Muito off-topic: Atropelamentos diários neste país....
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Excelente tópico de discussão, Pata! (embora muito offtopic.. ai se os administradores vêem isto..
)
Acho que há cada vez maior falta de civismo, mas principalmente crescentes egoísmo e falta de respeito que se vê a cada passo e a cada curva, e enquanto que os carros estão cada vez mais seguros e supostamente também protegem mais os peões, há aparentemente mais mortes por atropelamento.
(parece-me que não é apenas falta de notícias para as TVs e jornais darem.)
Por outro lado, muitas vezes os peões não têm outra solução senão mandarem-se prá frente do carros nas passadeiras (sem semáforos) porque não há UM que páre para os deixar passar.
Sim, também já vi peões fazerem autênticos 110 metros barreiras a atravessar avenidas só para não andarem 20 metros até ao semáforo mais próximo (exemplo: em frente à loja do cidadão no Porto).
Como nós todos temos exemplos (uns mais graves que outros) aqui vai o meu:
- durante uns 2 anos, quase todos os dias na hora de ponta da manhã, tive de atravessar com os meus 2 cães pela trela (~35kg cada um) uma passadeira de uma rua muito movimentada mas apenas de uma faixa para cada lado.
Como eu estava com os cães não "arriscava" em meter-me à frente de nenhum carro e só conseguia atravessar quando por acaso conseguia fixar o olhar de algum condutor, porque não havia ninguém que "por livre vontade" me/nos deixasse passar.
Chegava ao cumulo dos condutores e dos acompanhamentes apontarem e comentarem os cães e mesmo assim quase nos passarem por cima na passadeira.
Resumindo, acho que devem ser feitas campanhas (bem sustentadas em plano estruturados) para reduzir esta tragédia, mas não me parece que ajude grande coisas porque enquanto não "soubermos" viver em sociedade com maior respeito e altruísmo este e outros problemas graves vão susbsistir.
Um abraço
Vasco

Acho que há cada vez maior falta de civismo, mas principalmente crescentes egoísmo e falta de respeito que se vê a cada passo e a cada curva, e enquanto que os carros estão cada vez mais seguros e supostamente também protegem mais os peões, há aparentemente mais mortes por atropelamento.
(parece-me que não é apenas falta de notícias para as TVs e jornais darem.)
Por outro lado, muitas vezes os peões não têm outra solução senão mandarem-se prá frente do carros nas passadeiras (sem semáforos) porque não há UM que páre para os deixar passar.
Sim, também já vi peões fazerem autênticos 110 metros barreiras a atravessar avenidas só para não andarem 20 metros até ao semáforo mais próximo (exemplo: em frente à loja do cidadão no Porto).
Como nós todos temos exemplos (uns mais graves que outros) aqui vai o meu:
- durante uns 2 anos, quase todos os dias na hora de ponta da manhã, tive de atravessar com os meus 2 cães pela trela (~35kg cada um) uma passadeira de uma rua muito movimentada mas apenas de uma faixa para cada lado.
Como eu estava com os cães não "arriscava" em meter-me à frente de nenhum carro e só conseguia atravessar quando por acaso conseguia fixar o olhar de algum condutor, porque não havia ninguém que "por livre vontade" me/nos deixasse passar.
Chegava ao cumulo dos condutores e dos acompanhamentes apontarem e comentarem os cães e mesmo assim quase nos passarem por cima na passadeira.
Resumindo, acho que devem ser feitas campanhas (bem sustentadas em plano estruturados) para reduzir esta tragédia, mas não me parece que ajude grande coisas porque enquanto não "soubermos" viver em sociedade com maior respeito e altruísmo este e outros problemas graves vão susbsistir.
Um abraço
Vasco
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COMPORTAMENTO
Condutores estão cada vez mais violentos
A frustração profissional e económica e o stress são factores que motivam as agressões que se verificam nas estradas, explica ao Destak um especialista. Muitos portugueses optam por levar armas nos carros.
Patrícia Susano Ferreira | pferreira@destak.pt
Daniel estava atrasado para um encontro, mas à sua frente deslocava-se um carro que teimava em fazer ziguezagues e não ter a certeza do caminho que era melhor. Tentou ultrapassá-lo, mas este cortou-lhe a passagem, quase provocando o seu despiste. O jovem de 25 anos acabou por perder a cabeça e numa rotunda bloqueou-lhe o caminho. «Estava cego e acabei por perder toda a razão quando saí do carro e lhe parti a cana do nariz com uma cotovelada. Ele nem teve tempo de sair», relembra. Pegou no carro e seguiu viagem. «Acredito que ele tenha ido directo até às urgências e a seguir à polícia, mas até hoje ninguém me contactou.»
Esta é apenas uma das inúmeras histórias de violência e insultos que o Destak descobriu entre os condutores portugueses. Muitas delas terminaram na esquadra da polícia mais próxima e outras até numa maca de hospital.
O stress e a pressão do dia-a-dia
Hora de ponta, pressa para chegar ao trabalho, um chefe que não gosta de atrasos, etc. É normal que o dia da maioria dos portugueses, que vivem perto dos grandes centros urbanos, não comece da melhor maneira. Mas se não começa bem, por norma, termina ainda pior, com novas filas de trânsito para regressar ao tão desejado lar.
Se juntarmos à hora de ponta os nervos à flor da pele ou a crise financeira mundial, pode imaginar-se quais são as palavras evocadas pelos condutores que viajam à nossa frente quando um outro automobilista o ultrapassa e lhe atrasa em três segundos o regresso a casa. Mas se uns optam por palavras de fúria e asneiras, outros passam à prática, vendo na agressão a melhor saída para solucionar uma atitude menos correcta de outro condutor.
Armas frequentes nos carros
Tacos de basebol, barras de ferro, gás pimenta, marretas e até pistolas são algumas das armas que ocupam um lugar especial dentro dos carros dos portugueses com quem o Destak falou. Têm consciência de que o porte de algumas delas é ilegal, mas mesmo assim não as dispensam.
