GAPs e Pseudo-GAPs - Um teste no S&P500
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FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Guilhufense, enganaste-te te no tópico?
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2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
S&P-500 - Update (2009-08-17)
« em: Hoje às 20:01 » Citar
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Update Técnico:
Este post é um Update à Análise publicada em 2009-07-23, para mais detalhes consulte a AT inicial.
Desde o último comentário (2009-07-23) o SPX confirmou a ruptura em alta da sua resistência a 950pts, elevando o movimento ascendente até um novo máximo relativo a 1018pts. A projecção sugerida na altura em caso de breakout confirmado eram os 1025pts tendo sido também referidos os 1015pts (38.2% de Fib), valores compativeis com os atingidos nas últimas semanas.
Gráfico de Curto Prazo:
Gráfico desde os Máximos de 2007:
Gráfico produzido com MetaStock™, software de Análise Técnica Profissional.
O nível indicado (1015-1025) funcionou nas últimas semanas como zona de resistência tendo provocado pressão vendedora consistente, na sessão de hoje quebrou-se em baixa o micro-range de curto prazo, sugerindo continuação de pressão vendedora nas próximas sessões. As referências de downside estão concentradas perto dos 950pts, valor da anterior resistência e proximidade das médias móveis de referência, agora cruzadas com layout bullish (ema50>ema200).
O layout geral traçado no último comentário mantém-se, sendo empiricamente expectável um retest à zona do breakout ou às médias móveis de referência, sendo que o padrão de curto-médio prazo continua bullish.
bons negócios,
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Este post é um Update à Análise publicada em 2009-07-23, para mais detalhes consulte a AT inicial.
Desde o último comentário (2009-07-23) o SPX confirmou a ruptura em alta da sua resistência a 950pts, elevando o movimento ascendente até um novo máximo relativo a 1018pts. A projecção sugerida na altura em caso de breakout confirmado eram os 1025pts tendo sido também referidos os 1015pts (38.2% de Fib), valores compativeis com os atingidos nas últimas semanas.
Gráfico de Curto Prazo:
Gráfico desde os Máximos de 2007:
Gráfico produzido com MetaStock™, software de Análise Técnica Profissional.
O nível indicado (1015-1025) funcionou nas últimas semanas como zona de resistência tendo provocado pressão vendedora consistente, na sessão de hoje quebrou-se em baixa o micro-range de curto prazo, sugerindo continuação de pressão vendedora nas próximas sessões. As referências de downside estão concentradas perto dos 950pts, valor da anterior resistência e proximidade das médias móveis de referência, agora cruzadas com layout bullish (ema50>ema200).
O layout geral traçado no último comentário mantém-se, sendo empiricamente expectável um retest à zona do breakout ou às médias móveis de referência, sendo que o padrão de curto-médio prazo continua bullish.
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Sim, Nuno. Nem eu pretendo (nem é essa a minha conclusão, como se poderá ver) dizer que os GAPs não interessam para nada. Antes pelo contrário, os resultados sugerem que interessam, não da forma sugerida pela Teoria dos GAPs mas antes quase no sentido oposto.
A questão, primeiramente, era avaliar quantitativamente a "capacidade" dos gaps em serem fechados, em comparação com outros casos mais genéricos. Ora, eu sempre tenho dito que não vejo nenhuma capacidade especial em os gaps serem fechados e sempre alertei para os perigos por detrás da "teoria dos gaps". Mas, embora já tenha sugerido este tipo de teste um par de vezes nunca o tinha chegado a realizar (só fiz uns testes empiricos do tipo, deixa-me apontar para aqui - onde não está gap nenhum - e ver se cotação volta a este valor... e, um simples teste empírico mostra que volta quase sempre).
Entretanto, em virtude da conversa e por ter voltado a sugerir o teste, acabei por eu próprio fazê-lo.
A questão central aqui era verificar portanto essa capacidade especial dos gaps de fazer a cotação voltar para trás para fechá-lo e isso está bom de ver que em termos genéricos não existe. Os gaps (em geral) situam-se num subcaso em que a cotação volta menos vezes (isso verifica-se tanto no caso do S&P como do Nasdaq). As diferenças entre os dois sugere-me e reforça-me ainda a ideia de que a fraqueza relativa dos gaps em fazer a cotação voltar ao ponto inicial terá que ver com momentum. Quanto mais a amostra de gaps diz respeito a gaps provocados por momentum, muito provavelmente menor a percentagem em que são fechados...
