"TAP não sobrevive se se mantiver pública", garante Pinto Luz

[Lion_Heart]

Pelo que li na noticia o unico ponde de comparação foi este:

Portugal tem das comissões bancárias mais baixas de toda a União Europeia (UE). Em média, um cliente com um perfil considerado normal paga 45 euros por ano por uma conta-corrente, menos só na Bulgária (27€) e na Lituânia (35€). Os Países Baixos cobram em média apenas mais um euro do que Portugal.


Portanto faltam aqui muitas outras comissões "inventadas" pela Banca .

Outra ponto cómico nestes jornalistas é que Portugal sendo o segundo (ou o primeiro) País mais pobre dos 15 e dos 27 deve andar pelo 20º não faltava mais nada senão pagar comissões mais caras.

Isto é só malucos.

[Pata-Hari]

Na minha opinião, deve-se a concorrência acérrima.

[Elias]

À diferença salarial?

exacto, especialmente no caso dos homens da bomba

[bestbland]

essa diferença de custos deve-se principalmente a que motivo?
À diferença salarial?

[johncq]

Após o próximo fim-de-semana o Bloco de Esquerda tratará desta questão com a parcial nacionalização do sistema bancário e o emagrecimentos "dos gordos resultados da Banca...". Aí estas comissões deverão tender para zero e o empobrecimento dos bancários (não me refiro aos banqueiros) poderá aumentar no referido sector. Espero que a inteligência do politico sobreponha à sua verobrreia demagógica.

Olhando para as actuais cotações dos principais Bancos, felizmente o mercado de capitais não incorpora este absurdo cenário atrás referido.

[Nico]

...confesso que desconhecia tal facto até ontem o telejornal me ter dito o mesmo...
Contudo, estamos nas comissões bancárias como no ordenado mínimo.
Somos os maiores!

[Elias]

Portugal tem das comissões bancárias mais baixas dos 27
Consumidores pagam 45 euros, em média anual, por uma conta-corrente, revela Bruxelas

23.09.2009 - 00h30m
CÉLIA MARQUES AZEVEDO

Os bancos portugueses cobram as comissões mais baixas da Zona Euro, por conta-corrente. Ainda assim, a informação prestada aos consumidores é "opaca" e "incompreensível", diz investigação comunitária ontem, terça-feira, divulgada.

Portugal tem das comissões bancárias mais baixas de toda a União Europeia (UE). Em média, um cliente com um perfil considerado normal paga 45 euros por ano por uma conta-corrente, menos só na Bulgária (27€) e na Lituânia (35€). Os Países Baixos cobram em média apenas mais um euro do que Portugal.

Um relatório da Comissão Europeia sobre serviços financeiros, ontem divulgado em Bruxelas pela mão da comissária responsável pela pasta do Consumo, revela que Portugal tem "comissões bancárias muito baixas" e encontra-se acima da média europeia quanto à "simplicidade e transparência" do sistema de informação aos clientes. Ainda assim, em 70% dos bancos visados foi necessário pedir explicações adicionais sobre a informação que dispunham no site da Internet.

A comissão cobrada pela utilização de uma conta oscila entre os 27 euros, na Bulgária, e os 253 euros, em Itália, por sua vez seguida de Espanha (178€) e de França (154€). Os três países "têm resultados muito fracos em termos de transparência, situando-se entre os países mais caros em matéria de contas bancárias", lê-se no relatório.

Bruxelas diz que há problemas com o modo como os bancos informam os clientes. Entre os obstáculos enumeradas estão as informações frequentemente pouco claras que dificultam a comparação entre produtos semelhantes, taxas bancárias "opacas" e problemas com aconselhamento.

Em termos comunitários, em 66% dos bancos estudados, as taxas bancárias eram imprecisas ao ponto de os peritos que elaboraram o relatório terem de contactar os bancos mais do que uma vez para obterem explicações adicionais e conseguir avaliar o custo real da conta. O relatório não tinha a pretensão de estabelecer limites máximos para os valores cobrados. Uma fonte comunitária disse não haver relação directa entre os valores cobrados pelos bancos e o nível de vida. Portugal cobra a terceira comissão bancária mais baixa da UE e tem o décimo salário mínimo mais baixo entre os 27.

Bruxelas diz que o mercado dos serviços financeiros da UE "está fragmentado" e deveria ser criado um espaço na Internet onde os consumidores pudessem consultar e comparar a informação de que necessitam. No entanto, os portugueses continuam a privilegiar a relação com os bancos através dos balcões e das caixas ATM, em detrimento da Internet. Já quanto ao uso de cartões de débito e crédito, Portugal supera a média europeia.

jn.sapo.pt