As viragens no ciclo de mercado aconselham alguma prudência
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As viragens no ciclo de mercado aconselham alguma prudência
"As acções já levaram em linha de conta a recuperação
O cenário económico no primeiro trimestre de 2010, parecia sustentar ainda mais uma subida nas acções. Os principais indicadores, nomeadamente o Manufacturing Index (Índice da Indústria Transformadora) do Instituto para Gestão da Oferta (ISM) americano, sugerem que o crescimento da economia americana pode chegar, pelo menos, aos 4% em 2010. Os números da despesa de consumo começaram a subir outra vez nos Estados Unidos, pois os dados do indicador Nonfarm Payroll (emprego não agrícola) têm vindo a melhorar. A possibilidade de vermos números positivos do crescimento do emprego nos próximos meses, sugere que o consumo das famílias pode contribuir de forma positiva para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) ainda este ano, nos Estados Unidos. Os efeitos prolongados da intervenção governamental desde o início da crise financeira também devem continuar a sentir-se no crescimento económico em todo o mundo ocidental durante este ano.
Gráfico 1: Crescimento Económico - Principais Indicadores Sugerem Recuperação
O ISM Manufacturing Index sugere um crescimento do PIB de 4% em 2010 - mas que os mercados
já levam em linha de conta.
Fonte: Agência Americana de Análise Económica, Instituto Americano de Gestão da Oferta,
Franklin Templeton Investments, em 31 de Março de 2010.
Embora o crescimento nos Estados Unidos e, especialmente, na Europa tenha estado em expansão nos últimos trimestres, em comparação com o crescimento de outras regiões, em particular da Ásia, ele pode ser classificado como anémico. O crescimento do PIB da China torna a ser de dois dígitos, com um crescimento homólogo de 10,7% no último trimestre de 2009 e de 11,9% no primeiro trimestre de 2010 - não apenas devido ao incentivo governamental e às exportações crescentes mas também, de forma significativa, graças ao forte crescimento da procura interna. As economias em desenvolvimento também têm estado na primeira linha de um mercado global altista para as acções. Os índices accionistas BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) subiram mais de 120% entre o seu ponto mais baixo nos fins de 2008 e o final de Março de 2010.
Um olhar mais atento sobre o desempenho de certos mercados accionistas pode proporcionar pistas sobre a direcção futura das bolsas. O mercado de acções sul-coreano, segundo o seu índice KOSPI, é particularmente atractivo. Com mais de 50% do PIB da Coreia criado pelas exportações, o KOSPI tende a ser um dos melhores barómetros do mercado, quanto ao estado da economia mundial. O desempenho consistente do KOSPI nos últimos meses, sugere que os investidores têm negociado numa forte recuperação cíclica do crescimento mundial.
Indicadores principais apontam para um pico do mercado
É bem possível que os mercados accionistas, de uma forma geral, já considerem a recuperação, o que deixa os mercados à procura de outro catalisador para potencialmente continuarem a subir. Neste aspecto, os principais indicadores económicos, que historicamente têm mostrado uma forte correlação com as rentabilidades das bolsas, terão de ser acompanhados atentamente. Os mercados tendem a recuperar uns seis meses antes de um recuo no crescimento económico e durante a fase expansionista inicial do ciclo de mercado, mas depois declinam progressivamente à medida que o ciclo de mercado passa de uma fase de expansão final para uma contracção inicial. Em particular, pode ser mais difícil obter rentabilidades nas acções, se virmos os indicadores principais atingir o seu máximo. Depois de um ano de elevadas rentabilidades dos mercados, julgamos estar perto de um ponto de viragem deste tipo, mais que não seja porque os indicadores principais para os países da OCDE já atingiram o seu ponto mais alto, desde 1979. Além disso, os efeitos prolongados da menor restritividade monetária que ajudou a animar as bolsas desde 2009 estão actualmente no seu pico, mas as taxas de juro a dois anos começaram a subir e os indicadores futuros apontam agora para uma subida também nas taxas de curto prazo, o que tende a refrear o crescimento económico. Também se observa, neste momento, uma desaceleração no crescimento da massa monetária nos Estados Unidos, na Europa e até na China, segundo os números dos Bancos Centrais. Embora o crescimento económico possa continuar em alta durante algum tempo, o nível máximo dos indicadores principais e o começo de uma tendência ascendente das taxas de juro, podem indicar alguma fragilidade das acções no curto a médio prazo.
