"TAP não sobrevive se se mantiver pública", garante Pinto Luz

[Elias]

Mesmo que o seu currículo profissional, seja feito só na área da engenharia civil, nada nos diz que não seja competente para presidir a um Conselho Fiscal.

Bem, eu não sei que ideia é que tu fazes sobre as incumbências de um presidente de um Conselho Fiscal. Se achas que é para ler os relatórios e assinar de cruz, então de facto qualquer pessoa serve. Até pode ter apenas a quarta classe, desde que saiba assinar.

Eu tenho um entendimento diferente sobre a natureza desse cargo. Entendo que é um cargo de grande responsabilidade. Já fui presidente do Conselho Fiscal de uma associação (sem fins lucrativos, logo o cargo não era remunerado). Logo que tomei posse do cargo, reuni com o contabilista e rapidamente verifiquei que as contas não batiam certo. Quando questionei o contabilista sobre essa situação, ele não sabia explicar as discrepâncias e sugeriu "dar umas marteladas".

Se eu não tivesse a formação que tenho (pós-graduação em gestão de empresas com formação específica em finanças e contabilidade), dificilmente me teria apercebido da trapalhada que reinava naquelas contas e das falcatruas que facilmente poderiam ter lugar.

A minha experiência pessoal numa função desse tipo leva-me a considerar que a formação específica da área de contabilidade é importante. Este aspecto adquire particular relevo quando se está a falar de uma grande seguradora que pertence ao banco do Estado e não de uma mera associação sem fins lucrativos.

Mas a minha observação tem outro objectivo. Vocês sabem se o cargo é remunerado ou não? Isso a mim não me interessa absolutamente nada; mas pelos vistos interessa a muita gente. Eu trabalhei mais de 20 anos numa empresa (grande) em que o Conselho Fiscal só recebia senhas de presença quando reunia.

Não faço ideia se é remunerado ou não. Se não é, devia ser, pois como referi acima, presidir a um Conselho Fiscal é um cargo de grande responsabilidade (trata-se de verificar as contas da empresa antes de elas irem à Assembleia Geral). Se este cargo não é remunerado passa-se a ideia de que é uma função voluntária de responsabilidade menor.

Faço notar que o anterior presidente era o Saldanha Sanches, uma fiscalista cujos conhecimentos na área de fiscalidade era conhecida. Dada a sua formação e os seus conhecimentos, sou da opinião que tinha a formação indicada para desempenhar essa função.

Não sei, nem me interessa se este caso é igual ou não. Só acho que a pessoa em causa, ou qualquer outra, tem todo o dieito de se manter ocupada, se for desejada ou se for seu desejo, ou as duas coisas.

Claro que tem o direito de se manter ocupada. Mas presidir a um Conselho Fiscal é um cargo de grande responsabilidade (como referi acima, trata-se das contas do Estado) e não pode nem deve ser encarado uma terapia ocupacional.

[abx]

Por que é que chamas "tacho"?

Pelo simples facto de não compreender como é que um Engº Civil, com formação pós-graduada em Hidrologia e Gestão dos Recursos Hídricos tem competências técnicas para dirigir um conselho fiscal de uma instituição financeira.

Também não percebo como é que se escolhe para este cargo uma pessoa que já fez 70 anos, idade da reforma compulsiva na função pública.

Assim, a menos que surjam evidências de que a pessoa em causa tem de facto conhecimentos e experiência para desempenhar uma função desta natureza e constitui a melhor escolha para esta função, não encontro razões para acreditar que a proposta tenha sido feita com base na competência técnica.

Mesmo que o seu currículo profissional, seja feito só na área da engenharia civil, nada nos diz que não seja competente para presidir a um Conselho Fiscal.

Há mlhões de exemplos de pessoas versáteis com interesses em áreas diversas. Entre os leitores do Caldeirão deve haver milhares.

Mas a minha observação tem outro objectivo. Vocês sabem se o cargo é remunerado ou não? Isso a mim não me interessa absolutamente nada; mas pelos vistos interessa a muita gente. Eu trabalhei mais de 20 anos numa empresa (grande) em que o Conselho Fiscal só recebia senhas de presença quando reunia.

Não sei, nem me interessa se este caso é igual ou não. Só acho que a pessoa em causa, ou qualquer outra, tem todo o dieito de se manter ocupada, se for desejada ou se for seu desejo, ou as duas coisas.

E abaixo a maledicência.

[fiódor]

Realmente, conhecimentos de recursos hidricos na Banca dão muito jeito !!!

Então não dão? A banca farta-se de meter água

Mais uma situação que vai passar sem problemas nem contestação, está a tornar-se regra.