João lembra, como se fosse hoje, o dia em que um condutor em fúria atravessou à sua frente a carrinha e cortou os dois sentidos da rua. Tirou um pé de ***** e começou a ameaçá-lo. No entanto, «deve ter-lhe dado um rasgo de lucidez ao aperceber-se que havia mais de 30 pessoas a assistir ao incidente. Deu meia volta, entrou na viatura e desapareceu».
Mas não são só as ameaças e agressões que marcam o quotidiano dos condutores portugueses. Todos os dias nos cruzamos nas estradas com pessoas que se sentem poderosas por conduzirem um carro de alta cilindrada e até protegidas por estarem atrás do volante e que decidem seguir-nos.
Catarina não esquece a perseguição de que foi alvo quando regressava a casa. O condutor «de um carro veloz» não ficou contente com a sua ultrapassagem e seguiu-a quase até casa enquanto a ameaçava com gestos. Na perseguição, desde Lisboa até Massamá, tentou por várias vezes empurrá-la para fora da faixa de rodagem, mas «por sorte» ela conseguiu evitar o pior.
Tirou a matrícula e ainda pensou em apresentar queixa na polícia, mas a sensação de que a denúncia não iria resultar na punição do seu autor, fê-la desistir da ideia e esquecer o caso.
----------------------------------------------
Estradas são palco de stress
Apesar de não existirem dados estatísticos que mostrem que a violência nas estradas tem vindo a aumentar, a verdade é que este tipo de comportamento «é mais frequente com o stress, o aumento de carros na estrada, o trânsito e a frustração profissional e económica, factores característicos do nosso tempo».
Por norma, o ser humano reage a estas ameaças com «ataques físicos ou verbais», seja na estrada ou noutro sítio, diz ao Destak o psicólogo Carlos Lopes Pires.
--------------------------------------------
E quando conduzir é a sua profissão?
Se as pessoas que usam o automóvel para chegar ao trabalho já são afectadas diariamente pela fúria de outros condutores, imagine-se aqueles cuja profissão é conduzir.
Falamos de motoristas de autocarros e taxistas. Muitas vezes são acusados de adoptarem uma má condução e atitudes menos correctas, no entanto, há que salientar o facto de passarem todos os dias mais de oito horas atrás de um volante.
Além de serem constantemente alvo de insultos, ainda vivem na pele a impaciência de condutores que lhes travam a passagem e que estacionam mal, deixando-os parados durante longos minutos com dezenas de pessoas impacientes nos bancos de trás.
Afonso, condutor da Vimeca há mais de quatro anos, lamenta que cada vez haja «menos civismo e educação nas estradas portuguesas».
Destak
Condutores estão cada vez mais violentos
A frustração profissional e económica e o stress são factores que motivam as agressões que se verificam nas estradas, explica ao Destak um especialista. Muitos portugueses optam por levar armas nos carros.
Patrícia Susano Ferreira | pferreira@destak.pt
Daniel estava atrasado para um encontro, mas à sua frente deslocava-se um carro que teimava em fazer ziguezagues e não ter a certeza do caminho que era melhor. Tentou ultrapassá-lo, mas este cortou-lhe a passagem, quase provocando o seu despiste. O jovem de 25 anos acabou por perder a cabeça e numa rotunda bloqueou-lhe o caminho. «Estava cego e acabei por perder toda a razão quando saí do carro e lhe parti a cana do nariz com uma cotovelada. Ele nem teve tempo de sair», relembra. Pegou no carro e seguiu viagem. «Acredito que ele tenha ido directo até às urgências e a seguir à polícia, mas até hoje ninguém me contactou.»
Esta é apenas uma das inúmeras histórias de violência e insultos que o Destak descobriu entre os condutores portugueses. Muitas delas terminaram na esquadra da polícia mais próxima e outras até numa maca de hospital.
O stress e a pressão do dia-a-dia
Hora de ponta, pressa para chegar ao trabalho, um chefe que não gosta de atrasos, etc. É normal que o dia da maioria dos portugueses, que vivem perto dos grandes centros urbanos, não comece da melhor maneira. Mas se não começa bem, por norma, termina ainda pior, com novas filas de trânsito para regressar ao tão desejado lar.
Se juntarmos à hora de ponta os nervos à flor da pele ou a crise financeira mundial, pode imaginar-se quais são as palavras evocadas pelos condutores que viajam à nossa frente quando um outro automobilista o ultrapassa e lhe atrasa em três segundos o regresso a casa. Mas se uns optam por palavras de fúria e asneiras, outros passam à prática, vendo na agressão a melhor saída para solucionar uma atitude menos correcta de outro condutor.
Armas frequentes nos carros
Tacos de basebol, barras de ferro, gás pimenta, marretas e até pistolas são algumas das armas que ocupam um lugar especial dentro dos carros dos portugueses com quem o Destak falou. Têm consciência de que o porte de algumas delas é ilegal, mas mesmo assim não as dispensam.
João lembra, como se fosse hoje, o dia em que um condutor em fúria atravessou à sua frente a carrinha e cortou os dois sentidos da rua. Tirou um pé de ***** e começou a ameaçá-lo. No entanto, «deve ter-lhe dado um rasgo de lucidez ao aperceber-se que havia mais de 30 pessoas a assistir ao incidente. Deu meia volta, entrou na viatura e desapareceu».
Mas não são só as ameaças e agressões que marcam o quotidiano dos condutores portugueses. Todos os dias nos cruzamos nas estradas com pessoas que se sentem poderosas por conduzirem um carro de alta cilindrada e até protegidas por estarem atrás do volante e que decidem seguir-nos.
Catarina não esquece a perseguição de que foi alvo quando regressava a casa. O condutor «de um carro veloz» não ficou contente com a sua ultrapassagem e seguiu-a quase até casa enquanto a ameaçava com gestos. Na perseguição, desde Lisboa até Massamá, tentou por várias vezes empurrá-la para fora da faixa de rodagem, mas «por sorte» ela conseguiu evitar o pior.
Tirou a matrícula e ainda pensou em apresentar queixa na polícia, mas a sensação de que a denúncia não iria resultar na punição do seu autor, fê-la desistir da ideia e esquecer o caso.
