Sector bancário ameaça uma recessão ainda mais profunda
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Sector bancário ameaça uma recessão ainda mais profunda
Sector bancário ameaça uma recessão ainda mais profunda
Se alguma coisa se deve esperar das más notícias ontem trazidas pelas previsões do FMI, é que elas podem vir a ser ainda piores. Segundo Teresa Ter-Minassian, conselheira do Director-Geral do FMI, continuam a impender diversos riscos negativos sobre a economia mundial que recomendam, por enquanto, conservadorismo nas previsões. Entre esses riscos, está o facto de o ciclo de perdas dos bancos não ter ainda chegado ao fim.
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Elisabete Miranda
elisabetemiranda@negocios.pt
Se alguma coisa se deve esperar das más notícias ontem trazidas pelas previsões do FMI, é que elas podem vir a ser ainda piores. Segundo Teresa Ter-Minassian, conselheira do Director-Geral do FMI, continuam a impender diversos riscos negativos sobre a economia mundial que recomendam, por enquanto, conservadorismo nas previsões. Entre esses riscos, está o facto de o ciclo de perdas dos bancos não ter ainda chegado ao fim.
A economista do Fundo deu eco aos receios que se têm ouvido de que o sector financeiro não esteja a fornecer informação sobre a sua real situação, e que o mercado possa vir a ser surpreendido com novas assunções de perdas, que levarão à deterioração dos rácios de capital e que teriam como consequência inevitável um novo aperto na concessão de crédito aos agentes económicos, um estrangulamento que tem estado na origem da forte contracção económica mundial.
Os países avançados que integram o G20 já ajudaram o sector financeiro com o equivalente a 2,9% do seu PIB em injecções de capital, 5,2% na compra de activos, e concederam garantias equivalentes a 22,1% da sua riqueza, segundo o FMI. Os valores são marginalmente mais reduzidos nos gigantes da Europa - que têm a seu favor os estabilizadores automáticos a funcionar - e, ainda assim, poderão não chegar.
A este propósito, Eduardo Ferro Rodrigues, a desempenhar funções de embaixador junto da OCDE, e um dos oradores na conferência organizada pelo Instituto de Direito Económico, Financeiro e Fiscal (IDEFF), diz ser "impensável que se continue às escuras nesta matéria". É imprescindível que "as autoridades venham dar explicações precisas sobre a dimensão das perdas do sector bancário", diz. Porque, se assim for, "podemos estar ainda no princípio da crise financeira".
JN
Se alguma coisa se deve esperar das más notícias ontem trazidas pelas previsões do FMI, é que elas podem vir a ser ainda piores. Segundo Teresa Ter-Minassian, conselheira do Director-Geral do FMI, continuam a impender diversos riscos negativos sobre a economia mundial que recomendam, por enquanto, conservadorismo nas previsões. Entre esses riscos, está o facto de o ciclo de perdas dos bancos não ter ainda chegado ao fim.
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Elisabete Miranda
elisabetemiranda@negocios.pt
Se alguma coisa se deve esperar das más notícias ontem trazidas pelas previsões do FMI, é que elas podem vir a ser ainda piores. Segundo Teresa Ter-Minassian, conselheira do Director-Geral do FMI, continuam a impender diversos riscos negativos sobre a economia mundial que recomendam, por enquanto, conservadorismo nas previsões. Entre esses riscos, está o facto de o ciclo de perdas dos bancos não ter ainda chegado ao fim.
A economista do Fundo deu eco aos receios que se têm ouvido de que o sector financeiro não esteja a fornecer informação sobre a sua real situação, e que o mercado possa vir a ser surpreendido com novas assunções de perdas, que levarão à deterioração dos rácios de capital e que teriam como consequência inevitável um novo aperto na concessão de crédito aos agentes económicos, um estrangulamento que tem estado na origem da forte contracção económica mundial.
Os países avançados que integram o G20 já ajudaram o sector financeiro com o equivalente a 2,9% do seu PIB em injecções de capital, 5,2% na compra de activos, e concederam garantias equivalentes a 22,1% da sua riqueza, segundo o FMI. Os valores são marginalmente mais reduzidos nos gigantes da Europa - que têm a seu favor os estabilizadores automáticos a funcionar - e, ainda assim, poderão não chegar.
A este propósito, Eduardo Ferro Rodrigues, a desempenhar funções de embaixador junto da OCDE, e um dos oradores na conferência organizada pelo Instituto de Direito Económico, Financeiro e Fiscal (IDEFF), diz ser "impensável que se continue às escuras nesta matéria". É imprescindível que "as autoridades venham dar explicações precisas sobre a dimensão das perdas do sector bancário", diz. Porque, se assim for, "podemos estar ainda no princípio da crise financeira".
JN
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
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