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Caldeirão da Bolsa

Petição Online contra o roubo descarado aos contribuintes.

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por limpaesgotos » 3/3/2009 0:54

http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=356860

Preço pago pela Caixa já está 58% acima da cotação das acções da Cimpor

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Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt


As acções da Cimopr fecharam hoje nos 3 euros, pelo que a diferença entre o preço pago pela Caixa por 10% da Cimpor e o seu valor em Bolsa já mais que duplicou, de 25% para 58,2%. Se a Caixa alienasse hoje a sua posição, perderia mais de 110 milhões.

Em causa está a polémica levantada pelo acordo entre a Caixa e Manuel Fino, que entregou cerca de 10% da Cimpor ao banco, que, sendo seu credor, exigiu um reforço das garantias. O negócio foi fechado a 4,75 euros por acção, o que representava um prémio de 25% face à cotação de 3,79 euros de 16 de Fevereiro, dia da assinatura do acordo.

Este prémio tem levantado polémica, nomeadamente entre os partidos da Oposição, tendo o presidente da Caixa explicado durante a apresentação dos resultados anuais, que um prémio "entre 25% e 35%" é o normal para operações de tomada de controlo.

Só que, entretanto, as acções da Cimpor desvalorizaram em Bolsa, tendo encerrado a sessão de hoje nos 3,001 euros: a diferença para os 4,75 euros pagos pela Caixa passou de 25% para 58%.

Os 10% da Cimpor estão hoje avaliados pelo mercado em 193,1 milhões de euros, abaixo dos 305,8 implícitos entre a Caixa e Manuel Fino. Uma diferença de 112,6 milhões de euros.

Um caso que deverá marcar o “Prós e Contras” de hoje, na RTP.
Cumprimentos.


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re

por JAS » 27/2/2009 19:55

“Tenho muita curiosidade” em saber como é que ao se “comprar um activo acima do valor do mercado” se consegue “reduzir as imparidades”, afirmou Ulrich.

O responsável ironizou, dizendo que “vou perguntar como funciona” aos auditores do BPI, visto serem os mesmos da CGD.


Eu também gostava de saber...

O Fernandinho anda a subir na minha consideração.

JAS
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por Açor3 » 27/2/2009 18:38

Fernando Ulrich
Como é que ao "comprar um activo acima do valor" se reduzem as imparidades
O presidente do BPI, Fernando Ulrich, diz ter "curiosidade" em saber como é que ao se "comprar um activo acima do valor do mercado" se consegue reduzir as imparidades. As declarações do responsável surgem quando questionado sobre o negócio que envolveu a compra de 10% da Cimpor a Manuel Fino.

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O presidente do BPI, Fernando Ulrich, diz ter “curiosidade” em saber como é que ao se “comprar um activo acima do valor do mercado” se consegue reduzir as imparidades. As declarações do responsável surgem quando questionado sobre o negócio que envolveu a compra de 10% da Cimpor a Manuel Fino.

“Tenho muita curiosidade” em saber como é que ao se “comprar um activo acima do valor do mercado” se consegue “reduzir as imparidades”, afirmou Ulrich.

O responsável ironizou, dizendo que “vou perguntar como funciona” aos auditores do BPI, visto serem os mesmos da CGD.

O presidente do BPI questionou ainda o facto da CGD ter pago um preço 25% superior ao preço das acções da Cimpor, por uma posição de 10%, justificando este prémio com um prémio de controlo.

Fernando Ulrich garantiu que “não fazemos” o que tem sido escrito sobre o tema.

Já o presidente da Associação de Bancos Portugueses (APB), João Salgueiro, afirmou ter “uma enorme confiança” na administração da CGD, em relação ao negócio de compra de acções da Cimpor a Manuel Fino.

“Conheço alguns membros do conselho da administração da Caixa e tenho uma enorme confiança neles”, de acordo com as declarações do responsável à RTP.

“Se a mais-valia que eles encontraram em relação à cotação bolsista é aquela ou não, não faço ideia”.

Em causa está a polémica levantada pelo acordo entre a Caixa e Manuel Fino, que entregou cerca de 10% da Cimpor ao banco, que, sendo seu credor, exigiu um reforço das garantias. O negócio foi fechado a 4,75 euros por acção, o que representava um prémio de 25% face à cotação de 3,79 euros de 16 de Fevereiro, dia da assinatura do acordo.

A Caixa justificou o negócio com a necessidade de exigir um reforço de garantias a Manuel Fino, caso contrário teria de contabilizar uma perda nas suas contas.

“Essa perda tem um valor, esse valor tem de ser quantificado e com certeza que a administração da Caixa o quantificou. Eu não conheço”, acrescentou João Salgueiro.

Questionado se o negócio foi bom ou mau, João Salgueiro disse não ser capaz de avaliar.