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Estradas são palco de stress
Apesar de não existirem dados estatísticos que mostrem que a violência nas estradas tem vindo a aumentar, a verdade é que este tipo de comportamento «é mais frequente com o stress, o aumento de carros na estrada, o trânsito e a frustração profissional e económica, factores característicos do nosso tempo».
Por norma, o ser humano reage a estas ameaças com «ataques físicos ou verbais», seja na estrada ou noutro sítio, diz ao Destak o psicólogo Carlos Lopes Pires.
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E quando conduzir é a sua profissão?
Se as pessoas que usam o automóvel para chegar ao trabalho já são afectadas diariamente pela fúria de outros condutores, imagine-se aqueles cuja profissão é conduzir.
Falamos de motoristas de autocarros e taxistas. Muitas vezes são acusados de adoptarem uma má condução e atitudes menos correctas, no entanto, há que salientar o facto de passarem todos os dias mais de oito horas atrás de um volante.
Além de serem constantemente alvo de insultos, ainda vivem na pele a impaciência de condutores que lhes travam a passagem e que estacionam mal, deixando-os parados durante longos minutos com dezenas de pessoas impacientes nos bancos de trás.
Afonso, condutor da Vimeca há mais de quatro anos, lamenta que cada vez haja «menos civismo e educação nas estradas portuguesas».
Destak
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
As estradas são para os carros
Tenho constatado que muitos automobilistas consideram que as estradas são para os carros e, que os peões têm de atravessar na passadeira. Tenho visto alguns destes encartados a buzinarem contra peões que estão a atravessar a estrada.
Este pressuposto está errado. Os automobilistas só são ilibados de responsabilidade se o atropelamento do peão ocorrer a uma distancia da passadeira (mais próxima) inferior a 20 metros.
Claro que há peões completamente irresponsáveis mas, às vezes convenço-me que são precisamente os mesmos irresponsáveis que depois vemos de volante na mão.
Este pressuposto está errado. Os automobilistas só são ilibados de responsabilidade se o atropelamento do peão ocorrer a uma distancia da passadeira (mais próxima) inferior a 20 metros.
Claro que há peões completamente irresponsáveis mas, às vezes convenço-me que são precisamente os mesmos irresponsáveis que depois vemos de volante na mão.
Vítima tinha 72 anos
Moita: mulher morre vítima de atropelamento e condutor pôs-se em fuga
25.11.2007 - 17h48
Uma mulher de 72 anos morreu hoje na localidade de Carvalhinho, Moita, depois de ter sido atropelada por um veículo, cujo condutor se pôs em fuga.
Segundo disse à Lusa fonte da Brigada de Trânsito, o acidente ocorreu às 09h30, sendo que a vítima foi atropelada fora de uma passadeira. O condutor pôs-se em fuga, desconhecendo-se, até ao momento, o seu paradeiro.
Pata,
Enfim. Infelizmente há muito boa gente que não faz a mínima ideia do que é viver-se em sociedade, sobretudo no que diz respeito ao respeito pelos outros.
Cada vez mais começo a achar que há coisas que só lá vão à "estalada". Enquanto não "doer" as pessoas estão-se perfeitamente nas tintas e não querem saber nem de nada nem dos outros.
Conto aqui o caso do meu pai. Numa transversal à João XXI, um tipo a fazer manobras bateu na frente do carro do meu pai. Ele, na boa, saiu do carro com o condutor do outro veículo a fazer o mesmo. Nisto, vira-se o meu pai para o outro condutor e pergunta-lhe "então?" abrindo os braços. O outro, não se fez rogado, e toca de espetar um valente soco ao meu pai, meteu-se no carro dele e fugiu.
Ora bem, é evidente que perante todas estas situações, das duas uma: ou as pessoas começam a ter que pagar pelos seus actos mas a sério! ou qualquer dia começamos todos à cacetada uns aos outros. Tipo, no caso desse tipo partir-lhe mesmo o vidro, furar-lhe os pneus ou enfiar-lhe duas lambadas... Ah, sempre se podia participar à polícia uma tentativa de homicídio por atropelamento, claro...
Um abraço,
MozHawk
Enfim. Infelizmente há muito boa gente que não faz a mínima ideia do que é viver-se em sociedade, sobretudo no que diz respeito ao respeito pelos outros.
Cada vez mais começo a achar que há coisas que só lá vão à "estalada". Enquanto não "doer" as pessoas estão-se perfeitamente nas tintas e não querem saber nem de nada nem dos outros.
Conto aqui o caso do meu pai. Numa transversal à João XXI, um tipo a fazer manobras bateu na frente do carro do meu pai. Ele, na boa, saiu do carro com o condutor do outro veículo a fazer o mesmo. Nisto, vira-se o meu pai para o outro condutor e pergunta-lhe "então?" abrindo os braços. O outro, não se fez rogado, e toca de espetar um valente soco ao meu pai, meteu-se no carro dele e fugiu.
Ora bem, é evidente que perante todas estas situações, das duas uma: ou as pessoas começam a ter que pagar pelos seus actos mas a sério! ou qualquer dia começamos todos à cacetada uns aos outros. Tipo, no caso desse tipo partir-lhe mesmo o vidro, furar-lhe os pneus ou enfiar-lhe duas lambadas... Ah, sempre se podia participar à polícia uma tentativa de homicídio por atropelamento, claro...
Um abraço,
MozHawk
Esta discussão em torno dos acidentes é feita de fundamentalismos e extremismos, e isso fica notório aqui neste forum, como em todo o lado.
Vamos pensar nisto como base de discussão: As estradas são para os automóveis circular e os mesmos automóveis são incomparavelmente mais seguros agora do que há 30 anos atrás. O automóvel é uma "arma" que se for indevidamente usada pode ser letal.Penso que temos base para muita discussão.
Se as estradas são para os automóveis, é deles a prioridade. Nesse sentido todas as passadeiras de piões deveriam estar devidamente indentificadas, caso que infelizmente se vê não ser uma realidade. Uma vez estive a centimetros de atropelar uma pessoa... não vi! E sabem porque? Porque numa situação de noite em que há farois de frente não se consegue ver o vulto de uma pessoa. Na faixa contrária estava a fila parada e sai uma senhora a atravessar a passadeira... impossível de ver. Por isso é que em alguns locais se vêem passadeiras com forte iluminação a incidir sobre ela. Isso deveria ser obrigatório.