Gráfico 2: Principais Indicadores - Recuperação dos Mercados Accionistas em Curso
Há uma forte correlação entre os principais indicadores e as rentabilidades bolsistas.
Fonte: Bloomberg, Instituto Americano para Gestão da Oferta (ISM), Franklin Templeton Investments,
em 31 de Março de 2010.
Um pico dos principais indicadores económicos, antecede normalmente uma mudança bem conhecida na liderança sectorial nos mercados accionistas. As acções tecnológicas são especialmente sensíveis às alterações nas perspectivas económicas. Enquanto a recuperação cíclica ganhou ímpeto, as acções tecnológicas superaram as de sectores mais defensivos como o de cuidados de saúde ou de consumo básico. Contudo, durante o primeiro trimestre de 2010, o sector tecnológico deixou de apresentar melhores resultados que os sectores mais defensivos. De facto, há sinais de que, em geral, estes melhores resultados das acções de Beta alto podem estar a começar a abrandar. As acções americanas também começaram a superar as acções globais - talvez mais um sinal de que os mercados estão a ficar mais defensivos.
Gráfico 3: Desempenho Relativo do Sector Tecnológico - Mudança para Uma Liderança
dos Sectores Defensivos no Futuro?
Fonte: Bloomberg, Franklin Templeton Investments, em 31 de Março de 2010.
O crescimento dos lucros foi impressionante desde meados de 2009, seguindo um caminho já visto em recuperações anteriores, mas pensamos que pode chegar ao seu nível máximo no próximo trimestre ou no seguinte, à medida que o ímpeto da recuperação comece a desaparecer. Há uma forte correlação entre o crescimento do resultado líquido por acção (EPS) e o ISM Manufacturing Index. Mais sinais de que o índice ISM está a atingir o seu máximo devem reflectir-se no crescimento do EPS nos próximos trimestres. Além disso, as revisões em alta das expectativas de lucros por parte dos analistas já estão a baixar nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia. Por enquanto, poucos analistas vêem a necessidade de subir as suas previsões para os ganhos de 2011. No passado, as expectativas de moderação no crescimento dos lucros, indicaram uma base de apoio diminuída para os mercados accionistas.
Com os investidores institucionais a começarem já a baixar as suas expectativas quanto ao crescimento dos lucros durante os próximos seis meses, o melhor desempenho das acções em relação às obrigações, pode tornar-se mais problemático. As rendibilidades potenciais, que pareciam mais atractivas relativamente aos fracos rendimentos das obrigações de dívida pública, são uma das razões pelas quais as acções subiram desde Março de 2009. Mas isto está a mudar, pois as obrigações do Tesouro norte-americano, por exemplo, chegaram recentemente aos 4%. Muitos factores começam a apontar para um desempenho aceitável das obrigações - não apenas um possível pico dos principais indicadores económicos, mas também o visível decréscimo na rendibilidade das acções desde o fim de 2009 e o acentuar da inclinação da curva de rendimentos (talvez em antecipação de um aumento das taxas de juro de base). Da mesma forma, o desempenho relativo do sector do consumo básico tende a espelhar o desempenho relativo das obrigações para as acções. Por conseguinte, os recentes melhores resultados de sectores defensivos também podem anunciar um desempenho superior dos investimentos de rendimento fixo.
Razões para continuar em alta...
A par destas preocupações, subsistem argumentos a favor da manutenção de uma atitude altista. A aversão ao risco, medida pelo índice VIX da volatilidade das acções, caiu consideravelmente. O sentimento, apesar das dúvidas iniciais, continua apenas prudentemente optimista. O optimismo excessivo pode ser considerado como um sinal de complacência, mas as sondagens regulares Ned Davis Research Crowd Sentiment sugerem que a euforia ainda se encontra um pouco longe. A maior parte das grandezas técnicas, conhecidas como "indicadores da fita de cotações" - momento das acções, linhas de subida/descida, percentagem de novos máximos do mercado, etc. - ainda favorecem as acções, como também o faz o nosso modelo quantitativo registado Franklin Templeton Managed Investment Solutions. Além disso, excluindo os problemas de dívida soberana de países como a Grécia, os diferenciais das obrigações regressaram aos níveis de antes da crise.
