Blue horseshoe loves Portuguese CDS
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(editado e transferido )
" Os que hesitam , são atropelados pela retaguarda" - Stendhal
"É óptimo não se exercer qualquer profissão, pois um homem livre não deve viver para servir outro "
- Aristoteles
http://theflyingmechanic.blogspot.com/
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Editado pela última vez por The Mechanic em 29/4/2010 8:42, num total de 3 vezes.
" Os que hesitam , são atropelados pela retaguarda" - Stendhal
"É óptimo não se exercer qualquer profissão, pois um homem livre não deve viver para servir outro "
- Aristoteles
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Boa noite (ena...! Há tanto tempo que não vinha cá!)
Andava por aqui a ler umas coisas e dei de caras com esta afirmação do Batmax, que diz que o povo português é lutador.
Ocorreu-me de imediato uma celebre frase do Miguel Esteves Cardoso, num dos seus mordazes livros dos anos oitenta que reli recentemente, e que reza: "Nós, os portugueses de Portugal, descendemos dos gajos que cá ficaram e não dos que foram descobrir o mundo."
Pois é... os que cá ficaram já não eram muito dados a aventuras, e infelizmente parece que foram degenerando até ao ponto a que chegámos agora: um massa humana mole e desligada, insegura e deprimida, amorfa e indiferente a quase tudo a que a sujeitam enquanto povo, excepto em pequenos surtos febris de nacionalismo futebolistico.
Sinceramente, acho que com o povo que somos e os governantes que temos, estamos bem tramados. Os que ainda lhes resta fibra e coluna vertebral estão na terceira idade e já pouco ou nada podem fazer a não ser morrer com o desgosto do que a agora assistem. O resto... olhem, só se forem os camionistas e os feirantes dos carrósseis que tomem de assalto o poder, e tranformem isto numa enorme feira popular, rodeada de terminais TIR!
Andava por aqui a ler umas coisas e dei de caras com esta afirmação do Batmax, que diz que o povo português é lutador.
Ocorreu-me de imediato uma celebre frase do Miguel Esteves Cardoso, num dos seus mordazes livros dos anos oitenta que reli recentemente, e que reza: "Nós, os portugueses de Portugal, descendemos dos gajos que cá ficaram e não dos que foram descobrir o mundo."
Pois é... os que cá ficaram já não eram muito dados a aventuras, e infelizmente parece que foram degenerando até ao ponto a que chegámos agora: um massa humana mole e desligada, insegura e deprimida, amorfa e indiferente a quase tudo a que a sujeitam enquanto povo, excepto em pequenos surtos febris de nacionalismo futebolistico.
Sinceramente, acho que com o povo que somos e os governantes que temos, estamos bem tramados. Os que ainda lhes resta fibra e coluna vertebral estão na terceira idade e já pouco ou nada podem fazer a não ser morrer com o desgosto do que a agora assistem. O resto... olhem, só se forem os camionistas e os feirantes dos carrósseis que tomem de assalto o poder, e tranformem isto numa enorme feira popular, rodeada de terminais TIR!
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* Trilogia de Cali-nadas *
- "Não deixe para amanhã o que pode perder hoje!"
- "Quem tem medo, compra um certificado de aforro."
- "Mais vale ser um trader idiota bem sucedido, do que um investidor genial falido"
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- Registado: 9/12/2002 13:40
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O povo português é lutador, não nos deixaremos vencer assim tão facil e mais te digo que a nossa situação não é comparável a Grécia, nos próximos tempos assim me dirás, correcção é uma coisa natural como poderás ver nos próximos dias, bons trades.
User mudou de nick - > Wallstreetrader
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- Registado: 29/11/2007 2:13
Aqui o PSG só se engana é no inimigo publico, não é o especulador, essa entidade temivel que parece não ter rosto mas ao fim e ao cabo somos todos nós.
No caso Português o inimigo publico somos na mesma todos nós por deixar a coisa chegar a esta situação.