Se as vias são para os automóveis, então situações como o atropelamento há dias em Lisboa são inconcebíveis. É inconcebível que o semáforo verde não dê tempo para os peões atravessarem, mas também é inconcebível que os piões tenham de ficar num separador central a aguardar o verde. Mas também é inconcebível que uma pessoa tente passar a estrada com o verde intermitente e depois não consiga chegar ao outro lado... Já alguém pensou se no acidente em que duas pessoas de origem africana foram mortalmente colhidas alguém tentou atribuir culpas à CML ou até às vitimas? Não, a culpada é a condutora e pronto. Falam em excesso de velocidade da condutora porque parou a 100m do local. Ficou uma marca de travagem de 100 metros? É que 100 metros a travar dão para uma velocidade de 120/130km/h.. era essa a velocidade? Ou não teria a senhora ficado sem reacção quando sentiu o embate e só travou muito depois? Quem nunca bateu deveria por vezes guardar a opinião, porque não sabe o que se faz depois de bater... e se o carro fica imobilizado é uma coisa, mas se o carro fica a andar é outra.
Civismo dos peões: Existe? Pelo que vejo em muitos casos não, mas pouca gente se atreve publicamente a colocar em causa o civismo dos peões. Um peão sabe atravassar uma passadeira? Muitos não sabem. Aliás, veja-se os que mal chegando a um semáforo clicam de imediato no botão para que o transito pare e eles atravessem a via. Logo aqui se percebe o civismo do estilo "essas dezenas de carros e autocarros cheios de gente que parem uns 20 segundos porque eu (é tão bom ser-se ele próprio e ter direitos sobre os outros) e apenas eu, quero atravessar." Um quer atravessar e 200 ou 300 que parem.
Agora vamos à questão de o automóvel ser uma "arma". Quando se bate percebe-se isso. Quando se bate imagina-se "e se estivese ali uma pessoa? Ou duas? Ou dez?!?" Nessa altura percebe-se que o automóvel é uma arma perigosa. Nesta perspectiva o automóvel é para ser acusado por quem está habilitado, isto é por quem sabe e por quem tem condições psicológicas para tal. É preciso ensinar para que se saiba conduzir, e atenção que conduzir vai para além de colocar o carro em marcha e travar. Aqui está um problema. Falaram aqui em gente que estava "zonzo" a conduzir, pois é, infelizmente o estado emocional das pessoas não é avaliado antes de entrar para um automóvel. Quantos "zombies" fortemente medicados andam nas estradas?
Alguém tentou perceber de onde vinha a condutora que abalroou o autocarro na A23? Pois bem, vinha a terminar uma viagem diária de 300km para dar aulas. As pessoas levantam-se ás 5 da manhã para estarem às 8.30 num escola a 150km. Dão aulas até meio de uma tarde e a seguir têm reuniões que são tão do agrado da ministra da educação, mas por vezes obrigam professoras a estaram 12 horas seguidas numa escola. Agora imaginem (quem tiver capacidade para tal) depois de horas a aturar putos que nunca receberam educação em casa (a maioria deles infelizmente) cehgar ao fim do dia estourada e ainda ter 2 horas de viagem numa autoestrada para percorrer 150km. Teria condições para conduzir? Provavelmente não. Eu nunca percebi certas colocações de professores, mas ok. Desta vez deu em acidente e morreu muita gente.
E muito mais haveria para escrever, mas fica para uma segunda fase
Vamos pensar nisto como base de discussão: As estradas são para os automóveis circular e os mesmos automóveis são incomparavelmente mais seguros agora do que há 30 anos atrás. O automóvel é uma "arma" que se for indevidamente usada pode ser letal.Penso que temos base para muita discussão.
Se as estradas são para os automóveis, é deles a prioridade. Nesse sentido todas as passadeiras de piões deveriam estar devidamente indentificadas, caso que infelizmente se vê não ser uma realidade. Uma vez estive a centimetros de atropelar uma pessoa... não vi! E sabem porque? Porque numa situação de noite em que há farois de frente não se consegue ver o vulto de uma pessoa. Na faixa contrária estava a fila parada e sai uma senhora a atravessar a passadeira... impossível de ver. Por isso é que em alguns locais se vêem passadeiras com forte iluminação a incidir sobre ela. Isso deveria ser obrigatório.
Se as vias são para os automóveis, então situações como o atropelamento há dias em Lisboa são inconcebíveis. É inconcebível que o semáforo verde não dê tempo para os peões atravessarem, mas também é inconcebível que os piões tenham de ficar num separador central a aguardar o verde. Mas também é inconcebível que uma pessoa tente passar a estrada com o verde intermitente e depois não consiga chegar ao outro lado... Já alguém pensou se no acidente em que duas pessoas de origem africana foram mortalmente colhidas alguém tentou atribuir culpas à CML ou até às vitimas? Não, a culpada é a condutora e pronto. Falam em excesso de velocidade da condutora porque parou a 100m do local. Ficou uma marca de travagem de 100 metros? É que 100 metros a travar dão para uma velocidade de 120/130km/h.. era essa a velocidade? Ou não teria a senhora ficado sem reacção quando sentiu o embate e só travou muito depois? Quem nunca bateu deveria por vezes guardar a opinião, porque não sabe o que se faz depois de bater... e se o carro fica imobilizado é uma coisa, mas se o carro fica a andar é outra.
Civismo dos peões: Existe? Pelo que vejo em muitos casos não, mas pouca gente se atreve publicamente a colocar em causa o civismo dos peões. Um peão sabe atravassar uma passadeira? Muitos não sabem. Aliás, veja-se os que mal chegando a um semáforo clicam de imediato no botão para que o transito pare e eles atravessem a via. Logo aqui se percebe o civismo do estilo "essas dezenas de carros e autocarros cheios de gente que parem uns 20 segundos porque eu (é tão bom ser-se ele próprio e ter direitos sobre os outros) e apenas eu, quero atravessar." Um quer atravessar e 200 ou 300 que parem.
