Obama pode retirar poderes à SEC
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Obama pode retirar poderes à SEC
Obama pode retirar poderes à SEC
A Administração Obama poderá retirar alguns poderes à Securities and Exchange Commission (SEC), no âmbito de uma reorganização regulatória que poderá ser anunciada na próxima semana.
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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt
A Administração Obama poderá retirar alguns poderes à Securities and Exchange Commission (SEC), no âmbito de uma reorganização regulatória que poderá ser anunciada na próxima semana.
A proposta, que está ainda a ser delineada, poderá conferir à Reserva Federal (Fed) uma maior autoridade para supervisionar entidades financeiras, disse à Bloomberg uma fonte conhecedora do processo mas que preferiu manter o anonimato.
Assim, a Fed poderá herdar algumas das funções da SEC – autoridade reguladora do mercado de capitais norte-americano – e outros poderes poderão ser transferidos para outras agências governamentais, segundo a mesma fonte. Em cima da mesa está a atribuição de poderes de supervisão dos fundos de investimento a um regulador da banca ou a uma nova agência, para que se monitorizem os produtos financeiros destinados aos consumidores.
À SEC, que conta já com 75 anos de existência, compete supervisionar Wall Street e salvaguardar os investidores. No entanto, este órgão regulador viu a sua reputação posta em causa nos últimos tempos pelo facto de não se ter apercebido dos primeiros sinais da actual crise financeira e por não ter sido capaz de detectar atempadamente fraudes como as do esquema de Ponzi levada a cabo por Bernard Madoff. Bernard L. Madoff, ex-presidente da bolsa tecnológica Nasdaq, que terá cometido uma fraude piramidal no valor de 65 mil milhões de dólares.
Mas qualquer decisão que implique travar os poderes da SEC deverá deparar-se com uma forte resistência no Congresso, que terá de aprovar as alterações, salienta a Bloomberg.
“Seria um erro terrível. Independentemente do que a SEC fez ou não fez, continua a ser a principal agência de protecção dos investidores”, comentou à Bloomberg um ex-juiz federal, Stanley Sporkin.
A “chairman” da SEC, Mary Shapiro, tem estado em grande medida ausente das negociações desta nova Administração relativamente à reformulação regulatória em curso e já manifestou a sua frustração por não ser consultada, referiram algumas pessoas próximas de Shapiro.
in negocios.pt, 20 de Maio
A Administração Obama poderá retirar alguns poderes à Securities and Exchange Commission (SEC), no âmbito de uma reorganização regulatória que poderá ser anunciada na próxima semana.
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Carla Pedro
cpedro@negocios.pt
A Administração Obama poderá retirar alguns poderes à Securities and Exchange Commission (SEC), no âmbito de uma reorganização regulatória que poderá ser anunciada na próxima semana.
A proposta, que está ainda a ser delineada, poderá conferir à Reserva Federal (Fed) uma maior autoridade para supervisionar entidades financeiras, disse à Bloomberg uma fonte conhecedora do processo mas que preferiu manter o anonimato.
Assim, a Fed poderá herdar algumas das funções da SEC – autoridade reguladora do mercado de capitais norte-americano – e outros poderes poderão ser transferidos para outras agências governamentais, segundo a mesma fonte. Em cima da mesa está a atribuição de poderes de supervisão dos fundos de investimento a um regulador da banca ou a uma nova agência, para que se monitorizem os produtos financeiros destinados aos consumidores.
À SEC, que conta já com 75 anos de existência, compete supervisionar Wall Street e salvaguardar os investidores. No entanto, este órgão regulador viu a sua reputação posta em causa nos últimos tempos pelo facto de não se ter apercebido dos primeiros sinais da actual crise financeira e por não ter sido capaz de detectar atempadamente fraudes como as do esquema de Ponzi levada a cabo por Bernard Madoff. Bernard L. Madoff, ex-presidente da bolsa tecnológica Nasdaq, que terá cometido uma fraude piramidal no valor de 65 mil milhões de dólares.
Mas qualquer decisão que implique travar os poderes da SEC deverá deparar-se com uma forte resistência no Congresso, que terá de aprovar as alterações, salienta a Bloomberg.
“Seria um erro terrível. Independentemente do que a SEC fez ou não fez, continua a ser a principal agência de protecção dos investidores”, comentou à Bloomberg um ex-juiz federal, Stanley Sporkin.
A “chairman” da SEC, Mary Shapiro, tem estado em grande medida ausente das negociações desta nova Administração relativamente à reformulação regulatória em curso e já manifestou a sua frustração por não ser consultada, referiram algumas pessoas próximas de Shapiro.
in negocios.pt, 20 de Maio
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