Pode-se fazer mais testes? Claro que sim, eu até sugeria mais alguns se alguém quiser continuar. Eu não vou fazer mais porque estes, cruzando com a minha experiência, são-me suficientes e porque a partir daqui daria bastante trabalho (e eu penso que as conclusões finais não valeriam o trabalho que os testes dariam). Mas pode ser que alguém com experiencia a trabalhar com estatistica e programas mais apropriados que uma folha de cálculo pegue no assunto, não se sabe.
A questão ou conclusão principal aqui é esta: se alguém vê um gap no passado e se baseia no facto de existir esse gap para a cotação voltar atrás para o ir fechar, está a basear-se em algo que tem pouca força, não se encontraram aqui evidências em dois índices e 50 + 25 anos de histórico que a cotação volte para trás um número especial de vezes para os fechar em comparação com situações mais genéricas.
Dito de outra forma, podem usar o argumento para praticamente qualquer ponto onde o índice tenha passado e não haja gap que a probabilidade de voltar a ele é ainda maior que no caso especial dos gaps...
Fica no entanto por verificar porque existem diferenças, ao que eu atribuo uma correlação com o momentum. E será portanto aí que reside a utilidade dos gaps: verificar em condições se dão e separar entre os vários tipos de gap possíveis (breakaway, commong gaps, midway gaps, etc) e depois analisar os resultados para cada grupo.
A questão, primeiramente, era avaliar quantitativamente a "capacidade" dos gaps em serem fechados, em comparação com outros casos mais genéricos. Ora, eu sempre tenho dito que não vejo nenhuma capacidade especial em os gaps serem fechados e sempre alertei para os perigos por detrás da "teoria dos gaps". Mas, embora já tenha sugerido este tipo de teste um par de vezes nunca o tinha chegado a realizar (só fiz uns testes empiricos do tipo, deixa-me apontar para aqui - onde não está gap nenhum - e ver se cotação volta a este valor... e, um simples teste empírico mostra que volta quase sempre).
Entretanto, em virtude da conversa e por ter voltado a sugerir o teste, acabei por eu próprio fazê-lo.
A questão central aqui era verificar portanto essa capacidade especial dos gaps de fazer a cotação voltar para trás para fechá-lo e isso está bom de ver que em termos genéricos não existe. Os gaps (em geral) situam-se num subcaso em que a cotação volta menos vezes (isso verifica-se tanto no caso do S&P como do Nasdaq). As diferenças entre os dois sugere-me e reforça-me ainda a ideia de que a fraqueza relativa dos gaps em fazer a cotação voltar ao ponto inicial terá que ver com momentum. Quanto mais a amostra de gaps diz respeito a gaps provocados por momentum, muito provavelmente menor a percentagem em que são fechados...
Pode-se fazer mais testes? Claro que sim, eu até sugeria mais alguns se alguém quiser continuar. Eu não vou fazer mais porque estes, cruzando com a minha experiência, são-me suficientes e porque a partir daqui daria bastante trabalho (e eu penso que as conclusões finais não valeriam o trabalho que os testes dariam). Mas pode ser que alguém com experiencia a trabalhar com estatistica e programas mais apropriados que uma folha de cálculo pegue no assunto, não se sabe.
A questão ou conclusão principal aqui é esta: se alguém vê um gap no passado e se baseia no facto de existir esse gap para a cotação voltar atrás para o ir fechar, está a basear-se em algo que tem pouca força, não se encontraram aqui evidências em dois índices e 50 + 25 anos de histórico que a cotação volte para trás um número especial de vezes para os fechar em comparação com situações mais genéricas.
Dito de outra forma, podem usar o argumento para praticamente qualquer ponto onde o índice tenha passado e não haja gap que a probabilidade de voltar a ele é ainda maior que no caso especial dos gaps...
