Isto é verdade!
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whitebala Escreveu:Se os certificados de aforro pagassem 2.5% neste momento, o pessoal debandava todo dos bancos e essa malta não tinha como se financiar barato para dar lucros milionários´. Será que o poder (o poder verdadeiro) está interessado?
Há bancos a pagar mais de 2,5% por depositos a prazo e não vejo nenhuma corrida a esses depositos.
Quando sair as OT para particulares quero ver a adesão dos particulares
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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joao5 Escreveu:Até que ponto é justo que o Estado pague juros a não-residentes de 3,5% e aos nacionais 0,75?
Podes explicar como chegas a esta conclusão????
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Martingalo Escreveu:MarcoAntonio Escreveu:Talvez o Estado não pretenda incentivar a poupança mas antes o consumo, uma vez que arrecada dos cidadãos via impostos. Se os portugueses pouparem mais e investirem em certificados de aforro, provavelmente passam a consumir menos e a gerar menos receita fiscal, presumo.
E esse aumento da receita fiscal serve para se financiar a 3,5% em vez de 2,5% ?
Se for essa a razão, é dinheiro bem gasto, sem dúvida.
Teoricamente há aqui 2 erros:
1 - Se não se pretende incentivar a poupança então tribute-se a poupança mais fortemente - 20% não chega? Aumente-se para 40%!!!
2 - O aumento do consumo leva ao aumento do endividamento externo, já que não somos capazes de produzir o que os consumidores nacionais querem.
A situação é de facto grave e está a ser mal gerida.
Até que ponto é justo que o Estado pague juros a não-residentes de 3,5% e aos nacionais 0,75? O Estado fica mais pobre ... e os aforradores também!
Nota: Nunca fui aforrador

MarcoAntonio Escreveu:Talvez o Estado não pretenda incentivar a poupança mas antes o consumo, uma vez que arrecada dos cidadãos via impostos. Se os portugueses pouparem mais e investirem em certificados de aforro, provavelmente passam a consumir menos e a gerar menos receita fiscal, presumo.
E esse aumento da receita fiscal serve para se financiar a 3,5% em vez de 2,5% ?
Se for essa a razão, é dinheiro bem gasto, sem dúvida.
There are bold traders and old traders but no bold, old traders
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Re: Isto é verdade!
realista.stock Escreveu:O estado Português paga juros no certificados de aforro de 0,7% com prémio de permanêcia,a muito longo prazo e muito pouco interessante e todos os 15 dias vai ao mercado exterior financiar-se a 3,5% na ordem dos 1000 milhões de Euros!
Isto é assim, por quê?
Bagão Félix, alertou para esta situação, e é estranho que tal aconteça, alguém tem explicação?
Se os certificados de aforro pagassem a 2,5%, sem qualquer prémio de permanência, as subscrições aumentariam em flecha e o estado poupariam imenso dinheiro, além de que a dívida seria tomada por nacionais e não por estrangeiros. Por que não é assim. Ou em alterantiva por que não emite o estado, títulos de dívida para particulares, onde certamente a colocação seria fácil e com juros muito inferiores aos do mercado internacional. Em Portugal, muita gente está endividade, mas muita gente não está e tem liquidez para "tomar" titulos do TEsouro.
Por que não se faz isso?
Quem consegue explicar tudo isto?
Estás a misturar alhos com bugalhos.
Uma coisa são obrigações do tesouro a 10 anos, que tem taxas dessa ordem de grandeza, um pouco mais, na casa dos 4,5%.
Outra são os bilhetes do tesouro, com prazos entre os 6 meses e 1 ano, com taxa normalmente inferior a 1%.
Estarias disposto a comprar OT a 10 anos, com taxa fixa de 4,5%?
De qualquer modo, penso que o Estado vai avançar com a vende de OT a particulares, depois podemos ver qual a aceitação de tal medida.
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_d ... ews=130928
OE2010: Governo prepara emissão de OT para particulares
O ministro das Finanças anunciou hoje que está a ser preparada uma emissão de Obrigações do Tesouro (OT) para particulares, num encontro com jornalistas após a entrega terça-feira do Orçamento do Estado para 2010 na Assembleia da República.
Teixeira dos Santos disse que o Estado vai «lançar uma emissão de OT para o mercado de retalho», acrescentando que a respectiva emissão está a ser preparada pelo Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público (IGCP).
