"Target" médio da banca cai 54% em 2008
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"Target" médio da banca cai 54% em 2008
"Target" médio da banca cai 54% em 2008
KBW reduziu as avaliações do BCP e do BES.
O preço-alvo médio dos três maiores bancos portugueses caiu em mais de 50% no último ano. O mais penalizado foi o BPI, que viu o seu "target" médio cair de 7,43 euros, em Janeiro de 2008, para 2,42 euros, uma queda superior a 67%.
A avaliação do Banco Comercial Português (BCP) caiu mais de 63%, de 3,31 para 1,22 euros e a do Banco Espírito Santo (BES) recuou de 19,01 para 9,89 euros, uma queda de 48%.
Para estas quedas contribuíram, na semana passada, as reduções realizadas pelo banco de investimento Keefe, Bruyette & Woods (KBW). Os analistas Vasco Moreno, Andrew Stimpson e António Ramirez, reduziram os "targets" do BES, de 8,30 para sete euros e do BCP, de 1,05 para 0,85 euros. "Mantemos a nossa visão neutral para o sector e aguardamos uma melhoria nos indicadores-chave que podem funcionar como catalisadores para as acções da banca", explicou a equipa de "research" do KBW, que actualizou, também, as estimativas de lucros dos dois bancos portugueses.
As estimativas de resultados para o BCP foram revistas em baixa de 27% para 2009 e 34% para 2010, enquanto para o BES os cortes foram de 21% e 20%, respectivamente. A revisão das previsões de lucros, associada ao facto de o KBW considerar que o BES "está entre as instituições bancárias com os rácios de capital mais fracos do sector [‘core tier 1’ estimado para 2008 de 5,5%]" levaram o banco de investimento a rever em baixa a recomendação de "market perform" para "underweight" .
JPMorgan mantém recomendação da Sonaecom em "underweight"
O JPMorgan manteve a recomendação de "under weight" e o preço-alvo de 1,10 euros para a Sonaecom. O banco antevê dificuldades para a empresa, no médio--prazo, e sustenta a perspectiva com o facto de a "rentabilidade estar a cair na rede móvel, a baixa escala das operações no fixo e os riscos associados ao ambicioso plano de investimentos nas redes de fibra óptica".
Queda do zloty leva BNP Paribas a cortar "target" da Jerónimo Martins
O Exane BNP Paribas baixou a avaliação das acções da Jerónimo Martins para 4,60 euros, reflectindo a desvalorização da moeda da Polónia, o zloty, país onde a empresa liderada por Luis Palha da Silva detém a cadeia de retalho alimentar "Biedronka". Assim, as previsões de lucros por acção foram revistas em baixa de 12% a 13% para os próximos dois anos.
UBS reduz preço-alvo da Sonae Capital para 0,5 euros
O UBS baixou a avaliação da Sonae Capital. O "target" desceu de 0,95 euros para 0,5 euros, mas a recomendação manteve-se em "neutral", com o banco de investimento suíço a salientar que as acções da empresa liderada por Belmiro de Azevedo estão "atractivas", mas penalizadas pelo mau momento dos mercados.
JP Morgan diz que remuneração aos accionistas da Zon vai desapontar
O JP Morgan considera que o abrandamento da compra de acções próprias da Zon Multimédia gera preocupação sobre a remuneração aos accionistas. A casa de investimento diz que a avaliação da Zon permanece não atractiva e reitera a recomendação de "underweight". O banco de investimento tem um preço-alvo de 3,71 euros para as acções da Zon.
fonte = negocios.pt
KBW reduziu as avaliações do BCP e do BES.
O preço-alvo médio dos três maiores bancos portugueses caiu em mais de 50% no último ano. O mais penalizado foi o BPI, que viu o seu "target" médio cair de 7,43 euros, em Janeiro de 2008, para 2,42 euros, uma queda superior a 67%.
A avaliação do Banco Comercial Português (BCP) caiu mais de 63%, de 3,31 para 1,22 euros e a do Banco Espírito Santo (BES) recuou de 19,01 para 9,89 euros, uma queda de 48%.
Para estas quedas contribuíram, na semana passada, as reduções realizadas pelo banco de investimento Keefe, Bruyette & Woods (KBW). Os analistas Vasco Moreno, Andrew Stimpson e António Ramirez, reduziram os "targets" do BES, de 8,30 para sete euros e do BCP, de 1,05 para 0,85 euros. "Mantemos a nossa visão neutral para o sector e aguardamos uma melhoria nos indicadores-chave que podem funcionar como catalisadores para as acções da banca", explicou a equipa de "research" do KBW, que actualizou, também, as estimativas de lucros dos dois bancos portugueses.
As estimativas de resultados para o BCP foram revistas em baixa de 27% para 2009 e 34% para 2010, enquanto para o BES os cortes foram de 21% e 20%, respectivamente. A revisão das previsões de lucros, associada ao facto de o KBW considerar que o BES "está entre as instituições bancárias com os rácios de capital mais fracos do sector [‘core tier 1’ estimado para 2008 de 5,5%]" levaram o banco de investimento a rever em baixa a recomendação de "market perform" para "underweight" .
JPMorgan mantém recomendação da Sonaecom em "underweight"
O JPMorgan manteve a recomendação de "under weight" e o preço-alvo de 1,10 euros para a Sonaecom. O banco antevê dificuldades para a empresa, no médio--prazo, e sustenta a perspectiva com o facto de a "rentabilidade estar a cair na rede móvel, a baixa escala das operações no fixo e os riscos associados ao ambicioso plano de investimentos nas redes de fibra óptica".
Queda do zloty leva BNP Paribas a cortar "target" da Jerónimo Martins
O Exane BNP Paribas baixou a avaliação das acções da Jerónimo Martins para 4,60 euros, reflectindo a desvalorização da moeda da Polónia, o zloty, país onde a empresa liderada por Luis Palha da Silva detém a cadeia de retalho alimentar "Biedronka". Assim, as previsões de lucros por acção foram revistas em baixa de 12% a 13% para os próximos dois anos.
UBS reduz preço-alvo da Sonae Capital para 0,5 euros
O UBS baixou a avaliação da Sonae Capital. O "target" desceu de 0,95 euros para 0,5 euros, mas a recomendação manteve-se em "neutral", com o banco de investimento suíço a salientar que as acções da empresa liderada por Belmiro de Azevedo estão "atractivas", mas penalizadas pelo mau momento dos mercados.
JP Morgan diz que remuneração aos accionistas da Zon vai desapontar
O JP Morgan considera que o abrandamento da compra de acções próprias da Zon Multimédia gera preocupação sobre a remuneração aos accionistas. A casa de investimento diz que a avaliação da Zon permanece não atractiva e reitera a recomendação de "underweight". O banco de investimento tem um preço-alvo de 3,71 euros para as acções da Zon.
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