Centenas de portugueses enganados em esquema financeiro
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Boas!
Fiz uma pesquisa no Google sobre essa tal empresa LLC Forex e fui dar a um fórum de discussão onde se fala sobre o seu funcionamento. Peço desculpa pela "publicidade":
http://www.forumdinheiro.com/index.php?showtopic=2924
Deiam uma vista de olhos só para se inteirarem do que por lá se dizia antes do esquema "ser descoberto". Achei bastante interessante, principalmente pelo conteúdo dos posts e pela técnica com que alguns lubibriam outros mais incautos que alegadamente ganham com o esquema.
Para que conste e que sirva de exemplo.
Cumprimentos![/url]
Fiz uma pesquisa no Google sobre essa tal empresa LLC Forex e fui dar a um fórum de discussão onde se fala sobre o seu funcionamento. Peço desculpa pela "publicidade":
http://www.forumdinheiro.com/index.php?showtopic=2924
Deiam uma vista de olhos só para se inteirarem do que por lá se dizia antes do esquema "ser descoberto". Achei bastante interessante, principalmente pelo conteúdo dos posts e pela técnica com que alguns lubibriam outros mais incautos que alegadamente ganham com o esquema.
Para que conste e que sirva de exemplo.
Cumprimentos![/url]
salvadorveiga Escreveu:Pata-Hari Escreveu:se conhece ou não, não sabemos, apenas sabemos que sabe fazer contas
exacto... nao se esqueçam da capitalizaçao...a maioria tava a considerar juros simples
Exactamente, tudo depende se anunciavam que esse juro era capitalizado ou não. De qualquer das formas era uma proposta irreal e que é preciso ser muito patinho para cair nela.
Se ofereciam isso é porque conseguiam ainda mais. Se conseguiam para quê se chatearem, bastava gerirem o seu prórpio dinheiro. Absurdo!
Abraço,
Carrancho
Abraço,
Carrancho
Carrancho
O que a Roda tem melhor...
ee que o El-Contado ee embolsado "na-hora". Pena ee que a Cobica dos que querem enriquecer sem esforco leve alguns marginais a rapinar as criaturas que ali se deslocam para processar tao interessante evento.
E... onde parava a policia ?
E... onde parava a policia ?


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- Registado: 22/4/2003 23:12
Pata-Hari Escreveu:se conhece ou não, não sabemos, apenas sabemos que sabe fazer contas
exacto... nao se esqueçam da capitalizaçao...

BLOG: www.mybullmarket.org As mesmas análises, os mesmos gráficos, um novo design... O que era bom, acabou de ficar melhor

Twitter: http://twitter.com/salvadorveiga
Rics Escreveu:Na verdade, 1% ao dia não corresponde a 30% ao mês, nem a 365% ao ano.
1% ao dia corresponde a 34.78% ao mês (1.01^30-1) e a 3678.34% ao ano (1.01^365). Ou seja, a cada ano multiplicaria o capital investido por mais de 30x...
Admitindo que o dinheiro só "rendia" nos dias úteis, então dava um pouco menos: cerca de 22% por mês, e cerca de 1000% ao ano.
Conheces o esquema

AC Investor Blog
www.ac-investor.blogspot.com -
Análises Técnicas de activos cotados em Wall Street. Os artigos do AC Investor podem também ser encontrados diariamente nos portais financeiros, Daily Markets, Benzinga, Minyanville, Solar Feeds e Wall Street Pit, sendo editor e contribuidor. Segue-me também no Twitter : http://twitter.com/#!/ACInvestorBlog e subscreve a minha newsletter.
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Isto só mostra o déficit cultural deste país, inclusive das pessoas que têm dinheiro.
Existe um provincianismo latente, um complexo de inferioridade que alimenta a actuação das pessoas, da maneira mais estúpida.
Ao menos "nós", quando perdemos dinheiro na Bolsa, fazêmo-lo dum modo consciente e intelectualizado...