JN
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por Açor3 » 27/2/2009 14:53

Camilo Lourenço
Como não tratar a Caixa
camilolourenco@gmail.com

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Teixeira dos Santos sabia do negócio da Caixa com Manuel Fino? Esperemos que não: seria o cúmulo do disparate se o presidente do maior banco, ainda que público, precisasse de autorização da tutela para aprovar a operação.


Teixeira dos Santos sabia do negócio da Caixa com Manuel Fino? Esperemos que não: seria o cúmulo do disparate se o presidente do maior banco, ainda que público, precisasse de autorização da tutela para aprovar a operação.

As críticas à CGD são, por isso, injustas? Não. Porque o Governo e a Caixa põem-se a jeito. Não foi o primeiro-ministro que disse que nunca fez tanto sentido o Estado ter um banco? E não foi José Sócrates que divulgou, em primeira mão, o aumento de capital da CGD (mil milhões de euros), decisão que cabia ao presidente? E não foi o 1º ministro que anunciou o empréstimo à Qimonda (onde ficou o sigilo bancário)?

Estes exemplos mostram as relações "perigosas" entre a CGD e os governos (este e outros) e o custo que isso tem na sua credibilidade e rentabilidade (alguém tem dúvidas de que sem interferência política a Caixa não teria participações tão elevadas em empresas cotadas?).
Tem de ser assim? Não. Uma coisa é o Estado participar na definição das linhas estratégicas que norteiam a CGD; outra é interferir na sua gestão corrente. Mas não sejamos ingénuos: a Caixa há-de ser sempre alvo de suspeição política. Porque o PS e o PSD, ao "dividirem" a presidência da instituição, como se de uma coutada política se tratasse, contribuem para isso. Mas a CGD pode fazer melhor: basta que deixe de financiar a luta pelo controlo de outras empresas, como aconteceu quando apoiou Manuel Fino e Joe Berardo. 26 Fev Porque o Governo deixou cair o BPP

JN
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por Açor3 » 27/2/2009 14:52

Pedro Santos Guerreiro
A Caixa controla a Cimpor?
psg@negocios.pt

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A Caixa explicou-se: pagou mais 25% (que entretanto já são mais 53%) pelas acções da Cimpor a Manuel Fino porque esse é o prémio típico em tomadas de controlo. Com 9,58% do capital controla-se a Cimpor? É estranho, mas controla-se. E é também isso que convoca a perplexidade para este caso.


A Caixa explicou-se: pagou mais 25% (que entretanto já são mais 53%) pelas acções da Cimpor a Manuel Fino porque esse é o prémio típico em tomadas de controlo. Com 9,58% do capital controla-se a Cimpor? É estranho, mas controla-se. E é também isso que convoca a perplexidade para este caso.

Não é apenas a Caixa e Manuel Fino que estão em causa - é a maior empresa industrial do País. A Cimpor é um colosso, a maior multinacional portuguesa (em presenças geográficas de relevo) e quem lá trabalha conquistou respeito. Mas respeito não é proteccionismo nem tensões latentes entre grandes accionistas, aliás, em prejuízo dos pequenos.

Vamos por partes: a defesa da Caixa. É compreensível que a administração de Faria de Oliveira se sinta ofendida por se ter tornado arma de arremesso político. Que sinta assimetria entre os ataques que lhe fazem e a defesa que pode fazer, pois está amarrada ao segredo bancário. Que sinta que o próprio ministro das Finanças tenha falado demais (violando esse segredo?), quando revelou que a Caixa perderia 80 milhões se não fizesse o negócio. E que sinta que se está a beneficiar o infractor, pois perante problemas semelhantes ao de Fino, BES e BCP estão a preferir dar carências às dívidas, assim atirando o problema para debaixo do tapete.

É mesmo injusto que os óptimos resultados da Caixa, apesar das imparidades (que assume por inteiro, ao contrário de outros), tenham sido relegados para segundo plano. Mas Faria de Oliveira não pode dizer que não se pode falar disto: um banco cotado presta contas a milhares de accionistas; um banco público presta a dez milhões. O elogio dos "stakeholders" não pode ser um exercício de retórica, mas de bom governo de sociedade.

É evidente que o negócio que a Caixa fez com Manuel Fino foi melhor que uma execução da dívida, que obrigaria a reconhecer um malparado milionário. A questão nunca foi essa - mas se se fez um bom negócio e se se faz o mesmo tipo de negócio com outros endividados aflitos.
A Caixa tinha poder para exigir ficar com as acções ao preço de mercado (Fino não tinha alternativa). E de fixar outras condições que não uma opção de compra ao preço de aquisição mais 6% a 8% ao ano. Se as acções disparem 50%, por que não há-de a Caixa ficar com todo o lucro, já que correu o risco (risco que, aliás, já está pagar, pois as acções já desvalorizaram)? Mais: por que não há-de a Caixa poder não vender de novo a Manuel Fino daqui a três anos?
A CGD podia ter sido tronco mas decidiu ser junco. Foi uma opção.

