"TAP não sobrevive se se mantiver pública", garante Pinto Luz

[pcsilva]

Não!!!!
Infelizmente também é no BENFICA.

[pedrom]

O problema está um "bocadinho" na Remax e na tentativa de crescimento sem ter em atenção os mediadores que metem a trabalhar para eles..... conheço alguns que não valem nada!!!!

Por outro lado e segundo o que me parece as comissões são muito "melhores" para chico empregador do que para o zé trabalhador na remax, comparativamente a outras imobiliárias fazendo com que alguns negócios escapem..... para outros.... e por aqui me fico que tenho que ir ver umas casas....

[tmms]

Remax acusa vendedores de falta de ambição e capacidade de trabalho

Estou preocupado por ver que tenho nesta rede um bom número de franchisados e vendedores com nenhuma ambição nem capacidade de trabalho". A mensagem é do director-geral da rede de mediação imobiliária Remax Portugal, Manuel Alvarez, e consta de uma comunicação interna dirigida aos seus 'brokers', à qual o Negócios teve acesso.

O "puxão de orelhas" foi feito a 8 de Março e dizia respeito aos preparativos para a campanha de permuta de imóveis que a Remax lançou no dia seguinte.

O comunicado de Manuel Alvarez aos agentes da Remax serviu para manifestar preocupação por até 8 de Março apenas terem sido angariados para a bolsa de permutas 341 imóveis. "Nós não podemos lançar a campanha se não existe bolsa. Para mim 341 imóveis não faz uma bolsa", sublinhava então o director-geral da Remax Portugal. Mas Manuel Alvarez, dizendo por várias vezes sentir "vergonha", foi mais longe. "Vocês estão preocupados com a crise? Pelo número de permutas não parece", concluía o responsável máximo pela maior rede de mediação do País, com 220 agências e três mil comerciais.

O Negócios contactou responsáveis de agências da Remax de várias regiões. O director de uma agência da Amadora confirmou o "puxão de orelhas", explicando que entretanto a situação mudou, porque com esse comunicado "toda a gente se aplicou mais". Um outro responsável de uma loja da região do Porto assumiu que houve alguma pressão por causa da campanha de permutas. "Sei que a determinada altura foi pedido um empenho especial", apontou. E um franchisado com negócios da Remax em Lisboa disse que "houve uma pressão inicial para clarificar o que era a bolsa de permutas e como funcionaria". "É óbvio que no início o evoluir [da carteira de imóveis] foi mais lento do que era desejado", explicou. A Remax confirmou a existência do documento.

"Cada vez que um franchisado venha queixar-se da crise..."

Quando do envio desta carta, o director-geral da Remax indicava que "muitos franchisados estão reprovados neste exame". A assessora de imprensa da rede disse ao Negócios que a expressão "não deve ser tomada à letra". Manuel Alvarez aguardava ainda a actualização da lista final de imóveis angariados para permuta na véspera do lançamento da campanha.

"Cada vez que um dos franchisados venha queixar-se da crise, pedir um atraso de pagamento, explicar que nesta crise é impossível recrutar, etc., olharei para a lista e encontrarei nela a resposta para a vossa queixa", escreveu o director-geral. Questionada sobre se após o comunicado houve alguma atitude para com os franchisados com pior desempenho, a porta-voz da Remax disse que "o objectivo não era 'tomar atitudes' mas fazer mexer a rede, dinamizá-la".

No mesmo documento Manuel Alvarez disse ter duas opções sobre a apresentação à imprensa da campanha em causa. Ou a anulação, ou... "faço-a na mesma e 'invento' um número para a bolsa de permutas" disse Alvarez. Na conferência de imprensa de dia 9 o director-geral da Remax informava que a campanha arrancava com mil imóveis em carteira. "Nunca ponderámos desistir", disse a porta-voz da rede.

A mesma fonte sublinhou ainda que "a Remax funciona na base da motivação e não da pressão". "Todos os franchisados e mediadores são empresários em nome individual e por isso não há estratégias de pressão mas de motivação", garantiu.

Fonte: Jornal de Negócios

Será só na Remax?