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Caldeirão da Bolsa

Chegou-se ao cumulo... o desespeero é tanto

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por LTCM » 18/5/2010 11:17

rmachado Escreveu:O I.M.I. é mais uma daquelas invenções do nosso sistema fiscal que não lembra a ng e que devia ser simplificado.


Não pode ser, a reforma do património (IMI, IMT, IS) foi encabeçada pelo incensado Prof. Medina Carreira :shock:
Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
***
"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
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por asrael » 18/5/2010 0:19

Solução?

Ou não ter piscina.
Ou fazer um telheiro para cobrir a piscina.
Nunca digas nunca.

Abraço
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por tonando » 17/5/2010 14:19

Isso é verdade!

Hoje em dia é perfeitamente possível ver quem tem ou não piscina. Basta usar o google maps ou mesmo o sapo mapas.

Fiquei admirado com a quantidade de casas com piscina na minha zona!

O que vale é que a minha ainda não aparece :mrgreen: :mrgreen: !! No google maps ainda nem está construída sequer...e no sapo aparece mas ainda em construção!!

Mas isso será uma questão de tempo até actualizarem as imagens :(
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Tó Nando
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por dfviegas » 17/5/2010 13:51

mais_um Escreveu:
dfviegas Escreveu:
mais_um Escreveu:
kpt Escreveu:mais_um, cá, supostamente, as Finanças sabem se a habitação tem ou não piscina. Se uma pessoa construir uma piscina o valor patrimonial tributário da casa vai ser reavaliado (para cima) logo o IMI sobe em consequência disso mesmo.


Podes explicar como é que as Finanças sabem que eu construi uma piscina na minha casa?


Vai ao google earth e vê uma piscina, vê a rua vai ao registo das finanças verifica se existem piscinas declaradas naquela rua, caso isso não aconteça manda o contribuinte ás finanças a feita uma reavaliação patrimonial da sua casa presencialmente tá feito.

Informaticamente falando, cria-se uma aplicação que verifica pixeis azuis nas imagens do gogle são retiradas as moradas ondes existam esses pixeis azuis são comparadas com os registos nas finanças para verificar se tem piscinas declaradas caso não tenham é feita uma listagem para análise do fiscalizador, chamar os contribuinte e reavaliar as habitações/moradias.


Andas a ver muitos filmes de ficção cientifca... :mrgreen: :mrgreen:

A realidade é que as Finanças não tem forma de saber a não ser que haja uma denuncia.

Das pessoas que eu conheço com piscina, está tudo registado como tanque de rega....:D Mas já foi à bastante anos, não sei como é actualmente.


Estás enganado meu caro tenho conhecidos que trabalham nas finanças e há casos em que eles vão pelo google maps ver se há casas, quanto a ser ficção o que estou a dizer, eu trabalho em informática e o que eu disse é perfeitamente exequivel, quanto aos tanques de rega, só são considerados tanques de rega se a estrutura da "piscina" estiver elevada do solo caso contrário é uma piscina esteja ela declarada como estiver, isto sem contar com a prestação de falsas declarações ás finanças.

Esta ficção que falas se em termos de custos valesse a pena já tinha sido implementada, a não ser que houvesse sempre uma reavaliação do imóvel o trabalho de desenvolver uma coisa destas não compensa.

Como o outro diria é só fazer as contas 150.000 x 1,06=base tributável passa a ser 159.000, IMI de 0,4 a incidir sobre 9.000 x 0,4 = 36€ ano não compensa muito ter recursos a trabalhar nisto.
 
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por rmachado » 17/5/2010 13:51

O I.M.I. é mais uma daquelas invenções do nosso sistema fiscal que não lembra a ng e que devia ser simplificado.

É curioso ver como se avaliam as casas mas depois se a mesma arder o que dão pela casa (descontado eventual recheio) é um tal valor de reconstrução que só liga a tijolos, cimento e afins.

Ou seja na prática a casa vale pelo seu valor em materias (e mão de obra) se arder mas para as finanças/camâras vale por factores descricionários que não lembram a ng.

Como querem incentivar eles a habitação nos centros urbanos se depois taxam estes pela maior taxa?

