Off Topic - Gaienses pagarão 50 cêntimos nas SCUT
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Re: Alhos e bugalhos
Marco Martins Escreveu:moppie85 Escreveu:Marco Martins Escreveu:jorgemmc Escreveu:EALM, o que têm os IC e os transportes públicos a ver com as SCUTs? És capaz de explicar a ligação entre uma coisa e a outra?
Se a melhor forma de aumentar e modernizar as infraestruturas de transportes seria através de auto-estradas entregues a privados ou com ICs feitos com dinheiro público é outra discussão.
Neste tópico discutia-se o fim das SCUT no norte. A minha opinião, mais uma vez, é simples. Em Portugal, a regra é: auto-estrada paga-se. Havia estas excepções, que vão acabar. Quanto a mim bem. Continua a haver excepções? Acabem-se com elas.
Se alguma vez o país estiver em condições de subsidiar portagens, subsidiem-se todas. Se fosse por mim, até se começava justamente pela 25 de Abril, porque não? Mas só quando o país puder, financeiramente, fazê-lo.
Sou a favor do utilizador-pagador, mas isso dever-se-ia aplicar a tudo... metros, caris, stcp, comboios, televisões, escolas, etc.
Em relação às pontes fazem parte da responsabilidade das câmaras.... se Lisboa precisa das pontes que custam 50 vezes mais do que uma do Porto, então alguém tem de as pagar e não pode ser o resto do país.
(pessoalmente acho que a 25 de Abril, já está mais que paga, mas quando se constrói algo tem de se ver todos os benefícios e custos que isso acarreta e isso apenas pode ser distribuído por todos se for do benefício de todos...)
Em relação aos cortes de investimentos também temos de ser coerentes, se cortam no norte também têm de cortar no centro.
Em relação aos dinheiros comunitários que são dirigidos a outras cidades também não podem ser desviados para a cidade que já está acima de determinados nível e que não tem direito a esses fundos...
É tudo uma questão de transparência... não podemos é andar todos a pagar para poucos.
Tens noção que a grande lisboa tem 2 milhões de habitantes? É uma estranha definição de "poucos" quando se fala em 20% da população...
Tens noção que nenhuma camara tem capacidade financeira para fazer aquelas pontes?
Sabes quem pagou as pontes no Porto?
Por fim, o que farias para teres "pontes" no interior? É que aí as camaras nem 10% das receitas de lisboa e porto têm.
Também não entendi a tua outra afirmação:
"Sou a favor do utilizador-pagador, mas isso dever-se-ia aplicar a tudo... metros, caris, stcp, comboios, televisões, escolas, etc."
Escolas? Queres que alguém que recebe 900€ de ordenado (2 pais), tenha 2 filhos e ainda pague a escola?
Só faltou dizeres que também queres que paguem quando vão a um hospital o que gastam...
Em relação às escolas existem meios para que as pessoas com menos possibilidades não tenham de pagar livros e alimentação... é questão de se aplicar o mesmo a uma eventual mensalidade.
O facto das escolas serem pagas levara a que os pais se preocupem mais com aquilo que muitos miúdos andam a fazer nas escolas públicas e não fazem nas privadas, que é andaram anos sem fazer cheta e apenas a prejudicar os outros que andam na mesma turma.
Em relação às pontes creio que fomos todos nós a paga-las... mas não se pode andar a fazer pontes à toa tendo em conta que custam mais do que fazer 4 em todos os distritos...
Em relação a grande Lisboa ter 20% da população, quer dizer que 80% estarão no resto do país... como tal os investimentos deveria tender a ser 20% do total... (tendo em consideração o quanto já foi gasto em Lisboa e não foi no resto do país)...