Agora a Cimpor: 9,58% é uma posição de controlo por más razões. A Caixa não contribuiu para elas, mas foi precisamente por defesas de centros de decisão nacional que se cometeram as maiores loucuras naquela empresa, incluindo o veto político de vergonha (de Pina Moura) a uma OPA lançada por Pedro Queiroz Pereira com a Holderbank. Construiu-se um eixo em torno do BCP, com Fino e a Teixeira Duarte, e convocou-se a Lafarge para vencer a OPA. Foi um negócio de má memória, Queiroz Pereira chamou mentiroso a Pina Moura e acusou os accionistas de concertação, o que obrigaria ao lançamento de uma OPA. A CMVM ficou-se, nunca se provou essa concertação, mas que há hoje dois blocos na Cimpor até a Caixa o assume. E por isso ela fica fiel de uma balança onde gravita uma paz podre que prejudica as cotações - e, nisso, os pequenos accionistas.

Nós aprendemos bem nos últimos anos o que é que as instabilidades accionistas fazem às empresas: desviam energias e destroem valor. A Cimpor precisa de tudo menos disso. Era bom que a deixassem em paz, mas ela está no meio de uma guerra fria. A Caixa acabou de entrar nela. Vai controlar o quê?

JN
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por Açor3 » 27/2/2009 11:24

Preço pago pela Caixa já é 52,7% mais caro que as cotações da Cimpor


27/02/2009


Em apenas dez diz, a diferença entre o preço pago pela Caixa por 10% da Cimpor e o seu valor em Bolsa já duplicou, de 25% para 52,7%, à cotação de fecho de ontem. É que entretanto as acções da cimenteira desvalorizam 18%.



Em causa está a polémica levantada pelo acordo entre a Caixa e Manuel Fino, que entregou cerca de 10% da Cimpor ao banco, que, sendo seu credor, exigiu um reforço das garantias. O negócio foi fechado a 4,75 euros por acção, o que representava um prémio de 25% face à cotação de 3,79 euros de 16 de Fevereiro, dia da assinatura do acordo.



Este prémio, noticiado então pelo Negócios, tem levantado polémica, nomeadamente entre os partidos da Oposição, tendo o presidente da Caixa explicado ontem, durante a apresentação dos resultados anuais, que um prémio "entre 25% e 35%" é o normal para operações de tomada de controlo.



Só que, entretanto, as acções da Cimpor desvalorizaram em Bolsa, tendo encerrado a sessão de ontem nos 3,11 euros: a diferença para os 4,75 euros pagos pela Caixa há dez dias passou de 25% para 52,7%. E isto apesar da ligeira recuperação das acções da Cimpor nos últimos dois dias (chegaram a estar a 3,001 euros na terça-feira, o que significaria um prémio pago pela Caixa de 58%).



O negócio entre a Caixa e Manuel Fino tem marcado o debate político nos últimos dias e marcou também a apresentação de resultados anuais da Caixa. Ontem, a administração do banco público foi "bombardeada" com pedidos de explicação sobre o negócio. Faria de Oliveira, presidente da Caixa, fez ele próprio a pergunta: "um mal menor ou um bom negócio?". E respondeu: "foi o que devia ser feito na defesa dos interesses dos clientes, accionistas e da instituição", acrescentando que "foi muitíssimo, muitíssimo difícil de renegociar".








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por Açor3 » 27/2/2009 8:19

“Estas matérias não podem ser discutidas na praça pública”, disse Faria de Oliveira
Presidente da CGD desagradado pelo negócio com Cimpor ter vindo a público
26.02.2009 - 20h53
Por Lusa
Pedro Cunha (arquivo)

O director explicou que a CGD só informou o regulador de mercado sobre a compra de acções
O presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD) mostrou-se hoje desagradado pelo negócio da compra de parte da Cimpor ter saltado para a praça pública, garantindo que a instituição age na defesa dos interesses do banco e do Estado.

"Faz-me muita confusão tanto pôr em causa, que se levante tanta dúvida" sobre a compra de acções representativas de quase dez por cento da Cimpor a Manuel Fino, numa operação de renegociação da dívida do empresário ao banco.

"Estas matérias não podem ser discutidas na praça pública (...) mesmo em relação ao Governo, um caso particular de um cliente está sob sigilo bancário", recordou o presidente da Caixa, na conferência de apresentação de resultados de 2008, mostrando-se desagradado com a divulgação de informações sobre o negócio.

"Não houve uma informação directa ao Governo" sobre a compra de acções da Cimpor, mas sim ao regulador do mercado, a CMVM, "como tinha que ser", frisou. Neste caso como noutros, a CGD agiu "em defesa intransigente do interesse público, do accionista, da instituição e dos clientes", sublinhou Faria de Oliveira.

A mesma defesa de interesses aplica-se, referiu já noutro momento da conferência de imprensa, no contribuir para a estabilidade e solidez do sistema financeiro, incluindo aqui "o apoio de liquidez dado ao Banco Português de Negócios".