«Esta será uma medida que fomentará a poupança», disse, mas não adiantou pormenores sobre o montante nem a data de lançamento da emissão.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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MarcoAntonio Escreveu:Talvez o Estado não pretenda incentivar a poupança mas antes o consumo, uma vez que arrecada dos cidadãos via impostos. Se os portugueses pouparem mais e investirem em certificados de aforro, provavelmente passam a consumir menos e a gerar menos receita fiscal, presumo.
Essa política poderá parecer a melhor no curto prazo mas no longo prazo é bem capaz de não ser.
Os portugueses precisam de elevar a sua taxa de poupança e não continuarem altamente endividados ou sempre no limiar das suas possibilidades.
Embora o Estado, com a diminuição do consumo pudesse perder, no curto prazo, alguma receita fiscal via IVA e IRC, poderia vir a recuperá-lo futuramente caso a poupança gerada fosse devidamente canalizada para o investimento sustentado da nossa economia. As poupanças deverão ser encaminhadas para um investimento racional e que permita gerar continuamente riqueza.
Chegar ao fim do mês sem um tusto nunca permitirá às famílias, e por consequência, a muitas empresas, fazer investimentos com valor económico acrescentado.
A longo prazo, todos retiraríamos benefícios. O Estado recuperaria receita fiscal via crescimento económico futuro, fruto da poupança/investimento.
E mesmo assim, não estou certo que aquilo que o Estado perderia em receita fiscal (IVA e IRC fundamentalmente) por diminuição do consumo fosse superior ao que pouparia em juros. Tenho as minhas dúvidas.
Isto até porque quem tem dinheiro para aplicar, se o tem, normalmente não será para o consumo do dia-a-dia, logo não influenciará grandemente o consumo.
Como diz o outro, "é só fazer as contas", ainda que medir a sensibilidade do consumo face ao estímulo das poupanças por parte do Estado não seja nada fácil de realizar, digo eu.
MarcoAntonio Escreveu:Talvez o Estado não pretenda incentivar a poupança mas antes o consumo, uma vez que arrecada dos cidadãos via impostos. Se os portugueses pouparem mais e investirem em certificados de aforro, provavelmente passam a consumir menos e a gerar menos receita fiscal, presumo.
Pois, mas o problema estrutural do nosso país é a falta de poupança interna para nos financiarmos. Devido a esse facto o Estado tem de se financiar constantemente no exterior com custos elevadíssimos. A dívida pública e défice externo do país são a consequência.
"I'm not normally a religious man, but if you're up there, save me, Superman!" (Homer Simpson)
Talvez o Estado não pretenda incentivar a poupança mas antes o consumo, uma vez que arrecada dos cidadãos via impostos. Se os portugueses pouparem mais e investirem em certificados de aforro, provavelmente passam a consumir menos e a gerar menos receita fiscal, presumo.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Isto é verdade!
O estado Português paga juros no certificados de aforro de 0,7% com prémio de permanêcia,a muito longo prazo e muito pouco interessante e todos os 15 dias vai ao mercado exterior financiar-se a 3,5% na ordem dos 1000 milhões de Euros!
Isto é assim, por quê?
Bagão Félix, alertou para esta situação, e é estranho que tal aconteça, alguém tem explicação?
Se os certificados de aforro pagassem a 2,5%, sem qualquer prémio de permanência, as subscrições aumentariam em flecha e o estado poupariam imenso dinheiro, além de que a dívida seria tomada por nacionais e não por estrangeiros. Por que não é assim. Ou em alterantiva por que não emite o estado, títulos de dívida para particulares, onde certamente a colocação seria fácil e com juros muito inferiores aos do mercado internacional. Em Portugal, muita gente está endividade, mas muita gente não está e tem liquidez para "tomar" titulos do TEsouro.
Por que não se faz isso?
Quem consegue explicar tudo isto?
Isto é assim, por quê?
Bagão Félix, alertou para esta situação, e é estranho que tal aconteça, alguém tem explicação?
Se os certificados de aforro pagassem a 2,5%, sem qualquer prémio de permanência, as subscrições aumentariam em flecha e o estado poupariam imenso dinheiro, além de que a dívida seria tomada por nacionais e não por estrangeiros. Por que não é assim. Ou em alterantiva por que não emite o estado, títulos de dívida para particulares, onde certamente a colocação seria fácil e com juros muito inferiores aos do mercado internacional. Em Portugal, muita gente está endividade, mas muita gente não está e tem liquidez para "tomar" titulos do TEsouro.
Por que não se faz isso?
Quem consegue explicar tudo isto?
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