Tens noção que aqueles que mais recebem são também aqueles que mais contribuem? É minha opinião que neste país quando é para pagar os ricos que paguem, não interessa se já são os que mais contribuem e que, portanto, devem ter condições de acesso iguais aos outros todos. O que estás a propor é que os "ricos" (note-se que em Portugal já se considera rico alguém que ganhe brutos 1500 euro mensais) paguem duplamente - paguem mais do que os outros todos em sede de IRS (porque não basta pagarem mais como a percentagem é agravada) e ainda vá pagar uma sobretaxa por ter filhos a andar na escola. Relembra-me sempre aquela história do "socialismo na escola" que não há muito foi colocada aqui no fórum.
Quanto ao "terem mais atenção ao que os filhos fazem na escola", é pura e simplesmente fantasioso, visto que, a grande maioria dos alunos problemáticos nas escolas provém dessa mesma classe que te propões a isentar, pois são os menos protegidos, menos avançados culturalmente e os que têm menos condições em casa (quer ambiente cultural familiar quer condições de estudo) que provocam maiores problemas - basta veres o sucesso das escolas situadas em zonas ditas "problemáticas".
Quanto ao investimento, não o podes pôr dessa forma. Os 20% que coloquei foi para te mostrar que 20% não são exactamente "uns poucos". Terias mais sorte se apontasses as ilhas (especialmente a Madeira) - aí é que são "uns poucos" e recebem mais do que os da grande Lisboa per capita. E com isto não estou a dizer que não seja natural que recebam mais do que a % da população que representam - é normal que assim seja.
De igual forma, se fores colocar no Alentejo o dinheiro correspondente à percentagem da população, ainda agora andavam por estradas de terra batida pois de certeza que a sua percentagem não chegava para pagar ICs ou AEs ou sequer manter hospitais.
Também gostaria de obter um "mapa" do investimento em Lisboa - acho natural que seja investido mais do que noutras zonas do país - p.e. eu em Faro não preciso de um Metro, nem preciso de autoestradas de 3 faixas, não preciso de eléctrico nem de autocarros... e tudo isto tem de ser pago. Para "ajudar" à festa, quer queiram reconhecer quer não, Lisboa é a capital. Não é o Porto, Gaia, Faro, Beja ou outra cidade qualquer. É Lisboa e, como é natural (acontece em todos os países, não é exclusivo nosso), há certos investimentos que têm de ser realizados lá (p.e. todo o tipo de investimento ligado ao corpo diplomático, ligado aos diferentes ministérios, ligado às sedes de diferentes empresas nacionais e internacionais, etc, etc). Querer ser igual à capital quando nao se é nem em importância, nem em população, nem no tipo de distribuição em sectores (primário, secundário e terceário) é querer tapar o sol com a peneira.
E isto digo eu que sou Algarvio e que não vejo qualquer investimento de jeito nos Algarves há anos - não vejo metros, não vejo autocarros, não vejo auto-estradas (sim porque a via do Infante não foi feita como auto-estrada mas como via rápida (até há 3 ou 4 anos era apenas IP1 IC1 - o separador central de betão, as larguras de faixa, algumas curvas "apertadas" para auto-estrada, assim o comprovam), etc. O que vejo é "beleza cosmética" para quando os Lisboetas e os Nortenhos vêem cá passar o Verão acharem tudo muito bonito e as praias "mto fixes". Também quero essas condições todas que têm no Porto e eu não!
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Re: Alhos e bugalhos
moppie85 Escreveu:Marco Martins Escreveu:jorgemmc Escreveu:EALM, o que têm os IC e os transportes públicos a ver com as SCUTs? És capaz de explicar a ligação entre uma coisa e a outra?
Se a melhor forma de aumentar e modernizar as infraestruturas de transportes seria através de auto-estradas entregues a privados ou com ICs feitos com dinheiro público é outra discussão.
Neste tópico discutia-se o fim das SCUT no norte. A minha opinião, mais uma vez, é simples. Em Portugal, a regra é: auto-estrada paga-se. Havia estas excepções, que vão acabar. Quanto a mim bem. Continua a haver excepções? Acabem-se com elas.