"Solidez financeira, rentabilidade, responsabilidade social" são metas fundamentais da evolução, que o accionista [o Estado] define e a CGD "claramente privilegia neste momento a solidez financeira", afirmou Faria de Oliveira. Segundo o direcotr, esse posicionamento também se aplica quando segue indicações do accionista no apoio a solidez do sistema financeiro, na participação societária em empresas chaves, na concessão de crédito em condições.

JPublico
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por Duarte » 26/2/2009 19:43

Duarte Escreveu:
mais_um Escreveu:

In: www.oje.pt

GOODWILL

O que seria pior? Deixar que a CGD mantivesse créditos sobre Manuel Fino, cobertos por garantias
mais do que insuficientes,em acções da Cimpor?
Ou ajudar o cliente a resolver o seu problema, comprando-lhe um activo valorizável e, ao
mesmo tempo, evitar custos com provisões para cobertura de crédito e riscos de incumprimento?
Daqui a meses, o goodwill da Cimpor, com a valorização das acções, calará as vozes críticas e a
demagogia barata. [Alvaro Mendonça]


Como alguém disse-me em tempos, se deves 100 mil euros ao banco, tens um problema, se deves 100 milhões de euros, o banco tem um problema...

Um abraço,

Alexandre Santos


Mas o Fino não ficou ainda com 10% da Cimpor? Acabava-se já com o risco de incumprimento...
 
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por Duarte » 26/2/2009 19:41

mais_um Escreveu:

In: www.oje.pt

GOODWILL

O que seria pior? Deixar que a CGD mantivesse créditos sobre Manuel Fino, cobertos por garantias
mais do que insuficientes,em acções da Cimpor?
Ou ajudar o cliente a resolver o seu problema, comprando-lhe um activo valorizável e, ao
mesmo tempo, evitar custos com provisões para cobertura de crédito e riscos de incumprimento?
Daqui a meses, o goodwill da Cimpor, com a valorização das acções, calará as vozes críticas e a
demagogia barata. [Alvaro Mendonça]


Como alguém disse-me em tempos, se deves 100 mil euros ao banco, tens um problema, se deves 100 milhões de euros, o banco tem um problema...

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Mas o Fino não ficou ainda com 10% da Cimpor? Acabava-se já com o risco de incumprimento... Se não chegasse ia-se à Soares da Costa
 
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por Açor3 » 26/2/2009 17:19

"Era o que faltava que eu tivesse que responder pelos actos de gestão da CGD"


26/02/2009


O ministro das Finanças Fernando Teixeira dos Santos recusou-se a fazer na Assembleia da República qualquer comentário à aquisição da CGD de uma posição de 9,58% do capital da Cimpor, tendo pago ao empresário Manuel Fino um total de 305,9 milhões de euros, mais de 25% acima do valor de mercado desta participação financeira.

O ministro foi hoje interpelado por todas as bancadas parlamentares sobre o negócio de aquisição da Caixa Geral de Depósitos da posição de quase 10% do capital da Cimpor detido pelo empresário Manuel Fino. Num comunicado divulgado hoje, a CGD afirmava que se tratava de prémio de controlo.

“Que prémio de controlo é este quando a Teixeira Duarte, Manuel Fino e a Lafarge detêm 60% do capital da Cimpor? Que prémio é este quando se oferece dinheiro, perde-se dinheiro” e se advoga que “isso tem um impacto positivo nas contas?”, questionou Francisco Louça, do Bloco de Esquerda.

Teixeira dos Santos evidenciou irritação da resposta: “Não tenho absolutamente nada a acrescentar aos esclarecimentos da Caixa Geral de Depósitos. Se o Sr. deputado Francisco Louça não quer entender, problema seu. Não me vou cansar a explicar uma operação que o Sr. deputado não quer perceber porque quer usá-la como bandeira eleitoral”.

O ataque parlamentar à operação da CGD foi contudo abordado tanto pelo deputado do CDS-PP, Diogo Feyo, por Heloísa Apolónia dos Verdes, bem como pelo PSD e PCP.

A resposta do ministro surgiu ainda mais contundente e exaltada: “Não tenho indicações, não tenho ordens e era o que falta que eu tivesse de responder pelos actos de gestão administrativa da Caixa Geral de Depósitos”.




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por Açor3 » 26/2/2009 14:52

Banca
Todos os passos do negócio entre Manuel Fino e a Caixa
Pedro Duarte
26/02/09 12:37


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O banco liderado por Faria de Oliveira diz que o preço pago pela participação de Manuel Fino na Cimpor foi relativamente barato.
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Os empréstimos para comprar acções foram contraídos entre 2005 e 2007 e as dificuldades apareceram no ano passado. A solução revoltou os partidos da oposição e levou o Governo a pedir explicações.

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) revelou hoje em comunicado que, de 2005 a 2007, o Grupo Investifino, de Manuel Fino, contratou diversos empréstimos que se destinaram à compra de acções, dando outros títulos como garantias, e entre os quais se destacavam as acções da Cimpor, representativas de 9,58% do capital social da empresa.