No caso Português o inimigo publico somos na mesma todos nós por deixar a coisa chegar a esta situação.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Pedro Santos Guerreiro
Os filhos de Gordon Gekko
psg@negocios.pt
O inimigo público de Portugal é agora o "especulador", esse ente imaterial e materialista que subjuga países e ajoelha economias. É gente que, como explicava ontem Cavaco Silva, fila um país e o ataca para enriquecer. Vade retro, Satanás! Mas Satanás não vade.
O inimigo público de Portugal é agora o "especulador", esse ente imaterial e materialista que subjuga países e ajoelha economias. É gente que, como explicava ontem Cavaco Silva, fila um país e o ataca para enriquecer. Vade retro, Satanás! Mas Satanás não vade.
É contra esse colossal exército sem general que estamos a lutar "uma batalha pela sobrevivência do euro", na expressão de João Costa Pinto, um especialista experiente em política cambial que, no Banco de Portugal nos anos 90, se opôs à política de escudo forte.
Até George Soros arrasou um dia a libra, esvaziando os cofres do Banco de Inglaterra e arrasando, em consequência, o sistema monetário europeu. Mas são os países mais pequenos os mais fáceis de manipular nos mercados, quando estão frágeis. Esses especuladores são "predadores, muitas vezes estúpidos, completamente imprevisíveis", segundo o Nobel da Economia Joseph Stiglitz, que analisa o afundanço da economia mundial no livro "Freefall", a queda livre. O mesmo Stiglitz que, este fim-de-semana, avisou para os ataques predadores, primeiro à carcaça da Grécia, depois a Portugal.
O problema é grande porque não é grego nem é português, é alemão. E isso explica que o ministro alemão das Finanças tenha ontem garantido o que recusara há duas semanas: que a Alemanha será rede de segurança à Grécia.
É a única reacção que funciona: garantir a solvabilidade de alguém evita a sua insolvência. Foi assim com o "subprime": o mercado de crédito só voltou a funcionar quando os Estados garantiram que segurariam os bancos. Assim é agora: é a palavra da Alemanha que pode afastar a especulação da Grécia e de Portugal. Mas essa palavra ainda não foi suficientemente enérgica: os custos dos seguros de crédito (CDS) mostram que há dinheiro investido num incumprimento português a curto prazo.
O problema de curto prazo é, como dizíamos ontem, de liquidez. Os mercados não podem secar-nos o crédito, tendo em conta as dezenas de milhar de milhões que lhes pediremos nos próximos meses. O trabalho que virá depois, e que ninguém fará por nós, como diz Cavaco, é tratar da solvabilidade: adaptarmos o que gastamos ao que produzimos, reduzirmos as dívidas.
Ficou célebre o debate entre Cavaco e Constâncio, há uma década, sobre o perigo do endividamento externo: o primeiro sacralizava-o, o segundo desvalorizava-o. A discussão soava académica mas o tempo tirou-a dos livros de economia para as páginas dos jornais. Constâncio acreditava num pressuposto que falhou: que a especulação leva ao equilíbrio, que os mercados disciplinam um país.
Não disciplinaram. Errámos década após década após década, até nos tornamos presas fáceis dos especuladores, os tais que lucram com a nossa falência e a tentam precipitar. E isso já não é especulação, é manipulação. Um crime sem criminosos, crentes de que "greed is good", de que a ganância é boa, na famosa citação de Gordon Gekko, o icónico banqueiro do filme "Wall Street". Gekko tem muitos discípulos, filhos sem moral que só querem uma coisa: enriquecer. Ei-los ao redor, à espera que tombemos.
Ao secretário de Estado do Orçamento foge a boca para a verdade, quando diz que, se não fosse o euro, estaríamos como a Islândia: falidos. Valha-nos a Alemanha. Por isso, se estrangeiro lhe perguntar por que lhe há-de emprestar dinheiro, responda: "Ich bin ein Berliner, pá."
psg@negocios.pt
in www.negocios.pt
Os filhos de Gordon Gekko
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O inimigo público de Portugal é agora o "especulador", esse ente imaterial e materialista que subjuga países e ajoelha economias. É gente que, como explicava ontem Cavaco Silva, fila um país e o ataca para enriquecer. Vade retro, Satanás! Mas Satanás não vade.