Se alguma vez o país estiver em condições de subsidiar portagens, subsidiem-se todas. Se fosse por mim, até se começava justamente pela 25 de Abril, porque não? Mas só quando o país puder, financeiramente, fazê-lo.
Sou a favor do utilizador-pagador, mas isso dever-se-ia aplicar a tudo... metros, caris, stcp, comboios, televisões, escolas, etc.
Em relação às pontes fazem parte da responsabilidade das câmaras.... se Lisboa precisa das pontes que custam 50 vezes mais do que uma do Porto, então alguém tem de as pagar e não pode ser o resto do país.
(pessoalmente acho que a 25 de Abril, já está mais que paga, mas quando se constrói algo tem de se ver todos os benefícios e custos que isso acarreta e isso apenas pode ser distribuído por todos se for do benefício de todos...)
Em relação aos cortes de investimentos também temos de ser coerentes, se cortam no norte também têm de cortar no centro.
Em relação aos dinheiros comunitários que são dirigidos a outras cidades também não podem ser desviados para a cidade que já está acima de determinados nível e que não tem direito a esses fundos...
É tudo uma questão de transparência... não podemos é andar todos a pagar para poucos.
Tens noção que a grande lisboa tem 2 milhões de habitantes? É uma estranha definição de "poucos" quando se fala em 20% da população...
Tens noção que nenhuma camara tem capacidade financeira para fazer aquelas pontes?
Sabes quem pagou as pontes no Porto?
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Também não entendi a tua outra afirmação:
"Sou a favor do utilizador-pagador, mas isso dever-se-ia aplicar a tudo... metros, caris, stcp, comboios, televisões, escolas, etc."
Escolas? Queres que alguém que recebe 900€ de ordenado (2 pais), tenha 2 filhos e ainda pague a escola?
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O facto das escolas serem pagas levara a que os pais se preocupem mais com aquilo que muitos miúdos andam a fazer nas escolas públicas e não fazem nas privadas, que é andaram anos sem fazer cheta e apenas a prejudicar os outros que andam na mesma turma.
Em relação às pontes creio que fomos todos nós a paga-las... mas não se pode andar a fazer pontes à toa tendo em conta que custam mais do que fazer 4 em todos os distritos...
Em relação a grande Lisboa ter 20% da população, quer dizer que 80% estarão no resto do país... como tal os investimentos deveria tender a ser 20% do total... (tendo em consideração o quanto já foi gasto em Lisboa e não foi no resto do país)...
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Re: Alhos e bugalhos
Marco Martins Escreveu:jorgemmc Escreveu:EALM, o que têm os IC e os transportes públicos a ver com as SCUTs? És capaz de explicar a ligação entre uma coisa e a outra?
Se a melhor forma de aumentar e modernizar as infraestruturas de transportes seria através de auto-estradas entregues a privados ou com ICs feitos com dinheiro público é outra discussão.
Neste tópico discutia-se o fim das SCUT no norte. A minha opinião, mais uma vez, é simples. Em Portugal, a regra é: auto-estrada paga-se. Havia estas excepções, que vão acabar. Quanto a mim bem. Continua a haver excepções? Acabem-se com elas.
Se alguma vez o país estiver em condições de subsidiar portagens, subsidiem-se todas. Se fosse por mim, até se começava justamente pela 25 de Abril, porque não? Mas só quando o país puder, financeiramente, fazê-lo.
Sou a favor do utilizador-pagador, mas isso dever-se-ia aplicar a tudo... metros, caris, stcp, comboios, televisões, escolas, etc.
Em relação às pontes fazem parte da responsabilidade das câmaras.... se Lisboa precisa das pontes que custam 50 vezes mais do que uma do Porto, então alguém tem de as pagar e não pode ser o resto do país.
(pessoalmente acho que a 25 de Abril, já está mais que paga, mas quando se constrói algo tem de se ver todos os benefícios e custos que isso acarreta e isso apenas pode ser distribuído por todos se for do benefício de todos...)
