portuguesa se dissolva no seio da Hispanidad...a cultura é em si um potencial geoestratégico...e existem dois polos geoestratégicos na américa do sul...o Brasil versus Argentina.
Temos de pensar assim ..na procura da verdade que está por detrás dessa ilusão que é a unidade da Europa.
Existem outros factores de impossibilidade dessa proclamada "União".
A emergência de novas tecnologias alimentam uma nova tendência autárcita....uma descentralização do poder político, tendendo a criar-se pequenas comunidades autónomas politica e económica e talvez socialmente.
De resto estamos no seio do conflito actual com este dilema.
Grandes espaços económicos ou pequenas comunidades autárcitas e orgânicas?
cumps
- Mensagens: 940
- Registado: 3/12/2007 20:31
- Localização: 14
Re: Daqui a uns anos a Europa vai ser......
Bull Bull Escreveu:Talvez num futuro pouco distante, talvez nos próximos 100 anos a Europa como vemos hoje deverá ser um único pais, e até já vou dar um nome, Estados Unidos da Europa. Primeiro começou com uma união europeia, depois com a abertura entre fronteiras e neste momento já existe uma moeda única, como tal o caminho que tem feito leva-me a pensar nisto. Assim como os Estados unidos da America, constituída por diversos estados, estados bem maiores que muitos países da Europa.
Hoje os Estados Unidos é o que é devido a essa união como único pais, e temos a china a caminho de se tornar em grande outra potencia económica, devido ao facto da dimensão do pais e da sua elevada população.
Quanto maior for a população maior tem esse pais de tornar uma grande potencia económica. Todos os países da Europa tem menos de 90 milhões de habitantes e não se espera tão cedo que esse numero chegue aos 100.
Com o tempo logo veremos se este post alguma vez sentido, só o tempo dirá
Não concordo. Isso é bonito em papel, mas simplesmente na minha opinião não sera exequivel na nossa Europa.
Os EUA era cmompletamente diferente como disse o Fenicio, foi um grupop de colonizadores sobretudo oriundos das ilhas britânicas.
Não comparemos, a europa, que tem anos e anos a fio de conflictos bélicos, onde existe uma paníoplia infindável de culturas, desde gregos, turcos, alemaes, franceses, nórdicos, etc onde cada um tem o seu orgulho nacionalista, a sua propria lingua, etc que em momentos mais complicados seja cada um por si.
Em tempos de paz, o "We" assenta que nem uma luva, em tempos conturbados rapidamente o WE se transforma em "THEY"
- Mensagens: 1750
- Registado: 18/12/2009 18:54
- Localização: 16
carf2007 Escreveu:AutoMech Escreveu:Penso que a lingua é de facto a maior barreira de todas e não sei se alguma vez permitirá a criação de um estado federal, mesmo daqui a 100 anos...
Não vejo a lingua como impeditiva de um governo central e uma federação de estados.
De qualquer maneira com ou sem federação acho que todos(os ingleses aprendiam espanhol:lol:) os países da Europa deviam colocar o ingles como 2º língua obrigatória desde a primária para haver melhor comunicação entre os povos.
A CEE foi criada em 1957, acredito que mais 50 anos serão suficientes para os EUE
Acredito que possa haver maior aproximação entre os vários países, mas existem coisas que são muito difíceis de mudar e que normalmente estão na origem da separação dos países:
- língua
- cultura
- história
Para haver uma união da Europa como sendo um só país como os USA, teriam de ser ultrapassadas estas 3 barreiras e normalmente isso só é conseguido por duas formas:
- conquista/imposição
- catástrofe
Os próximos 100 anos serão apenas uma gota de água em toda a história e cultura dos vários países da Europa e onde ainda teremos novos conflitos.
- Mensagens: 6450
- Registado: 7/4/2007 17:13
- Localização: Algarve
Se queremos realmente um país ou um estado federal, dificilmente o conseguiremos sem uma lingua comum.
A existência de um país pressupoe que todos se entendam. Quando tal não acontece inviabiliza o projecto.
Como posso eu pensar eu que estou 'no meu país', quando visito a Croácia, se não percebo patavina do que o meu 'compatriota' me está a dizer.
A questão é se alguma vez conseguiremos ter uma lingua comum. Basta ir a à Catalunha e ao País Nasco para ver em ponto pequeno as dificuldades que existirão nesse aspecto.
Se nem a Espanha consegue forçar isso muito menos o conseguirá a Europa.
Acredito que pode vir a haver uma União politica, com governo central e politicas obrigatórias para todos, mas um país propriamente dito não (mas também nenhum de nós cá estará daqui a 100 anos para mostrar que o outro estava errado
)
A existência de um país pressupoe que todos se entendam. Quando tal não acontece inviabiliza o projecto.