Existe um provincianismo latente, um complexo de inferioridade que alimenta a actuação das pessoas, da maneira mais estúpida.
Ao menos "nós", quando perdemos dinheiro na Bolsa, fazêmo-lo dum modo consciente e intelectualizado...

Na verdade, 1% ao dia não corresponde a 30% ao mês, nem a 365% ao ano.
1% ao dia corresponde a 34.78% ao mês (1.01^30-1) e a 3678.34% ao ano (1.01^365). Ou seja, a cada ano multiplicaria o capital investido por mais de 30x...
Admitindo que o dinheiro só "rendia" nos dias úteis, então dava um pouco menos: cerca de 22% por mês, e cerca de 1000% ao ano.
1% ao dia corresponde a 34.78% ao mês (1.01^30-1) e a 3678.34% ao ano (1.01^365). Ou seja, a cada ano multiplicaria o capital investido por mais de 30x...
Admitindo que o dinheiro só "rendia" nos dias úteis, então dava um pouco menos: cerca de 22% por mês, e cerca de 1000% ao ano.
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- Registado: 8/11/2002 12:16
Ulisses Pereira Escreveu:Há alguns meses atrás, chateei-me com um amigo meu por causa disso. Um amigo meu queria aconselhar-me essa empresa e eu recusei-me a ler os prospectos deles porque lhe dizia que alguém que prometia 1% ao dia não podia ser sério. Que era virtualmente impossível. Ele não compreendeu a minha posição, chamou-me de céptico e que, pior vezes, surgiam grandes oportunidades.
Enfim, muda o embrulho dos esquemas mas a essência é sempre a mesma...
Um abraço,
Ulisses
Se isso fosse verdade em desisitia da bolsa !!! 30% garantido ao final do mês era suficiente para trabalhar um mês e gozar 11 meses de férias.....

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realmente, como é possível as pessoas ainda cairem nestes golpes. Mais de 300% ao ano?!?!? Dez mil euros poderiam converter-se em 640 mil no espaço de um ano?!?!
Saudações,
NS
_________________________
Nobreza Empreendimentos Imobiliários - A sua casa de sonho nas praias paradisíacas do Ceará.
The Investor Library - Read reviews and download investment ebooks, software, websites, services and videos.
Absolut Brazil - Up-to-date information on Brazil on Economy & Businesses, Real Estate & Investing, Tourism and Travelling and more.
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Há alguns meses atrás, chateei-me com um amigo meu por causa disso. Um amigo meu queria aconselhar-me essa empresa e eu recusei-me a ler os prospectos deles porque lhe dizia que alguém que prometia 1% ao dia não podia ser sério. Que era virtualmente impossível. Ele não compreendeu a minha posição, chamou-me de céptico e que, pior vezes, surgiam grandes oportunidades.
Enfim, muda o embrulho dos esquemas mas a essência é sempre a mesma...
Um abraço,
Ulisses
Enfim, muda o embrulho dos esquemas mas a essência é sempre a mesma...
Um abraço,
Ulisses
Centenas de portugueses enganados em esquema financeiro
por Inês Cardoso, Publicado em 02 de Julho de 2009
(...)
Nos últimos meses, houve pessoas que depositaram dinheiro, confiantes no milagre da multiplicação, que se foram encontrando através de fóruns e nas audições na PJ. José Miguel assegura que conhece 150 a 200 casos. Porém, salienta que muitas pessoas ainda não apresentaram queixa nas autoridades. "Algumas têm vergonha, outras ainda estão a estudar a melhor estratégia e a ouvir conselhos de advogados", justifica.
Morada em Genebra A Forex LLC apresentava-se com uma morada na Suíça e uma "central de suporte exclusiva para Portugal". Mensagens espalhadas por fóruns de investimentos faziam a primeira divulgação. Os interessados eram convidados a participar em sessões de esclarecimento online. Faziam depósitos em contas bancárias indicadas por telefone ou email e observavam os rendimentos crescentes no backoffice.