Fica no entanto por verificar porque existem diferenças, ao que eu atribuo uma correlação com o momentum. E será portanto aí que reside a utilidade dos gaps: verificar em condições se dão e separar entre os vários tipos de gap possíveis (breakaway, commong gaps, midway gaps, etc) e depois analisar os resultados para cada grupo.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Já no Nasdaq Composite, e para o período de 1984 a 2009, os resultados são algo diferentes, muito embora não se veja uma notável capacidade dos gaps para atrair a cotação...
Limitado às 61 sessões:
gapups abertos - 21.8%
gapdowns abertos - 12.1%
pseudogapups abertos - 27%
pseudogapdowns abetos - 14.8%
midpoints "abertos" - 5.6%
Aqui, em especial nos gapups, a frequência com que são fechados é um pouco superior ao do caso mais genérico de pseudogaps, contudo continua muito abaixo da frequência com que os midpoints são visitados de novo.
Quando passamos para o histórico todo, os valores voltam a alinhar uns com os outros sendo praticamente iguais (excepto os midpoints):
gapups abertos - 9.4%
gapdowns abertos - 1.3%
pseudogapups abertos - 8.8%
pseudogapdowns abetos - 2.8%
midpoitns "abertos" - 1.5%
Olhando já para o histórico todo, portanto, as diferenças para o S&P não são assim tão assinaláveis (de sublinhar que aqui o histórico em análise é cerca de metade do histórico disponível para o S&P).
O que estes resultados me sugerem com base também nas conclusões que retiro do acompanhamento empírico, é que será mais importante distinguir o tipo de gap (algo que já tinha referido no outro tópico) pois poderá estar na base de algumas diferenças que surgem aqui.
Em nenhum caso se nota uma capacidade notável do gap em conseguir ser fechado, sendo sempre batido categoricamente pelo caso muito mais genérico dos midpoints.
A palavra chave aqui (ou a questão chave) será, penso, a correlação entre gaps e momentum (mas para fazer testes desse tipo o excel começa a ser complicado, pode ser que alguém com experiência de matlab ou assim pegue no assunto... que eu já não mexo nesses programas desde os tempos de faculdade e iria perder imenso tempo).

Limitado às 61 sessões:
gapups abertos - 21.8%
gapdowns abertos - 12.1%
pseudogapups abertos - 27%
pseudogapdowns abetos - 14.8%
midpoints "abertos" - 5.6%
Aqui, em especial nos gapups, a frequência com que são fechados é um pouco superior ao do caso mais genérico de pseudogaps, contudo continua muito abaixo da frequência com que os midpoints são visitados de novo.
Quando passamos para o histórico todo, os valores voltam a alinhar uns com os outros sendo praticamente iguais (excepto os midpoints):
gapups abertos - 9.4%
gapdowns abertos - 1.3%
pseudogapups abertos - 8.8%
pseudogapdowns abetos - 2.8%
midpoitns "abertos" - 1.5%
Olhando já para o histórico todo, portanto, as diferenças para o S&P não são assim tão assinaláveis (de sublinhar que aqui o histórico em análise é cerca de metade do histórico disponível para o S&P).
O que estes resultados me sugerem com base também nas conclusões que retiro do acompanhamento empírico, é que será mais importante distinguir o tipo de gap (algo que já tinha referido no outro tópico) pois poderá estar na base de algumas diferenças que surgem aqui.
Em nenhum caso se nota uma capacidade notável do gap em conseguir ser fechado, sendo sempre batido categoricamente pelo caso muito mais genérico dos midpoints.
A palavra chave aqui (ou a questão chave) será, penso, a correlação entre gaps e momentum (mas para fazer testes desse tipo o excel começa a ser complicado, pode ser que alguém com experiência de matlab ou assim pegue no assunto... que eu já não mexo nesses programas desde os tempos de faculdade e iria perder imenso tempo).

FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Bom Marco,
Partindo do principio da veracidade dos números por ti apresentados, a conclusão é oposta aquela que eu esperaria.
De qualquer modo, como tinha já referido quando a conversa dos GAPs começou, não tenho isto validado (empiricamente, friso) para indices (e começámos logo com um, SPX, que dá uma amostra reduzida de GAPs). Somente para acções...