Agora vamos à questão de o automóvel ser uma "arma". Quando se bate percebe-se isso. Quando se bate imagina-se "e se estivese ali uma pessoa? Ou duas? Ou dez?!?" Nessa altura percebe-se que o automóvel é uma arma perigosa. Nesta perspectiva o automóvel é para ser acusado por quem está habilitado, isto é por quem sabe e por quem tem condições psicológicas para tal. É preciso ensinar para que se saiba conduzir, e atenção que conduzir vai para além de colocar o carro em marcha e travar. Aqui está um problema. Falaram aqui em gente que estava "zonzo" a conduzir, pois é, infelizmente o estado emocional das pessoas não é avaliado antes de entrar para um automóvel. Quantos "zombies" fortemente medicados andam nas estradas?
Alguém tentou perceber de onde vinha a condutora que abalroou o autocarro na A23? Pois bem, vinha a terminar uma viagem diária de 300km para dar aulas. As pessoas levantam-se ás 5 da manhã para estarem às 8.30 num escola a 150km. Dão aulas até meio de uma tarde e a seguir têm reuniões que são tão do agrado da ministra da educação, mas por vezes obrigam professoras a estaram 12 horas seguidas numa escola. Agora imaginem (quem tiver capacidade para tal) depois de horas a aturar putos que nunca receberam educação em casa (a maioria deles infelizmente) cehgar ao fim do dia estourada e ainda ter 2 horas de viagem numa autoestrada para percorrer 150km. Teria condições para conduzir? Provavelmente não. Eu nunca percebi certas colocações de professores, mas ok. Desta vez deu em acidente e morreu muita gente.
E muito mais haveria para escrever, mas fica para uma segunda fase
O mercado cega... nem uma ida a Cuba resolve. Cuba?!?
Phone-ix!! Eles são socialistas pá!!!!

Branc0 Escreveu:Isto dos limites tem muito a ver com a idiotice dos mesmos na maior parte dos casos. Uma pessoa habitua-se a não respeitar os limites devido a isso e depois quando é preciso a coisa corre mal.
Não serve de desculpa mas se tivessemos limites de acordo com os carros que temos hoje em dia (estes limites devem ter mais de 3 decadas na altura nem havia ABS) se calhar as pessoas cumpriam-nos mais vezes.
Alguém tem por aí os limites de velocidade em vigor nos outros países europeus? E não estou a falar de auto-estradas, estou a falar das vias onde há normalmente atropelamentos.
E não me estou a armar em "bonzinho"... eu também não cumpro os limites, principalmente em algumas zonas de 50 km/h ou menos... mas acho que a redução do número de acidentes passa principalmente por uma mudança de mentalidades dos condutores. Por muito mal que "se portem" os peões, se o condutor for a 50 km/h ou menos, é muito difícil haver atropelamentos mortais.
- Mensagens: 181
- Registado: 19/12/2002 14:11
- Localização: Leiria
Há uma semana, ia calmamente a passar junto a uma passadeira com a minha familia no carro quando, do passeio sai um rapaz de +- 16 anos de idade que atravessa ao lado da passadeira para o passeio contrário. Este rapaz vi eu ia calmamente no passeio com duas amigas na conversa! Saiu abruptamente e vi que irropmpeu ainda de costas viradas para mim correndo feito louco. Travei e buzinei! Fugiu a correr!!! Safado...
Reconheço que já pelo menos uma vez errei e fui incauto mas, felizmente não houve azar! Agora tenho muito cuidado nas passadeiras.
Ps. Uma colega minha foi o ano passado atropelada numa passadeira!
Reconheço que já pelo menos uma vez errei e fui incauto mas, felizmente não houve azar! Agora tenho muito cuidado nas passadeiras.
Ps. Uma colega minha foi o ano passado atropelada numa passadeira!
Cardoso Escreveu:Mesmo descontando a falta de civismo, lembro que a maioria das passadeiras estão em zonas em que a velocidade máxima permitida não é certamente a que lá se pratica. a 40 ou 50 km/h é mais difícil matar alguém.
Com ou sem civismo, custa-me a crer que, nesses países europeus, aqueles condutores que matam pessoas não sejam condenados. Lá não é como cá, em que a culpa morre sempre solteira.
O civismo será também da parte dos condutores. E quantos de nós é que cumprimos os limites de velocidade (principalmente dentro das localidades, que é onde se verifica a maioria dos atropelamentos)?
Isto dos limites tem muito a ver com a idiotice dos mesmos na maior parte dos casos. Uma pessoa habitua-se a não respeitar os limites devido a isso e depois quando é preciso a coisa corre mal.
Não serve de desculpa mas se tivessemos limites de acordo com os carros que temos hoje em dia (estes limites devem ter mais de 3 decadas na altura nem havia ABS) se calhar as pessoas cumpriam-nos mais vezes.
Lembro-me, por exemplo, da primeira vez que fui a Espanha e onde passei por uma curva em que dizia que o limite de velocidade para a curva era de 40Km/h ... como bom português fiz aquilo a 60 ou 70 e quando dei por mim o carro já queria ir de lado. Apercebi-me então que em Espanha (pelo menos naquela altura) os limites eram realmente para cumprir.
Em Portugal os limites (e recentemente os radares) não são a pensar na segurança dos condutores ou dos peões mas sim a pensar na multa. É obvio, que por simples reacção, o condutor fica preocupado em maneiras de evitar a multa em vez de pensar na segurança.
Bem se pode aplicar a frase de Camões:
"Um fraco rei faz fraca a forte gente".
in Os Lusiadas
Be Galt. Wear the message!
The market does not beat them. They beat themselves, because though they have brains they cannot sit tight. - Jesse Livermore
The market does not beat them. They beat themselves, because though they have brains they cannot sit tight. - Jesse Livermore
Eu acho que nalguns casos de atropelamentos em passadeiras nem sempre a culpa é do automobilista, porque também foi incotido no peão a ideia que quem está na passadeira tem prioridade, e entao existem pessoal que literalmente se atiram para as passadeiras. Ainda eu aqui á uns dias ia ser "atropelado" por um peão numa passadeira porque a senhora nem sequer olhou para o lado a ver se vinha alguem na estrada ela ia-me bater na porta de tras do carro, caso ela viesse contra mim eu é que era culpado, porque foi numa passadeira, acho que não o peão também tem de saber medir se o carro tem hipotese de travar antes da passadeira.