Tenho ideia que uma simplificação do sistema só iria beneficiar o estado e todas as pessoas.

Algo que apenas contabilizasse a área construida (piscinas incluidas), a área de terreno onde a casa estava implementada, possivelmente desconto se for andar ou não e coisas facilmente mensuráveis e visiveis.

A história do tem perto o metro ou uma escola já estão reflectidas no valor que se paga por a casa e em muitos casos não se deviam reflectir nas pessoas só pq é um conforto... (até pode não o ser).
 
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por Eco Tretas » 17/5/2010 13:15

mais_um Escreveu:
rjac Escreveu:
mais_um Escreveu:
dfviegas Escreveu:
mais_um Escreveu:
kpt Escreveu:mais_um, cá, supostamente, as Finanças sabem se a habitação tem ou não piscina. Se uma pessoa construir uma piscina o valor patrimonial tributário da casa vai ser reavaliado (para cima) logo o IMI sobe em consequência disso mesmo.


Podes explicar como é que as Finanças sabem que eu construi uma piscina na minha casa?


Vai ao google earth e vê uma piscina, vê a rua vai ao registo das finanças verifica se existem piscinas declaradas naquela rua, caso isso não aconteça manda o contribuinte ás finanças a feita uma reavaliação patrimonial da sua casa presencialmente tá feito.

Informaticamente falando, cria-se uma aplicação que verifica pixeis azuis nas imagens do gogle são retiradas as moradas ondes existam esses pixeis azuis são comparadas com os registos nas finanças para verificar se tem piscinas declaradas caso não tenham é feita uma listagem para análise do fiscalizador, chamar os contribuinte e reavaliar as habitações/moradias.


Andas a ver muitos filmes de ficção cientifca... :mrgreen: :mrgreen:

...


Peço desculpa pelo post que em nada tem a ver com o tema em debate, apenas para reparar este comentário.

Não faço ideia se as Finanças têm ou não uma solução desta natureza, mas lá que é uma solução perfeitamente viável de ser implementada nos dias de hoje, é.

Existem inúmeras soluções que trabalham sobre imagens e conheço alguns casos que fazem dessa solução uma verdadeira brincadeira de crianças.

Se quiserem pesquisar referências e a título de exemplo, Miguel Dias, um professor do ISCTE já coordenou/orientou N trabalhos na área da Computação Gráfica.

Cpts,
rjac


Quando referi ficção cientifica estava pensar na solução global e não no reconhecimento dos pixeis e afins.
Por exemplo, não bastava reconhecer os pixeis azuis (nem todos são piscinas), teria que ter tambem a delimitação das propriedades para saber a quem pertencia a piscina, coisa que o google não tem.

Não sei se não terão. Vai ver o site http://www.e-financas.gov.pt/vendas/
e depois falamos. Eles até me enviam notícias de vendas próximas donde resido...
Ecotretas
 
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por CrashXXI » 17/5/2010 13:09

Marco

Tu não dormes, ou és daqueles que só precisam de 4-5 horas de sono (que inveja,... eu preciso de 7-8 :oops: )?
É que, pelo menos neste tópico (e eu não vi os outros ainda...), colocaste um post às 6:43 e depois um às 9:16, ou seja 2,5 horitas de possível sono!

És um vampiro, um lobisomem,... ou quê? :mrgreen:

Abraço
Crash
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por pdcarrico » 17/5/2010 13:04

Supermann Escreveu:Mas nao paga já mesmo sem o imposto?

Que eu saiba, uma piscina aumenta o valor patrimonial da casa, que por sua vez aumenta o IMI por exemplo assim como autárquicas...

Por sua vez, o escalão do gasto de água é também ele maior... portanto acho que um novo imposto é descabido.

Já agora porque não taxar televisões plasma de 3000 €? Fatos Armani de 2500 € também... relógios, jóias... ouro também que não tem qualquer imposto, nem IVA ... taxemos isso tudo. Taxemos botoes de punho revestidos a ouro, taxemos os jacuzzi's, ou até as sementes de relva, visto que para por relva em casa há que ter jardim = ser rico/luxo.

