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Caldeirão da Bolsa

Deixem lá a Grécia e olhem para Portugal

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por arnie » 15/4/2010 19:40

é impressão minha ou a inflação em Portugal atingiu o mês passado os 0.2%?



:shock:
Bons negocios,
arnie
 
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por JMHP » 15/4/2010 18:58

Lion_Heart Escreveu:"Em 2012, o rácio dívida pública/PIB português deverá atingir 108% se o país atingir as suas metas de corte do défice. Chegar-se-á no entanto a um ponto em que os mercados financeiros vão simplesmente recusar-se a financiar este esquema Ponzi", concluem.


Porque 2012?!.... Que bola de cristal possuem este tipos estranhos para prever uma divida publica/PIB de 108%?!

De repente senti um efeito 'deja vu' aqui no fórum de á dias atrás.... :mrgreen:
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por Lion_Heart » 15/4/2010 17:42

"Portugal corre risco de falência económica"
Pedro Latoeiro
15/04/10 16:25


"Os políticos portugueses nada podem fazer senão esperar que a situação vá piorando", escreve Simon Johnson.
Collapse Comunidade
Partilhe: Simon Johnson, antigo economista chefe do FMI, considera que Portugal, tal como a Grécia, "corre risco de falência económica" e é hoje um país mais arriscado que a Argentina de 2001.

Simon Johnson, antigo economista chefe do FMI, considera que Portugal, tal como a Grécia, "corre risco de falência económica" e é hoje um país mais arriscado que a Argentina falida de 2001.

"O próximo no radar é Portugal. Este país só não está no centro das atenções porque a Grécia caiu numa espiral descendente. Mas estão ambos perto de falência económica e parecem hoje bem mais arriscados do que a Argentina quando entrou em incumprimento, em 2001", lê-se num artigo assinado em conjunto por Simon Johnson, antigo economista chefe do FMI, e Peter Boone, do ‘Center for Economic Performance' do London School of Economics.

Para estes dois especialistas "nem os líderes da Grécia nem os de Portugal estão preparados para impor as políticas necessárias" e, no caso português, "não se está sequer a discutir cortes sérios".

Certos de que as políticas projectadas são insuficientes, Simon Johnson e Peter Boone antecipam que "Portugal e Grécia vão ter níveis de desemprego elevadíssimos nos próximos anos" e afirmam que "Portugal está esperançado que poderá sair desta situação pelo crescimento, mas isso só poderia acontecer com um extraordinário boom económico".

"Tenhamos dó dos políticos portugueses mais ponderados quando dizem que a probidade orçamental exige apertar o cinto mais cedo (...) Os políticos portugueses nada podem fazer senão esperar que a situação vá piorando para depois pedirem ajuda externa", declaram.

Porque falhou Portugal

Tal como a Grécia, Portugal entrou numa espiral de dívida insustentável, defendem os autores.

"Portugal gastou demasiado durante os últimos anos, com a dívida pública a atingir os 78% do PIB em 2009 (comparando com 114% na Grécia e os 62% da Argentina, quando entrou em incumprimento). Esta dívida tem sido financiada sobretudo por investimento estrangeiro e, tal como a Grécia, em vez de pagar os juros desses títulos, Portugal optou por, ano após ano, refinanciar a sua dívida", sustentam.

"Em 2012, o rácio dívida pública/PIB português deverá atingir 108% se o país atingir as suas metas de corte do défice. Chegar-se-á no entanto a um ponto em que os mercados financeiros vão simplesmente recusar-se a financiar este esquema Ponzi", concluem.

Depois de descreverem a situação portuguesa, Johnson e Boone acusam as agências de ‘rating' de terem medo de "tocar em Portugal".