Ainda ontem, por causa da morte do Saramago, passaram na RTP imagens do parlamento em 1980 e pico (não sei o ano ao certo) da discussão sobre o Evangelho segundo Jesus Cristo e deu para ver as mesmas caras que hoje se vêm, são os mesmos de sempre a mandar.
Esta gente nunca teve de fazer nada na vida, nunca passaram por dificuldades e por isso não podem falar sobre as dos outros.

Triste país que Portugal se está a tornar...

Cumps

[Elias]

Enquanto ministro não fez nada pelo país e agora isto ...

Isso não é bem assim

Fartou-se de inaugurar cenas

[marianonunes]

Normal...

[tugatuga11]

Quando li esta noticia no iol pensei logo "mais um tacho" e "mais uma vergonha".
Como diz o tio patinhas e muito bem "Esteve no Governo e, quem de lá sai - governa-se".
Abraço.

[carf2007]

Por que é que chamas "tacho"?

Pelo simples facto de não compreender como é que um Engº Civil, com formação pós-graduada em Hidrologia e Gestão dos Recursos Hídricos tem competências técnicas para dirigir um conselho fiscal de uma instituição financeira.

Também não percebo como é que se escolhe para este cargo uma pessoa que já fez 70 anos, idade da reforma compulsiva na função pública.

Assim, a menos que surjam evidências de que a pessoa em causa tem de facto conhecimentos e experiência para desempenhar uma função desta natureza e constitui a melhor escolha para esta função, não encontro razões para acreditar que a proposta tenha sido feita com base na competência técnica.

Realmente, conhecimentos de recursos hidricos na Banca dão muito jeito !!!

Esta gente devia ter vergonha na cara !!

Enquanto ministro não fez nada pelo país e agora isto ...

Com 70 anos porque não se reformou ? É para acumular mais uma ??!!

É por isto que Portugal não vai a lado nenhum !!

[Elias]

Por que é que chamas "tacho"?

Pelo simples facto de não compreender como é que um Engº Civil, com formação pós-graduada em Hidrologia e Gestão dos Recursos Hídricos tem competências técnicas para dirigir um conselho fiscal de uma instituição financeira.

Também não percebo como é que se escolhe para este cargo uma pessoa que já fez 70 anos, idade da reforma compulsiva na função pública.

Assim, a menos que surjam evidências de que a pessoa em causa tem de facto conhecimentos e experiência para desempenhar uma função desta natureza e constitui a melhor escolha para esta função, não encontro razões para acreditar que a proposta tenha sido feita com base na competência técnica.

[Automech]

Por curiosidade, os ministros também têm o subsidio de reintegração na vida activa ?

[TIO PATINHAS]

O que eu acho estranho é o Engº Mário Lino não se ter inscrito no Fundo de Desemprego e, depois ser obrigado a cumprir as normas que estão estabelecidas.

Porque será que ele terá arranjado logo "emprego" - jamais tacho ?!

Já sei. Esteve no Governo e, quem de lá sai - governa-se.

[lunas99]

Por que é que chamas "tacho"?

Sabes quanto a pessoa vai ganhar, se é que vai ter ordenado?

450 euros mensais com direito a passe social e precisa de trabalhar por 40 anos para ter direito a reforma.
Sinceramente por todos os exemplos anteriores- sem excepcao- de conhecimento publico nao achas que sera um "tacho"????

[abx]

Por que é que chamas "tacho"?

Sabes quanto a pessoa vai ganhar, se é que vai ter ordenado?

[artista_]

Palavra que quando li o título, com o OffTopic, pensei que era um artigo sobre gastronomia!

abraço

artista

[Elias]

Mário Lino vai presidir conselho fiscal nos seguros da CGD
18 de Junho de 2010
Diário Digital

Mário Lino é o novo presidente do conselho fiscal das seguradoras do grupo Caixa Geral de Depósitos (CGD), noticia o Diário Económico.

O ex-ministro das Obras Públicas substitui no cargo José Saldanha Sanches, falecido a 14 de Maio deste ano, e que presidia aos conselhos fiscais da Fidelidade Mundial, Império Bonança e Caixa Seguros e Saúde, esta última a holding que agrega as várias marcas de seguros da CGD.

Lino, que chegou a ser falado para chairman da Cimpor e para presidente da REN, foi nomeado no final de Maio para completar os mandatos ainda a decorrer nas várias companhias. Os conselhos fiscais da Caixa Seguros, Fidelidade e Império são coincidentes. Para além do presidente, são vogais José Costa Figueiredo e Luís Vilhena Cunha.

A Caixa Seguros é o principal operador de seguros do país, integrando para além da Fidelidade e da Mundial a seguradora por telefone OK Teleseguro e a Multicare, operadora de seguros de saúde.

Para além disso é uma das unidades de negócio do grupo Caixa candidatas a ser dispersa parcialmente em bolsa no próximo ano.