Bons Negócios
Quem não arrisca nao petisca
Quem não arrisca nao petisca
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- Localização: Vila Real
Mesmo descontando a falta de civismo, lembro que a maioria das passadeiras estão em zonas em que a velocidade máxima permitida não é certamente a que lá se pratica. a 40 ou 50 km/h é mais difícil matar alguém.
Com ou sem civismo, custa-me a crer que, nesses países europeus, aqueles condutores que matam pessoas não sejam condenados. Lá não é como cá, em que a culpa morre sempre solteira.
O civismo será também da parte dos condutores. E quantos de nós é que cumprimos os limites de velocidade (principalmente dentro das localidades, que é onde se verifica a maioria dos atropelamentos)?
Com ou sem civismo, custa-me a crer que, nesses países europeus, aqueles condutores que matam pessoas não sejam condenados. Lá não é como cá, em que a culpa morre sempre solteira.
O civismo será também da parte dos condutores. E quantos de nós é que cumprimos os limites de velocidade (principalmente dentro das localidades, que é onde se verifica a maioria dos atropelamentos)?
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- Localização: Leiria
Re: Peões vs Carros
MOHAMED Escreveu:O cívismo que falta aos condutoes também falta aos peões em igual ou até superior escala.
Concordo Mohamed. E há dois aspectos em que isso se nota particularmente:
1 - quando o sinal está vermelho para os peões e não vem nenhum carro, qual é o peão que espera pelo verde? Nenhum! Se não vem carro é para atravessar.
Na Alemanha e na Dinamarca, por exemplo, é muito diferente, os peões não atravessam a rua com o sinal vermelho, mesmo que não venham carros. Culturas diferentes...
2 - o atravessamento fora dos locais apropriados, mesmo que eles existam logo ali ao lado. Um dos locais mais flagrantes é a passadeira superior que existe no final da Av. Gago Coutinho (mesmo à entrada da rotunda do relógio). Acho que nunca vi um peão a utilizar a passagem superior, passam todos por baixo, mesmo sem passadeira. Mas há mais: ainda no outro dia, ali na zona do Tojal, concelho de Loures, no início da via rápida que vai para Bucelas há um separador de cimento com rede ao meio da via, a separar os dois sentidos de trânsito. Há um sítio da via rápida em que a rede está partida e os peões
utilizam-no para fazer o atravessamento selvagem. Ainda há dias vi duas velhas a saltar (ou melhor, a tentar saltar) o dito separador de cimento. Inacreditável...
Saudações
Elias
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Peões vs Carros
O cívismo que falta aos condutoes também falta aos peões em igual ou até superior escala.
Ainda ninguém se lembrou de ensinar ao peão que só atravessa quando o carro para???
è que o que se vê são os peões a mandarem-se para a frente dos carros em passadeiras e fora delas e depois a culpa é sempre do condutor.
Já me aconteceu várias vezes peões a saltarem-me para a frente do carro e ter que travar a fundo e quando sou eu o peão (independentemente de ser numa passadeira é claro que espero que o carro pare para passar, lá por ser passadeira, não me vou matar só porque tenho razão).
A regra devia ser, o peão pára espera e só atravessa em segurança. O condutor que apesar de ver que alguém quer atravessar e não pára fica sem carta se não o fizer.
O civismo ou a falta dele na estrada é um problema de todos e os atropelamentos são apenas incidentes comuns nas nossas estradas como são os acidentes carro/carro mas neste caso o desgraçado que vai a pé é claro que raramente sai ileso.
Para terminar, lembram-se daquele acidente em que um carro se atravessou à frente de um comboio na 24 de julho, apesar do aviso sonoro e luminoso que lá existia??? É um caso em tudo semelhante ao peão que se atira prá frente sem ver se há perigo ou não.
Curiosamente naquela passadeira onde morreram 2 senhoras recentemente (saída dos barcos do barreiro) passam centenas de peões diariamente de forma louca independentemente de o semáforo estar vermelho ou verde.
Para terminar, tive um acidente uma vez porque embati na traseira de um carro em pleno Rossio em frente à Suiça, que parou (quando tinha semáforo verde) porque meia dúzia de peões se atravessaram à sua frente apesar de terem terem semáforo vermelho).
Distraí-me depois de ter visto o semáforo verde e quando voltei a abrir a pestana, Zás estava o gajo parado e eu a 2 metros.
Foi na Véspera do 11 de setembro e devido a isso (ao estado em que o carro ficou), deixei o carro todo partido comum polícia a guardá-lo até vir o reboque e fui ao BPI dos restauradores vender as minhas PT's e regressei para contabilizar os estragos.
Ainda não agradeci aos peões a massa que me pouparam...
Ainda ninguém se lembrou de ensinar ao peão que só atravessa quando o carro para???
è que o que se vê são os peões a mandarem-se para a frente dos carros em passadeiras e fora delas e depois a culpa é sempre do condutor.
Já me aconteceu várias vezes peões a saltarem-me para a frente do carro e ter que travar a fundo e quando sou eu o peão (independentemente de ser numa passadeira é claro que espero que o carro pare para passar, lá por ser passadeira, não me vou matar só porque tenho razão).
A regra devia ser, o peão pára espera e só atravessa em segurança. O condutor que apesar de ver que alguém quer atravessar e não pára fica sem carta se não o fizer.
O civismo ou a falta dele na estrada é um problema de todos e os atropelamentos são apenas incidentes comuns nas nossas estradas como são os acidentes carro/carro mas neste caso o desgraçado que vai a pé é claro que raramente sai ileso.
Para terminar, lembram-se daquele acidente em que um carro se atravessou à frente de um comboio na 24 de julho, apesar do aviso sonoro e luminoso que lá existia??? É um caso em tudo semelhante ao peão que se atira prá frente sem ver se há perigo ou não.
Curiosamente naquela passadeira onde morreram 2 senhoras recentemente (saída dos barcos do barreiro) passam centenas de peões diariamente de forma louca independentemente de o semáforo estar vermelho ou verde.