Nos primeiros quatro meses de 2008, contudo, e devido à quebra do rácio de valor das garantias, a CGD viu-se forçada a pedir o reforço das mesmas, tendo o Grupo Investifino cumprido com as suas obrigações.

Opções da CGD perante uma situação cada vez pior

A situação não se alterou nos meses seguintes, já que as cotações dos títulos dados como garantia continuaram em queda livre na bolsa, em particular depois da falência do banco norte-americano Lehman Brothers, em Setembro. Isto levou a que as garantias associadas aos contratos de investimento do Grupo Investifino voltassem a não ser suficientes para cobrir a dívida.

Assim, e tendo em conta as dificuldades de cumprimento que o grupo de Manuel Fino estava a encontrar, a CGD tinha três opções à disposição. A primeira seria a sugerida por Manuel Fino, de "não fazer nada". Isto representaria, no entanto, o registo de uma imparidade por parte do banco público, que teria um impacto negativo nos os seus resultados anuais, que serão conhecidos hoje.

Outra possibilidade seria a da CGD executar as garantias, o que também implicaria perdas para o banco. Em adição, esta decisão poderia gerar instabilidade na estrutura accionista da Cimpor, tendo em conta a dimensão da participação de Manuel Fino na capital da empresa.

A outra hipótese, que acabou por ser a adoptada pela administração da Caixa Geral de Depósitos, seria a de reestruturar a dívida do Grupo Investifino, já que tal abordagem não implicaria a perda de garantias por parte do banco estatal, daria um rendimento financeiro com os mesmos juros que os contratados e poderia reduzir a imparidade do crédito existente, o que teria um efeito positivo nas contas da CGD.

Moldes do negócio

Deste modo, a Caixa Geral de Depósitos e a Investifino acordaram na redução substancial da dívida do grupo, através da venda ao banco de metade da participação do grupo na Cimpor, ao preço de 4,75 euros por acção, ficando a CGD não só com os direitos de voto na empresa, mas também com os dividendos que estes títulos viessem a pagar, levando em conta o facto de que normalmente a Cimpor tem gerado para os seus accionistas retornos entre os 5 e os 6% por ano.

Como parte do negócio, o Grupo Investifino ficou com a opção de poder comprar de volta estes títulos durante os próximos três anos, tendo sido acordado que pagaria por estas uma remuneração ajustada para este tipo de operações.

Com este acordo, a Caixa Geral de Depósitos diz ter conseguido alcançar todos os seus objectivos, nomeadamente a manutenção das garantias, a obtenção de direitos de voto na Cimpor e os dividendos da empresa, a estabilidade da estrutura accionista de uma das maiores empresas nacionais e a redução das imparidades de crédito.

A CGD considera que este tipo de operação, que ontem acendeu o debate no Parlamento, se encaixa nas “normais práticas bancárias” usadas em situações semelhantes, em particular numa situação de elevada turbulência nos mercados financeiros.

O preço pago pelas acções da Cimpor

A Caixa Geral de Depósitos considera que o facto de ter pago 4,75 euros por cada acção da Cimpor, mais 25% do que o valor destas em bolsa, é perfeitamente justificado pelo facto desta participação ser “um bloco de acções relevante” e ter “um prémio de controlo implícito”, uma vez que estes 9,58% no capital da cimenteira são considerados como uma participação “charneira” no controlo accionista da empresa, sobre os quais são pagos normalmente prémios entre os 25 e os 35% sobre o preço das acções.

Visto por este ângulo, o preço pago pela CGD pelas acções de Manuel Fino na Cimpor é considerado como sendo inferior ao habitualmente praticado, e até é inferior em cerca de 19% à média da cotação nos últimos dois anos.

A Caixa Geral de Depósitos nota ainda que a média dos preços-alvo dos analistas para os títulos da Cimpor é superior em 16,8% ao preço de 4,75 euros pago pelos títulos da Cimpor.

DE
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por Açor3 » 26/2/2009 14:30

CGD diz preço 4,75 eur/acção Cimpor justificado prémio controlo


26/02/2009


LISBOA, 26 Fev (Reuters) - O preço de 4,75 euros por acção que a Caixa Geral de Depósitos (CGD) acordou pagar pelos 9,58 pct controlados na Cimpor pela Investifino justifica-se por ter um prémio de controlo implícito, diz a CGD.

A CGD anunciou, a 16 de Fevereiro, ter adquirido 9,58 pct da Cimpor à Investifino, tendo esta ficado com opção de recompra das acções por três anos, numa operação que se destinava a reestruturar a dívida da Investifino junto da CGD.

As acções da Cimpor negoceiam hoje com um valor de 3,14 euros, a valorizar 2,14 pct.

"A posição de 9,58 pct na Cimpor ao preço de 4,75 euros por acção tem plena justificação por se tratar de um bloco de acções relevante e com um prémio de controlo implícito", afirma a CGD em comunicado.

