"TAP não sobrevive se se mantiver pública", garante Pinto Luz

[Marco Martins]

Gostei da parte em que diz que o orçamento de 2010 deve ser de contenção...

Tanta polémica que houve do TGV nas eleições e vêm os espanhóis dizer que vão adiar a linha Porto-Vigo (eu que até sou portuense e anti-centralista, acho esta a linha mais ridícula) de TVG, apanhando o governo portugues desprevenido...
Se calhar o Socas deve pensar que eles encontraram um poço de petróleo pelo caminho e tiveram de desviar a rota.
Já o meu pai dizia qd me acabava a mesada: "quem n tem dinheiro n tem vícios"

Vamos ainda esperar mais um pouco para ver os prejuizos do TGV serem proporcionais ao investimento e os prejuizos já usuais da CP aumentarem com a diminuição de passageiros.
Será que depois vai haver concorrência entre duas empresas estatais e que apenas existem para prejuízo?!?!

[Lion_Heart]

Sinceramente de cada vez que este homem fala fico mais arrepiado.
É que ele não percebe mesmo nada deste País.

1º como bom Português que é nunca diz a que ou a quem se refere , portanto ficamos sempre na mesma.
Qualquer um sabe que isto é um País de incompetentes onde se ajuda quem não deve e deixa falir pessoas mais validas mas que não tem o famoso "encosto". A começar pela banca.

2º O BPI também financia e financiou muitos capitalistas sem capital, ex BPP . O BPI é que pelas regras demasiado rigidas que tem não financiou a maioria desses capitalistas , na altura deve ter ficado com inveja , hoje pode dizer o que diz.
Se repararem nos exemplos que deram estão la todos os grandes bancos Portugueses menos o BPI o que até é um contrasenso pois BPI significa Banco Portugues de Investimento.

O que deveria dizer era o que ele propio entende por capitalista : especulador? novo rico? ex novo rico?
ligado ao poder? um pequeno empresario? a pessoa que comprou um casa?

O capitalismo esta moribundo e foi a custa dos Governos e da banca que se chegou a este ponto.

E o pior é que continua.

E ao Sr. Ulrich deixo umas perguntas:

Os capitalistas que foram a falência e não tiveram ajudas podem pedir uma indmenização ao Estado e a banca?

Qur tipo de capitalista esta o BPI disposto a financiar?

[_x_]

Manuel Fino, Aerosoles, Quimonda, Etc, Etc.

O estado anda a acudir a tudo o que é fogo ateado por quem não tinha, não tem, guito, mas tem conhecimentos tanto sociais como de engenharia financeira e quando esta corre mal, safam-se com um emprego numa empresa qualquer onde os amigos os coloquem com paraquedas dourados.

Foi o Próprio Vitor, Governador do Banco de Portugal, que respondeu que o anterior presidente do BPN, era uma pessoa acima de qualquer suspeita, logo, e enquanto assim for, é fartar vilanagem.

Se os negócios correm bem, são os maiores e tem de ser principescamente pagos, se correm mal, o estado que meta la dinheiro ou vai tudo para a falencia, mais desempregados, menos impostos cobrados e mais despesas sociais.

O que me esta a deixar com a pulga atrás da orelha, é a insistência cada vez mais incisiva de que os bancos tem de se unir, juntar, crescer com a junção entre eles, que raio sabe ele que esteja assim tão mal? Querem lá ver que existem intituições financeiras em falência técnica e que sozinhas não se safam?

Logo eu que tenho acções num banco!!!

[Qualnhick]

A quem será que se estava a referir?

Berardo, Ongoing, Visabeira e tudo o que é empresario que apesar de ter autonomias financeiras abaixo de 20% continuam a comprar tudo o que mexe.

[flugufrelsarinn]

Gostei da parte em que diz que o orçamento de 2010 deve ser de contenção...

Tanta polémica que houve do TGV nas eleições e vêm os espanhóis dizer que vão adiar a linha Porto-Vigo (eu que até sou portuense e anti-centralista, acho esta a linha mais ridícula) de TVG, apanhando o governo portugues desprevenido...
Se calhar o Socas deve pensar que eles encontraram um poço de petróleo pelo caminho e tiveram de desviar a rota.
Já o meu pai dizia qd me acabava a mesada: "quem n tem dinheiro n tem vícios"

[Quico]

A quem será que se estava a referir?

[Pata-Hari]

Fernando Ulrich
Portugal tem que deixar de "financiar capitalistas sem capital que compram tudo"
O presidente do BPI apelou hoje ao Governo que, na proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2010, a apresentar no início do ano, se promova uma mudança de modelo de crescimento económico que tem sido a tradição do país.

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Maria João Gago
mjgago@negocios.pt


O presidente do BPI apelou hoje ao Governo que, na proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2010, a apresentar no início do ano, se promova uma mudança de modelo de crescimento económico que tem sido a tradição do país.

Entre outras propostas, Fernando Ulrich defendeu que se deve deixar de “alocar recursos a financiar capitalistas sem capital que compram tudo e mais alguma coisa”, numa crítica às decisões do Governo no sentido de apoiar a viabilização de empresas como a Qimonda e a Aerosoles, evitando a sua falência.

“Não vamos poder continuar a viver assim porque o mercado não vai estar lá para nos financiar”, sublinhou o banqueiro, criticando o facto de os diferentes governos terem alocado recursos à construção de infra-estruturas e a bens não transaccionáveis. “Continuaremos a não crescer se insistirmos no mesmo modelo económico. Enterrámos dinheiro”, lamentou.

Ulrich confessou ainda que, num recente encontro com analistas de agências de “rating” internacionais, foi confrontado com a perplexidade desses especialistas relativamente ao facto de a dívida pública crescer sem que haja crescimento económico. Por isso, apelou a que, a prioridade de curto prazo para o Orçamento de 2010 seja “manter a situação sob controlo”. Isto porque, na sua perspectiva, “não podemos deixar degradar o ‘rating’ da República e dos bancos”.

“Temos que fazer uma aposta muito grande na credibilidade financeira de Portugal”, sob pena de “sermos incluídos no grupo da Grécia e da Irlanda”, que já foram alvo de deteriorações das notações de crédito, fruto das respectivas crises económicas. “Temos que mostrar que estamos a resolver o assunto [relativo aos problemas macroeconómicos] e que somos rigorosos”, defendeu Ulrich.

Para o banqueiro, o OE para 2010 deve ainda “fazer um diagnóstico” da verdadeira situação do país, que, devido ao período eleitoral, não é feito “há vários meses”. Ulrich defendeu ainda que o Orçamento deve incluir “uma visão de médio prazo [para o país] com objectivos concretos”.