Penso que, sem querer parecer que procuro algo para "desmontar" a tua experiência, a amostra (de GAPs) deveria ser superior.
Também deveria ser testado somente para GAPs com alguma relevância (tipo superiores a 2%-> estou a falar de acções).
Mas lá está, acima de tudo, julgo que é uma informação importante (GAP's abertos/por fechar)quando se entra num movimento (ou se sai).
Julgo que deverá ser utilizado como que sendo um daqueles últimos filtros de detecção de oportunidades.
Depois de ter passado em todos os outros, analisa-se se por acaso há GAPs ou não.
Com tanta diversidade, e oportunidade, de investimento que anda por aí, não vale a pena entrar logo num que tenha um GAP aberto/por fechar.
My point of view
Partindo do principio da veracidade dos números por ti apresentados, a conclusão é oposta aquela que eu esperaria.
De qualquer modo, como tinha já referido quando a conversa dos GAPs começou, não tenho isto validado (empiricamente, friso) para indices (e começámos logo com um, SPX, que dá uma amostra reduzida de GAPs). Somente para acções...
Penso que, sem querer parecer que procuro algo para "desmontar" a tua experiência, a amostra (de GAPs) deveria ser superior.
Também deveria ser testado somente para GAPs com alguma relevância (tipo superiores a 2%-> estou a falar de acções).
Mas lá está, acima de tudo, julgo que é uma informação importante (GAP's abertos/por fechar)quando se entra num movimento (ou se sai).
Julgo que deverá ser utilizado como que sendo um daqueles últimos filtros de detecção de oportunidades.
Depois de ter passado em todos os outros, analisa-se se por acaso há GAPs ou não.
Com tanta diversidade, e oportunidade, de investimento que anda por aí, não vale a pena entrar logo num que tenha um GAP aberto/por fechar.
My point of view

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- Registado: 16/5/2005 21:38
nunoand99 Escreveu:Boas Marco,
Não quero andar a "melgar" com este assunto, mas julgo que se considerares uma restrição temporal de 3 meses (tanto para fecho dos gaps, como para pseudo gaps), terás resultados muito diversos daqueles que apresentaste.
E os dados da Yahoo não são fiáveis (mas isso é ao menos)
Não tenhas qualquer problema, nuno, só assim se podem descobrir coisas interessantes...
Bem, se limitarmos por exemplo às 61 sessões seguintes (pode-se por outro valor mas não vai alterar praticamente nada), as percentagens naturalmente baixam todas mas nada de significativo se altera.
Quanto aos 3 testes que fiz para o histórico todo, passando a limitar:
gapups abertos: 24.6%
gapdowns abertos: 17.4%
pseudo-gapups abertos: 21.8%
pseudo-gapdowns abertos: 9.98%
midpoints "abertos": 5.01%
Mais uma vez se conclui que a realização de um gap baixa a probabilidade do índice voltar a esse ponto, precisamente o oposto do que a Teoria dos Gaps sugere.
O que para mim, como expliquei atrás, faz sentido dado que os gaps estão associados a momentum (não fiz o teste mas provavelmente em média a cotação afasta-se mais do ponto inicial nos casos em que há gap) e, se o gap não tem mérito nenhum a puxar o índice ou cotação de volta ao mesmo valor, então pelo simples facto de a cotação se afastar mais do ponto inicial irá reduzir o número de vezes que o índice volta a mesmo valor (para fazer uma analogia, imaginemos que estamos a atirar objectos para a água, quanto mais longe os projectarmos, menor a probabilidade do objecto voltar aos nossos pés por simples fruto da "ondulação do mar").
Pode-se fazer mais testes mas, pelo menos no S&P os resultados são péssimos para os gaps e apontam no sentido de que o que se passa é precisamente o oposto do que a teoria dos gaps sugere...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Boas Marco,
Não quero andar a "melgar" com este assunto, mas julgo que se considerares uma restrição temporal de 3 meses (tanto para fecho dos gaps, como para pseudo gaps), terás resultados muito diversos daqueles que apresentaste.