Se querem, paguem... afinal já não basta pagar IVAs, IMIs, IRS a 45%, e por ai fora...

Há dupla tributação para qualquer contribuinte. Quanto mais não seja porque quem paga IRS paga depois IVA quando vai comprar um bem. Mas o facto de haver dupla tributação não esconde o fundamental - há um desequilíbrio nas contas e temos de o resolver.

Idealmente ninguém teria que pagar impostos, mas depois tinham que aparecer do nada médicos nos hospitais, professores em escolas, estradas para os nossos carrinhos, transportes públicos nas cidade, etc... Nós estamos, e muito justamente, a pedir um esforço a funcionários públicos, estamos a cortar nos benefícios dos desempregados (e acreditem de experiência própria é bem mais difícil estar desempregado do que ser taxado por causa de uma piscina), todos nos revoltamos com a falta de senso que manifestantes têm nesta crise.

Mas sejamos coerentes. Se é um esforço extra para todos, esses todos também são aqueles que vivem com conforto. E nesses não estou a incluir os que vivem num apartamento velho no cacém. Mas incluiria aqueles de classe média/média alta que conseguem ter rendimento suficiente para montar uma piscina em casa.
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por mais_um » 17/5/2010 12:37

rjac Escreveu:
mais_um Escreveu:
dfviegas Escreveu:
mais_um Escreveu:
kpt Escreveu:mais_um, cá, supostamente, as Finanças sabem se a habitação tem ou não piscina. Se uma pessoa construir uma piscina o valor patrimonial tributário da casa vai ser reavaliado (para cima) logo o IMI sobe em consequência disso mesmo.


Podes explicar como é que as Finanças sabem que eu construi uma piscina na minha casa?


Vai ao google earth e vê uma piscina, vê a rua vai ao registo das finanças verifica se existem piscinas declaradas naquela rua, caso isso não aconteça manda o contribuinte ás finanças a feita uma reavaliação patrimonial da sua casa presencialmente tá feito.

Informaticamente falando, cria-se uma aplicação que verifica pixeis azuis nas imagens do gogle são retiradas as moradas ondes existam esses pixeis azuis são comparadas com os registos nas finanças para verificar se tem piscinas declaradas caso não tenham é feita uma listagem para análise do fiscalizador, chamar os contribuinte e reavaliar as habitações/moradias.


Andas a ver muitos filmes de ficção cientifca... :mrgreen: :mrgreen:

...


Peço desculpa pelo post que em nada tem a ver com o tema em debate, apenas para reparar este comentário.

Não faço ideia se as Finanças têm ou não uma solução desta natureza, mas lá que é uma solução perfeitamente viável de ser implementada nos dias de hoje, é.

Existem inúmeras soluções que trabalham sobre imagens e conheço alguns casos que fazem dessa solução uma verdadeira brincadeira de crianças.

Se quiserem pesquisar referências e a título de exemplo, Miguel Dias, um professor do ISCTE já coordenou/orientou N trabalhos na área da Computação Gráfica.

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Por exemplo, não bastava reconhecer os pixeis azuis (nem todos são piscinas), teria que ter tambem a delimitação das propriedades para saber a quem pertencia a piscina, coisa que o google não tem.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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por carrancho » 17/5/2010 12:28

Pior ainda é ter um motociclo, que gatsa menos combustível que um carro, consequentemente polui menos, ocupa menos espaço no transito/estacionamento, não danifica as vias como um ligeiro... uso quase diáriamente como veículo de trabalho e é considerado um luxo! :evil:
Abraço,
Carrancho
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por rjac » 17/5/2010 12:24

mais_um Escreveu:
dfviegas Escreveu:
mais_um Escreveu:
kpt Escreveu:mais_um, cá, supostamente, as Finanças sabem se a habitação tem ou não piscina. Se uma pessoa construir uma piscina o valor patrimonial tributário da casa vai ser reavaliado (para cima) logo o IMI sobe em consequência disso mesmo.


Podes explicar como é que as Finanças sabem que eu construi uma piscina na minha casa?


Vai ao google earth e vê uma piscina, vê a rua vai ao registo das finanças verifica se existem piscinas declaradas naquela rua, caso isso não aconteça manda o contribuinte ás finanças a feita uma reavaliação patrimonial da sua casa presencialmente tá feito.

