"TAP não sobrevive se se mantiver pública", garante Pinto Luz

[mcarvalho]

in bpi

21/05/2009


Em Espanha os administradores das instituições financeiras que se virem obrigados a pedir ajuda ao Governo para evitarem a falência terão aí a sua última decisão de gestão. Este é o entendimento de Elena Salgado, a nova vice-presidente e ministra da Economia de Zapatero, escreve a edição online do El País.

“A intervenção do Estado supõe a remoção dos administradores, como aconteceu com a Caja Castliha la Mancha, onde não foi a assembleia que decidiu as alterações”, afirmou na sua primeira visita ao Congresso.

O El Pais salienta que esta é uma prática mais agressiva que noutros países da Europa. Salgado defende o seu modelo por argumentar que o recursos ao Estado deve ser, de facto, o último recurso. Para ela os bancos em dificuldades devem, em primeiro lugar, e com a ajuda do Banco de Espanha, tentar encontrar uma solução junto de outros privados. Se isso falhar há o apoio do Fundo de Garantia de Depósitos, “o Estado só chegará em terceiro lugar”, salientou.