O Forex (Foreign Exchange) está associado ao câmbio de divisas e as empresas fictícias que usam o nome Forex para emprestar credibilidade a esquemas fraudulentos são, segundo um advogado especializado em mercados de capitais, "cíclicos a nível internacional". São, em primeiro lugar, um caso de polícia. E num segundo momento, "um problema de supervisão". É mais uma dor de cabeça para os reguladores: empresas fictícias que prometem retorno garantido mas operam apenas na internet.
O Banco de Portugal e a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) têm algumas linhas de responsabilidade cruzadas, dependendo dos produtos comercializados. O Banco de Portugal surge na primeira linha, mas a CMVM supervisiona empresas que transaccionam instrumentos financeiros. Fontes da CMVM e do Banco de Portugal afirmaram não ter informação disponível sobre este caso em concreto.
Segundo fonte da PJ, a empresa é fictícia e "a informação guardada pelos clientes é muito incipiente". São essencialmente emails trocados com o alegado representante da empresa em Portugal e registos de contas bancárias em instituições como o Big e o BPI.
As vítimas admitem que faziam depósitos "cegos" em contas que lhes eram indicadas e que poucas perguntas fizeram sobre a actividade da empresa. As sessões de esclarecimento eram feitas online e um dos alegados responsáveis pelas transacções, Júlio César da Silva, não terá sido visto por ninguém. "Falávamos através do Messenger", conta José Luís. "Hoje em dia tenho pesadelos. Como pude acreditar nisto?"
Casos no Brasil.
Custa a acreditar, mas José Luís não está sozinho. Os valores perdidos são muito variáveis e oscilam entre meros 500 euros e 202 mil. A maioria dos depósitos foi feita entre Setembro e Dezembro do ano passado. Pouco depois começaram a chegar denúncias junto da PJ e dos serviços do Ministério Público. Há registo de queixas em Lisboa, Leiria, Coimbra, Faro, Seixal e Aveiro e casos conhecidos no Brasil. O Departamento Central de Investigação e Acção Penal não esclarece se há ligações a órgãos de polícia internacionais nem dá pormenores sobre o montante estimado dos prejuízos. Confirma apenas que corre um inquérito sujeito a segredo de justiça. Para tentarem reaver o dinheiro, algumas pessoas lesadas deslocaram-se à Suíça. A morada dada para a empresa, em Genebra, não existe. O número de telefone que contactavam na altura dos investimentos (e que dizem que fazia atendimento em português do Brasil) continua activo. O i fez a tentativa de contacto e esbarrou numa mensagem imperceptível, com pelo menos uma palavra em japonês: "Arigato."
por Inês Cardoso, Publicado em 02 de Julho de 2009
(...)
Nos últimos meses, houve pessoas que depositaram dinheiro, confiantes no milagre da multiplicação, que se foram encontrando através de fóruns e nas audições na PJ. José Miguel assegura que conhece 150 a 200 casos. Porém, salienta que muitas pessoas ainda não apresentaram queixa nas autoridades. "Algumas têm vergonha, outras ainda estão a estudar a melhor estratégia e a ouvir conselhos de advogados", justifica.
Morada em Genebra A Forex LLC apresentava-se com uma morada na Suíça e uma "central de suporte exclusiva para Portugal". Mensagens espalhadas por fóruns de investimentos faziam a primeira divulgação. Os interessados eram convidados a participar em sessões de esclarecimento online. Faziam depósitos em contas bancárias indicadas por telefone ou email e observavam os rendimentos crescentes no backoffice.
O Forex (Foreign Exchange) está associado ao câmbio de divisas e as empresas fictícias que usam o nome Forex para emprestar credibilidade a esquemas fraudulentos são, segundo um advogado especializado em mercados de capitais, "cíclicos a nível internacional". São, em primeiro lugar, um caso de polícia. E num segundo momento, "um problema de supervisão". É mais uma dor de cabeça para os reguladores: empresas fictícias que prometem retorno garantido mas operam apenas na internet.