Informaticamente falando, cria-se uma aplicação que verifica pixeis azuis nas imagens do gogle são retiradas as moradas ondes existam esses pixeis azuis são comparadas com os registos nas finanças para verificar se tem piscinas declaradas caso não tenham é feita uma listagem para análise do fiscalizador, chamar os contribuinte e reavaliar as habitações/moradias.


Andas a ver muitos filmes de ficção cientifca... :mrgreen: :mrgreen:

...


Peço desculpa pelo post que em nada tem a ver com o tema em debate, apenas para reparar este comentário.

Não faço ideia se as Finanças têm ou não uma solução desta natureza, mas lá que é uma solução perfeitamente viável de ser implementada nos dias de hoje, é.

Existem inúmeras soluções que trabalham sobre imagens e conheço alguns casos que fazem dessa solução uma verdadeira brincadeira de crianças.

Se quiserem pesquisar referências e a título de exemplo, Miguel Dias, um professor do ISCTE já coordenou/orientou N trabalhos na área da Computação Gráfica.

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por Supermann » 17/5/2010 11:58

tonando Escreveu:Epá...vocês sabem qual é o preço de uma piscina?

Há uns anos atrás ter uma piscina não estava ao alcance de qualquer um. Rondava os 20 ou 25 mil euros.

Hoje em dia, uma piscina para uma moradia (que normalmente poderá ter a medida 8x4) já não é um bem proibitivo. Há várias opções no mercado chegando a mais barata a rondar os 7 ou 8 mil euros.

Outra coisa que era um mito (pelo menos para mim era): a manutenção! Tirando o consumo de energia, tudo o resto são peanuts. Não é por aí.

Sinceramente, acham mesmo que ter uma piscina é um bem de luxo? Tanto que faça disparar assim tanto o IMI? É que uma casa sem piscina (mas com outros luxos) paga um valor e uma casa com piscina dispara no IMI!

É evidente que já deu para ver que tenho uma pequena piscina em casa. Construí recentemente e mudei-me à pouco tempo. Ainda não avaliaram a casa, mas até estou com medo do tombo que vou levar. Acho uma injustiça ter de pagar 2 e 3 mil euros de IMI (como alguns casos que conheço) ou até mais, só por causa duma piscina.

Epá....a minha cozinha custou o dobro do que gastei na piscina. Fiz 4 wc (obrigado) e gastei muito mais do que na piscina!

Não concordo com o rótulo que dão a uma piscina ser um bem de luxo nos dias de hoje.


Até não é por ter piscina que se é rico... quem me diz que X pessoa tem diferentes escolhas das minhas?

Se calhar ao invés da prioridade dele ser a compra de um carro de 15 mil €, poderá ter maior prioridade em apanhar banhos de sol... sacrificando o carro pela piscina.
 
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por Supermann » 17/5/2010 11:53

pdcarrico Escreveu:Taxar piscinas faz todo o sentido. Quer dizer ninguém gosta de pagar impostos, mas entre exigir um imposto a alguém que tem um suburbano T2 ou uma moradia com piscina, parece fazer mais sentido pedir a quem tem uma piscina. Mesmo que se prove que a receita é de baixo valor, mas tem o mesmo significado que cortar salário a um ministro - o impacto no orçamento é nulo, mas o efeito moralizador é importante.

Para além disso é um gasto de água, que é um bem que devia ser bem mais valorizado. Não digo que não se tenha direito a uma, quem quiser que tenha, mas que pague.

E se nos EUA não há imposto de luxo, há pelo menos leis de indícios de rendimento. Ou seja quem tem piscina ou bens luxo tem que provar como arranjou dinheiro para tal. Ao passo que aqui, ainda muita gente ganha bem, nada declara e depois ainda chora quando lhe pedem para pagar imposto do tipo destes da piscina.


Mas nao paga já mesmo sem o imposto?

Que eu saiba, uma piscina aumenta o valor patrimonial da casa, que por sua vez aumenta o IMI por exemplo assim como autárquicas...