O inimigo público de Portugal é agora o "especulador", esse ente imaterial e materialista que subjuga países e ajoelha economias. É gente que, como explicava ontem Cavaco Silva, fila um país e o ataca para enriquecer. Vade retro, Satanás! Mas Satanás não vade.
É contra esse colossal exército sem general que estamos a lutar "uma batalha pela sobrevivência do euro", na expressão de João Costa Pinto, um especialista experiente em política cambial que, no Banco de Portugal nos anos 90, se opôs à política de escudo forte.
Até George Soros arrasou um dia a libra, esvaziando os cofres do Banco de Inglaterra e arrasando, em consequência, o sistema monetário europeu. Mas são os países mais pequenos os mais fáceis de manipular nos mercados, quando estão frágeis. Esses especuladores são "predadores, muitas vezes estúpidos, completamente imprevisíveis", segundo o Nobel da Economia Joseph Stiglitz, que analisa o afundanço da economia mundial no livro "Freefall", a queda livre. O mesmo Stiglitz que, este fim-de-semana, avisou para os ataques predadores, primeiro à carcaça da Grécia, depois a Portugal.
O problema é grande porque não é grego nem é português, é alemão. E isso explica que o ministro alemão das Finanças tenha ontem garantido o que recusara há duas semanas: que a Alemanha será rede de segurança à Grécia.
É a única reacção que funciona: garantir a solvabilidade de alguém evita a sua insolvência. Foi assim com o "subprime": o mercado de crédito só voltou a funcionar quando os Estados garantiram que segurariam os bancos. Assim é agora: é a palavra da Alemanha que pode afastar a especulação da Grécia e de Portugal. Mas essa palavra ainda não foi suficientemente enérgica: os custos dos seguros de crédito (CDS) mostram que há dinheiro investido num incumprimento português a curto prazo.
O problema de curto prazo é, como dizíamos ontem, de liquidez. Os mercados não podem secar-nos o crédito, tendo em conta as dezenas de milhar de milhões que lhes pediremos nos próximos meses. O trabalho que virá depois, e que ninguém fará por nós, como diz Cavaco, é tratar da solvabilidade: adaptarmos o que gastamos ao que produzimos, reduzirmos as dívidas.
Ficou célebre o debate entre Cavaco e Constâncio, há uma década, sobre o perigo do endividamento externo: o primeiro sacralizava-o, o segundo desvalorizava-o. A discussão soava académica mas o tempo tirou-a dos livros de economia para as páginas dos jornais. Constâncio acreditava num pressuposto que falhou: que a especulação leva ao equilíbrio, que os mercados disciplinam um país.
Não disciplinaram. Errámos década após década após década, até nos tornamos presas fáceis dos especuladores, os tais que lucram com a nossa falência e a tentam precipitar. E isso já não é especulação, é manipulação. Um crime sem criminosos, crentes de que "greed is good", de que a ganância é boa, na famosa citação de Gordon Gekko, o icónico banqueiro do filme "Wall Street". Gekko tem muitos discípulos, filhos sem moral que só querem uma coisa: enriquecer. Ei-los ao redor, à espera que tombemos.
Ao secretário de Estado do Orçamento foge a boca para a verdade, quando diz que, se não fosse o euro, estaríamos como a Islândia: falidos. Valha-nos a Alemanha. Por isso, se estrangeiro lhe perguntar por que lhe há-de emprestar dinheiro, responda: "Ich bin ein Berliner, pá."
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Quem se lembra desta frase famosa , percebe que neste momento são os cds Portugueses que estão na berlinda.
Editado pela última vez por Lion_Heart em 21/4/2010 17:55, num total de 1 vez.
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