"Hoje, e apesar dos perigos evidentes e dos elevados níveis de dívida, as três grandes agências de ‘rating' estão certamente assustadas em dar o passo de declarar a dívida grega como ‘junk'. Têm também um receio parecido em tocar em Portugal", lê-se no texto.

in http://economico.sapo.pt
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por Sr_SNiper » 15/4/2010 17:12

Ex-economista chefe FMI (act.3)
"Portugal corre risco de falência económica"

Pedro Latoeiro
15/04/10 16:25
Lose your opinion, not your money
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Estamos quase a bater no fundo...Aguardem.

por crust » 14/4/2010 1:35

MIT’s Johnson Says Would Like Pre-emptive Support for Portugal
April 12, 2010, 7:58 PM EDT
link: http://www.businessweek.com/news/2010-0 ... tugal.html

By Craig Stirling

April 12 (Bloomberg) -- Euro region governments should consider “pre-emptive” aid for Portugal, Simon Johnson, a professor of finance at MIT Sloan School of Management, said in an interview on Bloomberg Television today.

“I don’t think Italy is in immediate danger and obviously opinion is quite divided on Spain,” said Johnson, a former chief economist at the IMF. “They need to sort out how they are going to approach Portugal.”
 
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por Mcmad » 14/4/2010 1:10

Quando precisar-mos de ajuda podemos pedir dinheiro á Grécia, não? :mrgreen:
 
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por Marco Martins » 14/4/2010 1:02

É natural que agora que a Grécia ficou "sem" problemas, todos se virem para o próximo país com um défice grande...
Para além disso, já mais ninguém quer emprestar novamente somas avultadas... pelo que farão tudo para pressionar Portugal a cumprir aquilo a que se comprometeu que é baixar o défice...
 
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por Lion_Heart » 13/4/2010 11:45

Bruxelas avisa
PEC português pode não ser suficiente para repor défice abaixo dos 3% até 2013
As medidas previstas no Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) português poderão revelar-se insuficientes para garantir que, tal como prometido pelo Governo, o défice baixará de 9,4% no ano passado para valores inferiores a 3% do PIB em 2013. O aviso será amanhã deixado pela Comissão Europeia, noticia o jornal "Público".



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As medidas previstas no Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) português poderão revelar-se insuficientes para garantir que, tal como prometido pelo Governo, o défice baixará de 9,4% no ano passado para valores inferiores a 3% do PIB em 2013. O aviso será amanhã deixado pela Comissão Europeia, noticia o jornal “Público”.

Bruxelas prepara-se para divulgar a sua avaliação ao PEC português, que foi um dos últimos a dar entrada nos serviços do comissário do euro, Ollin Rehn (na foto). O “Público” avança que a Comissão considera que a meta de redução do défice para 2,8% em 2013 "poderá exigir esforços adicionais face aos delineados no programa". Assegurar este objectivo "poderá implicar um esforço de consolidação mais forte do que o previsto actualmente".

As dúvidas da Comissão assentam essencialmente em dois tipos de "riscos negativos". “Primeiro, o resultado previsto em termos de receitas e de contenção das despesas poderá ser difícil de atingir com base nas medidas anunciadas, já em 2010". "Segundo, há o risco de que um crescimento do PIB inferior ao previsto afecte o crescimento das receitas e prejudique a queda" das despesas do Estado nos próximos anos, "pondo em risco a trajectória e consolidação prevista", escreve o “Público”, citando o documento que deverá amanhã ser divulgado.

Mesmo a redução do défice de 9,4% do PIB para 8,3% prevista este ano poderá sair furada. "Este esforço orçamental poderá ser insuficiente tanto devido aos riscos como ao resultado muito pior do que o esperado do défice em 2009". Resultado este que, embora reflicta o "impacto severo" da crise económica e financeira sobre as contas públicas, "também reflecte debilidades anteriores", nomeadamente "elevados défices estruturais" registados nos anos anteriores.