Em relação aos cortes de investimentos também temos de ser coerentes, se cortam no norte também têm de cortar no centro.
Em relação aos dinheiros comunitários que são dirigidos a outras cidades também não podem ser desviados para a cidade que já está acima de determinados nível e que não tem direito a esses fundos...
É tudo uma questão de transparência... não podemos é andar todos a pagar para poucos.
Tens noção que a grande lisboa tem 2 milhões de habitantes? É uma estranha definição de "poucos" quando se fala em 20% da população...
Tens noção que nenhuma camara tem capacidade financeira para fazer aquelas pontes?
Sabes quem pagou as pontes no Porto?
Por fim, o que farias para teres "pontes" no interior? É que aí as camaras nem 10% das receitas de lisboa e porto têm.
Também não entendi a tua outra afirmação:
"Sou a favor do utilizador-pagador, mas isso dever-se-ia aplicar a tudo... metros, caris, stcp, comboios, televisões, escolas, etc."
Escolas? Queres que alguém que recebe 900€ de ordenado (2 pais), tenha 2 filhos e ainda pague a escola?
Só faltou dizeres que também queres que paguem quando vão a um hospital o que gastam...
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Re: Alhos e bugalhos
jorgemmc Escreveu:EALM, o que têm os IC e os transportes públicos a ver com as SCUTs? És capaz de explicar a ligação entre uma coisa e a outra?
Se a melhor forma de aumentar e modernizar as infraestruturas de transportes seria através de auto-estradas entregues a privados ou com ICs feitos com dinheiro público é outra discussão.
Neste tópico discutia-se o fim das SCUT no norte. A minha opinião, mais uma vez, é simples. Em Portugal, a regra é: auto-estrada paga-se. Havia estas excepções, que vão acabar. Quanto a mim bem. Continua a haver excepções? Acabem-se com elas.
Se alguma vez o país estiver em condições de subsidiar portagens, subsidiem-se todas. Se fosse por mim, até se começava justamente pela 25 de Abril, porque não? Mas só quando o país puder, financeiramente, fazê-lo.
Sou a favor do utilizador-pagador, mas isso dever-se-ia aplicar a tudo... metros, caris, stcp, comboios, televisões, escolas, etc.
Em relação às pontes fazem parte da responsabilidade das câmaras.... se Lisboa precisa das pontes que custam 50 vezes mais do que uma do Porto, então alguém tem de as pagar e não pode ser o resto do país.
(pessoalmente acho que a 25 de Abril, já está mais que paga, mas quando se constrói algo tem de se ver todos os benefícios e custos que isso acarreta e isso apenas pode ser distribuído por todos se for do benefício de todos...)
Em relação aos cortes de investimentos também temos de ser coerentes, se cortam no norte também têm de cortar no centro.
Em relação aos dinheiros comunitários que são dirigidos a outras cidades também não podem ser desviados para a cidade que já está acima de determinados nível e que não tem direito a esses fundos...
É tudo uma questão de transparência... não podemos é andar todos a pagar para poucos.
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EALM, o que têm os IC e os transportes públicos a ver com as SCUTs? És capaz de explicar a ligação entre uma coisa e a outra?
Se a melhor forma de aumentar e modernizar as infraestruturas de transportes seria através de auto-estradas entregues a privados ou com ICs feitos com dinheiro público é outra discussão.
Neste tópico discutia-se o fim das SCUT no norte. A minha opinião, mais uma vez, é simples. Em Portugal, a regra é: auto-estrada paga-se. Havia estas excepções, que vão acabar. Quanto a mim bem. Continua a haver excepções? Acabem-se com elas.
Se alguma vez o país estiver em condições de subsidiar portagens, subsidiem-se todas. Se fosse por mim, até se começava justamente pela 25 de Abril, porque não? Mas só quando o país puder, financeiramente, fazê-lo.