Acrescenta que este prémio é inferior ao habitualmente praticado e que se justifica por ser uma "participação financeira charneira no controlo accionista da Cimpor".

O banco estatal adianta que esta operação de reestruturação da dívida da Investifino permite à CGD manter as garantias, passando a controlar os direitos de voto e dividendos da Cimpor, além de contribuir para a estabilidade accionista da Cimpor.

Argumenta que, caso optasse por executar as garantias da dívida da Investifino, iria registar as perdas relacionadas e "poderia criar forte instabilidade na estrutura accionista na Cimpor"

Adianta que, caso decidisse não actuar sobre a deterioração da cobertura de dívida da Investifino, iria "registar uma imparidade de montante significativo, com reflexos negativos directos nos resultados da CGD."


(Por Ruben Bicho; Editado por Sérgio Gonçalves)

((---Lisboa Editorial, 351-21-3509206, lisbon.newsroom@reuters.com; Reuters Messaging : ruben.bicho.reuters.com@reuters.net))




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por mais_um » 26/2/2009 10:48


In: www.oje.pt

GOODWILL

O que seria pior? Deixar que a CGD mantivesse créditos sobre Manuel Fino, cobertos por garantias
mais do que insuficientes,em acções da Cimpor?
Ou ajudar o cliente a resolver o seu problema, comprando-lhe um activo valorizável e, ao
mesmo tempo, evitar custos com provisões para cobertura de crédito e riscos de incumprimento?
Daqui a meses, o goodwill da Cimpor, com a valorização das acções, calará as vozes críticas e a
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por limpaesgotos » 25/2/2009 17:56

Agora percebo o Pedro Passos Coelho quando diz que está investido a 100% em acções seguras. Aprendeu com o Manuel Fino. :wink:
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por Açor3 » 25/2/2009 17:20

Parlamento
Compra de 10% da Cimpor evitou prejuízos de 80 milhões à CGD
Rita Paz
25/02/09 15:30


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"Foi uma decisão de gestão da Caixa Geral de Depósitos" , disse Teixeira dos Santos.
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CGD aumenta crédito às PME em 17% 15:28
A compra de 10% da Cimpor a Manuel Fino "foi uma decisão de gestão da Caixa Geral de Depósitos", que com esta operação evitou prejuízos de 80 milhões de euros nas contas do ano passado, disse Teixeira dos Santos no Parlamento.

O anúncio foi feito hoje pelo ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, no debate quinzenal que está a decorrer na Assembleia da República.

Este mês, a Caixa comprou metade da posição que Manuel Fino detinha na Cimpor com um prémio de quase um euro por acção.

O negócio foi feito ao valor de 4,75 euros por acção, envolvendo um montante global de quase 306 milhões de euros.

Manuel Fino vendeu ao banco público metade dos 20% que detinha na Cimpor, como forma de saldar parte das dívidas perante a Caixa. Manuel Fino fica, ainda assim, com o direito de recomprar esta posição nos próximos três anos.

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) anuncia esta quinta-feira as contas do exercício de 2008, a partir das 16h30.



JN
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por Açor3 » 25/2/2009 17:16

Governo deu indicações à CGD para financiar economia
Ministro: negócio com Manuel Fino foi opção de gestão da CGD
2009/02/25 16:04Paula Gonçalves MartinsAAAA
Empresário entregou 10% da Cimpor ao banco devido a empréstimo que não conseguia pagar

O ministro de Estado e das Finanças considera que o negócio feito entre a CGD e o empresário Manuel Fino, que passou pela entrega de uma posição de 9,5% no capital da Cimpor ao banco público por parte do empresário, como forma de pagamento por um empréstimo contraído junto da instituição foi «uma opção de gestão da CGD».

Fernando Teixeira dos Santos falava no Parlamento, no debate mensal com o Governo, em resposta à intervenção inicial do deputado do PCP Jerónimo de Sousa. «Essa foi uma decisão de gestão da CGD. A Caixa enfrenta riscos nas operações com os clientes. A evolução dos mercados fez com que as garantias e os activos perdessem valor», explicou o governante.

«Com esta operação, a CGD evitou ter um prejuízo de 80 milhões de euros nos seus resultados do ano passado», acrescentou.

O PCP levantou ainda a questão das dificuldades de financiamento denunciadas pelos empresários, nomeadamente as pequenas e médias empresas e questionou as ajudas estatais aos bancos em dificuldades, nomeadamente o BPN.

«O Governo tem vindo a conduzir a sua política financeira com a preocupação central de assegurar a estabilidade do sistema financeiro e que os depósitos dos portugueses estão em segurança, qualquer que seja a instituição em que se encontram», começou por dizer o ministro.

Enfoque no crédito às empresas

«Sempre que se registaram problemas de liquidez em que o sistema financeiro foi chamado a acorrer, a CGD também participou e ajudou a reforçar essa liquidez, para que as instituições financeiras não falhassem os compromissos assumidos com os depositantes. O Governo deu indicações à CGD para que assim fosse», acrescentou.