Pressupostos de crescimento são "algo favoráveis"

O jornal recorda os diferentes números com que Lisboa e Bruxelas inscreveram nas respectivas prevusões de crescimento económico: enquanto o Governo prevê um crescimento de 0,7% para este ano, as últimas estimativas da Comissão, de Novembro, não vão além de 0,3%.

Além disso, Olli Rehn levanta dúvidas sobre os pressupostos do crescimento económico – que o Governo antecipa acelere para 0,9% em 2011, 1,3% em 2012 antes de atingir uns ainda modestos 1,7% em 2013. Ao esperar que essa dinâmica assente num aumento da procura interna e, em menor escala, nas exportações, Lisboa está a assumir pressupostos "algo favoráveis", nomeadamente nos últimos anos do programa.

Porquê? Porque "as perspectivas em termos de rendimento e consequentemente de procura interna poderão ser mais constrangidas do que o previsto no programa pelas necessidades de ajustamento" das contas das famílias e empresas "ligadas nomeadamente ao aumento dos encargos com dívidas", justifica Bruxelas.

Por outro lado, as exportações dependem de forma "crucial" da retoma "sustentável" da procura externa (sobretudo dos países da Zona Euro) e de "melhorias da competitividade" das exportações portuguesas, num contexto de “baixo crescimento da produtividade mas também (de) um ajustamento insuficiente dos custos laborais num contexto de aumento da competitividade nos mercados mundiais".


É preciso encarar de frente empresas públicas deficitárias

Bruxelas – escreve ainda o “Público” – congratula-se porém pelo facto de a consolidação orçamental se fazer sobretudo pela via do corte das despesas primárias, mas lança dúvidas sobre a eficácia das medidas anunciadas para limitar o endividamento das empresas públicas: "o tecto anual para os aumentos nominais da dívida [destas empresas, apesar de estarem numa trajectória descendente, está acima das taxas de crescimento nominal assumidas do PIB, o que poderá agravar ainda mais o rácio da dívida para todo o grupo das empresas públicas".

Por fim, alguns conselhos. O comissário recomenda vivamente o Governo a adoptar quadros orçamentais plurianuais para garantir o cumprimento das metas e "conter firmemente" as despesas públicas. Pede ainda a Lisboa para que melhore a qualidade das finanças públicas, nomeadamente encarando "de forma decisiva" a situação das empresas públicas deficitárias, e intensificar as reformas estruturais destinadas a melhorar a produtividade, a competitividade e os desequilíbrios externos.


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por Lion_Heart » 13/4/2010 11:44

Finanças esperam bom senso de Bruxelas na avaliação do PEC
O Ministério das Finanças disse hoje esperar que as recomendações da Comissão Europeia combinem "de forma equilibrada" os elementos de "encorajamento" e de "pressão" para a concretização do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC).


Lusa


O Ministério das Finanças disse hoje esperar que as recomendações da Comissão Europeia combinem "de forma equilibrada" os elementos de "encorajamento" e de "pressão" para a concretização do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC).

Essas recomendações, refere, deverão reconhecer, por um lado, "a justeza e ambição do programa de consolidação orçamental" e, por outro lado, "chamar a atenção para os riscos associados à incerteza e desequilíbrios no plano macroeconómico e às possíveis dificuldades na implementação efectiva das medidas anunciadas".

As Finanças dizem esperar que a Comissão Europeia aprove, na quarta feira, um conjunto de recomendações para posterior adopção pelo Conselho, que resultam da avaliação do PEC 2010-13 apresentado por Portugal no final de Março. A esse propósito, o ministério lembra que o presidente da Comissão, Durão Barroso, classificou o PEC como "ambicioso, credível e exequível".

De acordo com a edição de hoje do jornal Público, a Comissão irá apresentar uma mensagem ao Governo português onde indicará que a redução do défice orçamental para os 3% do PIB até 2013 "poderá exigir esforços adicionais".