Por sua vez, o escalão do gasto de água é também ele maior... portanto acho que um novo imposto é descabido.

Já agora porque não taxar televisões plasma de 3000 €? Fatos Armani de 2500 € também... relógios, jóias... ouro também que não tem qualquer imposto, nem IVA ... taxemos isso tudo. Taxemos botoes de punho revestidos a ouro, taxemos os jacuzzi's, ou até as sementes de relva, visto que para por relva em casa há que ter jardim = ser rico/luxo.

Se querem, paguem... afinal já não basta pagar IVAs, IMIs, IRS a 45%, e por ai fora...
Editado pela última vez por Supermann em 17/5/2010 12:21, num total de 1 vez.
 
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por kuby » 17/5/2010 11:25

dfviegas Escreveu:
kuby Escreveu:Eu dou o meu caso concreto para avaliação.

Tenho uma casa igual à do meu vizinho (foram construidas num terreno duas casas com a mesma disposição e geminadas de um dos lados). Eu decidi ter piscina e o meu vizinho não. Por tal paguei mais 10.000€ que ele.
Vem a avaliação da casa pelas finanças (já sob o novo codigo do IMI) e espanto: a do meu vizinho foi avaliada por 146.000€ e a minha (totalmente igual excepto a piscina) por 172.000€, ou seja a piscina que custou 10.000€ foi avaliada por 26.000€.

Ainda pensei enviar uma carta à Camara a perguntar se me compravam a piscina pelo valor que a avaliaram!!!!

Outro exemplo, uma amigo meu construi casa e para a sua cozinha comprou um exaustor de 3.000€. Pergunto, não deveriam avaliar também os exaustores, saunas, jacuzis etc... Sei bem que teremos de esperar pela versão do Google Earth com visão RX e aí até a lingeri vai ser vista a pente fino à procura de eventuais extras....

Cumps

Kuby


Fizeste mal devias ter feito primeiro a casa vinha a valiação de depois fazias a piscina, para ser tudo legal declaravas a piscina ao fisco e sobre o valor patrimonial da casa incidiria 0,6% ou seja a tua casa deveria ter sido avaliada em 154.760€ admitindo que tudo nas casas são iguais.


O problema é que eu comprei uma casa em projecto e o construtor apresentou o projecto na globalidade. Já não podia fazer grande coisa nesse momento, também por desconhecimento. No entanto aqui se vê como a complexidade do sistema contributivo e os distintos tratamento s para situações idênticas...

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por mais_um » 17/5/2010 11:15

dfviegas Escreveu:
mais_um Escreveu:
kpt Escreveu:mais_um, cá, supostamente, as Finanças sabem se a habitação tem ou não piscina. Se uma pessoa construir uma piscina o valor patrimonial tributário da casa vai ser reavaliado (para cima) logo o IMI sobe em consequência disso mesmo.


Podes explicar como é que as Finanças sabem que eu construi uma piscina na minha casa?


Vai ao google earth e vê uma piscina, vê a rua vai ao registo das finanças verifica se existem piscinas declaradas naquela rua, caso isso não aconteça manda o contribuinte ás finanças a feita uma reavaliação patrimonial da sua casa presencialmente tá feito.

Informaticamente falando, cria-se uma aplicação que verifica pixeis azuis nas imagens do gogle são retiradas as moradas ondes existam esses pixeis azuis são comparadas com os registos nas finanças para verificar se tem piscinas declaradas caso não tenham é feita uma listagem para análise do fiscalizador, chamar os contribuinte e reavaliar as habitações/moradias.


Andas a ver muitos filmes de ficção cientifca... :mrgreen: :mrgreen:

A realidade é que as Finanças não tem forma de saber a não ser que haja uma denuncia.

Das pessoas que eu conheço com piscina, está tudo registado como tanque de rega....:D Mas já foi à bastante anos, não sei como é actualmente.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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por dfviegas » 17/5/2010 10:58

kuby Escreveu:Eu dou o meu caso concreto para avaliação.