«E também demos indicações, há mais de um ano, quando esta nova administração tomou posse, para que a CGD desse especial atenção ao crédito à economia, ao capital de risco e ao financiamento às pequenas e médias empresas (PME). E foi isso que fez no ano passado. A CGD terminou 2008 com um crescimento de 17% no crédito concedido às PME», concluiu.

Sócrates nega orientações no negócio

A propósito do negócio entre a CGD e Manuel Fino, o primeiro-ministro acrescentou que «as orientações dadas à CGD foram no sentido de dar crédito à economia portuguesa e não quanto a actos de gestão. Este Governo não dá orientações em concreto à Caixa sobre negócios em concreto».

O PCP questionou o Governo sobre a possibilidade de se ter nacionalizado a Sociedade Lusa de Negócios (SLN), dona do BPN, em vez do banco propriamente dito, ao que José Sócrates respondeu: «O Estado tudo fará para defender os depósitos dos portugueses. Mas não nacionalizará empresas sem saber se isso seria uma vantagem ou um prejuízo para os portugueses».

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por Açor3 » 25/2/2009 16:53

Sócrates garante que o Governo "não dá orientações em concreto à CGD"


25/02/2009


O primeiro-ministro, José Sócrates, disse na Assembleia da República que “este Governo não dá orientações em concreto à Caixa Geral de Depósitos (CGD)”, sendo que a única orientação que deu “foi para a Caixa dar mais crédito às pequenas e médias empresas (PME)”.

No debate quinzenal no parlamento, o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, indicou que “no fim do ano 2008 a Caixa registou um aumento do crédito às PME superior a 17%”.

Questionado pelo Partido Comunista Português sobre supostas orientações dadas à CGD para “intervir como tábua de salvação”, Teixeira dos Santos atribuiu à Caixa a responsabilidade das medidas que tem tomado.

O líder do PCP, Jerónimo de Sousa, questionou em concreto o Governo sobre o acordo que a CGD fez com Manuel Fino, onde este investidor cedeu ao banco público uma fatia de 10% da Cimpor, como garantia para a sua dívida para com a Caixa.

“Trata-se de uma situação de gestão da Caixa”, comentou Teixeira dos Santos. Segundo o ministro das Finanças, “com esta operação a Caixa evitou registar um prejuízo de 80 milhões de euros no seu balanço do ano passado”.

O primeiro-ministro também foi questionado sobre se não teria sido preferível nacionalizar a Sociedade Lusa de Negócios como um todo em vez de o ter feito apenas com o Banco Português de Negócios. José Sócrates voltou a defender a opção do Governo, referindo que “o Estado tudo fará para defender os depósitos dos portugueses”.




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por MarcoAntonio » 24/2/2009 23:39

Não vou ficar aqui a discutir o entendimento que retiras dos posts. Como deves imaginar não faz parte do meu espectro de preocupações...

Quanto à outra questão, de momento não há nada que eu sinta que possa fazer e que deseje fazer que eu considere que ajudará a melhorar o estado das coisas a não ser "refilar" e "denunciar" a decrepitude em que estamos a cair. De momento, essa é a única arma de que disponho e que estou motivado para utilizar.

Não estou a dizer que não posso fazer outras coisas ou que elas não existem, quer a lei as permita ou não. Obviamente há muita coisa que se pode fazer, umas legais e outras ilegais: votar, formar um partido, manifestar-me pacificamente, manifestar-me violentamente, emigrar, etc, etc, etc.

Antes o que estou a dizer é que os mecanismos que existem ou os considero inconsequentes/ineficazes ou não os quero utilizar, por um ou outro motivo.
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por DOW » 24/2/2009 23:05

Sò queria colocar uma perguntas inocentes/pertinentes... :roll:

:arrow: Assinar esta petição online traz algum beneficio/utilidade? vai ser enviada para onde/quem?

:arrow: ou este site serve apenas para "apanhar" alguns emails validos e depois distribuir spam???
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Localização: boa pergunta...

por mais_um » 24/2/2009 22:53

MarcoAntonio Escreveu:A matéria de fundo deste tópico que é: a desigualdade de tratamento de individuos em circunstâncias semelhantes mas pertencente a "grupos diferentes" (ou classes). E o que me faz sentir que nessa matéria vivo numa Ditadura é sentir que o Estado o faz ou determina e que eu não tenho meios/mecanismos para lutar contra esse estado de coisas.

Existem muitas formas de ditadura e muitos mais contextos em que se aplica o termo ditadura do que aquele a que queres forçadamente restringir. Ditadura da Maioria, Ditadura do Pensamento Único, Ditadura Militar. Existem tantas ditaduras e tantas aplicações...

Acho que devias ter um pouco de mais calma antes de começares a apelidar os outros de confusos.