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Neste tópico discutia-se o fim das SCUT no norte. A minha opinião, mais uma vez, é simples. Em Portugal, a regra é: auto-estrada paga-se. Havia estas excepções, que vão acabar. Quanto a mim bem. Continua a haver excepções? Acabem-se com elas.
Se alguma vez o país estiver em condições de subsidiar portagens, subsidiem-se todas. Se fosse por mim, até se começava justamente pela 25 de Abril, porque não? Mas só quando o país puder, financeiramente, fazê-lo.
"Don't try to buy at the bottom and sell at the top. It can't be done except by liars." - B. Baruch
Re: Ou pagam todos ou não paga ninguém.
jorgemmc Escreveu:É lógico que deixe de haver SCUTs. Não está em causa se há ou não alternativa (se quiserem também explico porquê, com exemplos), o que está em causa é se o País aguenta isto.
Todos gostaríamos de não pagar, mas isso não é possível. E não sendo possível, pagam todos. E todos, inclui mesmo todos, desde o Norte (com as Scuts que em Julho deixam de o ser) ao Sul (não esquecer a via do Infante).
Eu passo muitas vezes nestas SCUTs do norte. Vou ter que pagar? Paciência. Já devia ter começado a pagar quando elas surgiram.
Eu acho que também devias ter começado a pagar IC16, IC17, IC19 quando estes surgiram, só para mencionar algumas.
Ainda há muita SCUT perto de Lx não portajada.
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Re: Ou pagam todos ou não paga ninguém.
majomo Escreveu:moppie85 Escreveu:majomo Escreveu:jorgemmc Escreveu:É lógico que deixe de haver SCUTs. Não está em causa se há ou não alternativa (se quiserem também explico porquê, com exemplos), o que está em causa é se o País aguenta isto.
Todos gostaríamos de não pagar, mas isso não é possível. E não sendo possível, pagam todos. E todos, inclui mesmo todos, desde o Norte (com as Scuts que em Julho deixam de o ser) ao Sul (não esquecer a via do Infante).
Eu passo muitas vezes nestas SCUTs do norte. Vou ter que pagar? Paciência. Já devia ter começado a pagar quando elas surgiram.
E quem paga os transportes públicos, metros/carris/barcos, etc... na cidade de Lisboa e arredores?!
E quem os paga no porto?
Lá está... é uma questão de números... se quiseres comparar, verás que as SCUT do norte, mesmo grátis, até são muito baratas.
Para além que aqui nem temos direito a passeios de barco grátis.






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Re: Ou pagam todos ou não paga ninguém.
moppie85 Escreveu:majomo Escreveu:jorgemmc Escreveu:É lógico que deixe de haver SCUTs. Não está em causa se há ou não alternativa (se quiserem também explico porquê, com exemplos), o que está em causa é se o País aguenta isto.
Todos gostaríamos de não pagar, mas isso não é possível. E não sendo possível, pagam todos. E todos, inclui mesmo todos, desde o Norte (com as Scuts que em Julho deixam de o ser) ao Sul (não esquecer a via do Infante).
Eu passo muitas vezes nestas SCUTs do norte. Vou ter que pagar? Paciência. Já devia ter começado a pagar quando elas surgiram.
E quem paga os transportes públicos, metros/carris/barcos, etc... na cidade de Lisboa e arredores?!
E quem os paga no porto?
Lá está... é uma questão de números... se quiseres comparar, verás que as SCUT do norte, mesmo grátis, até são muito baratas.
Para além que aqui nem temos direito a passeios de barco grátis.

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Re: Ou pagam todos ou não paga ninguém.
majomo Escreveu:jorgemmc Escreveu:É lógico que deixe de haver SCUTs. Não está em causa se há ou não alternativa (se quiserem também explico porquê, com exemplos), o que está em causa é se o País aguenta isto.
