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Caldeirão da Bolsa

Portugal é dos países mais eficazes a cobrar impostos

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por jlmf » 6/5/2010 12:22

"Portugal é dos países mais eficazes a cobrar impostos"

Não tenho nada contra, se eu pago exijo que o estado tenha meios para obrigar a que todos paguem, por uma questão de justiça.

Mas sou contra á forma como gastam os meus impostos e depois dou comigo a pensar se afinal de vez em quando não devia "esquecer" de pagar um imposto daqueles mais faceis de esquecer.

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PJ
Traficantes de armas e droga recebem rendimento mínimo
Uma rede de traficantes de armas que colocava no mercado negro todo o tipo de armamento e munições foi desmantelada pela Polícia Judiciária, avança o Correio da Manhã

Os membros desta rede viviam vidas de luxo mas recebiam quase todos o rendimento mínimo garantido Foram detidas 23 pessoas, entre elas uma mulher, e realizadas 50 buscas, escreve o Correio da Manhã.

Nenhum destes suspeitos tem emprego, mas apresentam um nível de vida extremamente elevado. Por exemplo, um dos detidos vive numa moradia avaliada em 500 mil euros e tem um Mercedes que custa cerca de cem mil.

Porém, apesar da vida de luxo, o grupo não abdicou de receber o rendimento mínimo. Os suspeitos vendiam armas entre os 200 e os 50 mil euros e tratava-se de um negócio de família.

SOL
 
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Re: Portugal é dos países mais eficazes a cobrar impostos

por Marco Martins » 5/5/2010 22:58

cmgm Escreveu:Paula Cravina de Sousa com Lusa
05/05/10 09:22

A OCDE divulga estudo comparado entre impostos arrecadados e aqueles que deveriam ser cobrados.

O director-geral dos Impostos, Azevedo Pereira, afirmou que Portugal é um dos países mais eficazes a cobrar impostos no grupo de 30 economia que compõem a OCDE. Numa conferência na Universidade Lusíada de Lisboa, subordinada ao tema "Ética no Imposto", o responsável explicou que, de acordo com os dados da OCDE, Portugal tem uma ‘tax gap' (diferença entre o que é cobrado efectivamente e o que poderia ser cobrado aos contribuintes) inferior a 10%.

"Portugal é um dos países do sul que mais tem melhorado este gap, a par da Dinamarca, França, Suécia e Holanda", disse Azevedo Pereira.

Segundo os dados do Ministério das Finanças divulgados na segunda-feira, a Direcção-Geral dos Impostos (DGCI) conseguiu quase 290 milhões de euros em cobranças coercivas no primeiro trimestre do ano. Este montante superou em 12% os objectivos de Azevedo Pereira para aquele período e em 10% o valor conseguido no período homólogo. No entanto, ainda está por saber a meta deste ano para as cobranças coercivas. No ano passado, o objectivo era de 1,25 milhões de euros e foi superado pelos serviços, tendo conseguido 1,5 mil milhões de euros.

"Estamos a conseguir enfrentar o desafio de sermos cada vez mais transparentes e sérios, alcançando resultados e cumprindo as metas estabelecidas no Orçamento do Estado, e também mais rápidos no relacionamento com os contribuintes", disse ainda Azevedo Pereira. O Fisco tem feito um esforço para resolver de forma mais célere as reclamações graciosas (gratuitas, feitas pelos contribuintes junto dos serviços) e para entregar os reembolsos - para os contribuintes que têm direito a ele - num prazo máximo de 20 dias.

No entanto, do outro lado da balança, os contribuintes podem esperar um agravamento da carga fiscal com as medidas introduzidas pelo Governo no Programa de estabilidade e Crescimento. Entre elas estão os limites às deduções e benefícios fiscais em sede de IRS, a criação de um novo escalão para os mais ricos, com mais de 150 mil euros anuais, de 45% e o agravamento da tributação das mais-valias bolsistas.



Acredito perfeitamente... o povo Português sempre foi bem "roubado" pelos seus governantes....

Agora no que diz respeito à aplicação desse dinheiro, infelizmente ficamos muito a desejar!!!!
 
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Portugal é dos países mais eficazes a cobrar impostos

por cmgm » 5/5/2010 14:10

Paula Cravina de Sousa com Lusa
05/05/10 09:22

A OCDE divulga estudo comparado entre impostos arrecadados e aqueles que deveriam ser cobrados.

O director-geral dos Impostos, Azevedo Pereira, afirmou que Portugal é um dos países mais eficazes a cobrar impostos no grupo de 30 economia que compõem a OCDE. Numa conferência na Universidade Lusíada de Lisboa, subordinada ao tema "Ética no Imposto", o responsável explicou que, de acordo com os dados da OCDE, Portugal tem uma ‘tax gap' (diferença entre o que é cobrado efectivamente e o que poderia ser cobrado aos contribuintes) inferior a 10%.

"Portugal é um dos países do sul que mais tem melhorado este gap, a par da Dinamarca, França, Suécia e Holanda", disse Azevedo Pereira.

Segundo os dados do Ministério das Finanças divulgados na segunda-feira, a Direcção-Geral dos Impostos (DGCI) conseguiu quase 290 milhões de euros em cobranças coercivas no primeiro trimestre do ano. Este montante superou em 12% os objectivos de Azevedo Pereira para aquele período e em 10% o valor conseguido no período homólogo. No entanto, ainda está por saber a meta deste ano para as cobranças coercivas. No ano passado, o objectivo era de 1,25 milhões de euros e foi superado pelos serviços, tendo conseguido 1,5 mil milhões de euros.

"Estamos a conseguir enfrentar o desafio de sermos cada vez mais transparentes e sérios, alcançando resultados e cumprindo as metas estabelecidas no Orçamento do Estado, e também mais rápidos no relacionamento com os contribuintes", disse ainda Azevedo Pereira. O Fisco tem feito um esforço para resolver de forma mais célere as reclamações graciosas (gratuitas, feitas pelos contribuintes junto dos serviços) e para entregar os reembolsos - para os contribuintes que têm direito a ele - num prazo máximo de 20 dias.

No entanto, do outro lado da balança, os contribuintes podem esperar um agravamento da carga fiscal com as medidas introduzidas pelo Governo no Programa de estabilidade e Crescimento. Entre elas estão os limites às deduções e benefícios fiscais em sede de IRS, a criação de um novo escalão para os mais ricos, com mais de 150 mil euros anuais, de 45% e o agravamento da tributação das mais-valias bolsistas.
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