E os dados da Yahoo não são fiáveis (mas isso é ao menos)
Não quero andar a "melgar" com este assunto, mas julgo que se considerares uma restrição temporal de 3 meses (tanto para fecho dos gaps, como para pseudo gaps), terás resultados muito diversos daqueles que apresentaste.
E os dados da Yahoo não são fiáveis (mas isso é ao menos)
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- Registado: 16/5/2005 21:38
Um teste muito genérico e básico:
Dado o ponto intermédio de uma qualquer sessão, qual a probabilidade desse ponto ser visitado em sessões futuras (isto é, qual a probabilidade do ponto se encontrar dentro do range dos valores futuros)?
A probabilidade é novamente muito baixa, deixando os gaps para trás:
No S&P500, desde Jan/1962 apenas 1.46% dos midpoints não são visitados de novo.
Portanto, a probabilidade de um índice no futuro vir a visitar um determinado valor passado é muito elevada, constata-se dos dois comparativos. Muito próxima de 100% se reduzirmos os critérios e alargarmos o universo de pontos.
A percentagem dos GAPs que são fechados é inferior, levando a crer que os GAPs apenas reduzem a probabilidade de ocorrer algo que já era extremamente provável: voltar a esse ponto.
Dado o ponto intermédio de uma qualquer sessão, qual a probabilidade desse ponto ser visitado em sessões futuras (isto é, qual a probabilidade do ponto se encontrar dentro do range dos valores futuros)?
A probabilidade é novamente muito baixa, deixando os gaps para trás:
No S&P500, desde Jan/1962 apenas 1.46% dos midpoints não são visitados de novo.
Portanto, a probabilidade de um índice no futuro vir a visitar um determinado valor passado é muito elevada, constata-se dos dois comparativos. Muito próxima de 100% se reduzirmos os critérios e alargarmos o universo de pontos.
A percentagem dos GAPs que são fechados é inferior, levando a crer que os GAPs apenas reduzem a probabilidade de ocorrer algo que já era extremamente provável: voltar a esse ponto.
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
GAPs e Pseudo-GAPs - Um teste no S&P500
Na sequência de uma troca de posts ontem aqui vai um comparativo do género do que sugeri...
O histórico do S&P foi retirado do Yahoo e os dados em análise vão de 02/01/1962 a 13/08/2009. Computei de seguida na folha de cálculo o número de gapups e gapdowns realizados no índice neste período. Os totais são:
gapups = 71
gapdowns = 47
O passo seguinte foi verificar quantos destes gaps estão ainda por fechar. Os resultados são:
gapups por fechar = 9 (12.7%)
gapdowns por fechar = 2 (4.3%)
Agora, a partir daqui pode-se fazer uma série de testes adicionais pois uma baixa percentagem de gaps por fechar não tem necessariamente nada de especial e não significa que haja qualquer mérito especial num gap (do tipo, forçar/levar o mercado a fechá-lo). Convém verificar por exemplo a percentagem de vezes que o mercado falha a voltar a outro ponto passado em condições similares mesmo que não exista um gap, o que me parece o teste mais pertinente.
Defini então o que aqui chamo de pseudo-gaps. Por pseudo-gap entende-se:
> O valor mínimo na sessão N-1 se na sessão N+1 o máximo é inferior a esse valor (assume-se um gapup imaginário em N com topo em minN-1);
ou
> O valor máximo na sessão N-1 se na sessão N+1 o mínimo é superior a esse valor (assume-se um gapup imaginário em N com fundo em maxN-1);
O resultado foi de:
pseudo-gapups = 1479
pseudo-gapdowns = 1219
Resta apenas verificar quantos destes pseudo-gaps estariam hoje por fechar. O resultado é decepcionante para os verdadeiros GAPs (embora de repente me surja uma possível explicação para a má prestação dos gaps verdadeiros):
pseudo-gapups por fechar = 128 (8.7%)
pseudo-gapdowns por fechar = 16 (1.3%)
Isto é, deviam fechar ainda mais GAPs verdadeiros do que os que historicamente até agora se fecharam no S&P.