Tenho uma casa igual à do meu vizinho (foram construidas num terreno duas casas com a mesma disposição e geminadas de um dos lados). Eu decidi ter piscina e o meu vizinho não. Por tal paguei mais 10.000€ que ele.
Vem a avaliação da casa pelas finanças (já sob o novo codigo do IMI) e espanto: a do meu vizinho foi avaliada por 146.000€ e a minha (totalmente igual excepto a piscina) por 172.000€, ou seja a piscina que custou 10.000€ foi avaliada por 26.000€.

Ainda pensei enviar uma carta à Camara a perguntar se me compravam a piscina pelo valor que a avaliaram!!!!

Outro exemplo, uma amigo meu construi casa e para a sua cozinha comprou um exaustor de 3.000€. Pergunto, não deveriam avaliar também os exaustores, saunas, jacuzis etc... Sei bem que teremos de esperar pela versão do Google Earth com visão RX e aí até a lingeri vai ser vista a pente fino à procura de eventuais extras....

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por vitorigus » 17/5/2010 10:36

tonando Escreveu:... É que uma casa sem piscina (mas com outros luxos) paga um valor e uma casa com piscina dispara no IMI!
.


Não é so a piscina. A instalaçao de aquecimento tambem o faz encarecer, p. ex.
 
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por kuby » 17/5/2010 10:26

Eu dou o meu caso concreto para avaliação.

Tenho uma casa igual à do meu vizinho (foram construidas num terreno duas casas com a mesma disposição e geminadas de um dos lados). Eu decidi ter piscina e o meu vizinho não. Por tal paguei mais 10.000€ que ele.
Vem a avaliação da casa pelas finanças (já sob o novo codigo do IMI) e espanto: a do meu vizinho foi avaliada por 146.000€ e a minha (totalmente igual excepto a piscina) por 172.000€, ou seja a piscina que custou 10.000€ foi avaliada por 26.000€.

Ainda pensei enviar uma carta à Camara a perguntar se me compravam a piscina pelo valor que a avaliaram!!!!

Outro exemplo, uma amigo meu construi casa e para a sua cozinha comprou um exaustor de 3.000€. Pergunto, não deveriam avaliar também os exaustores, saunas, jacuzis etc... Sei bem que teremos de esperar pela versão do Google Earth com visão RX e aí até a lingeri vai ser vista a pente fino à procura de eventuais extras....

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por MarcoAntonio » 17/5/2010 10:18

Pata-Hari Escreveu:Não sei se têm lido, mas o número de Gregos a declarar impostos superiores a 50 000 euros ano é infimo. Dava-se como exemplo gente cujos escritorios ou residências são em bairros onde só a renda é superior a 50 000 euros. A questão que se levanta é que "ninguém" paga impostos.


Sim, isso é uma das coisas que está no artigo que coloquei acima...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por Pata-Hari » 17/5/2010 10:17

Não sei se têm lido, mas o número de Gregos a declarar impostos superiores a 50 000 euros ano é infimo. Dava-se como exemplo gente cujos escritorios ou residências são em bairros onde só a renda é superior a 50 000 euros. A questão que se levanta é que "ninguém" paga impostos.
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por tonando » 17/5/2010 10:08

Epá...vocês sabem qual é o preço de uma piscina?

Há uns anos atrás ter uma piscina não estava ao alcance de qualquer um. Rondava os 20 ou 25 mil euros.

Hoje em dia, uma piscina para uma moradia (que normalmente poderá ter a medida 8x4) já não é um bem proibitivo. Há várias opções no mercado chegando a mais barata a rondar os 7 ou 8 mil euros.

Outra coisa que era um mito (pelo menos para mim era): a manutenção! Tirando o consumo de energia, tudo o resto são peanuts. Não é por aí.

Sinceramente, acham mesmo que ter uma piscina é um bem de luxo? Tanto que faça disparar assim tanto o IMI? É que uma casa sem piscina (mas com outros luxos) paga um valor e uma casa com piscina dispara no IMI!

É evidente que já deu para ver que tenho uma pequena piscina em casa. Construí recentemente e mudei-me à pouco tempo. Ainda não avaliaram a casa, mas até estou com medo do tombo que vou levar. Acho uma injustiça ter de pagar 2 e 3 mil euros de IMI (como alguns casos que conheço) ou até mais, só por causa duma piscina.