Todos gostaríamos de não pagar, mas isso não é possível. E não sendo possível, pagam todos. E todos, inclui mesmo todos, desde o Norte (com as Scuts que em Julho deixam de o ser) ao Sul (não esquecer a via do Infante).
Eu passo muitas vezes nestas SCUTs do norte. Vou ter que pagar? Paciência. Já devia ter começado a pagar quando elas surgiram.
E quem paga os transportes públicos, metros/carris/barcos, etc... na cidade de Lisboa e arredores?!
E quem os paga no porto?
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Re: Ou pagam todos ou não paga ninguém.
jorgemmc Escreveu:É lógico que deixe de haver SCUTs. Não está em causa se há ou não alternativa (se quiserem também explico porquê, com exemplos), o que está em causa é se o País aguenta isto.
Todos gostaríamos de não pagar, mas isso não é possível. E não sendo possível, pagam todos. E todos, inclui mesmo todos, desde o Norte (com as Scuts que em Julho deixam de o ser) ao Sul (não esquecer a via do Infante).
Eu passo muitas vezes nestas SCUTs do norte. Vou ter que pagar? Paciência. Já devia ter começado a pagar quando elas surgiram.
E quem paga os transportes públicos, metros/carris/barcos, etc... na cidade de Lisboa e arredores?!
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Ou pagam todos ou não paga ninguém.
É lógico que deixe de haver SCUTs. Não está em causa se há ou não alternativa (se quiserem também explico porquê, com exemplos), o que está em causa é se o País aguenta isto.
Todos gostaríamos de não pagar, mas isso não é possível. E não sendo possível, pagam todos. E todos, inclui mesmo todos, desde o Norte (com as Scuts que em Julho deixam de o ser) ao Sul (não esquecer a via do Infante).
Eu passo muitas vezes nestas SCUTs do norte. Vou ter que pagar? Paciência. Já devia ter começado a pagar quando elas surgiram.
Todos gostaríamos de não pagar, mas isso não é possível. E não sendo possível, pagam todos. E todos, inclui mesmo todos, desde o Norte (com as Scuts que em Julho deixam de o ser) ao Sul (não esquecer a via do Infante).
Eu passo muitas vezes nestas SCUTs do norte. Vou ter que pagar? Paciência. Já devia ter começado a pagar quando elas surgiram.
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moppie85 Escreveu:majomo Escreveu:mais_um Escreveu:certo, certo... também quero deixar de pagar portagens nas pontes Vasco da Gama e 25 de Abril (unicas pontes no país onde se paga portagem), ou então que as pontes no Porto passem a ter todas portagens...
Porquê as pontes do Porto e não todas de Portugal... enfim, querer comprar Lisboa com o resto do país e dar exemplo das pontes tem que se lhe diga...
Eu acho que levarem isto numa disputa Porto - Lisboa é pouco coerente e penso que é isso que o mais_um quer mostrar.
Em lisboa também há vias importantes (e impossíveis de "fugir") que são taxadas, como por exemplo as 2 pontes para quem vive na margem sul.
Além disso, em Lx, tens outras vias que são portajadas, como por exemplo a A5 (Lisboa-Cascais) e a A9 (CREL).
Nem mais!

"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
majomo Escreveu:mais_um Escreveu:certo, certo... também quero deixar de pagar portagens nas pontes Vasco da Gama e 25 de Abril (unicas pontes no país onde se paga portagem), ou então que as pontes no Porto passem a ter todas portagens...
Porquê as pontes do Porto e não todas de Portugal... enfim, querer comprar Lisboa com o resto do país e dar exemplo das pontes tem que se lhe diga...
Eu acho que levarem isto numa disputa Porto - Lisboa é pouco coerente e penso que é isso que o mais_um quer mostrar.
Em lisboa também há vias importantes (e impossíveis de "fugir") que são taxadas, como por exemplo as 2 pontes para quem vive na margem sul.