Como posso eu pensar eu que estou 'no meu país', quando visito a Croácia, se não percebo patavina do que o meu 'compatriota' me está a dizer.
A questão é se alguma vez conseguiremos ter uma lingua comum. Basta ir a à Catalunha e ao País Nasco para ver em ponto pequeno as dificuldades que existirão nesse aspecto.
Se nem a Espanha consegue forçar isso muito menos o conseguirá a Europa.
Acredito que pode vir a haver uma União politica, com governo central e politicas obrigatórias para todos, mas um país propriamente dito não (mas também nenhum de nós cá estará daqui a 100 anos para mostrar que o outro estava errado

AutoMech Escreveu:Penso que a lingua é de facto a maior barreira de todas e não sei se alguma vez permitirá a criação de um estado federal, mesmo daqui a 100 anos...
Não vejo a lingua como impeditiva de um governo central e uma federação de estados.
De qualquer maneira com ou sem federação acho que todos(os ingleses aprendiam espanhol:lol:) os países da Europa deviam colocar o ingles como 2º língua obrigatória desde a primária para haver melhor comunicação entre os povos.
A CEE foi criada em 1957, acredito que mais 50 anos serão suficientes para os EUE
"Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos." Shakespeare
Bull, não te esqueças que os contextos históricos são muito diferentes.
Os Estados Unidos foram maioritariamente colonizados por um mesmo grupo étnico, os ingleses. É claro que não podemos ignorar os franceses, espanhóis, e tantos outros, mas o núcleo central de colonizadores era constituído maioritariamente por ingleses.
A Europa, neste aspecto, é muito diferente. Não podemos nos esquecer que há menos de 70 anos atrás um francês não podia olhar para um alemão que logo estalava um conflicto bélico. A Europa, desde a queda do Império Romano, é um retalho infindável de países, reinos, tribos e aldeias cujo principal passatempo era pilhar e matar o seu vizinho. Só muito recentemente é que a situação mudou.
Por isso, concordo contigo quando chutas para daqui há 100 anos o tal Estados Unidos da Europa, mas acho que até lá ainda temos um caminho tremendamente tortuoso por trilhar.
Os Estados Unidos foram maioritariamente colonizados por um mesmo grupo étnico, os ingleses. É claro que não podemos ignorar os franceses, espanhóis, e tantos outros, mas o núcleo central de colonizadores era constituído maioritariamente por ingleses.
A Europa, neste aspecto, é muito diferente. Não podemos nos esquecer que há menos de 70 anos atrás um francês não podia olhar para um alemão que logo estalava um conflicto bélico. A Europa, desde a queda do Império Romano, é um retalho infindável de países, reinos, tribos e aldeias cujo principal passatempo era pilhar e matar o seu vizinho. Só muito recentemente é que a situação mudou.
Por isso, concordo contigo quando chutas para daqui há 100 anos o tal Estados Unidos da Europa, mas acho que até lá ainda temos um caminho tremendamente tortuoso por trilhar.
"Es gibt keine verzweifelten Lagen, es gibt nur verzweifelte Menschen" - Heinz Guderian
Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"
Cartago Technical Analysis - Blog
Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"
Cartago Technical Analysis - Blog
- Mensagens: 3056
- Registado: 20/1/2008 20:32
- Localização: Lisboa
Daqui a uns anos a Europa vai ser......
Talvez num futuro pouco distante, talvez nos próximos 100 anos a Europa como vemos hoje deverá ser um único pais, e até já vou dar um nome, Estados Unidos da Europa. Primeiro começou com uma união europeia, depois com a abertura entre fronteiras e neste momento já existe uma moeda única, como tal o caminho que tem feito leva-me a pensar nisto. Assim como os Estados unidos da America, constituída por diversos estados, estados bem maiores que muitos países da Europa.
Hoje os Estados Unidos é o que é devido a essa união como único pais, e temos a china a caminho de se tornar em grande outra potencia económica, devido ao facto da dimensão do pais e da sua elevada população.
Quanto maior for a população maior tem esse pais de tornar uma grande potencia económica. Todos os países da Europa tem menos de 90 milhões de habitantes e não se espera tão cedo que esse numero chegue aos 100.
Com o tempo logo veremos se este post alguma vez sentido, só o tempo dirá
Hoje os Estados Unidos é o que é devido a essa união como único pais, e temos a china a caminho de se tornar em grande outra potencia económica, devido ao facto da dimensão do pais e da sua elevada população.
Quanto maior for a população maior tem esse pais de tornar uma grande potencia económica. Todos os países da Europa tem menos de 90 milhões de habitantes e não se espera tão cedo que esse numero chegue aos 100.
Com o tempo logo veremos se este post alguma vez sentido, só o tempo dirá
15 mensagens
|Página 1 de 1
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Bing [Bot], Google [Bot] e 75 visitantes