A probabilidade de - num momento qualquer em que o índice se move para cima ou para baixo com um mínimo de momentum (o critério aqui foi o de não sobreposição da sessão N-1 com a sessão N+1) - o índice voltar ao limite da sessão N-1 é muito elevada. Ainda mais elevada do que a de fechar um gap que se tenha criado (que é apenas um caso especial deste caso mais genérico a que dei o nome de pseudo-gap).
Quanto à possível explicação para a diferença, talvez esteja no facto de os gaps estarem associados (em média) a sessões/momentos de maior momentum, levando o índice a afastar-se mais do ponto inicial tornando mais difícil o retorno a esse ponto. Mas isto só quer dizer que a ocorrência de um verdadeiro gap-up ou gap-down só diminui a probabilidade do índice voltar a esse ponto (o que para mim faz algum sentido) ao contrário do que a Teoria dos GAPs dá a entender.
Aparentemente, a Teoria dos GAPs poderia ser reformulada quase para o oposto: "dado que ocorreu um GAP agora é menos provável que o índice volte a estes valores do que seria se não tivesse ocorrido GAP nenhum".
Para já testei apenas o S&P.
O histórico do S&P foi retirado do Yahoo e os dados em análise vão de 02/01/1962 a 13/08/2009. Computei de seguida na folha de cálculo o número de gapups e gapdowns realizados no índice neste período. Os totais são:
gapups = 71
gapdowns = 47
O passo seguinte foi verificar quantos destes gaps estão ainda por fechar. Os resultados são:
gapups por fechar = 9 (12.7%)
gapdowns por fechar = 2 (4.3%)
Agora, a partir daqui pode-se fazer uma série de testes adicionais pois uma baixa percentagem de gaps por fechar não tem necessariamente nada de especial e não significa que haja qualquer mérito especial num gap (do tipo, forçar/levar o mercado a fechá-lo). Convém verificar por exemplo a percentagem de vezes que o mercado falha a voltar a outro ponto passado em condições similares mesmo que não exista um gap, o que me parece o teste mais pertinente.
Defini então o que aqui chamo de pseudo-gaps. Por pseudo-gap entende-se:
> O valor mínimo na sessão N-1 se na sessão N+1 o máximo é inferior a esse valor (assume-se um gapup imaginário em N com topo em minN-1);
ou
> O valor máximo na sessão N-1 se na sessão N+1 o mínimo é superior a esse valor (assume-se um gapup imaginário em N com fundo em maxN-1);
O resultado foi de:
pseudo-gapups = 1479
pseudo-gapdowns = 1219
Resta apenas verificar quantos destes pseudo-gaps estariam hoje por fechar. O resultado é decepcionante para os verdadeiros GAPs (embora de repente me surja uma possível explicação para a má prestação dos gaps verdadeiros):
pseudo-gapups por fechar = 128 (8.7%)
pseudo-gapdowns por fechar = 16 (1.3%)
Isto é, deviam fechar ainda mais GAPs verdadeiros do que os que historicamente até agora se fecharam no S&P.
A probabilidade de - num momento qualquer em que o índice se move para cima ou para baixo com um mínimo de momentum (o critério aqui foi o de não sobreposição da sessão N-1 com a sessão N+1) - o índice voltar ao limite da sessão N-1 é muito elevada. Ainda mais elevada do que a de fechar um gap que se tenha criado (que é apenas um caso especial deste caso mais genérico a que dei o nome de pseudo-gap).
Quanto à possível explicação para a diferença, talvez esteja no facto de os gaps estarem associados (em média) a sessões/momentos de maior momentum, levando o índice a afastar-se mais do ponto inicial tornando mais difícil o retorno a esse ponto. Mas isto só quer dizer que a ocorrência de um verdadeiro gap-up ou gap-down só diminui a probabilidade do índice voltar a esse ponto (o que para mim faz algum sentido) ao contrário do que a Teoria dos GAPs dá a entender.
Aparentemente, a Teoria dos GAPs poderia ser reformulada quase para o oposto: "dado que ocorreu um GAP agora é menos provável que o índice volte a estes valores do que seria se não tivesse ocorrido GAP nenhum".
Para já testei apenas o S&P.
Editado pela última vez por MarcoAntonio em 14/8/2009 23:34, num total de 1 vez.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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