Os cépticos acreditam que a economia, e com ela o mercado accionista, recuperou graças a dois factores finitos: o incentivo governamental e a reposição de stocks por parte das empresas. Mas outros indicadores económicos importantes continuam a melhorar em todo o mundo desenvolvido e apontam para uma recuperação sustentada. Os dados da Confiança Económica na Europa, por exemplo, sugerem que se está a formar uma recuperação mais ampla a partir do boom da reposição de stocks, enquanto os números da negociação e da despesa de capital também começaram a melhorar. A Produção Industrial na zona euro apresentou um crescimento mensal de 0,9% em Fevereiro, um crescimento muito maior do que o esperado.
... mas o crescimento moderado influencia a estratégia
Perceber onde estamos no ciclo de mercado e económico é muito importante para as decisões activas de alocação de activos. Continuamos cientes das vantagens e desvantagens para os activos de risco, mas uma possível moderação no crescimento económico durante os próximos 12 a 18 meses exige algumas alterações na nossa estratégia de gestão da carteira. A Franklin Templeton Managed Investment Solutions (FTMIS) escolheu manter uma postura ligeiramente altista em termos de alocação de activos, tomando simultaneamente medidas para reduzir o Beta (que se reflectem em acções dos mercados emergentes, obrigações de alto rendimento e produtos de pequena capitalização, por exemplo). Nesta fase, julgamos poder minimizar a ameaça do subdesempenho privilegiando investimentos em sectores (como o de consumo básico) e mercados (como o americano) mais defensivos que têm tendência para se portar bem mais tarde num ciclo de mercado. Com os preços das acções provavelmente a reflectirem já demasiado as boas notícias, também tomámos medidas estratégicas para reduzir a nossa alocação excessiva em acções de uma forma mais significativa, se surgirem sinais mais claros de uma viragem no sentimento."
Brent Smith, CFA
Vice-presidente Principal,
Gestor de Carteira e CIO
O cenário económico no primeiro trimestre de 2010, parecia sustentar ainda mais uma subida nas acções. Os principais indicadores, nomeadamente o Manufacturing Index (Índice da Indústria Transformadora) do Instituto para Gestão da Oferta (ISM) americano, sugerem que o crescimento da economia americana pode chegar, pelo menos, aos 4% em 2010. Os números da despesa de consumo começaram a subir outra vez nos Estados Unidos, pois os dados do indicador Nonfarm Payroll (emprego não agrícola) têm vindo a melhorar. A possibilidade de vermos números positivos do crescimento do emprego nos próximos meses, sugere que o consumo das famílias pode contribuir de forma positiva para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) ainda este ano, nos Estados Unidos. Os efeitos prolongados da intervenção governamental desde o início da crise financeira também devem continuar a sentir-se no crescimento económico em todo o mundo ocidental durante este ano.
Gráfico 1: Crescimento Económico - Principais Indicadores Sugerem Recuperação
O ISM Manufacturing Index sugere um crescimento do PIB de 4% em 2010 - mas que os mercados
já levam em linha de conta.
Fonte: Agência Americana de Análise Económica, Instituto Americano de Gestão da Oferta,
Franklin Templeton Investments, em 31 de Março de 2010.
Embora o crescimento nos Estados Unidos e, especialmente, na Europa tenha estado em expansão nos últimos trimestres, em comparação com o crescimento de outras regiões, em particular da Ásia, ele pode ser classificado como anémico. O crescimento do PIB da China torna a ser de dois dígitos, com um crescimento homólogo de 10,7% no último trimestre de 2009 e de 11,9% no primeiro trimestre de 2010 - não apenas devido ao incentivo governamental e às exportações crescentes mas também, de forma significativa, graças ao forte crescimento da procura interna. As economias em desenvolvimento também têm estado na primeira linha de um mercado global altista para as acções. Os índices accionistas BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) subiram mais de 120% entre o seu ponto mais baixo nos fins de 2008 e o final de Março de 2010.