O Banco de Portugal e a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) têm algumas linhas de responsabilidade cruzadas, dependendo dos produtos comercializados. O Banco de Portugal surge na primeira linha, mas a CMVM supervisiona empresas que transaccionam instrumentos financeiros. Fontes da CMVM e do Banco de Portugal afirmaram não ter informação disponível sobre este caso em concreto.
Segundo fonte da PJ, a empresa é fictícia e "a informação guardada pelos clientes é muito incipiente". São essencialmente emails trocados com o alegado representante da empresa em Portugal e registos de contas bancárias em instituições como o Big e o BPI.
As vítimas admitem que faziam depósitos "cegos" em contas que lhes eram indicadas e que poucas perguntas fizeram sobre a actividade da empresa. As sessões de esclarecimento eram feitas online e um dos alegados responsáveis pelas transacções, Júlio César da Silva, não terá sido visto por ninguém. "Falávamos através do Messenger", conta José Luís. "Hoje em dia tenho pesadelos. Como pude acreditar nisto?"
Casos no Brasil.
Custa a acreditar, mas José Luís não está sozinho. Os valores perdidos são muito variáveis e oscilam entre meros 500 euros e 202 mil. A maioria dos depósitos foi feita entre Setembro e Dezembro do ano passado. Pouco depois começaram a chegar denúncias junto da PJ e dos serviços do Ministério Público. Há registo de queixas em Lisboa, Leiria, Coimbra, Faro, Seixal e Aveiro e casos conhecidos no Brasil. O Departamento Central de Investigação e Acção Penal não esclarece se há ligações a órgãos de polícia internacionais nem dá pormenores sobre o montante estimado dos prejuízos. Confirma apenas que corre um inquérito sujeito a segredo de justiça. Para tentarem reaver o dinheiro, algumas pessoas lesadas deslocaram-se à Suíça. A morada dada para a empresa, em Genebra, não existe. O número de telefone que contactavam na altura dos investimentos (e que dizem que fazia atendimento em português do Brasil) continua activo. O i fez a tentativa de contacto e esbarrou numa mensagem imperceptível, com pelo menos uma palavra em japonês: "Arigato."
Trade the trend.
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- Registado: 22/4/2003 23:12
Incrivel a quantidade crédulos: 1% ao dia! Existem profissionais que investem em modelos, sistemas, análises; suportam auditorias e supervisões, para manterem o seu "track record", credibilidade e próprio nome a tentarem "arrancar" 1% ao mês. Volta "senso comum" que estás perdoado.
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- Registado: 29/11/2007 4:32
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Centenas de portugueses enganados em esquema financeiro
Quem eram estes...?
Centenas de portugueses enganados em esquema financeiro
02/07/2009
O Ministério Público está a investigar um caso de fraude no qual uma empresa fictícia prometia lucros de 1% ao dia, avança o “i”. Estima-se que tenham sido enganados mais de 200 portugueses, que investiram montantes superiores a um milhão de euros. Uma empresa com morada fictícia na Suíça prometia juros de 36% ao mês e comissões por cada investidor angariado. Dez mil euros poderiam converter-se em 640 mil no espaço de um ano. Em poucos meses, a empresa que operava através da internet desapareceu e estima-se que tenham sido enganados mais de 200 portugueses, que investiram montantes superiores a um milhão de euros, avança o “i” na edição de hoje.
O nome era credível, a empresa não: o Forex existe há décadas e há vários bancos a operarem neste mercado.
O Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) e a Polícia Judiciária estão a investigar o caso, mas entretanto as queixas continuam a surgir. Não se conhece ainda a real dimensão da enorme burla. "Os pormenores do negócio passavam sempre de amigo para amigo. E a gente ia na onda", resume em poucas palavras F. N., empresária lesada em 26 mil euros.
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