Epá....a minha cozinha custou o dobro do que gastei na piscina. Fiz 4 wc (obrigado) e gastei muito mais do que na piscina!

Não concordo com o rótulo que dão a uma piscina ser um bem de luxo nos dias de hoje.
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por dfviegas » 17/5/2010 10:05

mais_um Escreveu:
kpt Escreveu:mais_um, cá, supostamente, as Finanças sabem se a habitação tem ou não piscina. Se uma pessoa construir uma piscina o valor patrimonial tributário da casa vai ser reavaliado (para cima) logo o IMI sobe em consequência disso mesmo.


Podes explicar como é que as Finanças sabem que eu construi uma piscina na minha casa?


Vai ao google earth e vê uma piscina, vê a rua vai ao registo das finanças verifica se existem piscinas declaradas naquela rua, caso isso não aconteça manda o contribuinte ás finanças a feita uma reavaliação patrimonial da sua casa presencialmente tá feito.

Informaticamente falando, cria-se uma aplicação que verifica pixeis azuis nas imagens do gogle são retiradas as moradas ondes existam esses pixeis azuis são comparadas com os registos nas finanças para verificar se tem piscinas declaradas caso não tenham é feita uma listagem para análise do fiscalizador, chamar os contribuinte e reavaliar as habitações/moradias.
 
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por mais_um » 17/5/2010 9:58

kpt Escreveu:mais_um, cá, supostamente, as Finanças sabem se a habitação tem ou não piscina. Se uma pessoa construir uma piscina o valor patrimonial tributário da casa vai ser reavaliado (para cima) logo o IMI sobe em consequência disso mesmo.


Podes explicar como é que as Finanças sabem que eu construi uma piscina na minha casa?
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por MarcoAntonio » 17/5/2010 9:56

kpt Escreveu:A tua perspectiva tem sentido no caso da pessoa que tem a piscina não apresentar rendimentos para tal. Mas olha que a fuga ao fisco já não é como era e não podemos presumir que todos que têm piscina fogem aos impostos!

É que repara. Se tu tens mais rendimentos, vais ser imediatamente alvo de uma maior carga fiscal. Posteriormente, se aplicares os teus rendimentos no produto A não és taxado mas se aplicares no produto B já és taxado.

Fará isto sentido? Será que é por aplicares no produto B que passaste a ser mais rico?

Lembra-te que passaste a ser mais rico quando recebeste os teus rendimentos (que foram logo na altura taxados de forma superior) não quando aplicaste os teus rendimentos numa piscina.

Obviamente que este tipo de sobrecargas fiscais tem um impacto muito negativo. Mesmo os "ricos" (e para ter uma piscina nem é preciso sê-lo assim tanto) vão evitar determinado tipo de bens, logo as empresas do sector desses bens sofrerão bastante. Torna-se, a partir de um certo ponto, contraproducente. Mas esse fenómeno da sobrecarga fiscal já está mais do que evidenciado e estudado ;) Não é nada de novo.


Kpt, se leres o artigo do NYT concluirás que a realidade contradiz praticamente tudo o que disseste, a começar na fuga de quase 100% dos proprietários piscinas a acabar em muita fuga de rendimentos que nunca chegaram a ser taxados à cabeça como sugeres!

Sobre o impacto nesses sectores, como já disse acima, em boa medida deve ser exactamente uma das coisas que a Grécia precisa: menos empresas ligadas a estes sectores e mais empresas ligadas a sectores realmente produtivos para que o país passe a produzir mais do que consome e que passe a importar menos do que exporta. Para isso acontecer, alguns sectores terão mesmo que sofrer... a bem da Economia Grega!
Editado pela última vez por MarcoAntonio em 17/5/2010 9:58, num total de 1 vez.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por MarcoAntonio » 17/5/2010 9:35

Aliás, depois de ler o artigo do New York Times e ao voltar a olhar para a notícia do primeiro post, concluo que esta última é de uma pobreza (falta de qualidade) tremenda: enquanto um artigo se debruça sobre os problemas do país e o contexto em que ela se insere, a outra faz sensacionalismo e piada com o assunto...
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