Um olhar mais atento sobre o desempenho de certos mercados accionistas pode proporcionar pistas sobre a direcção futura das bolsas. O mercado de acções sul-coreano, segundo o seu índice KOSPI, é particularmente atractivo. Com mais de 50% do PIB da Coreia criado pelas exportações, o KOSPI tende a ser um dos melhores barómetros do mercado, quanto ao estado da economia mundial. O desempenho consistente do KOSPI nos últimos meses, sugere que os investidores têm negociado numa forte recuperação cíclica do crescimento mundial.
Indicadores principais apontam para um pico do mercado
É bem possível que os mercados accionistas, de uma forma geral, já considerem a recuperação, o que deixa os mercados à procura de outro catalisador para potencialmente continuarem a subir. Neste aspecto, os principais indicadores económicos, que historicamente têm mostrado uma forte correlação com as rentabilidades das bolsas, terão de ser acompanhados atentamente. Os mercados tendem a recuperar uns seis meses antes de um recuo no crescimento económico e durante a fase expansionista inicial do ciclo de mercado, mas depois declinam progressivamente à medida que o ciclo de mercado passa de uma fase de expansão final para uma contracção inicial. Em particular, pode ser mais difícil obter rentabilidades nas acções, se virmos os indicadores principais atingir o seu máximo. Depois de um ano de elevadas rentabilidades dos mercados, julgamos estar perto de um ponto de viragem deste tipo, mais que não seja porque os indicadores principais para os países da OCDE já atingiram o seu ponto mais alto, desde 1979. Além disso, os efeitos prolongados da menor restritividade monetária que ajudou a animar as bolsas desde 2009 estão actualmente no seu pico, mas as taxas de juro a dois anos começaram a subir e os indicadores futuros apontam agora para uma subida também nas taxas de curto prazo, o que tende a refrear o crescimento económico. Também se observa, neste momento, uma desaceleração no crescimento da massa monetária nos Estados Unidos, na Europa e até na China, segundo os números dos Bancos Centrais. Embora o crescimento económico possa continuar em alta durante algum tempo, o nível máximo dos indicadores principais e o começo de uma tendência ascendente das taxas de juro, podem indicar alguma fragilidade das acções no curto a médio prazo.
Gráfico 2: Principais Indicadores - Recuperação dos Mercados Accionistas em Curso
Há uma forte correlação entre os principais indicadores e as rentabilidades bolsistas.
Fonte: Bloomberg, Instituto Americano para Gestão da Oferta (ISM), Franklin Templeton Investments,
em 31 de Março de 2010.
Um pico dos principais indicadores económicos, antecede normalmente uma mudança bem conhecida na liderança sectorial nos mercados accionistas. As acções tecnológicas são especialmente sensíveis às alterações nas perspectivas económicas. Enquanto a recuperação cíclica ganhou ímpeto, as acções tecnológicas superaram as de sectores mais defensivos como o de cuidados de saúde ou de consumo básico. Contudo, durante o primeiro trimestre de 2010, o sector tecnológico deixou de apresentar melhores resultados que os sectores mais defensivos. De facto, há sinais de que, em geral, estes melhores resultados das acções de Beta alto podem estar a começar a abrandar. As acções americanas também começaram a superar as acções globais - talvez mais um sinal de que os mercados estão a ficar mais defensivos.
Gráfico 3: Desempenho Relativo do Sector Tecnológico - Mudança para Uma Liderança
dos Sectores Defensivos no Futuro?
Fonte: Bloomberg, Franklin Templeton Investments, em 31 de Março de 2010.
O crescimento dos lucros foi impressionante desde meados de 2009, seguindo um caminho já visto em recuperações anteriores, mas pensamos que pode chegar ao seu nível máximo no próximo trimestre ou no seguinte, à medida que o ímpeto da recuperação comece a desaparecer. Há uma forte correlação entre o crescimento do resultado líquido por acção (EPS) e o ISM Manufacturing Index. Mais sinais de que o índice ISM está a atingir o seu máximo devem reflectir-se no crescimento do EPS nos próximos trimestres. Além disso, as revisões em alta das expectativas de lucros por parte dos analistas já estão a baixar nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia. Por enquanto, poucos analistas vêem a necessidade de subir as suas previsões para os ganhos de 2011. No passado, as expectativas de moderação no crescimento dos lucros, indicaram uma base de apoio diminuída para os mercados accionistas.