Já esta manhã, uma fonte comunitária disse à Lusa que a Comissão considera que a estratégia do Governo mostra "um esforço sério", mas alerta para a possibilidade de terem de ser tomadas mais medidas para garantir o cumprimentos dos objectivos. O Governo, acrescentou a mesma fonte, "deve estar preparado" para tomar medidas de correcção em caso de necessidade.

Esta advertência, continua, é feita não só a Portugal mas a todos os Estados-membros. Outra advertência recorrente é quanto aos riscos de as previsões de crescimento económico inscritas nos vários PEC serem "demasiado optimistas", o que poderá implicar, posteriormente, correcções de política orçamental.

Em resposta à Lusa, sobre este assunto, o Governo reafirmou o seu "compromisso, empenho e confiança" de que atingirá os seus objectivos, adoptando para isso as medidas necessárias, em linha com o plano apresentado. "Este Governo já reduziu o défice no passado e fá-lo-á mais uma vez", frisou a fonte.

O Ministério das Finanças lembrou ainda que, como tem sido reconhecido pelos analistas internacionais, o PEC 2010-2013 "parte de um cenário macroeconómico prudente mas, obviamente, não isento de riscos".

"O próprio PEC reconhece e identifica claramente esses riscos, quer os relacionados com a conjuntura macroeconómica e financeira internacional, quer os que se prendem com os desequilíbrios estruturais da economia portuguesa", disse.

Quanto à efectiva implementação das medidas de consolidação orçamental, "o Governo vem alertando repetidamente para a necessidade de complementar o seu forte compromisso político com o sentido de responsabilidade dos partidos políticos com representação parlamentar, em particular face à actual situação nos mercados internacionais", conclui.

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por Lion_Heart » 13/4/2010 11:43

Em apenas um mês, a estimativa de emissão de obrigações do Tesouro pelo Estado português aumentou cerca de 10%.

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Em apenas um mês, a estimativa de emissão de obrigações do Tesouro pelo Estado português aumentou cerca de 10%.

No final de Fevereiro, o presidente do Instituto de Gestão do Crédito Público avançou a vários orgãos de comunicação social que planeava emitir entre 18 a 20 mil milhões de euros. No final de Março, o valor aumentou para um intervalo entre 20 e 22 mil milhões, segundo comunicado do próprio IGCP.

Embora tal não esteja excluído, com este valor, o eventual empréstimo de 774 milhões de euros à Grécia decidido no fim de semana pelos líderes europeus já não deverá necessitar de um reforço das emissões pelo Estado português.

O Negócios tentou sem sucesso esclarecer o que justificou o aumento. Do lado do ministério das Finanças não houve resposta. Por parte do IGCP o crescimento foi desvalorizado. O acréscimo de dois mil milhões de euros face à estimativa de Fevereiro - altura em que a economia portuguesa sentiu de forma mais intensa a pressão dos mercados financeiros - foi considerado normal por Alberto Soares.

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Deixem lá a Grécia e olhem para Portugal

por Lion_Heart » 13/4/2010 11:40

Pela quantidade de post aqui no caldeirão parece que a Grécia é o único País com problemas.

Errado, a Grécia esta na berlinda porque os especuladores assim o querem. E a UE vai na conversa.
Porque a UE é uma grande treta , só serviu para os grandes Países aumentarem os mercados para as suas empresas eliminando a concorrência dos pequenos Paíes.

Eu quando era trader sempre me admirei o porque de uma UE que foi criada (pensava eu) para fazer concorrencia aos EUA ter um mercado de capitais inexistente em relação a America.
E dou exemplos, dados da europa poucos interessam, reservas de petroleo da europa , deixem-me rir. Resultados de empresas euopeias, uma mao delas. Desempregos, pib, etc. os da europa não contam os dos EUA sim.

Isto é a UE que queremos?

A Grécia vai dar o lugar a Portugal no curto prazo.

Senão vejamos:
Editado pela última vez por Lion_Heart em 13/4/2010 11:58, num total de 1 vez.
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