Além disso, em Lx, tens outras vias que são portajadas, como por exemplo a A5 (Lisboa-Cascais) e a A9 (CREL).
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mais_um Escreveu:certo, certo... também quero deixar de pagar portagens nas pontes Vasco da Gama e 25 de Abril (unicas pontes no país onde se paga portagem), ou então que as pontes no Porto passem a ter todas portagens...
Porquê as pontes do Porto e não todas de Portugal... enfim, querer comprar Lisboa com o resto do país e dar exemplo das pontes tem que se lhe diga...
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Re: A verdade sobre as SCUT
Garfield Escreveu:Artigo de Opinião publicado no Jornal de Noticias...Luis Filipe Menezes Escreveu:(...)
Porquê com taxas que, aparentemente, são mais elevadas a norte do que a sul? Porquê, sem regimes de excepção para as populações que fazem circuitos curtos, bem como para as actividades económicas de proximidade?
Estou certo de que a maioria dos portugueses está aberta a sacrifícios, mas com equidade. É preciso pagar? Então paguemos todos, do Minho ao Algarve, passando por Ponta Delgada e pelo Funchal. Então paguemos todos pelos mesmos níveis sem discriminações regionais e, se possível, encontrem-se as soluções técnicas que não massacrem as populações e as empresas nos trajectos curtos do seu dia-a-dia.
(...)
Aproveitem e questionem o custo dos voos para a Madeira e para os Açores... todos pagamos para ter as ilhas, mas os voos apenas são mais baratos para os residentes?!?!?
Podemos aplicar o mesmo conceito para quem paga gasolina e transportes no interior de Portugal?
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certo, certo... também quero deixar de pagar portagens nas pontes Vasco da Gama e 25 de Abril (unicas pontes no país onde se paga portagem), ou então que as pontes no Porto passem a ter todas portagens...
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
A verdade sobre as SCUT
Artigo de Opinião publicado no Jornal de Noticias...
Luis Filipe Menezes Escreveu:O Governo anunciou que vai, dentro de dias, iniciar a cobrança de portagens nas auto-estradas que rodeiam o Grande Porto. Julgo que é uma matéria importante, sobre a qual todos os que têm responsabilidades políticas na região devem ter opinião pública clara.
Para o fazer é necessário ir ao início da história. Estas auto-estradas, e muitas outras entretanto construídas em todo o país, têm pai. O pai foi o Governo socialista liderado por António Guterres.
À época, foi anunciada uma habilidosa fórmula de engenharia financeira, que, torneando o princípio do investimento directo e imediato do Estado, bem como o do utilizador-pagador, introduzia o termo SCUT no nosso léxico.
Na prática, as grandes construtoras, alavancadas numa Banca em fase de abundância, construíam e "pagavam". Eram ressarcidas em algumas dezenas de anos, com lucros generosos, sem assumirem qualquer risco, através de portagens pagas, não directamente pelos cidadãos utilizadores, mas pelo Estado, na devida proporção do número de veículos que as utilizassem.
À época, muitos dos partidos da Oposição, nomeadamente o PSD, alertaram para a insustentabilidade deste mau negócio. Alertaram também para a mentira da gratuitidade. A gratuitidade teórica para o utente traduz-se no pagamento de cerca de 750 milhões de euros/ano de encargos pagos pelo Governo. Obviamente reflectidos em mais impostos pagos pelos cidadãos. É bom que todos percebamos que não há nada grátis. Ou pagam alguns, os que usam, ou pagam todos através das suas contribuições ao Estado. Ou pior, ninguém paga, e caminha-se para o descalabro orçamental onde nos estamos a afundar.
Sendo defensor, sem demagogia nem falsas promessas incumpríveis, de um programa justo de utilizador-pagador, acho, no entanto, que o Governo escolheu o pior momento e a forma menos apropriada para desenvolver este processo.