Com os investidores institucionais a começarem já a baixar as suas expectativas quanto ao crescimento dos lucros durante os próximos seis meses, o melhor desempenho das acções em relação às obrigações, pode tornar-se mais problemático. As rendibilidades potenciais, que pareciam mais atractivas relativamente aos fracos rendimentos das obrigações de dívida pública, são uma das razões pelas quais as acções subiram desde Março de 2009. Mas isto está a mudar, pois as obrigações do Tesouro norte-americano, por exemplo, chegaram recentemente aos 4%. Muitos factores começam a apontar para um desempenho aceitável das obrigações - não apenas um possível pico dos principais indicadores económicos, mas também o visível decréscimo na rendibilidade das acções desde o fim de 2009 e o acentuar da inclinação da curva de rendimentos (talvez em antecipação de um aumento das taxas de juro de base). Da mesma forma, o desempenho relativo do sector do consumo básico tende a espelhar o desempenho relativo das obrigações para as acções. Por conseguinte, os recentes melhores resultados de sectores defensivos também podem anunciar um desempenho superior dos investimentos de rendimento fixo.
Razões para continuar em alta...
A par destas preocupações, subsistem argumentos a favor da manutenção de uma atitude altista. A aversão ao risco, medida pelo índice VIX da volatilidade das acções, caiu consideravelmente. O sentimento, apesar das dúvidas iniciais, continua apenas prudentemente optimista. O optimismo excessivo pode ser considerado como um sinal de complacência, mas as sondagens regulares Ned Davis Research Crowd Sentiment sugerem que a euforia ainda se encontra um pouco longe. A maior parte das grandezas técnicas, conhecidas como "indicadores da fita de cotações" - momento das acções, linhas de subida/descida, percentagem de novos máximos do mercado, etc. - ainda favorecem as acções, como também o faz o nosso modelo quantitativo registado Franklin Templeton Managed Investment Solutions. Além disso, excluindo os problemas de dívida soberana de países como a Grécia, os diferenciais das obrigações regressaram aos níveis de antes da crise.
Os cépticos acreditam que a economia, e com ela o mercado accionista, recuperou graças a dois factores finitos: o incentivo governamental e a reposição de stocks por parte das empresas. Mas outros indicadores económicos importantes continuam a melhorar em todo o mundo desenvolvido e apontam para uma recuperação sustentada. Os dados da Confiança Económica na Europa, por exemplo, sugerem que se está a formar uma recuperação mais ampla a partir do boom da reposição de stocks, enquanto os números da negociação e da despesa de capital também começaram a melhorar. A Produção Industrial na zona euro apresentou um crescimento mensal de 0,9% em Fevereiro, um crescimento muito maior do que o esperado.
... mas o crescimento moderado influencia a estratégia
Perceber onde estamos no ciclo de mercado e económico é muito importante para as decisões activas de alocação de activos. Continuamos cientes das vantagens e desvantagens para os activos de risco, mas uma possível moderação no crescimento económico durante os próximos 12 a 18 meses exige algumas alterações na nossa estratégia de gestão da carteira. A Franklin Templeton Managed Investment Solutions (FTMIS) escolheu manter uma postura ligeiramente altista em termos de alocação de activos, tomando simultaneamente medidas para reduzir o Beta (que se reflectem em acções dos mercados emergentes, obrigações de alto rendimento e produtos de pequena capitalização, por exemplo). Nesta fase, julgamos poder minimizar a ameaça do subdesempenho privilegiando investimentos em sectores (como o de consumo básico) e mercados (como o americano) mais defensivos que têm tendência para se portar bem mais tarde num ciclo de mercado. Com os preços das acções provavelmente a reflectirem já demasiado as boas notícias, também tomámos medidas estratégicas para reduzir a nossa alocação excessiva em acções de uma forma mais significativa, se surgirem sinais mais claros de uma viragem no sentimento."
Brent Smith, CFA
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"Sofremos muito com o pouco que nos falta e gozamos pouco o muito que temos." Shakespeare
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