Para terminar, tive um acidente uma vez porque embati na traseira de um carro em pleno Rossio em frente à Suiça, que parou (quando tinha semáforo verde) porque meia dúzia de peões se atravessaram à sua frente apesar de terem terem semáforo vermelho).
Distraí-me depois de ter visto o semáforo verde e quando voltei a abrir a pestana, Zás estava o gajo parado e eu a 2 metros.
Foi na Véspera do 11 de setembro e devido a isso (ao estado em que o carro ficou), deixei o carro todo partido comum polícia a guardá-lo até vir o reboque e fui ao BPI dos restauradores vender as minhas PT's e regressei para contabilizar os estragos.
Ainda não agradeci aos peões a massa que me pouparam...

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Quantos casos de condenações a penas de prisão efectiva conhecem em situações de atropelamento mortal em passadeiras? E são casos claros de homicídio (nem que seja por negligência).
Acelerar ao volante é, no nosso país, socialmente correcto. Mas, pelo menos nos casos com consequências para terceiros (como os atropelamentos) deveriam existir penas pesadas.
Acho que é ridícula a facilidade com que os infractores se escapam.
Acelerar ao volante é, no nosso país, socialmente correcto. Mas, pelo menos nos casos com consequências para terceiros (como os atropelamentos) deveriam existir penas pesadas.
Acho que é ridícula a facilidade com que os infractores se escapam.
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TAmbem deveria ser possivel, publicar na net, o nome de todos os assassinos que andam na estrada.
Uma lista, como aquela de devedores ao Fisco, aqueles que vivem a nossa custa. Que têm escolas para os filhos, hospitais, estradas alcatruadas, etc, sem contribuirem com nada.
Uma lista, como aquela de devedores ao Fisco, aqueles que vivem a nossa custa. Que têm escolas para os filhos, hospitais, estradas alcatruadas, etc, sem contribuirem com nada.
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Na Quinta Feira pelas 8.45 H, uma senhora com os seus 50/55 anos foi atropelada na passadeira em Leça da PAlmeira, mesmo á entrada da ponte móvel.
A senhora acabou por falecer hoje no Hospital Pedro Hispano.
Penso que é urgente termos a carta por pontos, que aqui ao lado em Espanha, fez com que a sinistralidade fosse reduzida drasticamente.
As multas tem tambem que ser agravadas substancialmente.
Porque não uma coima de 5000 euros por excesso de velocidade???
A senhora acabou por falecer hoje no Hospital Pedro Hispano.
Penso que é urgente termos a carta por pontos, que aqui ao lado em Espanha, fez com que a sinistralidade fosse reduzida drasticamente.
As multas tem tambem que ser agravadas substancialmente.
Porque não uma coima de 5000 euros por excesso de velocidade???
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- Registado: 5/11/2002 1:17
O Branc0 tem razão. Parece que a comunicação social está agora mais sensivel para este problema. Mas o facto é que o problema existe. Não devemos ignorá-lo só porque se tornou modismo na comunicação social.
O problema da sinistralidade rodoviária é um problema grave que tem andado a ser ignorado mas que nos ultimos 20 anos causou cerca de 39000 mortes, o quadruplo das mortes na guerra colonial. Portanto, temos aqui uma guerra mais feroz para os portugueses.
Perante este problema o que me parece a mim é que mais uma vez as prioridades dos nossos governos andam trocadas.
Parece-me mais prioritário definir um plano de segurança rodoviária que previna estas mortes do que construir salas de chuto. Para os que argumentam que as salas de chuto poupam dinheiro ao país, e sem querer fazer aqui humor negro, não esqueçamos que estes acidentes têm ainda outro problema, deixam sobreviventes. Neste periodo, foram mais de 187 mil feridos graves, muitos deles incapacitados para toda a vida, e mais de um milhão de feridos ligeiros.
Os custos desta tragédia representam cerca de 0,82% do nosso PIB.
Os números qui referidos constam de um estudo apresentado este ano por uma equipa do ISCTE.
O problema da sinistralidade rodoviária é um problema grave que tem andado a ser ignorado mas que nos ultimos 20 anos causou cerca de 39000 mortes, o quadruplo das mortes na guerra colonial. Portanto, temos aqui uma guerra mais feroz para os portugueses.
Perante este problema o que me parece a mim é que mais uma vez as prioridades dos nossos governos andam trocadas.
Parece-me mais prioritário definir um plano de segurança rodoviária que previna estas mortes do que construir salas de chuto. Para os que argumentam que as salas de chuto poupam dinheiro ao país, e sem querer fazer aqui humor negro, não esqueçamos que estes acidentes têm ainda outro problema, deixam sobreviventes. Neste periodo, foram mais de 187 mil feridos graves, muitos deles incapacitados para toda a vida, e mais de um milhão de feridos ligeiros.
Os custos desta tragédia representam cerca de 0,82% do nosso PIB.
Os números qui referidos constam de um estudo apresentado este ano por uma equipa do ISCTE.
Quase todos nós achamos que o excesso de velocidade não faz mal nenhum... só quando nos toca directamente é que vemos que afinal não é bem assim.
Depois ainda há as leis que protegem que anda em excesso de velocidade...
Ainda há 15 dias a minha esposa ao entrar na estrada (tendo respeitado o STOP) viu que podia entrar na estrada porque só avistou umas luzes a surgir de uma lomba e que estavam a mais de 200m de distância numa zona em que a velocidade máxima era 30 km/h. Decidiu entrar na estrada e imediatamente foi abalroada pelo indivíduo que mandou a carrinha dela para fora da estrada e só conseguiu parar a 100m do local do acidente. Felizmente não houve feridos.
No entanto, apesar do gritante excesso de velocidade (além da força do impacto que é bem visível nos 2 carros ainda há 2 testemunhas) o que as seguradoras dizem é:
"A culpa é da sua esposa porque vinha de uma via sem prioridade."
A proteger assim quem vinha a cerca de 150 km/h numa zona de 30 é claro que a sinistralidade dentro das localidades não se reduz...
Desculpem o desabafo
Depois ainda há as leis que protegem que anda em excesso de velocidade...