Boas! (mais uma vez... :mrgreen: )

Para mim ditadura tem apenas um unico significado, pode ser imposta por militares, por politicos, etc...mas as consequências são identicas, seja qual for a sua origem.

Ditadura da Maioria, Ditadura do Pensamento Único, Ditadura do dinheiro, Ditadura Gay, etc.. são metaforas, ora o que eu li aqui neste topico foi apenas ditadura, ninguém referiu se era da maioria, ou de outra coisa qualquer, se leio apenas a palavra ditadura, é sobre essa palavra e respectivo significado que faço o meu comentario.


Sobre o tema em concreto, não vou pronuciar-me sobre algo que não conheço, mas já agora o que tu defendes que um cidadao possa fazer quando estas situações acontecem? Ou seja o que tu gostavas de poder fazer e o não fazes porque as leis o não permitem?


Um abraço

Alexandre Santos
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por MarcoAntonio » 24/2/2009 22:15

A matéria de fundo deste tópico que é: a desigualdade de tratamento de individuos em circunstâncias semelhantes mas pertencente a "grupos diferentes" (ou classes). E o que me faz sentir que nessa matéria vivo numa Ditadura é sentir que o Estado o faz ou determina e que eu não tenho meios/mecanismos para lutar contra esse estado de coisas.

Existem muitas formas de ditadura e muitos mais contextos em que se aplica o termo ditadura do que aquele a que queres forçadamente restringir. Ditadura da Maioria, Ditadura do Pensamento Único, Ditadura Militar. Existem tantas ditaduras e tantas aplicações...

Acho que devias ter um pouco de mais calma antes de começares a apelidar os outros de confusos.
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2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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por mais_um » 24/2/2009 21:57

MarcoAntonio Escreveu:Nem eu. E também não leio coisas que não estão escritas nem confundo negócios de natureza completamente diferente...

Mantenho, reafirmo e reforço o que disse:

Isto resume-se assim: a uns que estão com falta de ar, o Estado vai e aperta-lhes um pouco mais o gasganete; a outros, o Estado vai e estende-lhes a mão, o braço, a perna e tudo o que mais houver para estender.

A estes, chamam-lhes "as elites" e há quem entenda que fazem falta...

Eu dava-lhes as "elites", se pudesse. Infelizmente não posso e em certas matérias começo a sentir que vivo numa Ditadura!


Boas!

Respondi ao Tojo, nem estava a pensar no teu comentário anterior, mas já agora não queres partilhar connosco as matérias que levaram-te a fazer o comentário:
"em certas matérias começo a sentir que vivo numa Ditadura!"

Obrigado,

Alexandre Santos
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por MarcoAntonio » 24/2/2009 21:51

Nem eu. E também não leio coisas que não estão escritas nem confundo negócios de natureza completamente diferente...

Mantenho, reafirmo e reforço o que disse:

Isto resume-se assim: a uns que estão com falta de ar, o Estado vai e aperta-lhes um pouco mais o gasganete; a outros, o Estado vai e estende-lhes a mão, o braço, a perna e tudo o que mais houver para estender.

A estes, chamam-lhes "as elites" e há quem entenda que fazem falta...

Eu dava-lhes as "elites", se pudesse. Infelizmente não posso e em certas matérias começo a sentir que vivo numa Ditadura!
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por mais_um » 24/2/2009 21:44

MarcoAntonio Escreveu:O BCP e o BPI estavam em falta com um crédito concedido pela Isabel dos Santos a esses dois Bancos? Comprou as posições acima do valor do mercado comprometendo-se a não vender as posições nos próximos 3 anos? O BCP e o BPI têm opção de compra que podem exercer durante esse período junto da Isabel dos Santos?

Ou por outro lado trata-se de uma compra de natureza completamente diferente?

O confuso não serás tu?


Nop! Ainda não confundo actos de gestão questionaveis com privação de liberdades e direitos fundamentais.

Um abraço,

Alexandre Santos
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por scpnuno » 24/2/2009 21:44

Reforçando a opinião do vold, numa versão mais "scpnunistica"

Com o que a fulha do Eduardo dos Santos faz com o dinheiro dela (ou com o que qualquer outra pessoa ou instituição privada faz com o que lhe pertenç, posso eu bem. Problema deles. Se correr mal, T~em só que dar contas a accionistas ou socios, se os tiverem.

Já com o que o Estado faz com o dinheiro que eu lhes CONFIEI para OUTROS FINS, já me acho no direito de questionar.

Em termos de mercados financeiros, eu cofio ao Estado mensalmente, no meu ordenado, donheiro a ser utilizado num "PPR" e num "seguro de saúde". Através de tudo o resto confio uma percetagem a ser aplicada na educação, infraestruturas, desenvolvimento do país. Não me lembro de fazer parte do "contrato" o financiamento a milionários em dificuldades.

Eu questiono
Esta é a vantagem da ambição:
Podes não chegar á Lua
Mas tiraste os pés do chão...
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