Há cinco anos, o país e o Mundo estavam em crescimento, portanto as empresa e os cidadãos estavam mais sensibilizados para a aceitação desta medida. Hoje, estamos no auge de uma crise sem precedentes, com desemprego, falências, desespero. Má altura para introduzir mais um "imposto", ainda por cima politicamente mal "embrulhado".
Porquê só no Norte? Porquê na região mais deprimida económica e socialmente no país'? Esta inexplicável opção geográfica só serve para acicatar o bairrismo ferido de uma população que se sente, desde há décadas, injustamente discriminada.
Porquê com taxas que, aparentemente, são mais elevadas a norte do que a sul? Porquê, sem regimes de excepção para as populações que fazem circuitos curtos, bem como para as actividades económicas de proximidade?
Estou certo de que a maioria dos portugueses está aberta a sacrifícios, mas com equidade. É preciso pagar? Então paguemos todos, do Minho ao Algarve, passando por Ponta Delgada e pelo Funchal. Então paguemos todos pelos mesmos níveis sem discriminações regionais e, se possível, encontrem-se as soluções técnicas que não massacrem as populações e as empresas nos trajectos curtos do seu dia-a-dia.
Agora querem que paguemos só alguns e a dobrar? Um dos que estão a pagar, imerecidamente, é o actual ministro - de quem tenho a melhor das impressões pessoais, profissionais e políticas. Não é justo que seja ele a assumir, quase sozinho, a factura política. As manifestações e os protestos deviam ser à porta de Mário Lino e, já agora, também umas buzinadelas à porta de João Cravinho.
Do actual ministro, homem que reputo de sério e sensato, esperamos o golpe de asa que salve a face do Governo e reponha o equilíbrio numa decisão precipitada. Sejamos justos, António Mendonça só é culpado de gerir esta "herança", procuremos ter uma atitude de diálogo, que lhe dê espaço para negociar uma solução final equilibrada.
Todavia, e cinco anos de demagogia insustentável, ficaram por pagar quase quatro biliões de euros, ou seja, o custo do aeroporto de Alcochete!
Ou da Ota, ministro Mário Lino!
Editado pela última vez por Garfield em 9/5/2010 15:22, num total de 1 vez.
Off Topic - Gaienses pagarão 50 cêntimos nas SCUT
A seguir serão os moradores de Matosinhos, Póvoa de Varzim e Vila do Conde a também pagarem...
JN Escreveu:Os moradores de Gaia que utilizem a A29 e a A44 terão de pagar 50 cêntimos de portagem por cada viagem. O Ministério das Obras Públicas confirmou ao vice-presidente da Câmara Municipal gaiense, Marco António Costa, que as auto-estradas serão portajadas a partir de Julho.
O autarca deu conta hoje, segunda-feira, do encontro com o secretário de Estado das Obras Públicas no final da conferência de Imprensa sobre os investimento de curto e de longo prazo para o concelho de Gaia. A reunião realizou-se na passada sexta-feira.
Marco António Costa garante que o governante forneceu apenas "informação muito difusa" sem indicar o modelo de cobrança das portagens nem os critérios para aplicá-las nestas vias.
Então, ficou convencido de que o Ministério das Obras Públicas não tem medidas para evitar a fuga do trânsito pesado para as estradas nacionais. "Também não sabemos que critérios vão aplicar-se aos bombeiros e às instituições de solidariedade", que são forçadas a percorrer várias vezes ao dia a A29 e a A44, sublinhou o autarca.
Marco António Costa surgiu ao lado do presidente da Câmara de Gaia, Luís Filipe Menezes, que considerou injustificada a discriminação da Área Metropolitana do Porto em relação ao resto do país.
Durante a conferência de Imprensa, Luís Filipe Menezes deu conta dos investimentos projectados e em curso, como o teleférico e a reabilitação da urbanização de Vila D'Este, pois entende que essas obras são contributos para a recuperação económica do país.
Editado pela última vez por Garfield em 9/5/2010 15:21, num total de 1 vez.
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