Ainda há 15 dias a minha esposa ao entrar na estrada (tendo respeitado o STOP) viu que podia entrar na estrada porque só avistou umas luzes a surgir de uma lomba e que estavam a mais de 200m de distância numa zona em que a velocidade máxima era 30 km/h. Decidiu entrar na estrada e imediatamente foi abalroada pelo indivíduo que mandou a carrinha dela para fora da estrada e só conseguiu parar a 100m do local do acidente. Felizmente não houve feridos.
No entanto, apesar do gritante excesso de velocidade (além da força do impacto que é bem visível nos 2 carros ainda há 2 testemunhas) o que as seguradoras dizem é:
"A culpa é da sua esposa porque vinha de uma via sem prioridade."
A proteger assim quem vinha a cerca de 150 km/h numa zona de 30 é claro que a sinistralidade dentro das localidades não se reduz...
Desculpem o desabafo
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- Registado: 19/12/2002 14:11
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Desculpem lá mas há atropelamentos diários neste país há anos. O que acontece é que parece que a comunicação social está cada vez com menos noticias e imaginação e decidiu começar a reporta-los a todos como de repente fossem noticias.
É tipo no dia em que houve o acidente na A23, não só perderam 75% do telejornal com isso como depois perderam mais 20% do tempo a saltitar de acidente em acidente pelo país fora. Na maior parte deles nem feridos havia. Chegou à idiotice de irem entrevistar uns tipos para a segunda circular porque tinham lá batido... eu só gostava de saber é qual é que foi o dia em que não houve um acidente na 2ª circular
Os outros 5% do telejornal foram dedicados ao orçamento de estado que era debatido nesse dia... nada de realmente relevante quando comparado com os acidentes que acontecem na segunda circular. Isto foi na edição do meio-dia, na edição da noite foi ainda pior: ninguém percebeu nada do orçamento de estado porque só se dignaram a passar as trocas de bitaites entre o PM e o ex-PM. Cá em casa a sigla PM passou a ser conhecida como "Panhonha Mor".
Desculpem lá o rant mas estou farto desta comunicação social e das suas "noticas"
Voltando ao topic offtopic ... isto realmente civismo na estrada é que não há. Ainda há quinze dias o meu sogro ia a passear os miudos a atravessar na passadeira e passa-lhe uma mulher de carro a assapar que ele teve que fugir os miudos para não lhes acontecer nada.
E assim vai o mundo...
É tipo no dia em que houve o acidente na A23, não só perderam 75% do telejornal com isso como depois perderam mais 20% do tempo a saltitar de acidente em acidente pelo país fora. Na maior parte deles nem feridos havia. Chegou à idiotice de irem entrevistar uns tipos para a segunda circular porque tinham lá batido... eu só gostava de saber é qual é que foi o dia em que não houve um acidente na 2ª circular

Os outros 5% do telejornal foram dedicados ao orçamento de estado que era debatido nesse dia... nada de realmente relevante quando comparado com os acidentes que acontecem na segunda circular. Isto foi na edição do meio-dia, na edição da noite foi ainda pior: ninguém percebeu nada do orçamento de estado porque só se dignaram a passar as trocas de bitaites entre o PM e o ex-PM. Cá em casa a sigla PM passou a ser conhecida como "Panhonha Mor".
Desculpem lá o rant mas estou farto desta comunicação social e das suas "noticas"
Voltando ao topic offtopic ... isto realmente civismo na estrada é que não há. Ainda há quinze dias o meu sogro ia a passear os miudos a atravessar na passadeira e passa-lhe uma mulher de carro a assapar que ele teve que fugir os miudos para não lhes acontecer nada.
E assim vai o mundo...
Be Galt. Wear the message!
The market does not beat them. They beat themselves, because though they have brains they cannot sit tight. - Jesse Livermore
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Muito off-topic: Atropelamentos diários neste país....
O fenómeno dos atropelamentos começa a ser tão diário, tão diário que começa a ser insuportável.
Ontem quase que fui atropelada por um imbecil que recuava contra mim e os meus filhos. Avisei-o com uma palmada no vidro. Não reagiu. Avisei uma segunda vez, nada. À terceira, quase que lhe parti o vidro e a minha mão e o tipo já me teria atropelado se eu não tivesse empurrado os miúdos e saltado para o lado. Ainda achou que não era grave, que aquela velocidade não me mataria. Eu deveria ter proposto fazer o mesmo ao filho dele para testarmos, certamente não se importaria dada a falta de problema da situação.
Vou passar a compilar as noticias de atropelamentos diários, isto começa a deixar-me fora de mim.
Aceitam-se propostas para se conseguir que a tolerância à falta de atenção seja ZERO e que não se permita que os condutores se esqueçam por um momento que são responsaveis e responsabilizados pelo que fazem? tem que haver campanhas, tem que ser feita alguma coisa.... sugestões, aceitam-se!
Ontem quase que fui atropelada por um imbecil que recuava contra mim e os meus filhos. Avisei-o com uma palmada no vidro. Não reagiu. Avisei uma segunda vez, nada. À terceira, quase que lhe parti o vidro e a minha mão e o tipo já me teria atropelado se eu não tivesse empurrado os miúdos e saltado para o lado. Ainda achou que não era grave, que aquela velocidade não me mataria. Eu deveria ter proposto fazer o mesmo ao filho dele para testarmos, certamente não se importaria dada a falta de problema da situação.
Vou passar a compilar as noticias de atropelamentos diários, isto começa a deixar-me fora de mim.
Aceitam-se propostas para se conseguir que a tolerância à falta de atenção seja ZERO e que não se permita que os condutores se esqueçam por um momento que são responsaveis e responsabilizados pelo que fazem? tem que haver campanhas, tem que ser feita alguma coisa.... sugestões, aceitam-se!
Noticia do correio da manhã, dia 17 de novembro."uma mulher morreu ontem atropelada numa passadeira, no Porto.
Em Lisboa, um rapaz também foi atropelado numa passadeira, em frente à Escola Pedro Nunes. Uma criança e um adulto foram atropelados na EN10, junto a Alhandra.
Editado pela última vez por Pata-Hari em 17/11/2007 10:18, num total de 1 vez.
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